De
alma reptílica por vezes nos assoberbamos
Naquilo
que veste a caráter um largo aborrecimento
Que
compõe a falta inenarrável do bom senso…
Naquilo que
verte um manancial de coisas amorfas
Pensamos em maiores
latitudes em versos crus
Compondo
um planeta que seja melhor habitado
Em vértices que se unem nas
plataformas nuas!
Da semântica em compreender o óbice
dos vencidos
Teimamos em soletrar um compenetrado verso
A
um se dizer completo e refeito dentro da ausência
A outro que
signifique bem mais do que uma retórica
Em que um homem justo
possa navegar em barco de papel.
Nas escalas em que nos
encontramos, galgando degraus
Na conformidade de um absolutismo
aparente de leis
Resguardemos aquelas que sejam boas e
silenciosas
Frente ao pout pourri de retóricas que vemos
no limbo!
Dessas frases soltas no espaço, desse ínterim
em que somos
Mais claudicantes do que o próprio e torto
significado
Encontremos uma lógica que seja no próprio
significar
Que ante venha no próprio ato escrito que signifique
algo…
A se ter uma versão mais evidente do claro e
transparente lago
Relembramos os dias em que nos banhávamos na
precedência
Encontrando anéis de Saturno em um olhar de
caramelo
Na tenuidade da íris resplandecente com a cor do
mel.
Prolongamos a Verdade como uma página de safiras e
brilhantes
Quando evocamos a àquela a diamantina estatura de
sua transparência
A fim de que não submerjamos em um oceano de
mananciais
Condizente
com o alcance que se faz puramente da Natureza.
É por
isso e outro que não revelamos a integralidade do Todo
Quanto a
sabermos que na verdade não alcançamos a parte
Como fragmento
único e silencioso que compõe a assertiva
Nas
esferas que denotam a própria organicidade do Tempo…
Esperemos
a quântica forma do pensar se espalhar no espaço,
Este mesmo,
com a graduação ensimesmada que apeteça
Um linguajar nada
obscuro, mas revelador em recintos
Em que não se peca por
parafrasear a indiscrição!
Nenhum comentário:
Postar um comentário