Do mar sabemos de Simão, seguidor do Cristo, que atinge no seu auge
Em seguir um pobre, um caminhante, do que houvera a si ser maior
Porquanto a riqueza de um Fariseu remontasse a ferramenta do orgulho…
Mas que a vida não encerre o rico e o pobre em caminhos díspares,
Pois que apenas se redistribua melhor o que não se refaz de credulidade
Na ausência ou desumanidade que passa a ser um critério de erro que jaz sem paz.
Não, que o não seja apenas uma palavra do nada, pois o sim que pertença a si
No si mesmo de estarmos cientes de que muitos de nossos erros dependem
Das circunstâncias de os termos cometido no próprio alvorecer de nossos filhos.
Assim quem saiba, que a mantença da máxima do ferro que fere quem fira
Não se deve aplicar, justo quando muitos não possuem a noção exata
Das intenções de seus pares quando esquecem que perdoar é sempre o caminho.
Não nos iludamos, pois há jargões de vinganças embutidas, há rancores do mal
Em que muitos se permitem pensar na ação das mesmas, na questão presente
De se imaginarem em lutas que na verdade são a mesma ilusão que se dá no injusto!
Da paz do Senhor se dá a questão da máxima das máximas, e que essa paz retorne
Sempre ao caminho dos peregrinos, a saber, que quando desferimos um golpe
Ou algo assim torpe e sem o nexo primordial, passamos a não entender o existir…
Da paz sem a necessária perspectiva, sem horizonte, que venha na esfera, dentro
Ou fora que não importe tanto, dessa paz que Jesus concedeu aos Apóstolos
Mesmo tendo a certeza de que seria crucificado por gentes que não O aceitaram.
Leiamos mais as cartas dos Evangelhos, roguemos por um clamor de verdadeiras e sãs
Ordens que se passem no cerne das sociedades, que não deixemos soçobrar esperanças
Na vã atitude de que a palavra não seja aquilo que acaba por não nos deixarmos permitir.
Pois esse permitir-se a si mesmo e a outrem revela a sacralização de todas as Igrejas
Que sejam consortes da Verdade, e que a luz intensa de um mundo cheio de compreensão
Nos conceda o itinerário claro e límpido de vermos adiante distante da resignação!
É no mar que içamos as velas, é neste que saímos a singrar nossas veredas na superfície
Por vezes tão conturbada que temos que estar quase à deriva, e no entanto saibamos
Que quando recebermos as graças dos ventos talvez cheguemos a atingir o rumo das estrelas…
Nenhum comentário:
Postar um comentário