Procuremos conter o incontável, qual não
seja
O tempo mesmo em sua eternidade de um segundo…
Saber-se
em tempo, qual plêiade de fotografias
No grafismo inominável
de um outro dia
Que seja, mais um no entardecer do verão!
Qual
seria o termo sabível e correto
Na vida que não encampa o
ermo
E saúda a uma primavera encantada
Nos particípios
passados em um idioma qualquer.
O anunciado de um outro
verbo aparente
Se aloca no principiar de um vivente
Na
mesma proporção em que uma semântica
Nos aufira a dimensão
própria do viver.
A versão que auspiciosamente nos
alcance
De algum modo sempre será a vez e a voz
Que ao
menos pretendamos a ser uma luz
Transparente no caudal de uma
correnteza.
Ao pensarmos em uma motivação nada
errática
Performamos um nada por vezes na farsa de um modo
Em
que, ao menos por um sempiterno abraço
Revela-se uma ternura
que porventura teimamos a negar.
A modalidade do querer
por vezes assombra o signo
Do simples desejo de sermos quem não
somos
Ou acreditarmos que estamos em um lugar perfeito
Quando
o tempo e o lugar não se escreve na TV.
Por maior que
seja o filme, por mais óbvia a legenda,
Estaremos alheios ao
que se monta dia a dia na adicção
Ou em outros prospectos que
nos aduzem na referência
Que um acaso não escreve por um dia
que seja, sóbrio!
Essas questões que por um
prejulgamento nos torna maiores
Por vezes nos encontram, na
verdade, em uma farsa com pilares
Ainda não avançados
totalmente, no que se prediga que, atentamente
Venhamos a
triangular os alicerces, mesmo que a água que se dá
Demande um
suporte mais fixo e forte para abrir frentes de mais
outros.
Estranhas arquiteturas respiram grandes vãos, a
se sentir o Masp,
Na orquidácea vertente de um espaço de vozes
que sentem
A sua expressão quase notívaga em períodos
férteis
Quando sabemos de uma notícia alvissareira e
atenuante
No critério exemplar de apenas sermos quem sempre
fomos!
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