Como
são grandes as superfícies... Afora vermos tudo nelas, o trabalho
não é tanto quanto um mergulho maior, uma averiguação mais
apurada daquilo que oculta seus próprios interstícios, naquela
profundidade que não se alcança, mesmo sabendo que brotam flores
lindas dos corais. No entanto, não signifique que o fato de se
querer conhecer as profundezas oceânicas seja algo finito, posto
seus seres migram para lócus em que as limitações humanas – que
são inúmeras – não abraçam essa envergadura, mesmo com toda a
tecnologia contemporânea. Esses lugares no espaço das águas são
tão vastos como um grande todo onde a mera especulação mundana
sequer descreveria a beleza, mesmo ao ver nosso planeta na
estratosfera. Quem diria que – ao voltarmos ao pequeno mundo do
poder de um país –, mesmo assim a gigantesca forma dos oceanos
continua com a sua ciência da eternidade. Os retalhos de algo como a
mineração continuam a ser uma proposta cabível, dentro do
pressuposto da não aceitação do fracasso. As costuras continuam em
um sem nome, na representação de algo que revele algum interesse
mais comum à limitação de tempos prescritos. Os poderes se
sucedem, e tantas são as manifestações da força da Natureza
quanto ao infinito das ondas que aparecem sobre os mares. Apenas que
se cite esse detalhe, pois não basta uma simples onda de um período
qualquer sobre o planeta para fazermos disso um status peremptório.
A vertente que anuncia um bom tempo é a mesma de onde jorra a água
límpida e cristalina... Por que não citar ao menos a questão da
água? As costuras são feitas no mundo, e o Brasil peca por não
cuidar bem de suas águas. Resguardá-las apenas é a questão máxima
da segurança alimentar e existencial, se é que alimento e
existência residam separadamente. Uma grande motivação a que
prossigamos íntegros é o cuidado que temos que ter com o meio
ambiente: enquanto isso não for nossa principal bandeira, não
teremos a vida tal como ela se nos apresenta desde a nossa origem
como seres, algo intrujões agora, infelizmente. Essa máxima de
sermos humanos não deverá partir do pressuposto de termos apenas os
direitos fundamentais, mas igualmente os deveres os quais partem de
cada um de nós. Esse alinhavar com as obrigações que temos, vai
além da união da família, porquanto tece mais e mais a condição
humana em sociedade.
Ao
costurarmos bases de interesses, vemos que nas extremidades há
acordos paralelos, do que remonte o quebra-cabeça das vozes que são
mais ativas, no que é estranha a assertiva de parecermos iguais
sempre, pois o tipo que nos toca depende tanto do estilo quanto do
caráter. E na resposta da integridade do tipo o estilo não é tão
importante, mais lembrando um rótulo que carregamos como uma
fachada. Nada é tão semelhante com o nulo quando nos deparamos com
a carapuça que porventura nos façam vestir, aparentemente sem saber
dos inúmeros perfis algo raros em diversidade atual presente de
outras máscaras do ser equidistante do hábito de modas efêmeras.
Em síntese, antes de se vestir o próximo com as roupas imaginárias,
que estas ao menos trilhem por terem sido costuradas pelo bom senso.
Assim manda que façamos o próprio, o consequente: sabermos que para
onde vamos temos que deixar caminhos de civilidade e hegemonia
daquilo que esperamos que seja uma boa sociedade. Saberemos mais se
formos melhores? E onde reside a questão de ser melhor, qual não
fosse muitas vezes a projeção que fazemos para que a nossa voz se
escute além de muros que construímos à nossa volta? Não, que a
suposição dessa simples palavra negativada perfaça a construção
dos mesmos espaços que deixamos por habitar à nossa volta. De um
pássaro em voo aprendamos seus movimentos, e que as rochas façam
desabrochar a riqueza de suas passagens, posto ser de ninhos
duradouros e estáveis que implementamos a qualidade do existir… A
ser de muito, ou a ser de pouco, não importa, que a palavra ser nos
diga alto – naquelas alturas em que subsistimos com a arte e a
expressão de nossos atos – o que realmente queremos de uma pauta
quase cinematográfica da civilização contemporânea. A que não
distemos do fato, a sabermos que os sistemas de controle infelizmente
são a solução para um desgaste sistêmico nas relações humanas,
apenas que confiramos a parcela quase indissolúvel de nosso viver
que se chama liberdade. A saber, que um quando tem ciência de suas
limitações, sabe que não há um poder em supremacia absoluta que
não venha do Criador. Nada a ver que saibamos mais em poder de um
Livro, pois o segredo de sermos mais humanos é crer que em uma frase
de um leigo pode estar residindo o universo de um costurar-se, ou de
uma amálgama que perfaça a liga de um metal nobre que resiste a
todas as eras... Mesmo que nesta em que estamos a adaptação de um ser
humano não condiga com a universalização do conhecimento que vai
sempre de encontro às descobertas inevitáveis dos instrumentos da
tecnologia. Saibamos, pois, que na educação formamos muitos e ótimos
pesquisadores, necessários, portanto! No quilate indissociável de um tesouro que revela a muitos a ciência destes duros tempos enfrentados na cena de nossos mundos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário