A
um tipo de saber, pode-se argumentar dentro de uma gama de
possibilidades, mesmo que esse saber verse sobre uma rocha, um pedaço
de fio de cobre, algo inanimado, algo estático, posto ser a ciência,
esta mesma, geradora do minério e da eletricidade, conforme usos e
aplicações as mais diversas. Esses tipos de conhecimento, são o
domínio em que se perscrutam as possibilidades, dentro de arcabouços
testados e experimentados, ou nas razões matemáticas puristas que
geram mais e mais comprovações dentro das academias de ciência. O
conhecimento científico retém dentro de si a própria crítica, o
debate, os discursos lógicos e seus rebatimentos… Obviamente, a
opinião do leigo, como quem vos escreve, não merece um crédito
acadêmico, mas reserva a observação cabal de que investir na
pesquisa científica é tarefa de qualquer país que seja capaz de um
mínimo de autonomia no plano de suas atividades intelectivas e
tecnológicas. Vale-se de alguma opinião conforme, o que se pretenda
dizer para acrescentar: encontrar saídas, ou ao menos respostas às
inquietações cotidianas que sempre vão fazer parte daqueles que
buscam pela visão crítica e construtora em uma sociedade plural e
dinâmica como a da atualidade, mesmo dentro de um país pouco
desenvolvido como o Brasil. Não se poderia rotular dessa forma, mas
o fato é que a tecnologia mais avançada está em nações do
chamado primeiro mundo e se um dia o nosso país fizesse parte desse
mundo primeiro, com bons destaques tecnológicos e sociais, veríamos
muito menos carestia e problemas sociais decorrentes da nossa
condição de subdesenvolvimento; apesar de sermos potencialmente
maravilhosos, tanto o povo quanto nossas riquezas materiais e
culturais.
Talvez
a se tratar academicamente o tema, o conhecimento pode surgir de
várias espécies e tipos, como na simbologia de uma programação
orientada a objetos, onde a natureza do estudo versa sobre a
existência daqueles conforme comportamentos ou funcionamentos –
obviamente em uma retórica altamente reducionista – e as classes
que caracterizam genericamente seu grupo, também dispondo de
naturezas funcionais desiguais. Essa analogia remete a uma dedução
de algum tipo de disposição em que os objetos pertençam a um
sistema, conforme já prediz a semiologia. Já o que se diz que o
entorno seja mais do que o suficiente é uma assertiva válida
porquanto faz com que o cidadão preveja a sua linha de atuação
dentro da conformidade de seu trânsito, sua norma e sua lei
imediatas. Ou seja, na abordagem de um processo de andamento previsto
na constituição de uma superfície regular, é improvável que se
encontre problemas quando do reconhecimento da mesma superfície e da
necessidade de, por vezes, se aprofundar em temas que venham a
reconhecer a importância do cadinho humanístico do cerne da nossa
espécie. Jamais será uma motivação que nos reduza à especiação,
visto sermos nós – a humanidade – correlatos com toda a
realidade que move nosso planeta, incluindo seus seres animados,
inanimados e minerais. Talvez seja essa abordagem algo até certo
ponto ingênua, porém os processos que animam a matéria passam pela
confluência da ação que atinge qualquer modal existencial, nos
diversos casos motivados pela mesma matéria e sua transformação,
ou seja, a partir da abordagem humana pode surgir uma transformação
gigantesca na interação com seus processos reflexos.
No
entanto, mesmo em comparações específicas do aspecto objetivo ou
externo dos objetos, suas interações com outros ou dentro de um
contexto coletivo, temos que focar igualmente em seu aspecto
espiritual, subjetivo. Por um exemplo na história da arte moderna,
temos como objetividade a escola do cubismo, e como subjetividade o
surrealismo, esta, como expressão da vivência onírica, do imo mais
profundo e do sonho como matéria plasmada e expressa. Na verdade a
distância em que a arte e a sociedade vem formando entre si tem
aumentado muito na mesma direção da aparente modalidade de
expressão dos aparelhos eletrônicos. Justo que a eventualidade do
aparecimento e da vulgarização dos gadgets computacionais, torna o
mal conhecedor dos recursos usuário de uma superficial
funcionalidade operativa, o que faz apenas aprofundar coletas
quantitativas de dados, sem se aperceber que é na qualidade e
veracidade da informação que reside um bom uso de qualquer máquina
informacional. A mesma qualidade que faz de um bom pesquisador ir de
encontro a uma verdade científica, por exemplo, ou uma evidência
constatada por fonte razoável, em se saber a diferença fundamental
entre o virtual e a realidade embutida nele. Como modalidade
sistêmica de uso e o correlato embasamento necessário intelectivo
para tanto… Se o tronco da veracidade parte de constatação
material, quando o aspecto necessário parte desse ramo, é de suma
importância dominar a matéria em questão do que reinventá-la a
partir de um Criacionismo que não compatibilize um domínio de fato
que o conhecimento específico há de ao menos sugerir, quando, além
disso, não expuser seus rudimentos e regras básicas. A peça
isenta, ou seja, uma hélice de um helicóptero, funciona acoplada, e
a engenharia mecânica aplicada sabe da questão, pois já existe
como ciência, assim como apenas Einstein poderia na época
relativizar as leis de Newton, este que sobrevive no vaso adiabático,
que se saiba que seria utopia, mas que é válido mecanicamente.
Assim como o sistema de gravitação universal é inequívoco, no
pressuposto que é uma dedução científica, assim como como colocar
um foguete em órbita, a partir daquela mesma gravitação
newtoniana, na precursão dos astros, de Kepler, Galileu e os mapas
de navegação pelas estrelas. Assim como o Vaticano e São Pedro,
com sua primeira pedra. São edifícios construídos pelo saber, e a
contestação da ciência faz por vezes a primeira estrela a origem
cósmica e crística universal, assim, no alcance crístico, na
teologia e teogonia remodeladas, a origem mesma do saber, anteparo de
fé na aparente fraqueza de nós, crentes… Mas que Einstein fora um
grande homem e seu precursor, ou melhor, quiçá os australopitecos,
chegando a uma Origem, cabal, intrínseca, do genoma e suas mutações,
de suas elucidações para investigações de primeira grandeza! É
isso, ciência do conhecer, do perscrutar, da crítica, da
contestação; pois, caros amigos, há livros que não podem ser
queimados em Alexandria atualizada e criteriosa, postos serem luzes
como estrelas onde a suprema engenharia se tornaria um mero apêndice.
Desse modo, que se proceda à investigação da ciência de Deus,
maior do que o nosso imo: importa, cresce, infla dentro do espaço,
dá margem à origem, mas que se abra a noção evidente de que, em
termos de interesse em energia, na isenção de um caudatário, ainda
o óleo fóssil reserva verdadeiros exércitos para a sua venda ou
exploração. Por isso saibamos sempre que seres gigantescos como os
répteis habitavam por aqui e que um grande meteoro mostra a
quintessência da fragilidade da superfície terrena, e o gelo passa
a ser tórrido como uma promessa incauta. Mereceremos mais créditos
na base de um respeito universal, ou seja, creiamos que em outras
esferas não apenas do saber pontual e geográfico, mas de um teor
gigante como uma árvore repleta de bons frutos, que tudo é válido
quando agimos com a bondade e o amor no peito: acima, com esperança,
vertendo os ventos do leque do conhecimento da matéria e do espírito
para aqueles que estão nas sombras. Com educação iremos mais
longe, a premissa que deva ser a primeira em sala de aula…
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