Na
virtude indômita
Não carecemos da intencionalidade
Mesmo
que, por pressupostos outros
A vida se desencontre por vezes com
a arte…
O caudal rumoroso de nossas frentes
Exige
uma permanência dos dias
Em que, por pressuposição vária
A
tese não se coadune com a prática.
Não encontramos o
jogar-se a um dado sequer
Mas formalmente haverão todos os
jogos
Exclusivamente históricos e sagazes
Em uma –
infelizmente – astúcia informal.
O melindre de nosso
jogar com os significados
Mostra a forma de Tai Chi: o chi, a
essência.
O grito vira apito, a camiseta, bandeira,
O
mar fica bravo sob a ponte,
A bola reside na brevidade de 45
minutos…
Enquanto a caravana diste ainda uma hora
Os
plantéis noturnos embebedam as noites
Com suas luzes
artificiais, posto sabermos
Que o trago perigoso pode se juntar
ao carro
E navegar, como uma arma, ao longo das avenidas!
E,
no maior entorno de uma superveniência,
No estudado jogar de um
homem e no gesto feminino
Relativiza-se a forma que não suporta
a si mesma
Quando a verdade hábil a encontra de
supetão.
Dizermos a nós mesmos que a ingerência ao
assunto
Que já seja questão pronunciada há milênios,
No
mínimo é sacrificar toda a experiência humana
Com um
despertar silencioso da penitência de alguém.
E se, por
um acaso do destino, a austeridade não vigorar
No cerne, no
âmago do ser que presume um devoto fiel
Não haverá mais a
menor possibilidade de coexistência
Dentro daquilo que se
queira na pronúncia gratuita do amor…
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