sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

QUASE SE NOS DITE A HORA

 

Quando o estar-se de um lado se nos parece uma redonda estrofe
Em um outro, estaremos quiçá em uma linha equidistante
De um tipo de espaço que não nos verta na verossimilhança.

Nada que não respeite-se algumas, as distantes questões se quedem
Com a pertinácia de estarmos de bem com o direito inalienável
O qual não nos impeça de pedirmos ou manifestarmos bons sensos!

A queda aparente de nossos muros internos se nos ditam horas
Naqueles minutos que não apagam nas tintas que não conhecemos sequer…

A vida se nos leve com a ternura que demanda certo esforço com sua lida
Quando nos reportamos na ação das ruas, com um certo demandar outro
De apenas se ver a paisagem corriqueira quando se dê a certeza da mesma hora.

Quando se começa um dia a outro, o mundo encerra a surpresa de um quase console
Ou, na medida do possível, o braço que domina o game da persuasão
Em não ser mais concordante com nada que não seja a sensatez.

Em colóquio por vezes com a fama, o episódio de uma estrela fugaz na cenografia
Dista um ano-luz de quantas vezes o adicto surpreende por um segundo em um trem.

A vertente inominável será um tipo de princesa secreta, um diamante feito canivete
Do sonho da mesma estrela com um gosto de apimentadas recordações de cerne cru.

Assim como o dia vai se dando ao ar dos ventos, um pássaro pousa no fio e muda
A sua posição antes que a sua asa dê sinais aos tempos de sermos relativos nos mesmos lados.

Com o embate de verdades que são emitidas quase seriamente em seu histrionismo,
Veríamos a vida sem a vida em si no ser vívido em viver, postado no hedonismo
Que se recria no rutilar dos desejos, não apenas do prazer mas, principalmente, do Poder!

Não se recriam as fronteiras por si, não se engaveta uma nação na algibeira de um ladrão,
Posto que na vértebra mais forte de uma coluna está na região lombar,
Quesito indispensável ao nada de um recrudescimento que não leve mais adiante a farsa

E que nos requisite a chance de sabermos um porém arborizado em um lote quantificado
Nas esferas que não nos chame muito a atenção em que recusamos as ajudas de importância
Quanto ao ser que se dá uma chance sequer a que um bom aluno seja igualmente aprendiz.

Nas gavetas do mistério reside a chama de uma vitória que se encontra em cada peito
Quando a razão ensombrece a vida do próximo distante de um relicário encontrado
Nos esteios que não nos frature quaisquer boas intenções de permanecermos em paz!

A reverberação de um requisito de um modo fraterno em leal prosperidade
Pode requerer palavras novas realmente, e não apenas um jargão de século passado
Mas, em um contraponto, a vertente inominável das crateras obsoletas de um vulcão extinto.

E que não padeçamos com a tirânica aparência das cores e materiais, sujeitas ao léu
De não nos surpreendermos com a ameaçadora flâmula de pesadelos falsos.



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