quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

AS PLANTAS AMIGAS


De um lado respira um vaso com uma e outra, plantas
Que no de não se plantar não se vê a amizade distinta
Mas que se respire o mesmo ar, mesmo no que distrai
Onde a mesma raiz trair seja a razão do homem moderno.

Que traem todos, assim manda o conforme do nexo
Das existências que amam o falso e triste combater
Quando veem em um uniforme um inimigo ou não
Naquilo que uma simples cinematografia faz emergir…

Que material tolo é esse tanto que faz com que todos
Os quase todos assim por dizer façam tudo por fazer
No que não fazem nada e seguem tentando divorciar
O ato elemento único de um pensar quase íntegro.

Posto em um tipo de selva de concreto agem muitos
Em espécies de retaguardas perante os panos quentes
Colocados sobre feridas inexistentes, qual redenção
Que nos coloca frente a frente com amigo tornado não!

Assim que se dista tanto, na diálise do reencontro furto
Que uma palavra mal escrita talvez signifique um contexto
A que seja apenas isso, o furtar-se do afeto inexistente
Quando muito a conquista sexual de uma aposta entre meios.

De uma planta em um vaso, que seja, de viço algo melhor
Do que outra que – murcha – enaltece o recrudescer da sombra
Que vemos no semblante de incansável luta, sem sabermos
Sequer o significado racional de passadas e futuras contendas…

A ver, que passando o bastão na prova de corrida, quando sente
O corredor que aquele que chega por trás se adianta, firme,
Mal vê que por vezes haveria de voltar o prumo de uma passada
Para não errar no disparate que já apresenta mesmo, quando perde!

Esse sem rumo, esse plantar inequívoco de ervas daninhas deva
Ao fim de um solilóquio pertencer ao defrontar maiores danos
Por saber-se perante o erro que já o tem errado desde o início
Na causa que não exista, posto mesmo de ser o inseticídio do ideal.

Mais que a aranha teça o claudicante e flexível cordão por entre
As jazidas que são as plantas que sobrescrevem o tanto a perder
Ou que se ganhe um pequeno inseto que não sabe da transparência
Quando o cordão entre as plantas tece a versatilidade da calúnia.

Assim, que as plantas relembrem o ato desconforme do erro,
Quando por sinal erram por onde erraram muitos do injusto
Prejudicando outrem no mesmo modal de práticas anteriores
Na busca incessante da cosmética na própria fábrica da cultura!

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