quarta-feira, 31 de março de 2021

I WOULD LIKE YOU TO PERSUAD IT TO GO TO NEW ORLEANS FOR A JAZZ CONCERT IN A PUB...

O HOMEM E O JOGO

Queiramos mais do que apenas jogar
O jogo dos inocentes, as pátinas do tempo
Um jogo de amianto em um xeque
No enxadrístico tempo em que esperamos
O próximo lance, o bispo que se retrai,
O peão que negocia sua morte,
A dama que sai um pouquinho de sua casa,
O cavalo que se empodera no centro do tabuleiro,

O rei que roca no pressuposto da minutagem…

O GO, outro jogo, de uma estratégia exemplar
Quando se sabe ganhar nos territórios do campo
Em que a “Arte da Guerra” se faz presente
Dentro de um entendimento correto
De um bom estratega que encerra seus planos
Dentro da condição de uma disciplina férrea!

Não nos podemos dar ao luxo que o combate
Seja silenciado na tática e, no entanto, vã esperança
Que venhamos a enfrentar coisas maiores do que o tempo
Quanto o que nos diziam do átomo e suas sombras.

As sombras de núcleos pulverizados por entre os muros
Que, em um livro maravilhoso de Garcia Márquez.
Revela o ato genocida de Hiroshima e Nagasaki…

Maravilhoso pelo ato da revelação de uma ação cruenta,
Assim como Herzog recebeu a notícia de sua morte em um jornal.

Convenhamos que nem todos os sistemas de informação
São de confiança absoluta na Verdade, mas os dias de um mês
Podem registrar em tabelas dos dados o equidistante do real.

Quem enfeixa destinos, assim como quem satura sacrifícios
Perfunctoriamente não dista do causo por causo de sua própria ignorância,
Assim como um criminoso insistente não sabe que em que se revela,
Ou seja, o meliante não sabe que o seu mesmo destino de carapuça
Não resiste mais ao tempo que deixa de ser seu aliado
Para mostrar à própria justiça que: mesmo em virtude de sua posição
A pena não abranda se a concessão do ato se cumprisse sempre!...


terça-feira, 30 de março de 2021

I WAS BUILDING MY CONSCIOUSNESS, BUT I DON'T KNOW IF I TIGHTEN THE WRONG SCREW.

I WANT SEVERAL THINGS, BUT THE WATER IS THE MOST IMPORTANT.

I LOVE TO EAT THE APPLE, BUT FOR WORK I LIKE THE LENOVO.

MY LEADER IS A MAN WHO DOESN'T EXIST, OR A MAN WHO I DON'T KNOW WHO HE IS EXACTLY.

if you think something about the material nature, I would like that you had the compreension of my though too.

O PÊNDULO DA CONSCIÊNCIA

 

Vamos e venhamos, e o sal da terra significa sermos mais conscientes…

A propósito, não deixa de ser um turn off e um turn on, na medida
Em que ligamos e desligamos os padrões perceptivos
Na hora em que precisamos meditar em algo importante,
Algum estudo em que se verte pela razão, ou – assaz importante –
Uma percepção acentuada em sua hora e vez, no padrão
Quase silencioso em que nossas vértebras se alongam para adiante!

Assim caminhamos, quais quase primatas em plena evolução
No que se saiba que o homo ludens se aproxima de um jogo
Onde o que pontua é a consciência, e o que perde é o ignorar.

Assim de se dizer, que uma obra-prima pode ser uma mulher
Quando sua inteligência suplanta o simples escrutinar o verso
Indo além de suas fronteiras, ensimesmando o fato de ser superior.

Não da superioridade numérica ou quantitativa do conhecimento,
Posto em uma obreira reside o grande caráter realizador
E tantos são da Obra que nem mesmo o Criador quiçá saiba de todos.

Mas não que fosse apenas da ciência o fator da sacralidade existente,
Posto é na medida do compartilhar as descobertas que se faz um país
Ou mesmo uma vizinhança solidária entre toda a neutralidade das gentes!

Saber discernir o certo do errado, o bom do mau, o auspicioso do desagravo
São medidas que encapsulam a única Verdade, onde reside a boa lógica
Alicerçada pelo pensamento algo profundo dos ditames que regem a humanidade.

O pendular cotidiano dos seres, revelam a consciência até mesmo de uma planta
Que não cabe ao ser humano discernir se é maior ou menor do que a nossa…

Cabe sim, retomar ao verso dois ou ao trinta, a saber, se da dúvida perdura
A insegurança, nos sentiremos mais seguros quando nos apercebermos
Que a História trabalha como um lindo pêndulo, no que revele a boa ventura.

No mais, o que trazemos de positivo ao fator existencial humano é compreender
Ao menos o que venha ao nosso encontro como um mito da ciência
Ou o reverberar puro da religião, em uma nação onde ambas possam coexistir.

segunda-feira, 29 de março de 2021

A ARTE COMO DIÁLOGO INTERIOR


         Expressar um pensamento pode ser uma forma de arte, não importando se for enquadrada ou traduzida como expressão da arte formalizada, como pretendem muitos, ou apenas um diálogo enquanto arte porque comunica, diz, amplia, e antes de tudo é a mesma expressão que se deseja, seja filosófica ou não. Hoje em dia, com a falta da concessão da literatura às gentes, com teses religiosas de leitura única, o pensamento expresso assume vital importância, seja poesia, ensaio, crônica, novela, etc. É triste dizer que levar a vida lendo apenas um livro pode ser insensato para quem goste ou deseja saber mais sobre o mundo. As teses científicas podem ajudar muito àqueles que desejam se aprofundar nas verdades da matéria. Obviamente, no plano espiritual temos um mundo inteiro a ser conhecido, mas a história da humanidade não necessariamente passa pelo crivo do misticismo religioso apenas, mas sobremaneira pela história das riquezas, pelo fato da ganância e da cobiça existirem, pelo desenvolvimento da tecnologia que muda tudo esporadicamente, mas que mantém em si a fusão do novo com o velho, do que vem por diante daquilo que aparentemente se vai. Ninguém vivo é plenipotenciário, ao menos no mundo atual, mas por ventura ainda possam existir grandes yogis, grandes vaishnavas, assim como devotos em todas as religiões do mundo, incluso as tribais. Nessa mesma medida temos a arte relativizada em todos os cantos, e a filosofia deveria ser daquela uma parte, pois a poesia se aproxima desta como o sabor da água para o sedento.
        Quando nos aprofundamos em um pensar, em expressá-lo, seja através da arte, seja com uma ferramenta tão simples quanto um computador ou similar, estaremos abraçando a veia incontestável da comunicação e, positivamente, esta pode ajudar – ao menos – a mudar a face que compreende a consciência humana, seja internamente ou na compreensão mesma da Natureza e seus seres. Apesar de parecermos levianos por vezes, apesar de sermos erráticos intimamente em nossas equivocadas intenções, sempre será o momento de relermos estas e ao menos tentarmos caminhar pelo modo da bondade. Reiterar um panorama na isenção do conhecimento cabal e insistir na ignorância parte de um pressuposto de que tudo o que fizermos na tentativa da ação será pautado pela ilusão, e isso apenas faz abrir grandes espaços onde quem preenche é a farsa, a manipulação, as inverdades, a injustiça e o critério cego. Estabilizar um princípio de realidade nos nossos atos vem a chamar a nós mesmos o encontro com o factível, a promessa possível, a vida latente e real... Essa é uma questão da própria arte ainda não encontrada, mas que é possível de ser encontrada em um signo expressivo, dentro de um contexto pertinente, de uma resposta a uma altura de compreensão, esta mesma supracitada e que traduz que sejamos ao menos coerentes internamente com o que queremos dizer a nós mesmos. A partir do momento em que essa independência não relativize o significado essencial de nossas vidas, saberemos melhor como nos portarmos no externo, em nossos trabalhos, nas nossas relações cotidianas, no afeto seja a quem for destinado o carinho, dentro do pressuposto que podemos aceitar o motor como algo que faça parte do sistema em que se vive, pois vivemos já sob a demanda de máquinas inteligentes, que não necessariamente passam a diligenciar nossas vidas. 


domingo, 28 de março de 2021

RETORNANDO AOS NOSSOS TEMPOS

 

        Quando retornamos a um tempo alterno, quase incontrolável, onde várias ondas se sucedem, quase infinitas perante o ritmo de sua frequência. Serão esses os nossos tempos de então: alternando-se a ignorância com a sapiência? Há que se saber que a intelectualidade reside em um simples bater do martelo. É uma simples questão de sabermos onde colocamos ou posicionamos nosso juízo de valor, a mensuração máxima de nossas possibilidades. Nas nossas veias encontramos o fluxo da vida, e é a partir desta que, convenhamos, enaltecemos as mesmas possibilidades. Na álgebra dos nossos encontros não haveria tanto a moeda cunhada, mas alguma sabedoria a descoberto, um nível taciturno de nossas querências. É como comunicar-se com o inaudito, uma razão interna que nos aprochegue nas nossas vicissitudes. A questão, em uma simplificação semântica, é de uma natureza de caráter que nos leve adiante, para uma camada de compreensão quiçá nas bases do mesmo entendimento… Essas fluências em um idioma pátrio que nos conserve nas hierarquias coerentes naquilo que vem depois de uma obra de filosofia, ou de uma crônica do non sense. Haveremos de nos adaptar a qualquer ordem social, ou buscar na luta por direitos essenciais os projetos de se estar vinculado à realidade até a medula? Questões aparentes, ou uma maior que se nos anuncia a vanguarda de nossos tempos?
        Outro modo iniciante de nossos maiores pressupostos dariam nas telhas de nosso crânio a vertente mesma de um cérebro mais pesado do que o da mulher, mas não sabemos se Beauvoir ou Kahlo seriam menores do que o Zé Bonitinho. Obviamente, o cérebro é uma questão de sinapses utilizadas em seus modais mais profundos, e o pensamento de Simone não será em vão, e a pintura de Frida é o México em pessoa. Não que não pudéssemos antecipar algum obstáculo que desvanecesse a literatura, ou mesmo um pensamento expresso em todas as nossas latitudes. Quem dera pensarmos que seríamos gigantes se todos os nossos companheiros conseguissem uma colocação. Mas o mercado não é assim, não permite o pleno emprego, justamente o contrário para o achatamento salarial e seus arrochos.
        A vida de um ser consciente pode estar residindo em uma mosca, como falava Sidarta Gautama, o Bhuda.
Na nossa encarnação seríamos tantos em tantos que uma teoria de linguística não existiria perante o caudal da Natureza. Visto como patos selvagens riscando o céu em suas geometrias, e um cão de rua vivendo das sobras, nisto de não ser tão possível se não fora esse ser. Quando se resgata um ser humano de uma situação catastrófica vemos o remédio da solidariedade conformar o desejo esquecendo um pouco a ganância. Se uma grande parcela da população se encontra em situação de rua, o motivo maior dessa exclusão é sistêmico. Não há como você adivinhar que a próxima manilha de concreto vai sanar o problema do esgoto a céu aberto mas, se houvesse recurso e boa vontade política isso poderia ser realizado aos poucos, pensando-se em projeções de vinte ou cinquenta anos.
         Retornar à era atual remonta que nem que um processo irrealizável e útil para um país como o nosso não permita a que ao menos pensemos no assunto. Mas que se tenha esperança de que o Brasil cresça em valores gloriosos, como glorioso é um dos mistérios do terço… Reparemos em uma redenção libertadora, mas não aos moldes de se ferir a nossa Carta Maior. Aqui temos a capacidade de rendermo-nos à falta da culpa que vem de dentro para fora. Nem todo o homem tem seu preço, apenas quando a desesperança total encampa a sua mente. A jaça em torno do diamante em nosso território que se torne uma mácula, uma certa marca bem quista, pois é a partir desses diferenciais que se pretende confirmar a nossa independência como Pátria! Apenas desse modo olharão para o nosso País e definirão o conceito que agigante nosso orgulho.


I BELIEVE HAVE FOUND MANY FACES OF THE KNOWLEDGE. ONE OF THIS IS THE TIME INTERRUPT.

sábado, 27 de março de 2021

WHEN I WAS A CHILD, I LOOKED IN MY DRAWINGS FOR HITS AND MISTAKES.

FORGIVE ME FOR MY MISTAKES, BECAUSE I AM A BEGINNER IN THIS LANGUAGE.

I HAVE BEGAN TO STUDY CHINESE IDIOM SINCE SIX YEARS AGO AND I WANT REBEGAN THE STUDIES WHEN IT TO BE POSSIBLE.

I HAVE STUDIED ENGLISH FOR THREE YEARS, AND I HOPE TO HAVE THE SAME ENTUSIASM OF THE BEGIN.

I HAVE HAD A LOT OF HOPE IN HUMANITY, BUT I TRUST BETTER IN THE ANIMALS...

I HAVE BEEN COUNTERING THE TIME IN OUR MODERN AGE, BECAUSE THE HOPE EXIST IN MY WATCH.

SOMETIMES I THINK THAT THE HUMAN BEING PRATICAL MISTAKES, BUT IS DIFFICULT TO WORK WHIT THE TASKS OF ANOTHERS.

EVERY TIME YOU DO SOME INTELLECTUAL EXERCISES IT IS BETTER TO LOSE A LIGHT WEIGHT.

AS ESTRANHEZAS DOS QUADRANTES

 


               Se colocarmos as coisas em sua ordem equivalente ao bom senso, se organizarmos o fruto da indústria corretamente nas gôndolas de um mercado, veremos que se não nos fujam as montadoras de carros, tais como a Ford e a Mercedes Benz. Se o navio de Suez não sai do atoleiro, outros tantos terão que fazer milhares de voltas em torno de cabos tormentosos… Segue a vida assim por alguns acidentes de escala; se não fora por isso, colocaríamos nossa fé em um estado laico, e que seja assim, por menos. Por vezes temos em mãos um livro de filosofia, e quem vos fala vê o livro sobre a mesa do escritório pessoal e, por cima, uns óculos e uma carteira de cigarros. Pois bem, fumar é fácil, mas colocar os óculos de leitura e se debruçar sobre a lógica de Hegel é tarefa que, como dizem os especialistas: uma hora de intenso exercício intelectual equivale a uma hora de exercício físico, na queima de calorias. Acontece que os quadrantes não são fáceis, e a estranheza simples é não saber compreender muito bem das fontes mais originais, mais intelectivas e idôneas e consagradas no vernáculo da filosofia. Mas, vejam bem, muito do lixo
    cultural da humanidade se encerra com vida útil de um dia nas redes sociais, como parâmetros que – infelizmente – beiram o grotesco. Essa formatação já possue templates prontos, como são tantas as bibliotecas estranhamente dispostas, com, inclusive, devidas orientações com base em cartilhas que podem ser usadas, em um beabá truculento e covarde.
              Sim, mas agora se foi o enigmático e, no entanto, previsível Trump… O enigma
    trumpiano, como se elegeu, como tentou burlar o Congresso e como matou alguns jovens inocentes negros. Será que esse cidadão apoiava tanto regresso em seu país, ou será que a Camela pode dar o troco? São questões – acredito – ilusórias mas, se beirar a sensatez majorada, Biden não deixa de ser uma esperança no Partido Democrata dos EUA. Triste o nosso país, de pires na mão, agora, que muitos morrem e não competimos mais com tanta eficácia nas relações internacionais e nem no comércio exterior… No entanto, vejamos, um governo – acredito – pode mudar para melhor, mas isso é condição que remete ao mecanismo de consciência aflorada e competência administrativa pois, se isso não ocorre, há que se ter a humildade para renunciar. Muitos homens mostraram grandeza na renúncia, mas o Ego assoberbado não nos traz diferenciais lógicos, quando a gente se antepõe a isso tudo.


quinta-feira, 25 de março de 2021

TANTAS SÃO AS CORES, MEU DEUS, QUE AGORA PARECE SEREM TÃO POUCAS.

O CINZA VIRA CHUMBO NO ESCURO E RETORNA SEUS BRANCOS NO CLARO.

O CARMIM É UMA COR TÃO LINDA QUE À NOITE VIRA VINHO TINTO...

UM SONO MAL ACABADO É COMO TERMOS UMA NOITE INCOMPLETA!

A INCURSÃO EM UMA LÍNGUA ESTRANGEIRA É COMO ENCONTRAR PEPITAS QUANDO NOSSA SEDE É DA ÁGUA...

THE LETTER I IS A VERTICAL TRACE WITH A CIRCLE ABOVE.

THE MIND CAN BE OUR BETTER FRIEND OR OUR WORST ENEMY.

REMAINS TO KNOW IF THE TIME IS OUR FRIEND.

A COMPANION IS NOT LOST IN CASE.

MEN HAVE BEEN STUDIED FOR MORE THAN THREE THOUSAND YEARS, BUT THAT WASN'T ENOUGH.

THE POSTS HAVE BEEN NAVIGATING FROM A FEW CENTURIES.

THE MAN AND THE WOMAN MEET IN A DANCE RITUAL OF FEMALE AND MALE...

AS FROM LANGUAGE TO OTHERS WE NAVIGATE WITHIN OUR OWN SEMANTICS.

NEWS FORMS FROM LANGUAGES ARE SO BEAUTYFULL LIKE NEW PROCEDURAL ESTRUCTURES...

THE LETTER A IS NEAREST FOR THE LETTER Z, MORE THAN THE LETTER C.

A MAN CAN BE INVENCIBLE WHEN HE IS RIGHT IN HIS PROCEDURES.

THE BETTER WAY OF THE LIGHTS IS THE WAY OF SHADOWS...

quarta-feira, 24 de março de 2021

UM DIA A MAIS

          Um dia a mais não seria suficiente para tomarmos tento com as nossas angústias e preocupações? Não será suficiente pensarmos que as nossas veias regridem quando a Saúde pede clemência em todos os níveis…? Pois que este dia em que vos escrevo possa trazer de algum modo o alento de um sobrevivente que cuida de sua mãe. Quando a vida está em jogo, pudera, transformá-la em jogatina, como se uma cafetina ensaiasse as regras do mesmo páreo, onde perdem os inocentes de espírito. Convenhamos, a incompetência rende graças ao nosso país. Se não seja intencional, vemos motos e cavalheiros uberizando a sua própria conduta. De irmãos o inferno anda repleto e não adianta darmos as cartas sobre quem vai ser a próxima vítima do descaso. Parte do que acreditamos não é parcela do inconsútil, é história com H maiúsculo, não vitima e nem perece!
         Arredondando os fatos, beiramos uma colapso em nosso pensamento, assim, do crime em fazer perecer muitos corpos, de uma luta sem igual, de gente que está na linha de frente criteriosamente exaustos, conforme relatórios da saúde mental dessas populações. Não há porque estarmos com gentes que esperam exíguos recursos, na busca que efervesce no pano de chumbo que nos atravessa o olhar. Uma imagem plúmbea, um oceano negro nos evanesce
às sombras que nos tornamos, claudica vozes sem estribeiras, abre frentes absortas em um descaso, retira as esperanças de um máximo infantil, faz-nos, enfim, reféns do nada. Sequestram-nos em nossas vãs tentativas, retirando do jugo terminante os recursos que somem de nossos justos companheiros. Não há porque temer, camaradas, posto a linguagem recíproca virá a contento no mais silencioso e abraçado tempo. Temos esse tempo a cumprir, e o isolamento evoca a pena de estarmos um pouco presos, mas como se fora uma fraternidade entre as cadeias, os elos que nos unem de maneira perfunctória, sabendo que dessa vez o juiz é amigo do cárcere… E o juiz reitera: os culpados estão soltos e os que foram efetivamente presos por vezes recebem o perdão de uma injustiça que vem lá de trás. Como um amálgama silencioso os tijolos recompõem o edifício, mas não aqueles construídos sem recuos e com um acabamento inóspito mas, justo, uma edificação sólida em seus andamentos de carteiras assinadas… Os operários continuam a trabalhar, e o simples homem da roça meio que costura seus remendos. A sua terra, o seu trabalho de alimentar as gentes no nosso imenso país. E, trocando em miúdos, o poeta está muito bem vivo, agora abraçando o Outono como esta estação mais amena, respirando dos frutos ou das folhas, um pouco assoberbado porque já não é mais a estação das uvas niagaras. Pudera, aos sonhos que temos por cumprir vem o corretor ortográfico a ensinar como nos aplicamos em meio à chuva.
          Que essa carta se endereça dentro de uma garrafa de Concha y Toro, devidamente seca… Sei lá para que lugar for, mas que faça longa a vereda pelos oceanos, e que não se quebre no penedo. A saber, que encontre um lugar não defronte a olhares cegos, mas à intermitência das atenções que se renovem a partir do momento em que participamos de algo que possa encontrar na dialética espiritual a reforma de todo o pensamento que não nos paga a nossa carne mas que, convenhamos, rechaça as tentativas com um fundo da religião como o
religare latino, a fusão, o reconhecimento do animismo, o Ponto de Mutação, que tanto Fritjof Capra nos revelou em seus escritos já nos anos 80. Se é de tomar medidas, o cartesianismo do Cogito Ergo Sum já não revela tanto das coisas mas, em contra partida talvez a gente, como Capra, continua no seu dia após dia existindo como tantos que esboçam seus pensamentos para quem quiser atuar neste grande teatro do planeta Terra!


segunda-feira, 22 de março de 2021

CONSONANTES MANANCIAIS

 

De alma reptílica por vezes nos assoberbamos
Naquilo que veste a caráter um largo aborrecimento
Que compõe a falta inenarrável do bom senso…

Naquilo que verte um manancial de coisas amorfas
Pensamos em maiores latitudes em versos crus
Compondo um planeta que seja melhor habitado
Em vértices que se unem nas plataformas nuas!

Da semântica em compreender o óbice dos vencidos
Teimamos em soletrar um compenetrado verso
A um se dizer completo e refeito dentro da ausência
A outro que signifique bem mais do que uma retórica
Em que um homem justo possa navegar em barco de papel.

Nas escalas em que nos encontramos, galgando degraus
Na conformidade de um absolutismo aparente de leis
Resguardemos aquelas que sejam boas e silenciosas
Frente ao pout pourri de retóricas que vemos no limbo!

Dessas frases soltas no espaço, desse ínterim em que somos
Mais claudicantes do que o próprio e torto significado
Encontremos uma lógica que seja no próprio significar
Que ante venha no próprio ato escrito que signifique algo…

A se ter uma versão mais evidente do claro e transparente lago
Relembramos os dias em que nos banhávamos na precedência
Encontrando anéis de Saturno em um olhar de caramelo
Na tenuidade da íris resplandecente com a cor do mel.

Prolongamos a Verdade como uma página de safiras e brilhantes
Quando evocamos a àquela a diamantina estatura de sua transparência
A fim de que não submerjamos em um oceano de mananciais
Condizente com o alcance que se faz puramente da Natureza.

É por isso e outro que não revelamos a integralidade do Todo
Quanto a sabermos que na verdade não alcançamos a parte
Como fragmento único e silencioso que compõe a assertiva
Nas esferas que denotam a própria organicidade do Tempo…

Esperemos a quântica forma do pensar se espalhar no espaço,
Este mesmo, com a graduação ensimesmada que apeteça
Um linguajar nada obscuro, mas revelador em recintos
Em que não se peca por parafrasear a indiscrição!



domingo, 21 de março de 2021

EM UMA REALIDADE AUMENTADA

 

Distamos à frente de uma ocasião
Onde ficaremos em uma parábola ou não
Daquelas palavras que foram ditas
Ou do mesmo proceder inconsútil…

Em uma realidade aumentada
Poderemos vislumbrar a questão existencial
Quando nos apercebermos do léxico
Porquanto não enfeixarmos as cordas da razão.

O que parece por primeira sentença seja
O esperar-se de um código de primeira ordem
Quanto de nos crescermos porquanto seres
Da latitude do progresso em que sejamos vãos…

Não importa tanto quem sejamos
Nas esferas do se permitir que somos
Naquilo do querer que partamos ao ser
Sem que na verdade nos preocupemos muito.

Sentimos as raias desconexas de outros lados
Onde nadamos em outras esferas de ocasião
No afã de descobrirmos outros casos
Onde o que importa é chegarmos quase na frente!

Chegamos às vias de alternos conceitos
Quando as plataformas de nossos inquéritos
Redigem outras frentes mais cabais
Do que o retiro indubitável dos saimentos.

Parece-nos um reino quase mineral
As vertentes explícitas do indecifrável
Quando portamos o caudal irretorquível
Na alfombra silenciosa de nossos tempos.

A vértebra inenarrável de nossa coluna
Diz a mais ser algo que não se corrija fácil
Mas enfeixa uma estrutura vocabular
Na semântica da razão primeira que nos dite!

A cepa de um vocábulo perdido em uma entrelinha
Revele o significante ocluso pelo pensamento
E tudo o que queremos do termo em geral
Redima o pensar mais alto do que o comum do se falar.



sábado, 20 de março de 2021

SE UMA SEMENTE DE ABACATE GERA UMA ÁRVORE TÃO LINDA, O QUE NÃO DIZER DA AMAZÔNIA!

FALAR SOBRE A BRUTALIDADE NOS TORNA BRUTOS QUANDO A ELA NÃO TIVERMOS PREOCUPAÇÕES MAIORES.

SE HÁ CAUDAIS DO REGRESSO EM NOSSOS DIAS, DEIXEMOS QUE O RIO NOS LEVE EM SEUS BARCOS DE FOLHAS...

SE FÔRAMOS MAIS JOVENS, TALVEZ NOSSO ROMANTISMO NÃO DEIXARIA NOSSOS SONHOS EM UMA ESCOLA PREPARATÓRIA.

O SONHO QUE TEMOS A REVELAR AO MUNDO É QUE ESTE ESTEJA MANDANDO NOS HOMENS, A SER SENSATO E VERDADEIRO.

NADA COMO TOMAR UM IOGURTE FEITO DE LEITE ESSENCIALMENTE NATURAL, ISSO É BOM!

A PROTENSÃO DO CONCRETO NOS ENSINA COMO VENCER GRANDES VÃOS.

A MATEMÁTICA DO DESCASO

 

           Muitos fervem em suas questões quando a farsa se apresenta em seu favor. Outros obscurecem o seu modo de ser e passam a ser seguidores de outras farsas, de propostas que não se recusam, quando a popularidade vem enfeixada da mentira… O que se encontra em algum lugar pode estar somado por outro, em uma linha vertiginosa da ignorância. Essa é uma modalidade que nega a coisa concreta, que devaneia quando a Verdade deveria estar presente: não desejam – muitos – propriamente isso. Esse proceder multiplica-se velozmente quando o que deveria depender de bom senso é apenas um non sense, que por vezes vem encaminhado através de uma fé aparente em um deus de dez mil megatons. Um deus da exploração, do encarceramento, da solidão compartilhada aos pares, quando na verdade só se pensa na libertação quando o ganho é alto, e aquele que é rico alcança com mais facilidade esse estranho modus operandi. E todos que se ajudem pois o salvacionismo acaba passando pelo conservadorismo titânico que não olha para o passado, e vê o futuro como um lugar onde todos usam terno e são prósperos em alguma terra santa. Essa civilidade de cartilha não parece proceder bem com a realidade, visto na zona pauperizada é que reside muito daquilo que se espera de uma cabal libertação, posto seja nas vilas operárias é que se espera o pleno emprego e, nas favelas, o pronto restabelecimento de uma paz que todos querem, e não os conflitos deflagrados pelo crime ou pela milícia, que hoje igualmente é vertente daquele… Sabe-se que o modo material não fala muito à fé, mas conquistar direitos a poder se dedicar ao espiritualismo é resultado de equação onde dois mais dois é quatro! Poderia ser cinco, dez ou cinquenta, mas a questão de ordem levantada é que apenas os que atingem maior consciência existencial podem afirmar sua fé, ou mesmo acreditar no próprio materialismo, em seus diálogos. Benedetto Croce foi um expoente do pensamento italiano, e por si falava às várias tendências, sendo um historiador competente, tendo influenciado outros filósofos em suas assertivas, a se nomear um homem que tinha uma boa potência de pensamento. Tanto havemos de pensar em qualquer assunto que nos revele uma boa maturidade filosófica, a saber, nem todos somos abstêmios de linguagem! Se apagarmos parte da diversidade, decrescemos em número, como em uma aritmética que não nos negue jamais a veracidade das contas…
          Em um tempo equidistante ao século dezenove vemos personalidades surgirem com estatura intelectual imensa, o que não nos falte neste século vinte e um. Na era das Guerras Mundiais, era estranho não ser duro o suficiente, pois resistir era a palavra de ordem. Resistir ao conflito e à violência, como seria a palavra de ordem em tempos tão tenebrosos. Hoje, temos a Síria destruída e uma situação na Palestina em que jamais uma intifada dará abertura para possíveis negociações.
É um fato recorrente o sionismo internacional, e uma busca justa de uma situação mais humana nesses territórios. Não se há de conviver com radicalismos dessa forma, que não transigem com a ocupação e nem com uma intervenção contínua nos territórios ocupados na Cisjordânia e na Faixa de Gaza. Há que se pensar em uma saída para a violência na região, que acaba por construir um campo de concentração a céu aberto para os palestinianos.
           Podemos pensar em uma matemática que ocorre a partir do descaso mas, em oposição, pensar em uma matemática conciliadora e humana… A calculadora está em nossas mãos, e será por cálculos positivos que vamos entender o que é progresso e o que é regresso. Obviamente, nosso inimigo maior é a Covid 19, e esperemos que o número 19 dê uma trégua ao nosso século 21, posto aprendermos mais é nossa tarefa consciente nestes anos meio de chumbo que enfrentamos por aqui.
A nossa tarefa passa a ser de somar coisas progressistas para evitar que caiamos em um ostracismo moral perante a comunidade internacional ao mesmo tempo que criamos comunidades em nosso país de desenvolvimento pleno de nossos ideários mais profundos e de nossas práticas concretas.


sexta-feira, 19 de março de 2021

UM PEQUENO TRABALHO A MAIS

 

         Porventura via alguém precisando de dinheiro, sequioso por suas frentes de pedinte, e que pedia mais e mais, nada que desse realmente conta, o dinheiro de quem possui, ao que não possui sequer algum desfrute o dinheiro que não há… Na certa seria mais confortável pedir, mas o repertório do embuste cansa, mas se cansa por demais, posto não encontrar mais aqueles que já davam o pago, sem que precisasse trabalhar em algo. Justo que o trabalho desse, mas o tempo em trabalho não assentia com os outros compromissos do pedir.
        Um dia, precisava o cidadão de um dinheiro: armou-se de uma faca e retirou o mato da calçada de outro cidadão, em casa própria, bem entendendo. E, nessa casa ficou por quarenta minutos em trabalho e conseguiu um pago sem muito esforço. De outra vez trouxe o veneno para secar as plantas, com seu próprio meio e ferramentas, e viu que o esforço valia e valeu. Desse maior que valeu o seu meio vieram algumas demandas outras e capitaneava seu próprio trabalho: algum que fosse, um pequeno trabalho a mais. Outras classes demandaram, gente rica e gente mais de uma burguesia algo capenga, mas com algum valor…
Transigia com seu próprio controle, seu espaço-tempo. E foi pegando o fio da meada, começou a vislumbrar futuro aos seus filhos, começou a não faltar o leite e o pão: pegou gosto pela coisa. Tinha trabalho, tinha seus bicos, partia às suas missões, não perdia muito de seu tempo precioso. Seu tempo virava joia, e não precisava mais mendigar, posto comprava suas ferramentas, conseguia finalmente seus meios de vida.
          Outro que lhe vira o procurava, bom trabalho que fazia em todas as suas frentes possíveis. Uma torneira, uma roça, um jardim, uma limpeza a caráter! Seguiu seus dias e, em um dos dias criava uma equipe de três, chefiava, procedia. Comprava uma moto em certo dia, como efetivamente comprara. Estava com motores, e desses motores também aprendia. Partir para a latoaria, mecânica e suas mais rebuscadas outras ferramentas… Prosseguia e vencia, a mais um trabalho em seu afã de aprender. Tinha meio expediente de rendimento quando entrou para fazer curso de mecânica. Aprendeu com as máquinas e em suas partes teóricas. Consagrou-se mecânico, rendia melhor o seu tempo, trabalhou com patrão e por horas independentes, conseguindo realizar bom trabalho, sempre, um trabalho a mais. Nesse ínterim, lia e compreendia as letras, aprendeu espanhol e falava sempre consigo mesmo, meio que pensando no idioma novo e suas conquistas. Passava os dias estudando e se deteve sobre a física e a matemática, o que o tornou ingresso na Universidade pública. Gostava disso, saber que não pagaria os estudos mas, com o dinheiro de seus expedientes, comprava seus livros, comparecia nas aulas e não tardou a formar-se. Seu nome era Antônio, o brasileiro. Fez seu mestrado, formou-se em mecânica, e não tardava a ir ao Chile, que lá daria suas aulas. Fez-se muito importante, mas não largava de seus passados, mesmo de pedinte que fosse.
A sua família agora passava bem e Adelaide não precisava mais trabalhar… Sua mulher e seus filhos prosseguiam, agora os seus filhos estudavam em boas escolas, e sua mulher começava a dedicar-se à arte da cerâmica.
          Possuíam todos esse amor pela vida, por uma vida de trabalho, de aprendizagem, do conhecimento cabal que une todas as gentes, à causa de estar em uma plataforma de ciência e progresso. E a paz os unia, por eles navegariam sempre nesse mesmo barco, nessa superfície de cristal, nesse indubitável pressuposto! Posto por vezes viam a outros que pediam, a dor era grande. Nem todos possuem as mesmas oportunidades mas, antes do caminho do prazer efêmero, talvez fosse importante se manter, ou tentar se manter com a chama do conhecimento, de algum trabalho a mais, grande ou pequeno, uma luz que se mantenha alumiada no pressuposto de se conseguir superar a grande batalha que é viver em um mundo que não oferece tudo a todos! Mas que, na verdade, abre suas frentes concretas a quem quiser aprender algo, nem que seja a viver melhor.


quinta-feira, 18 de março de 2021

A VERTENTE DOS EXCLUÍDOS PASSA POR UM CANAL ESTREITO NA ESPERA DE MAIS VAZÃO.

EUA, ÍNDIA, CHINA E RÚSSIA SÃO NAÇÕES QUE MERECEM O RESPEITO DA DIPLOMACIA...

NO TÍTULO DE UM NOBRE PODE ESTAR A RESILIÊNCIA DE UM IMPÉRIO.

A VIDA DE UM HOMEM PODE SE ENCERRAR CEDO E SEU SANSARA PODE ENCERRAR NA MEDIDA CERTA.

O RESPIRAR DE UMA CRENÇA QUALQUER DENOTA QUE NÃO SAIAMOS ÀS RUAS PEDINDO EXCLUSÃO RELIGIOSA.

A TENDÊNCIA DE NOS AFASTARMOS DE NOSSOS DEVERES ENCERRA O FATO DE MISSÕES LEVADAS AO OSTRACISMO.

O VERGALHÃO DE UMA ESTRUTURA SÓLIDA EM SUAS FUNDAÇÕES TORNA POSSÍVEL OS ANDAMENTOS DE SUAS COLUNAS E DE SUAS VIGAS EM UM BOM PROJETO.

UMA CRENÇA EM ALGO FACTÍVEL TORNA POSSÍVEL ATÉ MESMO O EQUÍVOCO DA CIÊNCIA...

A CONSCIÊNCIA POLÍTICA VEM DA CONSCIÊNCIA UNIVERSAL DOS POVOS.

PADRE ANTÔNIO VIEIRA FOI FAMOSO POR SEU ESTALO DE LUCIDEZ EXTREMA ONDE ELE EXTERNOU SEUS SERMÕES SAGRADOS...

ATENDERMOS À MEMÓRIA DE NOSSOS ANTEPASSADOS NO MÍNIMO É RESGUARDAR O PATRIMÔNIO FAMILIAR.

UMA PRERROGATIVA DE UM CHEFE DE PESSOAL É MANTER A HIERARQUIA MAIS HORIZONTAL.

EM UM COMPUTADOR PESSOAL ESTÁ UM PRESSUPOSTO DA POSSIBILIDADE DE ENCONTRARMOS OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO CORRETOS.

QUANDO SE MADRUGA AO ESCREVER, PARECE QUE AS IDEIAS FLUEM COM MAIS TRANSPARÊNCIA!

O MOVIMENTO PRESENCIAL ABRE AGORA UM ESPAÇO DE CONTENÇÃO EM VIRTUDE DAS CIRCUNSTÂNCIAS DA PANDEMIA.

GENTE NOBRE DE ESPÍRITO CRIOU O PIONEIRISMO TECNOLÓGICO NO BRASIL...

NÃO SE DEVE INSUFLAR QUAISQUER MODALIDADES DE ÓDIO, POIS ESTE É UMA NEBLINA SÓLIDA QUE FAZ DESAPARECER A MONTANHA.

ESTAR CIENTE DE UM ERRO NA PLATAFORMA ACADÊMICA É SINAL DE HUMILDADE INTELECTUAL.

A CREDULIDADE NA ESSÊNCIA DE QUALQUER COISA É UM COMEÇO QUE MERECE ATENÇÃO REDOBRADA.

terça-feira, 16 de março de 2021

ABSTENÇÃO DAS MODALIDADES SOCIAIS

 

             As premissas de uma sociedade conjunta, coesa, passam necessariamente por acertos e erros, que grassam pela permanência da opinião não suprimida, e dentro das limitações de nossos sonhos, posto idealmente temos a concretude como pano de fundo deste teatro que compõe a vida… O que seria uma sociedade laica, a se dizer, verazmente uma sociedade quase utópica, no que verse que as chamadas redes sociais não estarem pensando muito nessa faceta social, abstendo-se e encaminhando o laicismo para uma rede de um pensamento religioso que, em muitos casos, opera dentro da escrutinação hierárquica sem prestar atenção no regalo que se torna um ambiente onde só pode alguém usufruir de algo quando pertence a uma jurisdição, a uma câmara distrital ou similares.
           Essas hierarquias subentendem algo que a sociedade civil também atravessa, com suas chefias, seus diretores, os gerentes de loja e, em suma, o patronato que exerce sua função de modo eterno, sem tirar nem por. Não existe algo sem o patronato, como não existe algo sem o patriciado, conforme dita a cultura em sociedades emergentes. O apátrida pode ser muito próximo, ou pode não se dar conta de sua condição. Havemos de pensar no aculturamento como um fenômeno dialético, sem as partes que não cabem nessa salada, mas com a mistura correta dos elementos, fartos e conexos com a realidade. Esse apanhado, essa miríade de coisas, torna uma organicidade onde a fortaleza passa a residir com a razão e, só por esta, passa a valer a pena! Indignos são aqueles que não suportam pensamentos mais altos pois, até mesmo na mediocridade reside um pensar claro evidenciado pela legitimação de uma linguagem, por vezes algo turbulenta em suas concordâncias verbais e nominais.
           A história não espera sua passagem e segue com seu passaporte inviolável, assim como flutuar em observância os direitos fundamentais dos povos. É esse o presente, é esse o passado e será esse o futuro, haja vista que, quem conhece o seu cerne, da história, pertence a uma fatia rara do bolo a que denominemos o ir e vir da inteligência. Sem esta não há padrão de conduta, sem esta não existe modalidade social e, a partir desta, podemos simplesmente nos abster dessas regras de conduta, a esperar ativamente para que estas modalidades venham à tona e floresçam dentro do pressuposto civilizatório da nossa existência porquanto cidadãos livres que nos suponham corretamente. Transcender nossos flancos resolve grande parte de nossas questões e, que se saiba, um que esteja de um lado pode estar trabalhando para o outro e vice e versa, dentro da suposição clássica da hipocrisia social em larga escala. Obviamente, há agentes internacionais dentro que qualquer suposição, ou mesmo outorgados de maneira estatal ou privatista. A inocência, nessa questão, passa a ser a configuração de que todos os caminhos levam à Roma e, principalmente, Roma está em todos os lugares, seja ela anglo-saxônica ou eslava, ou mesmo oriental. Há uma pá de interesses em jogo, a citar, o que será do nióbio brasileiro?
           Muitas mansões paradisíacas na Europa, aí contabilizando França, Alemanha, Inglaterra e etc, são construídas com madeiras de lei provenientes da Amazônia, e o acordo de Paris talvez se ressinta de não englobar frontalmente esse aspecto, haja vista que muitos próceres desse encontro residem em lugares, no mínimo correlatos com relação a esta sangria. Isso é factível realmente, e não é preciso ser jornalista primeiro mundista para se ter noção desse fato em relacionar causo a causa… Quem dera, no princípio era verbo e, no finalmente de uma assertiva, com uma boa revisão programática, continue o verbo, dentro de um contexto similar, talvez assistindo a Record e seu filme Gênesis. Havemos
de consignar mais tempo e mais esforços na organicidade de uma referência qualquer, e será a partir dessa referência que podemos partir para construir um alicerce feito uma grande coluna que se estabeleça dentro de um padrão de conformidade de engenharia, com alicerces fortes, e a com base na abstenção pura e simples das modalidades morais: bem dito.
           Seguirmos frente a frente com a moralidade como alicerce simples de um grande exercício intelectual, podemos combater o drama em que vivemos, sem botar panos quentes em cima da ferida, proferindo palavras de alento aos pobres – ricos de espírito – e que venhamos a conceber uma ingerência no andamento das sociedades, sem necessariamente nos abstermos das modalidades sociais, posto a titulação deste breve ensaio não merece reconhecimento, posto funcionar como um engodo onde a proficiência nos traga relatos mais sucintos do que realmente ocorre em todo o nosso planeta!


segunda-feira, 15 de março de 2021

O OUTRO LADO



Nos referendemos ao aparente colóquio de outros tempos
Quando de si não falamos tanto a um tanto que nos diga
O que o tempo encerra na oralidade falseada que aja
Com a substância do falso poder, e que não mereça capitulares…

Veremos em palavras mais abertas um circunlóquio amoroso
Entre diversas frentes, e que não nos oponham o circo dos renegados
E nem a farsa da popularidade aparente, visto a inveja ser maior
Do que o interesse duvidoso das partes que se digladiam em silêncio.

Se é na escrita que a comunicação continua, que ao menos
Saibamos um pouco mais da língua materna, que não nos enfeixemos
Do tanto a se predizer da matéria, que não façamos algo
A se não alcançar, do modo que subentende qualquer filosofia!

No que não nos distemos das forças e do aparato legal
Quando aventamos um mínimo de possibilidade cabal
De regermos nossas vidas com a coerência dos justos

E, perfunctoriamente, não releguemos a teoria das leis…

Há modos e modos de se levar a situação para o sacrifício:
De um lado, a metamorfose dos que se sentem excluídos,
De outro a ilusão de sermos inclusivos com todos

E, de outro, a parafernália que inclui ou exclui os melhores.

Toda a anomalia genética social, que busca aniquilar os líderes
Sabe de seus riscos em termos de estratégia social,
E somente aqueles que falam o idioma corrente e coerente
Vão poder ter a vantagem nua e crua de prosseguir na contenda.

Colegas, não adianta enfeixarmos populistas de direita ou esquerda
Se não fazemos nossa lição de casa, se não quebrarmos o voto
Em que algo aconteça de maior valia, se teimarmos em continuar
Caminhando conforme os passos concedidos ao se afirmar um governo.

A se proliferar uma tentativa sólida de libertação, saibamos que um
Governo como Ciro Gomes pode unificar um país, sem se debater
Ao que pretende se uma radicalização estereotipada de um teor
Que se nos escapa na solidão de não termos sequer mais um líder.

Para um governo funcionar, não precisamos mais da demagogia
Que verte sobre um homem que detém o ódio sobre a sua cabeça
Pois é na afluência de um voto popular que decida sobre
A afirmativa questão de um apanhado de acertos sobre um candidato!

sábado, 13 de março de 2021

A FALTA DO SE FALAR

 

           Um esgar de um sorriso seria perceptível em um encontro presencial, e talvez sobreviesse a relação de consenso, um/a encontrar o outro/a, quem sabe desta silogística presença como bem citada… A bem de se dizer, ninguém, até prova em contrário, confia plenamente em alguém. Parte a poesia a falar sobre o desencontro, algo que relembra eras dantescas, sem estarmos plenamente em cujas eras são referidas. A solidão grassar por olhos tenebrosos, de algo que não vemos no olhar, remonta épocas dos anos trinta ou menos, ou dos anos trinta até algo como a Guerra Fria. No caso, de uma guerra gélida, posto não sabermos mais como dizer algo até que a truculenta qualidade do ódio nos obste de dizermos algo em nossa inocente forma de ser!
          Seria a aparente mudança em nossos modais – a ser – criticamente aos sistemas que nos nublam o entendimento, que fossemos transparentes em nossos padrões informativos, ou que conseguíssemos mudar igualmente um regime ou outro em busca ávida pela democracia em seus padrões algo perfunctórios? Não nos obstaríamos a essa situação, pois a poesia marca como em um carimbo o que esperamos por vezes de uma palavra, de um período, de uma sentença, ou de uma estrofe construída justamente para redimir o povo do sofrimento espiritual. Justo, que a poesia nada mais faz do que isto: alimenta as populações do cerne espiritual, traz algum conforto, mais que se diga, concretamente o pão alimenta muito mais do que a palavra… Teoreticamente, a ordem de uma equação bem pronunciada traz ainda um alento de que não estamos sós neste mundinho de Deus, e roguemos que uma boa palavra ajude até mesmo o alentar-se de uma escritura a sermos coadjuvantes de Sua forma, de Sua anunciação.
           Na falta de termos com quem falar, obviamente sabendo das vidas atribuladas dos próximos, e da esfera renitente de desconfiança, ou dos interesses cabais de certos grupos, ficamos realmente absortos que no mundo das
fakes news a audiência seja tão forte, posto a maquiagem pretensamente bíblica como os termos: irmãos, bênçãos, fim do mundo, juízos, julgamentos finais, gênesis, cristão, sejam tão utilizados para inviabilizar a aparente independência da fé prejulgada e circunscrita ao modal ideológico do fundamentalismo, o que beira uma questão fascista, no que reste, o que já não foi muito bom para aqueles que prestam seus favores generosos à humanidade. Não temos por vezes o que falar, e esse isolamento pétreo é um jugo de algozes que vivenciamos em nosso entorno, algozes que desejam cumprir esdrúxulas missões às custas dos inocentes de espírito que nada mais fazem do que pensar em uma Nação melhor para todos, sem exceção, não tirando nem por alguém que, por mais reacionário que seja, na melhor das hipóteses, é uma força baseada em papéis.
          Em um termo maior de resiliências particulares, é mister saber que não importa combatermos alguns que se dizem inimigos, mas de qualquer modo tentar resolver nossos entraves particulares dentro de nosso território, pois criar inimigos internos não é uma boa medida nem em se tratar de casórios mal planejados, ou em divórcios litigiosos. Havemos de amar mais e melhor, mas se alguma personagem da história se revela truculenta ou sórdida, cabe à justiça com o seu exemplo conter essa ameaça à segurança dos cidadãos, das instituições e da Democracia.
          A se dizer por esse pressuposto, nada há que se falar àqueles que não desejam escutar, posto na solidão de um escritor está a companhia perene e permanente de sua obra, e não será uma tentativa inconsciente da parva sociedade que calará a voz que a semântica nos coloca sempre em provas, mas que reflete a expressão máxima daqueles que possuem palavras sinceras sobre os ombros, enfeixadas por questões de ordem na simples e taciturna arte da escrita… Que sigamos os que são bons nos textos, mesmo porque temos a humildade intelectual de sobrepormos os egos falsos à circunscrição e jurisdição do Criador Supremo, pois é deste que emana o Espírito Santo!


sexta-feira, 12 de março de 2021

EXPERIÊNCIA DOS ANOS

Será sempre um fato de que – quanto mais idosos somos –
Mais aventamos a maturidade em nossas vidas.

Se nossas relações com tudo da Natureza que governa o mundo
De tudo outro como a parafernália que pode advir das invenções
E outras coisas mais na questão tecnológica
No pressuposto lógico que pode vir a confundir massas e massas
De gentes mal geridas com base em informação, isso é fático
E,
si può fare, sedimenta a ignorância com base
Paradoxalmente em conhecimento sem fundamento cabal no ato em si…

A autenticação da nobreza em saber noticiar algo há de ser imparcial
Como tudo o que se faz em termos de um bom governar
Mas aí no tanto de se melhorar e libertar o sofrimento do povo!

Os ditos ismos não podem nos definir e enquadrar, porquanto
O mesmo ismo outro não existe antes de se definir o que e por que
Vem a dar no mesmo quando não saibamos que ecologia não combina
Com nenhum desses, assaz raros, que não querem deixar
Que se consuma que a exploração da Natureza e seus biomas
Vem a dar na mesma cartilha da predação e do inconforme.

Se uma mosca tem a sua liberdade limitada por sua duração de vida
O mesmo predador humano referido não possui em qualquer cartilha
O direito de encapsular Leis que se refiram
para o bem-estar humano
Que somente enobrece um ser que, para se jactar humano
No mínimo deveria esquecer um pouco do cartesiano modal
Que encerra nos fundamentos de uma física regressa
Um pensamento em que deveríamos nos posicionar melhor
A cultura atual que não deve pôr em cheque
O patrimônio natural que é nosso bem maior
Em benefício de
recursos que só pensem no ser humano.

Como somos milhões e milhões de espécies no planeta
No mínimo, no caso do Brasil, deveremos pensar em
Mitigar os poluentes e, para isso, construir um saneamento
Combativo e solene para se começar a diluir os problemas
Agravados pela carestia de habitação, devendo sanear
O problema da retórica de que o dinheiro não dá para tudo!

Não há pátria livre com rios como o Pinheiros e o Tietê,
Posto que a pátria passaria por uma verdadeira revolução
Se tornasse situações como diversos represamentos
De exploração mineral quando se faz uma consulta
Ao que seria melhor para nós mesmos que falamos
Desses progressos insanos para salvar, na pior medida,
O que cogitamos salvar, cada vez mais explorando
E explorando nossos recursos naturais, mesmo sabendo,
Que apenas sermos nacionalistas, mas sem saber lidar
De modo exato com nosso ambiente não podemos nos jactar.

Ou estarmos sendo realmente progressistas no mundo atual... 

quarta-feira, 10 de março de 2021

SUPREMA VONTADE

 


           Cabe-nos a ausência dos desejos, quando estes se sobrepõem à razão. Na esfera dos enjeitados cabe-nos a preeminência de sabermos lidar com a miséria, pois esta, quando bate em nossa porta não há muito da razão que se sustente, mas apenas o desejo… É hora de dissuadir um pouco, de teimar em palavras correntes, de submergir nas palavras, de dialogar até com o meio mais cabal em nossa existência.
Isso não importaria tanto se nos desfizéssemos de nossa esperança, como o meio algo produtivo de nos acertarmos com nossos afetos pelo mundo afora. Que porventura alguma escritura nos acerte em nossa conveniência, assim com nesta paramos para comprar do pão. E recolhemos nossos registros de fé insubstituível quanto de sabermos que nossa crença em um Deus pai é maior do que a crença apenas do que os homens fazem, de factotum sejam. A bem da verdade, o perfil do homem autossuficiente não condiz com o perfil de um homem realmente independente, porquanto alguns se declaram realmente independentes, enquanto outro apenas praticam sua independência. De tal modo que escrevam algo, ou se pronunciem favoráveis ou não ao status quo, que servem ao andamento de um sistema que já dá mostras de exaustão.
         Estes paradigmas existenciais revelam que porventura pode haver uma vontade suprema, que participe do caudal de reminiscências um pouco ocres, um tanto de cobalto, um tanto de carmim, se é que me entendam na minha linha do pensar. As cores vogam e voam de um sítio a outro, de um rincão ao sótão, de um jardim a uma porta do condomínio, de um cachorro fugidio àquele que se encerra em um pífio espaço mas, porventura seja pequeno, segue feliz em sua posição… Neste pequeno excerto, não se haverá de dizer muito, mas apenas o suficiente. O que vemos hoje é uma noção de liberdade aparente, daquilo que gostaríamos de proceder o suficiente para que todas as populações do mundo agissem em sua concordância com a legalidade… Um regime que sua as suas flores para se manter equiparado com a vanguarda segue sendo um grande solucionar-se as coisas. Podemos ser assim, assim conseguimos a vantagem de nossa guarda, assim conseguimos partir ao modo sensato, e assim conseguimos os direitos todos que nos cabem.
           Por essas noções sistêmicas é que a nossa vontade em mudar apresenta-se mais do que o pouco que nos resguarda a situação...


terça-feira, 9 de março de 2021

ENQUANTO HOUVER AINDA UMA FAGULHA NA CONSCIÊNCIA, A POESIA CONTINUA A REVERBERAR SEUS APOSTOLADOS.

FAZER NATAÇÃO NO INVERNO, À NOITE, SEM PISCINA AQUECIDA É UM SACRIFÍCIO DE DUREZA CABAL: UM ENSINAMENTO PARA TODA A VIDA.

E SEGUE A LINHA DE SE ENFRENTAR NOSSA INQUITAÇÃO MAIS PRÓPRIA, COMO UMA PROVA ESPORTIVA NA MEDALHA DE OURO...

QUEM NÃO É CATÓLICO SIMPLESMENTE EXISTE DENTRO DE OUTRA FÉ.

QUE BOM, TEMOS UM HOMEM SANTIFICADO, O PAPA FRANCISCO QUE FAZ JUS AO SEU NOME...

CRISTO POSSUÍA OLHOS TÃO LINDOS QUE NEM O MAIOR DOS CUPIDOS SEDUZIRIA POR SUA BONDADE!

NADA NOS IMPEDE QUE AS PALAVRAS DE CRISTO CONSOLIDEM NOSSAS CRENÇAS NA LIBERTAÇÃO DOS POVOS.

SE QUEREMOS ALGO A MAIS LEREMOS RUTE E OS SALMOS.

ISAÍAS É UM LIVRO IMENSO, QUÃO IMENSAS SÃO AS PROFECIAS...

A PAIXÃO DE QUEM VOS ESCREVE POR DEUS, É A RELAÇÃO PRINCIPAL DE MADHURYA, OU RELAÇÃO CONJUGAL: A MÁXIMA RASA TRANSCENDENTAL.

 

O ATO DE UM BEIJO APAIXONADO É TÃO LINDO QUANTO A PRIMAVERA QUE RESIDE EM NOSSO IMO.

O MODO DA PAIXÃO EM UM HOMEM PODE TORNÁ-LO UM GUERREIRO PERDIDO DE AMORES PELA EXISTÊNCIA CABAL E CIRCUNSCRITA COM SEUS INFINITOS LIMITES.

UMA MÚSICA BELA PODE TRANSFORMAR O HUMOR DE UMA PESSOA, ASSIM COMO NA ALQUIMIA O CHUMBO SE REVELA O AMÁLGAMA DO OURO.

A VIDA NÃO SE RESUME EM FESTIVAIS, MAS QUE ESTES SÃO IMPORTANTES A ELA NÃO TEMOS QUALQUER DÚVIDA...

UM FILME POLICIAL ÓTIMO É UM RECURSO CABAL PARA SE ELUCIDAR UM CRIME, POR MEIOS COMPARATIVOS.

UM QUEPE PODE CONFIGURAR UM SOLDADO, E UMA JAQUETA COM MAIS BOLSOS REVELAR QUEM SERÁ O PRÓXIMO COMANDANTE EM COMBATE.

NO JOGO DE GO TEMOS QUE ESTAR SILENCIOSAMENTE CONCENTRADOS NO ANDAMENTO DOS ESPAÇOS.

HAVEMOS DE OBTER CLASSICAMENTE BOAS ABERTURAS DO XADREZ E, POSSIVELMENTE, DESENVOLVER UM BOM MEIO DE JOGO PARA FINALIZARMOS COM UM MATE EXEMPLAR.

AS VERTENTES DOS INOCENTES SEJAM O PARÂMETRO DE CONDUTA DAS NAÇÕES DO PLANETA.

UM QUADRANTE DE ABERTURAS E FECHAMENTOS QUE SE NOS ASSOMBRE EM TEMPO HÁBIL.

A SE TIRAR NEM POR, HÁ LOJAS QUE ENFRENTAM MAIORES DESAFIOS DO QUE O SEU PRÓPRIO NEGÓCIO.

NADA HÁ DE VERDADE RELATIVA, POSTO A CULPABILIDADE DE ALGUÉM SE MEDE SOBRE AS PROVAS DE SUA SUSPEIÇÃO.

SE A JUSTIÇA EM SI CARREGA ALGUMA REVERBERAÇÃO INQUIETA, É A SERENIDADE DA LÓGICA QUE CARREGA A CONSECUÇÃO DE UM BOM ARRAZOADO.

NAS VIAS DE MÃOS DUPLAS DEVEMOS CEDER LUGAR AOS MAIS APRESSADOS, PARA EVITAR AO MÁXIMO POSSÍVEIS ACIDENTES.

A JUSTIÇA HÁ DE SER IMPLACÁVEL CONTRA O MAL, E GENEROSA COM OS INOCENTES!

NEM UMA HASTE DE BAMBU SEQUER, QUANDO SE MOVIMENTA AO VENTO, ESTÁ FORA DA JURISDIÇÃO DE DEUS...

segunda-feira, 8 de março de 2021

A RAZÃO PRIMEVA

 

Dos interstícios de um pretenso regime
Ouvimos uma razão vindo dos canais litigantes
Que, ao ligamento das palavras
Mal sabemos a luz que encerra essas proposições!

Assertivas bem fundadas, a crença no Direito Universal
Mesmo quando nos apercebemos da categoria dos médicos
Ou da sensaboria que nos atravessa nossos frágeis estômagos.

Que nos vertam palavras maiores, que não entonteçamos
Por outras quaisquer razões que nos sejam mais fracas:

E que, no entanto, conhecemos nos vórtices das tempestades…

A se dizer, quem sabe seremos mais sérios quando nos fortes
Nos engrandeçamos mais, e do que se falar de onde vem a força
Se sabemos que a onda que nos aflige não é a dos desesperados,
Mas daqueles que possuem a esperança de tudo se acertar, quem sabe!

Miro mi perro, e ele me fala da vida e seus percalços, quanto tosse
Na sua cardiopatia, e me ensombra que ame tanto esse ser
Que por ele faço muito dos cuidados inerentes a um verdadeiro
Companheiro que se antepõe ao mundo com a sua inocência!

E essa excelência de ser inocente me invade: pobre poeta que sou
Quando, na vigília do bom entendimento, vejo uma pátria
Que – porventura – possa esquecer de seus problemas
Quando cogitam a tirania como modal,
ipsum facto, de seu momento…

Não haverá mais um subterfúgio a deflagar uma espoleta em nosso jardim
Posto, enquanto nobreza de caráter, somos as gentes que não nublam os céus
Mas, se for necessário, vertemos as próprias e pessoais chuvas sobre a Terra
Que, por vias dos incêndios criminosos, precisa do alento da Natureza.

Se essa querência roga que não consumemos algum fato inóspito a nós mesmos
Reverberemos nossa semântica de esperanças nada vis, posto em uma questão
De vida ou não vida, de sabermos que a situação é gravíssima, apenas
Uma liderança cabal e oportuna, de seu viés humano, é que pode nos salvar!

Se tanto nos fora de óbices de ocasião, não queiramos retroagir na farsa
De pensarmos que é no final do Juízo que se encerra nosso tempo,
Haja vista sermos mais do que urgimos ao Nosso Senhor
Nas libertações de nossa gente, e que vença o melhor!


domingo, 7 de março de 2021

OS VELHOS E OS NOVOS

 

Não se dirá jamais se uma geração está perdida, ou que outra seja
A certeza de melhores tempos, justo porque uma fecha e outra abre…

A data incólume de nossos propósitos não enferruja as palavras
Que, de alto e bom som, hemos por cumprir na soleira de uma porta.

Na renitência somos, reverberamos
A luz que seja, o farol da consciência
O parâmetro que não nos obscureça
Um endereçamento quase hostil
Da crença que nos perfaz úteis
E ativos no grande ativismo do século!

Seremos
mais velhos ou mais novos,
Nem de tanto ser diferentes
Já que oitenta já é uma idade
E cinquenta remonta outra percepção
Que nos vinte já sabem das informações.

Do que não sabemos não basta sermos mais velhos,
Pois das palavras pífias recrudescemos o recrudescer
Nas plagas de uma poesia que não esconde a Verdade.

Apesar de tudo, o que queremos é que a juventude
Cresça em suas razões, em todos os seus pesares
Que por um lado possa parecer obscuro
Mas, que em outro, possa parecer luminar!

Fechando nossas contas do passado
Acabamos por intuir consignas de um tempo
Onde não sabíamos de onde viria o chamado recurso
Ou na reprimenda de ocasião verteremos o chamado
Por encima da respiração da poesia, quem verte, verte,
Por vezes apenas uma sombra, que vem e nos sopra
Para um tipo de cadafalso existencial onde não há
Missão melhor do que espalhar um nada de rancor
Naquilo de ordem e progresso que nos agiganta.

Se tanto fôramos circunflexos, se tanto nos fora,
Se nos parâmetros de nossa existência seguirmos silentes
Não haveremos de espalhar a nossa voz, algures
De um tanto merecedor que revela a própria vez
Em que a palavra pode mais ao verso
Do que algo que não possua sentido seja ao velho ou ao novo…

PASSA PELA SEMÂNTICA DO ATRASO SABERMOS DE TAIS IMPUNIDADES QUE ATRAVESSAM TRANQUILAMENTE O OCEANO DE NOSSA NAÇÃO BRASILEIRA!

QUE SE INVESTIGUE PROFUNDAMENTE AS CAUSAS DO CAOS SOCIAL, POIS AS MODALIDADES DO CRIME TENTAM SEMPRE O PIOR MODO DE SE GANHAR DESONESTAMENTE A VIDA.

NÃO NOS PARECE POSSÍVEL QUE ALGUNS MILICIANOS CONSTRUAM EDIFÍCIOS QUE CAEM SEM OS RECUOS CONSIDERADOS ESSENCIAIS A UM PROJETO DECENTE.

SE UM POLÍTICO ESTIVER VINCULADO AOS MILICIANOS, DEVE SER EXTREMAMENTE DURA A PENA A ELE IMPOSTA.

AS LEIS QUE REFUTAM OS CRIMES DE QUALQUER NATUREZA, QUE VENHAM FORTES PARA COMBATER AS MILÍCIAS.

ATÉ A PLANTA VIR COM FORÇA NO UMBRAL DE NOSSA RESILIÊNCIA, ESPERAMOS QUE DELA BROTE O CAULE SAGRADO.

COMO SE DISSE EM UMA MÚSICA: O FASCISMO É FASCINANTE E DEIXA A GENTE IGNORANTE FASCINADA.

MEUS CAROS, SE A TERRA É PLANA COMO SE CONFIGURA A ROTAÇÃO DE UM DIA?

A PALAVRA DE ORDEM É A PRESERVAÇÃO, TANTO DA FLORA QUANTO DA FAUNA HUMANA, POSTO ESTARMO-NOS COMPORTANDO COMO ANIMAIS QUE SOMOS.

NEM O VERDE MAIS VERDE REVELA A DIMENSÃO DO NOSSO CONTINENTE AMAZÔNICO.

sábado, 6 de março de 2021

LIÇÕES DE UM APRENDIZ

 

Começamos a reter em nossa mente ao menos
Nem que o seja escrevendo prolificamente...

Nos sentidos com abertura maior
De maiores percepções, ao que verse
Sermos bons poetas, e que nossas mensagens
Naveguem por além do mar, singrando
Os oceânicos desafios, de um barco antigo
Com seu velho motor de centro
Qual Hemingway em suas cores da escrita…

A poesia é um aprendizado cotidiano, pois não falta
Quando dela realmente precisamos, seja em nosso país
Ou em outros que recebem seus mesmos significados!

Do novo, do que açambarca as veias de nossos propósitos
Antes mesmo de auferirmos o significado cabal
Do mesmo significante que nos leva adiante em desafios
Que impõem nossa existência no planeta,
E que sigamos adiante em nossa caminhada eterna!

É desse duro e, no entanto, galhardo propósito
Que revelamos realmente quem somos
Nas esferas de uma situação circunscrita
Ou no parecer de um discurso de farsa
Quando jamais esperaremos algo consonante.

E seremos grandes aprendizes, algo concludente
Nas condições de criarmos leis de muita urgência.

Que melhorem nossa qualidade de vida
E que não nos apartemos do quilate bem consumado.

Quando de saber que nem só de pão vive o homem
Conforme o que predisse nosso Senhor Jesus Cristo!


quarta-feira, 3 de março de 2021

A INFINITA GRANDEZA DO ENGENHO HUMANO SE REVELA NA RECONSTRUÇÃO DE NOTRE DAMME DE PARIS.

O CÁLICE SAGRADO DE UMA CATEDRAL É O MESMO DE UMA CAPELINHA...

DÓI MUITO AO POETA NÃO ASSISTIR UMA MISSA POR MEDO DA PANDEMIA.

O APOSTOLADO CATÓLICO DE NOSSO PAPA É TÃO GRANDE QUANTO FOI SÃO FRANCISCO E SUA BONDADE E AUSTERIDADE.

NÃO HAVEREMOS DE SUPOR UMA VIDA BONDOSA E GENEROSA SE NÃO EXTIRPARMOS DE NOSSOS CORAÇÕES OS RUÍDOS DO RANCOR!

TAI CHI É PARA A CULTURA CHINESA O QUE A YOGA É PARA A CULTURA INDIANA...

TUDO O QUE SE REVELA AOS NOSSOS OLHOS É FRUTO DA ONIPRESENÇA DIVINA: SENDO YING OU YANG, NEGATIVO OU POSITIVO, ESSE É O MISTÉRIO DO TAO.

NÃO HÁ UMA PALAVRA PROFERIDA POR QUAISQUER PESSOAS QUE NÃO REVELE O CONHECIMENTO DE DEUS, MESMO QUANDO NOS SAÍMOS COM ALGUM CHISTE DE MÁ ÍNDOLE, POIS O CRIADOR CRIA CONFORME A SUA SEMÂNTICA.

AUTO-AJUDAR-NOS SIGNIFICA MAIS DO QUE SIMPLES FRASES, POSTO É NAS MÃOS, NÃO NOS OLHOS, QUE RESIDE O VERDADEIRO AUXÍLIO ÀS ALMAS QUE DE NÓS NECESSITEM.

A NOSSA EFETIVA SINCERIDADE ESTÁ NAS PEQUENAS COISAS, E ESTAS SE REVELAM GRANDIOSAS PELA SUA SIMPLICIDADE.

HAVEREMOS DE SUPOR - SEMPRE - QUE O NOSSO CORAÇÃO É MAIOR DO QUE O QUE APRESENTA, E NOSSA VIDA AFETIVA MERECE UM SALTO NAS VIAS DA BONDADE, O ÚNICO MODO MATERIAL QUE DEVE SER ACEITO NOS DIAS DE HOJE.

KERUAC JÁ MOSTRAVA A SUA ESCRITA PUNGENTE ANTES MESMO DA GERAÇÃO BEAT SE SITUAR NO MUNDO, MAIS NOTADAMENTE COM OS HIPPIES NOS EUA.

JAMAIS UMA HASTE DE BAMBU SE VERGA EM UMA ÚNICA DIREÇÃO, POIS O VENTO TEM SEU VOCABULÁRIO INFINITO!

QUANDO ESTAMOS NO FOGÃO, O FOGO É SAGRADO E, TODO O GÁS QUE TEMOS POR ORIGEM, PORVENTURA, É RESULTADO DE UM ESFORÇO PÁTRIO EM O TERMOS POR COMPRA EFETUADA.

NAS ESTAÇÕES MAIS QUENTES PRIORIZEMOS UM RECOLHIMENTO TARDIO, NEM QUE O FOSSE, ATÉ EM VIRTUDE DA PANDEMIA, POIS O INVERNO NOS DIRÁ O RESSENTIMENTO DAS DÚVIDAS E DE SE PREPARAR O CALOR.

TODA A CHUVA LASCADA TEM SUA PRÓPRIA ONIPRESENÇA, ONDE VIVENCIAMOS A FORÇA SUPREMA DA NATUREZA E SUAS LEIS.

O ALIMENTO MAIS NECESSÁRIO É AQUELE QUE OFERECEMOS EM AGRADECIMENTO A DEUS: O RESTO É NOSSO, VIVEREMOS DOS RESTOS DE DEUS!

UM HOMEM PODE TER UM ISOLAMENTO ESTRITO, MAS QUE ISSO NÃO CAIA EM DOENÇAS PSICOSSOMÁTICAS, JÁ QUE - SE DISPÕE DE LIVROS E DE MÁQUINAS BOAS - NÃO HAVERÁ DE PERMANECER SEM O DIÁLOGO, QUIÇÁ CONSIGO MESMO!

UM CÃOZINHO PODE SER UMA COMPANHIA INDISPENSÁVEL PARA UM SER HUMANO POIS, EM SUA INOCÊNCIA, DEMONSTRA MAIS AFETO DO QUE NÓS MESMOS.

A TÍTULO DE FAZERMOS QUIZZES COM NOSSOS PROFESSORES, HAVEMOS DE PENSAR QUE ISSO É DE UMA NATURALIDADE CABAL PARA O NOSSO APRENDIZADO.

O TAMGRAM É UM JOGO TÃO MARAVILHOSO QUE SUAS FORMAS TRANSCENDEM SUA PRÓPRIA GEOMETRIA E NOSSA HABILIDADE...

O JOGO DE GO É MAIS COMPLEXO DO QUE O XADREZ, EM TERMOS DE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL, POIS PERFAZ CÁLCULOS MAIS SEVEROS E DIFÍCEIS.

SITUAR-SE ESTRATEGICAMENTE EM UMA POSIÇÃO PERFAZ A NÃO IMPORTÂNCIA SE SOMOS PEÕES OU O REI, POSTO CADA PEÇA TEM O SIGNIFICADO NO IMENSO JOGO DA EXISTÊNCIA.

UM OCASO DE OUTRO DESTINO

Chefiar uma grande equipe pode não ser árdua tarefa
Quando um comandante passa o seu casaco de uma estrela
A outro, que pode ser civil e responsável pelos seus atos..

Dentro de uma tabela padrão, dentro dos mesmos atos
Que tergiversem nas ferramentas que temos à mão…

Dessa ferrugem que participa de nossas guias,
Temos por nós o diz-se que não fomos,
A galhardia encapsulada na ocasião,
O verso tardio na encruzilhada de um vintém…

Como Neruda, em seus clássico Canto,
Teria um desfecho mais nobre quanto dos EUA
Ter ensaiado sua punição na modalidade mais enfática
De um exílio forçado em terra italiana.

Mais de gigantesca obra será de ver que não importa uma posição
Para que a obra da poesia surja imensa, nas metáforas, na música,
No endereçamento correto de onde ela se situa
Mesmo com a paráfrase sendo investigada uma a uma.

Em um cansaço gigantesco nas mãos da poesia,
Mesmo que o poeta não possa chegar a um termo
Em que sucintamente descreva um estado de espírito
Ou quando sua mão padece de um dos males, menor…

Quando reverberamos uma voz dos mares doutos
Saibamos melhor que tudo o que nos encerra nua e cruamente
Pode ser o apanágio de uma antiga loucurinha que arremete
Lenta mas vigorosamente por sobre a alfombra do saber.

E, dito pelo não dito, reservamos os certos recursos
De antemão resguardados pelas enigmáticas chaves
Em que, alquimicamente sabemos do mistério
Que encerra o suspense de dele não sabermos o suficiente.

Ao que venha do além mar, em um sopro de alento
Porventura é o que temos por enquanto, o tato
Por vezes de uma grande icterícia que relembra a esmo
Comermos o doce unicamente para combater o amargor.

Supondo que as estrofes aglutinem quatro linhas,
O destino que marca esta breve poesia do destino é simples:

Perfaz um ocaso de uma linha, que seja, estrofe de duas e uma do per si.