Queiramos mais do que apenas jogar
O
jogo dos inocentes, as pátinas do tempo
Um jogo de amianto em
um xeque
No enxadrístico tempo em que esperamos
O próximo
lance, o bispo que se retrai,
O peão que negocia sua morte,
A
dama que sai um pouquinho de sua casa,
O cavalo que se empodera
no centro do tabuleiro,
O
rei que roca no pressuposto da minutagem…
O GO, outro
jogo, de uma estratégia exemplar
Quando se sabe ganhar nos
territórios do campo
Em que a “Arte da Guerra” se faz
presente
Dentro de um entendimento correto
De um bom
estratega que encerra seus planos
Dentro da condição de uma
disciplina férrea!
Não nos podemos dar ao luxo que o
combate
Seja silenciado na tática e, no entanto, vã
esperança
Que venhamos a enfrentar coisas maiores do que o
tempo
Quanto o que nos diziam do átomo e suas sombras.
As
sombras de núcleos pulverizados por entre os muros
Que, em um
livro maravilhoso de Garcia Márquez.
Revela o ato genocida de
Hiroshima e Nagasaki…
Maravilhoso pelo ato da revelação
de uma ação cruenta,
Assim como Herzog recebeu a notícia de
sua morte em um jornal.
Convenhamos que nem todos os
sistemas de informação
São de confiança absoluta na
Verdade, mas os dias de um mês
Podem registrar em tabelas dos
dados o equidistante do real.
Quem enfeixa destinos, assim
como quem satura sacrifícios
Perfunctoriamente não dista do
causo por causo de sua própria ignorância,
Assim como um
criminoso insistente não sabe que em que se revela,
Ou seja, o
meliante não sabe que o seu mesmo destino de carapuça
Não
resiste mais ao tempo que deixa de ser seu aliado
Para mostrar à
própria justiça que: mesmo em virtude de sua posição
A pena
não abranda se a concessão do ato se cumprisse sempre!...
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