quinta-feira, 28 de julho de 2016

SOBRE RELUTAR OU NÃO

            Pois que pensemos a sermos menos relutantes em relação a muitos paradigmas que nos assombram, a que conheçamos nossas raízes, nossos modos culturais, nossas idiossincrasias em ver de que outros modos possam nos ver. Saímos de nossas casas a não saber como agir em determinadas circunstâncias, mas a própria ação de fato não seria muito circunstante quando pensamos em nossos ensaios mesmo que nos fazem ter um conceito antecipado? Assim, como quando fôramos ausentes de qualquer ação, mas que confiemos em nossas atitudes, no verbo algo relutante ou não, na dúvida que nos passe, mas que não nos atravesse em nosso imo quando isso signifique estarmos no quê de qualquer preparo – repito – de ensaio... Três garrafas quase vazias me antecipam qualquer gole, enquanto escrevo, no silêncio sagrado de uma música erudita. Em uma outra circunstância, as garrafas fazem uma falta crucial, do líquido da água em sua simplicidade absurda e conexa com o mundo. Pausei para tomar de um gole, em que a água verte quase mineral da torneira, e há que rejubilarmo-nos desse simples fato. Há pão na cozinha, há do alimento, e dessa consciência, quando o temos, há a sacralidade do ato, não necessariamente religiosa, mas existencial.
            Assim como vemos as coisas como objetos, por vezes não as vemos como substâncias, como teor, razão de vida. Pausemos para mais vivermos em harmonia pelo menos com nosso espaço mais íntimo, do par que temos, ou de solitários que possamos ser. Assim, de virada de um copo d’água, assim de lermos um poema, ou de transcrevermos para as nossas vidas a energia vital de que necessitamos em nossas próprias veias. Não precisamos obrigatoriamente ler nas entrelinhas dos poderes o que se apresenta com a validação máxima, enquanto os mesmos poderes que podemos ter em relação a algo, mas que seja, como um pai os tem em relação ao filho, ou uma mãe tem em relação correlata. Os espaços íntimos não versam sobre apenas as relações afetivas, mas igualmente nos comércios, no capital que alguns acumularam e que não exatamente estariam explorando consciências para destas usufruir poderes, justamente alguns do dito comércio fazem do mundo um cenário em que a roda das sociedades gira consonante, coerente, e que disso possamos fazer fé, pois nada é estanque em si mesmo, quando por vezes conceituamos as coisas não como são de fato, mas através de um julgamento, não apenas muitas vezes antecipado, como em maior fator, impróprio. Não se julga antes de se julgar em tribunais, quando de culpabilidade cabal, e o que pode ser uma água idônea e cristalina para alguns pode conter veneno, no que deve distar da aparente circunstância, da culpabilidade forjada por opiniões ou provas fraudulentas. Nesse ponto, há que se relutar, há que haver ação jurídica, mas não pode haver dentro do mesmo campo profissional a farsa, pois esta deixa na história a mácula do regresso. Não se pode admitir uma culpa a um mandato que fez do povo de um país ser coadjuvante do progresso social, mesmo com as limitações que o poder das elites impõe, sempre que algum mandatário tenta refletir e agir para obter o favorecimento dos mais empobrecidos, dos mais carentes. Quando se diz em República Velha, sabemos da história das oligarquias, e o que isso significava para o Brasil. Não a reeditemos, pois não é a partir de pequenos grupos que veremos o país se tornar grande: econômica e socialmente. Não precisamos passar para a história uma pantomima parlamentar tão obtusa como um teatro de marionetes de latas embrutecidas por uma arte de argumentação tão rudimentar quanto para uma plateia que não se importa em quanto pagaram para ver o circo montar-se. Tudo que se diz da democracia passa a não ter mais sentido, e o que antes era uma constituição vira uma vítima da sede das conspirações que emanam de muitos lugares, e que nos torna não mais um país que não está mais no mapa da fome, mas algo em que a fome pelo poder transmutará, através de nossa relutância em protestar com veemência, na carestia e desigualdade contra as quais um governo popular lutará sempre. E que nos mantemos unidos, pois a desigualdade deve ser sempre uma razão para que objetivemos, em nossas ações – aí sim, necessárias – melhorias no campo social.

quarta-feira, 27 de julho de 2016

VEJAMOS FINALMENTE UM CONCEITO DEVIDO PARA A VIDA: QUE SEJA ESTA SEMPRE, POIS VEIO ELA MESMA DA PRÓPRIA VIDA, SEJA NA ÁGUA, NO FOGO, NA TERRA, OU NO AR...

COMO UM PEQUENO BESOURO É MAIS IMPORTANTE DO QUE UM GUINDASTE? POIS QUE O GUINDASTE NÃO O CONSEGUE ERGUER, JÁ QUE SAI VOANDO...

DE TUDO O QUE É MAIS LINDO NO MUNDO, É ENCONTRAR ALGUÉM COM A MESMA INOCÊNCIA DOS PUROS DE ESPÍRITO.

EXISTE UM MODO INDIZÍVEL DE DIZER QUE SE AMA: SACARMOS DE NOSSAS PRÓPRIAS ASAS E DARMOS AO PRÓXIMO, POIS QUEM JÁ VOOU NO PLANETA, O FAZ AGORA EM SUAS CAMINHADAS...

SÃO PAULO MANDAVA NAS CARTAS O QUE ESCREVEU HÁ MUITO TEMPO... E QUE SIRVA SÃO PAULO E TODOS OS SANTOS A QUE PROLONGUEMOS AS PALAVRAS DE DEUS...

NÃO HÁ PORQUE FALARMOS APENAS DE CARAMELOS, SE O PLÁSTICO QUE OS ENVOLVE TEM A VER COM O STATUS DA RAÇA HUMANA...

DE TODOS OS LADOS DO MUNDO HÁ UM GIGANTESCO EM EXTENSÃO E POPULAÇÃO QUE NÃO ESTÁ EM TODOS OS LADOS DO MUNDO, POIS QUE EM MUITOS LADOS DO MUNDO O HOMEM VATICINA O PRÓPRIO HORROR QUE CRIOU, DESDE OS SEUS LADOS PARA OUTROS, E QUE TRANSMITE O MEDO PARA OUTROS E OUTROS, COMO SE O MONSTRO SURGISSE DE UMA PLATAFORMA DE ÓLEO NEGRO, A SANGRAR AS LATITUDES QUE NÃO QUERIAM AS GUERRAS.

A TRIBUNA DE HONRA DOS PARLAMENTOS LATINOAMERICANOS CARECE DE VOZES QUE NÃO TRABALHEM TANTO O DIAFRAGMA, MAS QUE RESSOEM COM UMA INTELIGÊNCIA CONEXA COM A JUSTIÇA.

DEPENDEMOS DE PONTOS. PONTUALIZAMOS OS TRAÇOS. TRAÇAMOS OS POLÍGONOS, DEFININDO ÁREAS. SUPERLATIVAMOS OS VÍVERES. CORREMOS ATRAS DA MESMA RODA QUE GIRA EM TORNO DE NÓS, MESMO QUE A GIRARMOS PELO MUNDO...

PARECE NORMAL NÃO LERMOS MAIS, OU LERMOS APENAS NA TELA DO COMPUTADOR O QUE NOS CHEGA... HÁ QUEM GOSTA DE BIBLIOTECAS: ESTES POSSUEM TESOUROS SEM NECESSITAR DE PROCESSADORES NEM MEMÓRIA RAM.

A BÍBLIA OU SHAKESPEARE, QUAL O LIVRO MAIS SAGRADO? O QUE APETECER POSSA, COMPETE A CADA QUAL, DE ESCOLHA, QUE POIS DE SAGRADO NÃO SE IMPONHA A LEITURA, JÁ QUE OS POETAS REVELAM A VERDADE IGUALMENTE.

A VANTAGEM DE ESTARMOS VIVOS COM A CONSCIÊNCIA CULPADA É NULA, ENQUANTO QUANDO JÁ BEM IDOSOS COM A MENTE LEVE POR TERMOS CUMPRIDO COM NOSSA MISSÃO REVELA-NOS A TERNURA DAS PASSAGENS.

SABERMOS DE ANTE MÃO QUAL É A DEFINIÇÃO DE AMIZADE PODE PROPORCIONAR UM LEVE DIÁLOGO, MAS NÃO SABERMOS MUITO DO MISTÉRIO DO ENCONTRO, SEMPRE DA MANEIRA PACÍFICA, É VERMOS QUE O DIÁLOGO E A DIPLOMACIA SÃO AS GRANDE CIÊNCIAS DOS RELACIONAMENTOS HUMANOS.

A CADA TEMPO DE SEGUNDO, MINUTO, HORA, DIA, MÊS E ANO SEGUE O POETA CADA VEZ MAIS FORTE NA LUCIDEZ QUE LHE FOI CONCEDIDA DESDE QUE ELE CONSEGUIU AJUSTAR O LEME COMO UM COMPETENTE CAPITÃO.

MIREM: NA GOTA DE UM ORVALHO PODE ESTAR A SACIEDADE DE UM SEDE DE PENSARMOS QUE HÁ SEGREDOS DO BEM AINDA NÃO REVELADOS, MAS QUE ESTÃO POR SURGIR A CADA DIA, A CADA FOLHA, EM CADA GESTO EM QUE A TOCAMOS PARA ADORMECER DE CARINHO OS NOSSOS LÁBIOS DUROS DE INVECTIVAS DO VIVER.

BROTA A SEIVA DE QUE ALGUÉM SERIA UM ARTISTA, MAS QUE O SEJA MESMO, QUE O SEJA, COMO UMA ANTENA PARABÓLICAMARADA, NO SEIO DAQUELES QUE URGEM PARA ESTAREM DE BEM COM O MUNDO, MESMO LUTANDO POR SEUS DIREITOS, QUE A RAZÃO É ESSA, SABERMOS QUE TUDO O QUE SUCEDE VAI SER MELHOR DO QUE O PRECEDENTE, APESAR DE SEU PRÓPRIO TEMPO DIZER MAIS...

E NADA NEM NINGUÉM JUSTIFICARÁ UMA GUERRA, QUALQUER QUE SEJA, NOS DIAS DE HOJE, MESMO AQUELAS DESESPERADAS DE RETALIAÇÃO.

NADA É TÃO BRUTAL COMO MATAR UM PADRE IDOSO, EM NOME DE QUALQUER MOTIVO, POIS OS PADRES SÃO HOMENS RAROS, PORQUANTO SANTOS.

COMO DISSE O PAPA FRANCISCO, TODOS CARREGAMOS UMA CRUZ, E AQUELE QUE NÃO A CARREGA, PRINCIPALMENTE NOS DIAS DE HOJE, ESPALHA O JOIO SOBRE O SEU CAMINHO: SEM O TRIGO!

A POESIA ESTÁ MEIO CANSADA DE ESCUTAR VELHOS DISCURSOS, POIS ALGO QUE SE APRESENTE DE NOVO SE ERGUE NO PATÍBULO DO SOFRIMENTO DO POETA, E O LIBERTA QUANDO DE VENTO FORTE, POIS SE DEIXAR DE ESCREVER SUA CONSCIÊNCIA NÃO RESISTE...

A FESTA NÃO É TURVA DE QUERERMOS, NÃO HÁ MAIORES FESTAS QUE NÃO SEJAM AS DO PODER INTERINO, MAS QUE HAJA FESTA NO RETORNO DE NOSSA PRESIDENTA, SEMPRE QUE A VIRMOS COADJUVANDO COM A VERDADEIRA JUSTIÇA.

NÃO QUEREMOS UM DEMOCRATA OU REPUBLICANO, QUEREMOS NA VERDADE - POIS QUE ESTAMOS POR AQUI - A NOSSA PRESIDENTA DE VOLTA!!!

UM CRISTAL PODE SE TORNAR UMA PEÇA QUEBRADA, ENQUANTO UM ESTIGMA SECULAR PODE SE TORNAR UM DIAMANTE QUE O PRÓPRIO SÉCULO LAPIDA LENTAMENTE.

A TÍTULO DE RAZÃO QUE ESTA POSSUA TANTAS E TANTAS QUE A PRÓPRIA, AO INVÉS DE DESCONHECÊ-LAS, BUSQUE NÃO A MAIS RACIONAL, MAS A QUE TENDA A SER MAIS HUMANA.

VISTO NÃO SERMOS SUPER ALGO, PODEMOS NO ENTANTO NOS SUPERAR CONVIVENDO EM HARMONIA SINCERA COM A DILETA FAUNA EM QUE SE TORNOU A SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA NO MUNDO OCIDENTAL.

AS GARGALHADAS DAS GAIVOTAS EM SEUS VOOS NO OCASO POR VEZES REPRESENTAM A PRÓPRIA IRONIA QUE A NATUREZA SE NOS APRESENTA COM O PAPEL POR VEZES RIDÍCULO DOS HOMENS.

A SE DIZER DE UM DESEJO, TEMOS QUE ORAR PARA QUE AS OLIMPÍADAS TRANSCORRAM EM PAZ, E MATERIALMENTE DISPORMOS DE UMA BOA INFRAESTRUTURA PARA QUE O SONO DOS ATLETAS SEJA REPARADOR.

NÃO QUEIRAMOS COMETER LOUCURAS E IRRESPONSABILIDADES POR ESTARMOS PROTEGIDOS POR ALGO, POIS NA VERDADE NADA INTERNAMENTE NOS PROTEGERÁ QUANDO FALTARMOS COM A NOSSA PRÓPRIA CONSCIÊNCIA

UMA VIDA COM DISCIPLINA, CORAGEM E CIDADANIA RESPEITADA É UM MODO DE POUCOS VIVEREM, MAS QUE PODE TRAZER MAIS ENSINAMENTOS À VIDA.

O TROCO DA LIBIDO EXPLORADA EM SEUS LIMITES ENCERRA EM SI A VERDADE QUE A LUXÚRIA SE TORNA INCLEMENTE DE SACIAR-SE QUANDO A SEDE PELO HEDONISMO FEBRIL MOSTRA A FACE QUASE ILIMITADA DO PRAZER DA CARNE.

PÁRA UM HOMEM E SE PRONUNCIA A RESPEITO DE UM BMW VIRADO SUCATA, DIZENDO QUE SERIA MELHORA APROVEITAR AS PEÇAS DE UMA INDÚSTRIA TÃO COMPETENTE, MAS FICA UM MARCO DE ALGO QUE NÃO COMPETE NA AZÁFAMA DAS RUAS!

NO MAMOEIRO DE UM TERRENO BALDIO NÃO SE SABE SE O MAMÃO VERDE SERVIRÁ PARA O DOCE, SEM QUE ESTEJAMOS AO PÉ DA ÁRVORE PARA VER QUE O FRUTO, MESMO VERDE, SE ESTRAGA FÁCIL...

UM HOMEM PODE E PISA EM UM DEJETO, NO QUE ENCONTRA, NAS CIDADES EM CONSTRUÇÃO, UMA LÂMINA DE TELHA A QUE SE LIMPA O SAPATO, E QUE ENCONTRA MAIS CONCRETO, E QUE PISA OLHANDO, QUE É MELHOR NAS PASSADAS, A SEGUIR RETO E CURVO.

UMA FOLHA SECA PODE ESTAR CAÍDA EM SOLO ÚMIDO, POR SOBRE O CONCRETO, EM QUE O CÃO SOLETRA AS SUAS NECESSIDADES POR TRÁS DE UM MURO ONDE BROTA UM VERDE NECESSÁRIO PARA UMA FILA INDIANA DE FORMIGAS TRABALHADORAS...

A ÚNICA ESPERANÇA PARA A HUMANIDADE É SABERMOS QUE DO OUTRO LADO DO MUNDO HÁ NAÇÕES COM CÓDIGOS SUFICIENTES PARA SE REVER TODOS OS CONCEITOS DO QUE É VIVER EM SOCIEDADE E COMO SE UTILIZAR AS CIDADES DE MODO SOLIDÁRIO E HUMANO.

A ÚNICA ARQUITETURA QUE RESPEITA O ESPAÇO HABITÁVEL É AQUELA QUE NÃO AGE COM SEGREGAÇÃO COMO SE AGE COM O PRÓXIMO NAS SOCIEDADES OCIDENTAIS CONTEMPORÂNEAS, ONDE O INCLUÍDO SE BLINDA PARA TER UMA PISCINA, ENQUANTO OS EXCLUÍDOS LUTAM POR TEREM UM POUCO MAIS DE ZINCO.

segunda-feira, 25 de julho de 2016

O PODER DA PAZ ENQUANTO VOZ

           Sequer saberíamos algum segredo sobre a paz entre os povos que não fora através do que a nós mesmos sucede, entre nós, irmãos de espírito, irmãos de carne. Pois se não fora algo próximo a essa circunstância, de sabermos ao menos como somos, de nos aprofundarmos no conhecimento de algo que verse sobre o substrato do humanismo, não estaríamos enredados, como a exemplo de certas “regras” da espiritualidade, na versão de que uma ou outra religião é salvadora, nos resgata, nos ensina algum dogma, nestes todos que buscam diferenciar, com suas mesmas regras, o “possível” da paz... Dogmas estes que são exatos para um tipo de circunstâncias, uma cultura, um costume, mas que jamais deveriam se impor sobre outros, no que uma massa famélica de ódios aplaque suas sedes religiosas por vezes na firula de um detalhe, ou na sutileza de uma maldade justificada por escritura, história, motivo, ou mesmo a fraude que tudo isso significa. A Paz é uma voz, e sabermos de escrituras pode ser algo assaz importante, enquanto atinente de um diálogo, enquanto atinente dessa mesma voz. Sabermos diferenciar o que é uma segregação ou um Eu inflacionado descarta a que não desprezemos o anonimato por vezes tão necessário, em que por vezes damos a impressão a nós mesmos que começamos de um zero, mas de um zero válido, pois que isso valida um caminho como a cada manhã, e que esta posição seja de vanguarda em consciência, de uma Ciência sem par, de estar ciente do que acontece, mas com o equilíbrio de emanciparmos a justa voz do timbre da tolerância e no tom do conhecimento... Saibamos que temos a economia dos países, da pujança toda, de um certo gigantismo recorrente no nacionalismo de certas nações que aparentemente são mais independentes, mas que temamos um pouco o exacerbado extremismo que pode acometer um Ocidente em sua desesperança com relação ao próximo que, no entendimento cabal dessas mesmas nações, torna-se o cidadão compatriota, e a exclusão do estrangeiro, pautada por conceitos ideológicos extremados em seus sentimentos iniciais de xenofobia e decorrentes alusões de coação étnicas. Seria talvez um estranho paradoxo afirmarmos que no seio das violências mundiais estará mais guarnecido aquele que possuir o óleo, ou aquele que possuir a água, quando sabemos igualmente que estes dois elementos da natureza não combinam jamais. Um, extração e poluição, a outra, preservação e limpeza.
            Todos estão quase cientes de que a violência está desmedida, que estamos nos tornando ou seres beligerantes como proteção, ou como agressão mesmo que em retaguardas de defesa, ou mesmo empolgados em nada ver quando então cercados em condomínios que temos a ilusão de que estão muito seguros, e que passamos a colocar em nossos olhos a pontual venda da ignorância, de ignorarmos literalmente os fatos. O alarme do mundo no que nos cerca chega a ser de tal intensidade que não nos comovemos nem mesmo quando sofremos o duro golpe em nossa democracia. Fica elas por elas, e a maioria se anestesia em seus ópios, em suas ilusões, e suas frentes de grupo virtuais, passando a viver no silício a maior parte do tempo. Tentemos ver a voz da Paz. Pois sim, que caminhemos mais, a ver na superfície do mundo nossas ruas, nossos bairros, a ver que nos aproximemos de um jardim, a ver a política finalmente com bons olhos quando de lavras abrilhantadas, a sabermos que no coração de um inseto está a mão do Criador, mas que esse inseto não professa a sua religião, e quiçá tenha um espírito brilhante como uma pequena luz em sua própria seiva que alimenta a vida. Havemos de ver uma planta com a comunhão referida de mesmo modo, a ver em tudo, mesmo que sejamos ateus, nenhuma superioridade no sentido de termos mais direito ou não de vivermos do que outros seres, e que um cão pode ser tão companheiro como um humano, pois que a referida evolução das espécies não culminou em um ser mais evoluído, mesmo que o Gênesis tente explicar nossos erros, mas que o mea culpa existe e deve existir em uma remissão a que pelo menos não erremos muito no que já evidenciamos pecar, pois é errado sermos pecadores, já que podemos, cada qual em sua limitação, atingir a perfeição enquanto tentativa de seguir com atitude, seguir com uma tendência de bondade, pois agora, camaradas, já não há mais espaço para contendas, e a revolução deve ser espiritual, no mano a mano, com a voz que pronunciamos e clamamos na direção da Paz.

            A democracia, mesmo em frangalhos de ausência interina, como a nossa, revela ainda os alicerces fundamentais para que possamos prosseguir, com o mundo em crise, mas que tenhamos a consciência que pelo simples fato do Brasil receber bem os estrangeiros que para cá vêm, algum caminho que tracemos para nos mantermos ausentes das crises de identidade política de alguns usurpadores que tomaram o poder nos mostrará seguir com firme determinação de que ainda somos um país que – apesar da criminalidade – ainda possui gente que torce e preza pelo bem estar de um todo na acepção da liberdade e concomitante inclusão dos mais necessitados. A saber, seríamos melhores se fossemos socialistas, se repartíssemos o pão, mas havemos de tomar cuidado por enquanto com as definições mundiais, pois que urge termos a serenidade crucial a que porventura não caiamos a querer lutar de modo ininteligente, já que a humanidade caminha mesmo para essa acepção: pois que o pão será repartido...

sábado, 23 de julho de 2016

O IDEAL DE UMA BOA ÉTICA É PROSSEGUIRMOS NO BOM SENSO EM SERMOS EQUÂNIMES COM TODOS OS CREDOS, ETNIAS, IDEOLOGIAS E SISTEMAS, DESDE QUE TODOS ESSES PROPÓSITOS NOS ERGAM EM UMA PLATAFORMA SOCIAL MAIS SOLIDÁRIA E IGUALMENTE EQUÂNIME COM TODOS, INDEPENDENTE DE CLASSES SOCIAIS.

SABERMO-NOS SERES QUE DEMANDAM CUIDADOS ETERNOS COM RELAÇÃO A KRSNA É O CONFORTO QUE NOS PROTEGE ENQUANTO CIDADÃOS DAS RELIGIÕES, COMO RELIGARES QUE NOS LEVAM A DEUS.

ESTABELECER-SE EM PREMA: O AMOR A DEUS, É A ÚNICA PLATAFORMA POSSÍVEL EM TODO UM MUNDO EM CRISE MORAL, ÉTICA E ESPIRITUAL...

DEDICAR-SE AO APROFUNDAMENTO ESPIRITUAL É TAREFA DE POUCOS, POIS O ENREDAMENTO DE NOSSAS AÇÕES MATERIAIS NOS PUXA FIRMEMENTE AO FALSO EGO.

A VIDA EM BHAKTI-YOGA É MAIS PROFUNDA DO QUE TODAS AS ESPECULAÇÕES MENTAIS QUE SE POSSA FAZER DENTRO DO LIMITE IMPROVÁVEL E QUADRÁTICO DO SER HUMANO: É UMA VIDA CIRCUM AMBULANTE.

NADA HÁ NOS UNIVERSOS DO QUE APENAS SE ESCUTA COM OS OUVIDOS ATENTOS NO QUE SE QUER ESCUTAR, E SE IGNORA AS FACES DAS OUTRAS MÚSICAS QUE NÃO PODEM SER CANTADAS.

O FATO DE DESBANCAREM O REPETIDO SÓ REPETE ALGO QUE SE TRADUZ NA IGNORÂNCIA QUE SE TRAVESTE EM VERDADE.

NÃO HÁ DESCARTE MAIOR DO QUE IGNORARMOS NOSSA EXISTÊNCIA ENQUANTO SERES QUE NÃO OSTENTEM AS MESMAS VEIAS DE MAQUIAVEL...

sexta-feira, 22 de julho de 2016

O BRASIL COMO PÊNDULO

            Uma narrativa algo complexa traduziria o modo como vemos o nosso país, assim, de estarmos vivenciando a ponta de uma grande crise moral e espiritual justamente onde – nas Américas – nosso Brasil sempre pontuou como uma pátria com tantos codinomes quanto são os estrangeiros que bem recebemos em nosso solo. Nunca vivenciamos a Guerra e hoje, por incrível que pareça, a palavra treinamento está na ordem do dia... Não estamos por cá vendo algum desejo na face de um/a artista a temer gratuitamente, pois a sensibilidade que aflora nesse teor manda que resistamos bravamente a fazer da arte não apenas um instrumento de nossos sonhos e entusiasmos, mas a ensejar que não haja coação de qualquer espécie, seja econômica ou política, ou de algum povo que se julgue superior e ande por aí correndo a estampar na face crua de pessoas mais verdadeiras a alcunha da traição ou o prenúncio de derrotas existenciais, como vimos estar acontecendo esse fato em várias as esferas sociais. Tenhamos em conta de que sermos patriotas verse a não deixarmos os privilégios econômicos serem mais fortes do que as reivindicações populares, pois estaremos a ver a debacle espiritual sendo forçada na mesmice bíblica de várias formas como atraso em que – tal como um pêndulo – não sabemos mais se estamos no Novo ou Velho Testamento, se era ou não Messias, a partir do ponto em que laicizar a nação torna-se agora algo que gira em um desconforme do sem nexo, em que partimos do pressuposto de que o Congresso agora se protege, mesmo que a opinião sobre esse fato seja isenta da política, pelo menos tal como a vimos sendo exercida até então. Com as faces bíblicas assumidamente de interesses, em que o paradoxo mostra que não sabemos nem mesmo da maior parte da população mundial, e vendamos os nossos olhos para que não vejamos a realidade de outros países, e nos protejamos sob a ótica de tal ou qual cunho ideológico, onde não haveria meio termo, mas obviamente em virtude das circunstâncias será mais lógico lutarmos por uma melhor justiça social, em vez de apenas nos confrontarmos com o Eu-sozinho que nada mais é do que fraqueza, mesmo que isso nos baste como o conformismo da imposição refratária da injustiça.
            Nossas festas das Olimpíadas talvez garantam uma tranquilidade e visibilidade extraordinárias, onde todos os holofotes estarão voltados para um país golpeado covardemente, em que o esporte calará a voz do povo através da distribuição de medalhas e o país se revelará um gigante mundial do esporte nas paraolimpíadas, o que não deixa de ser uma vitória para o Brasil, tão fraco no esporte olímpico convencional. Tornemo-nos um tipo de pêndulo de força, uma torcida gigantesca para que tudo corra bem, em paz, que consolidemos com competência pelo menos essa fase em receber e acolher com segurança essas populações que aqui virão. Paz acima de tudo, mas que aproveitemos a afortunada visita desses povos estrangeiros para mostrar que a nossa democracia foi quebrada duramente, não ao olhar beligerante da ideologia, mas do fato em si, revelado pelos melhores observadores imparciais da humanidade, pois a tomada de consciência de quem somos nós os brasileiros aos olhos do mundo é um modo de tornar o mundo consciente do que passam a fazer recorrentemente com as democracias populares ao redor do planeta. Basta que mostremos ao mundo como o poder é gigantescamente cobiçado, e como é ingênuo esperarmos que as coisas melhorem economicamente para os cada vez mais ricos, pois a falta que nos faz a educação de bom nível, sem a coerção – que deve ser revelada – que uma lei proposta quer permitir às luzes já mais tíbias da apreensão do conhecimento por parte dos alunos. Se, porventura funesta, os estrangeiros e seus canais noticiosos não revelarem qual é o Brasil de agora, com todas as luzes – imparciais, dito bem! – estaremos negando que o mundo ocidental revele alguma que sobre no fundo do túnel em que todos estamos entrando: escuro e profundo.

quarta-feira, 20 de julho de 2016

A RAPIDEZ DE QUASE UMA PIADA

            A esmo de se escrever, sem a pauta das encomendas, sem o compromisso sequer de dizer algo circunflexo, outra pecha a se esconder em torno de palavras, pois o jornalista retrai a que os leiam aqueles em que o ego e seus substratos os impeçam... Um dia como outro, regado a possíveis bacanais imaginários, um solerte olhar para um templo, uma ofensa recebida de um hare krsna, a caminhada quase solene por meios de rua e suas outras quase ofensas de se ver alguns fantasmas de outros tempos e, quando se chega em casa, um maravilhoso livro de Carpentier que revela a dimensão quase explícita em se ler um grande escritor. Mas qual, falava-me alto a consciência contemporânea, não temos tempo a se ler ninguém de outras décadas, do milênio passado, apenas pausamos que um homem e uma mulher – mulata, que o fosse, com muchas gracias por existir – quem sabe, naquele sorriso lindo na porta de um ponto de ônibus onde os pivetes traçam linhas imaginárias com seus pequenos brinquedos. De se ver o mar, um mar suado a não ser tanto como existência imaculada, mas que ferve nos desejos da beleza, pois é lindo e ninguém o sabe como a poesia, e no entanto as prefeituras que porventura fervem por outros motivos descartam a menor possibilidade da recuperação das águas... Mas deixemos de lado a política, pois há que se pensar em escrever um sobretudo de passagens, algo que tivesse o cheiro de libertação, e não essa enferrujada questão existencial de estarmos quase visceralmente plugados em algo. Tá legal, o trabalho, as conexões, uma Turquia que se liberta, os canais paralelos, que já pensemos tanto no que for possível, mas na lida não é muito de que seja. Ah, mas como é sedutor o mundo moderno, meus deuses, como a rua está tão sossegadinha com os truques que somos obrigados a concluir deveras, como um passeio no domingo pode se revelar um conflito quando um homem passeia de bicicleta de boina no meio dos uniformes, como a loucura pede passagem por entre os hóspedes de certas tormentas ingênuas, como a informação pelo simples fato de seus números ou qualidades é ouro, mas na verdade os que a detém são simples pedras: rocas que não se mexem, que se fincam existencialmente nos seus propósitos de vivência cotidiana em diversas etapas freudianas... Pois visceral que fosse a escrita, que viesse como um rasgo igualmente cotidiano, há pois que se ser na memória de uma lei ou outra, saber transigir, não pintar mais o pensamento como frases acabadas e prontas, nem que seja verborrágica como uma infecção de um calor que não faz soçobrar um homem, enquanto possui a consciência de estar mais vivo do que nunca. Precisamos pintar as paredes para mostrar o expurgo de certos modus que não vivendis. Seria quase o cúmulo nos conformarmos com quase tudo, mas o que se expõe na tenda desses milagres é justamente a impossibilidade daqueles, pois a velhice, meus camaradas, é triunfo, e chegar rápido nela é melhor, parafraseando uma ofensa grave, de sabermos que na verdade há seres que se rejubilam quando falta um membro de uma família, ou quando se adoece, pois do alto de sua covardia inepta acima de tudo querem ver um forte se tornar vulnerável, ver a montanha desabar. Mas não desaba: ergue-se... Pois a queda de um líder, homem ou mulher, significa apenas uma transição, e que se possa pensar no corpo sendo devorado, mas o espírito ninguém tasca, meus irmãos!

domingo, 17 de julho de 2016

A COERÊNCIA PORTANTO É NÃO CORTARMOS A ÁRVORE, POIS ELA ABRIGA - ALÉM DE SUA SOMBRA - TODA UMA HISTÓRIA DE VIDA QUE SUPORTA HUMILDEMENTE TODAS AS GERAÇÕES QUE SUCEDEM EM SEUS TAPETES DE FOLHAS...

O LADO NATURAL DE UMA PROPOSTA DE VIDA COERENTE É SABERMOS QUE NO OUTONO NUNCA A MESMA FOLHA VARRIDA CAIRÁ NOVAMENTE NO MESMO LUGAR, POIS QUE A NATUREZA, INDEPENDENTE DOS HOMENS, SE SUCEDE À SUA REVELIA, E É MAIS FORTE DO QUE O DESCONFORTO QUE CAUSA Á NOSSA ESPÉCIE, TANTO QUE QUEM PERDE SOMOS NÓS.

EM SÍNTESE, HÁ QUE SER REVISTA A VIDA, NÃO HÁ MAIS ESPAÇO PARA ORGIAS, POIS QUEM DELAS ABUSA NÃO SABE QUE SÃO TEMPOS ONDE ESTAREMOS MELHOR COM UM POUCO DE RIGOR EXISTENCIAL PARA NOS SITUARMOS NA NOSSA PRÓPRIA REALIDADE, ENQUANTO ESTA QUE MARCA A RELAÇÃO COM O PRÓXIMO, TÃO PRÓXIMOS QUE SOMOS, QUE O SOMOS TANTOS.

O PRESSUPOSTO DA CONVENÇÃO FUTURA QUE HOUVER PARA DISCUTIR O RESPIRAR DE UM PLANETA VAI SER ADMINISTRADO COM A RETIRADA DAS MÁSCARAS PARA SE TER UM EXEMPLO, DENTRO DE UM ESPAÇO-CLIMA, DE COMO DEVERIA SER TODO O MUNDO FORA DAS GRANDES METRÓPOLES.

BEM ESTAR É BEM ESTAR NA RUA, NÃO EM UM PROGRAMA EM UMA SALA EM QUE A TELEVISÃO É UMA PORTA PARA UM NADA QUE JÁ SABEMOS FAZ TEMPO.

O TEMA DAS ÁGUAS É MUITO MAIS IMPORTANTE DO QUE O DO PETRÓLEO, MAS OS MOTORES NÃO ESPERAM PELO BOM SENSO, NEM PELA COERÊNCIA TECNOLÓGICA DO BEM ESTAR MUNDIAL.

QUANDO SE CRIAR UM RIO COM ÁGUAS LIMPAS A REVOLUÇÃO URBANA NO SENTIDO DE HABITABILIDADE SE FARÁ MAIS PUNGENTE E VERDADEIRA DO QUE AQUI ESTÁ: O NADA EM CONSTRUIR, PARA O TUDO EM POLUIR...

UM EXEMPLO DE EXPROPRIAÇÃO: A SATISFAÇÃO QUE UMA EMPRESA CONSTRUTORA POSSUI EM DERROCAR UMA PROPRIEDADE E SEUS FAMILIARES PARA CONSTRUIR UM EMPREENDIMENTO, NO QUE SE HÁ DE SABER QUE OS DEJETOS HUMANOS MAIS E MAIS AFETARÃO O QUE AINDA TEM RESGUARDO NATURAL, OU TRANSFORMA O MAR POLUÍDO EM UM GUERREIRO CANSADO DE TANTO TENTAR SE RECUPERAR...

AS RELAÇÕES DE TRABALHO TÊM SE MOSTRADO EXCLUDENTES COM RELAÇÃO À TECNOLOGIA. UM EXEMPLO: UM TIJOLO É MATERIAL, O AUTOCAD É MATERIAL, MAS HÁ UM ABISMO QUASE VAIDOSO DA PARTE DE QUEM PROJETA PARA AQUELE QUE CONSTRÓI COM AS MÃOS.

O TÃO PREGADO MUNDO NOVO NADA MAIS É QUE TODAS AS RELAÇÕES DE EXPLORAÇÃO ANTIGAS COM ROUPAGENS E COSMÉTICAS TECNOLÓGICAS CONTEMPORÂNEAS, EM QUE UM PROFISSIONAL DA INFORMÁTICA TEM QUE SABER DEZ VEZES MAIS DO QUE DEZ ANOS ATRÁS PARA GANHAR UM POUCO MENOS DO QUE SE GANHAVA NO MERCADO.

A TÍTULO DE UM PROGRESSO REAL, NÃO NOS ESQUEÇAMOS NUNCA QUE MAIS IMPORTANTE DO QUE PERMITIR ACESSO A TECNOLOGIAS É JUSTAMENTE APROVEITAR OS LIVROS PARA QUE OS ALUNOS APRENDAM COM A VELOCIDADE DA LUCIDEZ: A LEITURA CABAL.

NÃO SE AMPLIA A PERCEPÇÃO APENAS NO DISPLAY ELETRÔNICO, E NEM É O JAPAO UM MODELO TÃO COERENTE ASSIM COM RELAÇÃO ÀS TECNOLOGIAS, POIS ESTAS DEVEM NOS SERVIR SEM O MITO DO ENDEUSAMENTO PARCIAL DA CIÊNCIA PELA ROBOTIZAÇÃO SOCIAL...

ENQUANTO NÃO SE PENSAR EM PAZ COMO ALGO MONOLÍTICO E CONCRETO, A PARTIR DE UMA SINCERA E PARTICIPATIVA EDUCAÇÃO, VEREMOS NOVAS GERAÇÕES COMO RETARDOS CAÇANDO POKEMONS NAS CALÇADAS ATÉ SEREM ATROPELADOS NAS RUAS.

ENQUANTO A ESQUERDA BRASILEIRA, AGORA OPOSIÇÃO, NÃO SE DER CONTA QUE O BRASIL NECESSITA DE NOVOS MEIOS DE RELAÇÃO PRODUTIVA A SERVIÇO DA NATUREZA, ENQUANTO NÃO REVISAREM CONCEITOS ATÁVICOS DE ANTIGAS E SUPERADAS CARTILHAS, NÃO HAVERÁ SUCESSO NA EMPREITADA DE CONSTRUIR UM PAÍS A LONGO PRAZO, POIS É NO FUTURO DO PLANETA QUE ESTÁ EM JOGO A SOBREVIVÊNCIA DELE.

POR ISSO A PAZ NECESSITA ANTES DE TUDO DE UMA REVISÃO HISTÓRICA, POIS SE ASSIM NÃO FOR CRIAREMOS CONTENDAS SEM FIM, COM ÓDIOS CRIADOS, ÓDIOS NÃO APLACADOS: CRIMES DE GUERRA E GENOCÍDIOS...

ACABAMOS POR VERMOS TODO O PRIMEIRO MUNDO TORNAR-SE O MONSTRO DE SUA PRÓPRIA CRIAÇÃO, E OUTROS MONSTROS SURGEM, E A GUERRA, NÃO A PAZ. POIS QUE ESTIVESSEM ESCUTADO A JIMMY CARTER, UM GRANDE E PACIFISTA PRESIDENTE DOS EUA.

QUE LOGÍSTICA RUDIMENTAR E DIABÓLICA É ESSA EM QUE TRANSFORMARAM O ORIENTE MÉDIO NOS TRÁGICOS EPISÓDIOS DAS GUERRAS, E AGORA NEM LIGAM PARA NADA, QUANDO TUDO O QUE IMPORTA É O PETRÓLEO APENAS, E TODOS OS PAÍSES QUE FACILITEM SEU COMÉRCIO ILÍCITO ATRAVÉS DA APROPRIAÇÃO DESMEDIDA E CRUEL?

NÃO TEREMOS ORGULHO DE ESTARMOS MATANDO BOIS ÀS TONELADAS, COM TODAS SUAS BANCADAS FUNESTAS, E NEM DE ESTAR UM GRUPO ESCUSO DE LADRÕES MATANDO NOSSA DEMOCRACIA, HAVEREMOS DE RESISTIR AO MODELO TURCO, AO VIÉS, PORQUE NELES OS EUA BOTARAM FÉ, MAS NO GOLPE QUE SOFREMOS DERAM TODO O AVAL.

SAIBAM QUEM FOI RUTE, QUEM FOI ESTHER, SAIBAM MAIS SOBRE ABRAÃO E DEIXEM DE TECLAR SOBRE O APOCALIPSE, POIS NELE ESTÁ QUEM ASSIM O DESEJA, NESSA IMAGINAÇÃO FÉRTIL DE SEMÂNTICA EVANGÉLICA DE REAÇÃO.

O ÚNICO E LÓGICO MODO DE FAZERMOS CRESCER A NOSSA DEMANDA INDUSTRIAL INTERNA É AUMENTARMOS A BOLSA FAMÍLIA...

O ROMBO DA BOLSA FAMÍLIA NO AUMENTO DESTE MÊS, PARA O POVO BRASILEIRO, É DE 2 BILHÕES, ENQUANTO O AUMENTO FRAUDULENTO DE 40 E TANTOS PORCENTO DOS FUNCIONÁRIOS DOS DEPUTADOS REMONTA UM ROMBO QUASE ESTRATOSFÉRICO DE CENTENAS DE BILHÕES AOS COFRES DA UNIÃO: O GOLPE SERVE A ELES, NÃO SE ILUDAM! BASTA DE ESTAREM PLUGADOS NA ILUSÃO...

ASSUMAM QUE LUTAM POR ATRAVÉS DA COVARDIA, MENTECAPTOS GOLPISTAS, NO ALTO DE SEUS POSTOS ONDE A VERDADE NÃO TRANSPASSA SEUS CORCÉIS DE LATA BLINDADA.

DAS FOLHAS QUE NÃO CARREGAMOS

Sólida a solidão que assombra uma alma que não prediz mais do que o tudo
Em que estamos na alfombra de uma outra vida que por vezes não a queremos
Mas que entorna na mesma vida o olhar consonante das esperanças...

De se vergar um ramo, saibamos que o ramo assume sua posição em meio ao céu
Na mesma ordem em que o sol brilha sempre nos lados em que as terras estão.

Da poesia que reverbere a alma outra que segue caminhante pelas plagas do ocaso
Quando se apercebe de vultos que se nos passam com toda uma parafernália
Que pinta outros tons de semânticas dissonantes na música em que empanzinamos.

Há do que o alimento, no alimentar se possa, a que comamos do pão de Cristo
Quando nos apercebamos que é o mesmo pão que falta na mesa das tragédias...

Seria dizer muito o dizer algo que não remanesce no olhar de um homem
Quando desfia as pétalas de um prazer inexistente no sexo que transuda
O mesmo olhar que trai a verve de sua poesia na promessa vã da experiência?

Não nos apercebamos muito, mas o tempo eterno faz soçobrar algum prazer
Enquanto ergue profeticamente a esteira de uma tecnologia que soçobra nos dias.

Se não houvesse saída, saibam que a poesia verte do mesmo sangue do poeta
Quando embebe de sua pena o líquido sagrado que apenas valoriza algum ato
No porvir de significados outros que não o sejam aqueles de platôs vazios!

No dizer-se há algo de sofrimento, algo que coaduna com os povos de fora,
Algo que não remonta nosso outro sofrer que existe na vida dos que pulsam...

Há fato no planeta, o planeta possui fardos, mas certamente são os que impingem
O próprio sofrer daqueles que não pediram por nada que o fosse de injusto,
Posto a injustiça que assola desde um país a uma Presidenta revela o amargo.

Desses sabores passageiros na história que não se conta, na Verdade do mundo,
Na Verdade das nações, na vida que não olvida que há e a temos na coragem...

sábado, 16 de julho de 2016

REZEMOS POR UMA ÁFRICA SEM CONTENDAS, SEM MISÉRIAS, E POR UM MUNDO SEM VIOLÊNCIAS, COM TODA A NOSSA FÉ E COM NOSSO CARINHO QUE POR VEZES SE MESCLA INFELIZMENTE COM O FEL DA AMARGURA.

TODO O ALIMENTO QUE NOS É CONCEDIDO NO MUNDO É RAZÃO PARA SABERMOS DA BÊNÇÃO DESSE MESMO ALIMENTO, PRINCIPALMENTE QUANDO CHEGA AOS LÁBIOS DAQUELES QUE MAIS NECESSITAM DELE...

HAVEREMOS DE DIALOGAR SOBRE A PAZ QUE SEMPRE RECORRE EM DIAS COMO ESTES QUE VIVEMOS, E A CADA FOLHA QUE ESTEJA NAS RUAS TEMOS QUE VALORIZAR O TRABALHO DAQUELES QUE VARREM POR NÓS, DE CADA OBRA CONSENTIDA PELOS ESPAÇOS HÁ QUE VALORIZAR AS MÃOS QUE OBREIRAS ERGUEM PARA MELHORAR.

UM BOM MILITAR, AOS OLHOS DE UM CIDADÃO QUE CUMPRE HONESTAMENTE COM SUAS LIDAS HÁ QUE SER UM HOMEM RESPEITOSO E JUSTO, COMO QUALQUER OUTRO CIDADÃO.

QUANDO FALAMOS EM LUTAR PELA PAZ PODE HAVER UM GRAVE ERRO SEMÃNTICO, JÁ QUE PARTIR A UMA AÇÃO DE AGRESSÃO POR CONVICÇÃO DE ALGO PASSA AO LARGO DE UMA AÇÃO DE TOLERÂNCIA QUE POR VEZES É MUITO MAIS DIFÍCIL AOS NOSSOS TREINARES SUPORTAR...

A GUERRA NÃO NOS LEVA A NADA, POIS É A PAZ QUE NOS MANTÉM INTEIROS, E A DEFESA DOS SERES VULNERÁVEIS É UM CAMINHO EM QUE DELA SE APRESENTA A VERDADE, POIS QUANDO HÁ MAIS JUSTIÇA SOCIAL HÁ MAIS PAZ.

A SEMÂNTICA DE UMA FRASE NÃO RESIDE NOS IDIOMAS, MAS JUSTAMENTE NAQUILO QUE GOSTAMOS E QUEREMOS EXPRESSAR, QUIÇÁ POR UM GESTO OU AO MENOS UMA PALAVRA QUE NÃO TRADUZA TUDO, POSTO AS LINGUAGENS SEREM INFINITAS.

A VONTADE DE UMA POPULAÇÃO NÃO NECESSARIAMENTE HÁ QUE SER VONTADE POLÍTICA, MAS NAS HORAS DAS ELEIÇÕES HÁ QUE SE TER UM POUCO DESTA, NEM QUE VOTEMOS NOS MENOS PIORES, POIS SE HÁ PIORES E MELHORES, VAMOS AO CAMINHO DA CONSTRUÇÃO MELHORADA DE NOSSAS SOCIEDADES.

A TERNURA NÃO MEDE ESFORÇOS PARA ACONTECER MESMO QUE SEJAMOS MAIS CRUS DO QUE A NOSSA PRÓPRIA E ATRIBULADA EXISTÊNCIA...

POR VENTURA UM ENCONTRO COM BAGAGEM

            Prabhupada, em sua bagagem, o Bhagavatam... Abrisse passagem, de Jaladuta, o barco, para o mundo, e sua esteira espiritual algo complexa a se compreender de rompante. De um santo, um verdadeiro santo do século XX. Quiçá muitos não aceitassem o fato, da remissão da renúncia, da gana com fortaleza em traduzir, aos setenta anos, os dezenove livros e seus doze Cantos. A bagagem de um mahatma, algumas rúpias em seus bolsos, uma máquina de escrever, um baú, uma deidade, mrdanga e pressupostos indizíveis de religião autêntica, vinda da mais remota Índia e seus antepassados históricos de uma civilização voltada à realização espiritual... Que não se negara o Cristo, que não se negara o Judaísmo, a religião Maometana ou quaisquer outras, mas que trouxesse Krsna à luz, a uma frente em que resguardemos tesouros e crenças, de Brahma à Visnu. Há que se ter a coragem, mas que uma coragem que transude a fé em estarmos sabendo de trajetórias como essa. Da Índia e seus templos à Nova Iorque conturbada nos anos sessenta.
            Carreguemos com simplicidade as nossas bagagens, como um tipo de substrato do nosso querer, um pouco daquilo que somos ou não, que não olhemos muito para trás, mas que saibamos da história que por vezes não nos contam, ou que não aprendemos, sem que para isso deixemos de buscar por tudo: a vida espiritual, nosso erguer na reivindicação de nossos atos, em sabermos igualmente que nada será um ultimato a não sermos, ou aqueles que nos ditem o modo de ser, não obrigatoriamente o sejamos... Desde que sejamos obedientes à Lei, saibamos que portar-se bem é sinal da paz entre irmãos ou amigos, entre aqueles que se dizem nossos inimigos por termos uma opinião filosófica, em um exemplo algo cabal, mas que tendem a recuar quando dizemos da questão do que é ser um rival, do que é uma contenda fútil, do que são energias não renováveis da competição desmedida e da disputa por poderes, muitas vezes escusos por própria e inequívoca natureza...
            A paz não há de ser um fardo, pois enquadrar algo ou alguém com pressupostos de origem preconceituosa, não apenas racialmente, mas de modo factual, apenas revela o esforço contrário para que permaneçamos em um grande litígio. Talvez saibamos que há muitos interesses no mundo, mas a paz deve ser a argumentação logicamente mais forte para fazermos ver aos olhos das sociedades e seus povos que não pode haver mais espaço para guerras, pois à atitude beligerante só surgem mais e mais conflitos. A Paz deve ser recorrente, deve ser a sombra que nos una por sob as árvores, deve ser o destino e a origem, para que o caminho se torne imantado desde seu princípio, e que leiamos nos capítulos da história onde erramos para que os diálogos sinceros e amistosos devam ser pronunciados sem o temor de que – para parafrasear estranho paradoxo – falar sobre a paz ela mesma como princípio e fim não seja compreendida por aqueles que fabricam as guerras. Estes talvez não compreendam nunca, pois a paz não os torna ricos e poderosos...

O RETRATO DE UMA PAISAGEM DESCONHECIDA

            Restava-me ver o mar, era tudo o que sentia de minha avidez pelos figurinos da Natureza... Isso de aplacar o desejo, em se vendo o horizonte sem as tréguas por vezes inevitáveis de um muro. Quisera ver uma rocha, salitrada em seus ventos, por vez, que desse... Nada a caminhar muito e – sim – os passantes, os carros com seus sons particulares, as bebidas, certos ocasos do espírito, mas que se me dava a impressão da tranquilidade pungente das gaivotas pousadas em outras referências, outras rochas, no alto mar, que dava na visão que via, sereno da orla para aonde outros pássaros meio que traçavam seu planar labiríntico nos rasantes. Era um retrato em que por consorte se situa com a mesma paisagem que – pensava eu – democraticamente faz parte do mesmo espaço. Um retrato, um quadro, a paisagem, o volume aéreo do retratar a Natureza! E esse retrato seria mais distante qual não fora nossa presença, dos bichos, igualmente, que não estamos sozinhos. Nada a que remover da intenção, nada a colocar, nem o eu mesmo de um celular: no selfie, traduzido.
            Nos colocamos em uma certa esfera, em que um globo não nos envolva, posto podermos ampliar a esfera ao infinito de nossos desejos, a saber, que cantem os pássaros para corroborar essa ideia. Sem paredes que nos tracem, sem os episódios banais do non sense sem ermo, em que nos colocamos por vezes em patifarias existenciais.
            O sol um pouco que rasgava a cortina do que via, meio que de cair o pano depois de um drama, e no correr do poente do dia seguinte haveria um sol por encima, que ilumina bem lá do alto destas linhas, a todos e tudo. E o pássaro dava as mostras de um quase silêncio ao curvar-se em seu voo solitário, sendo que um pequeno inseto mostrava ao poeta que seria uma palavra com a escrita agora que encerraria – por hora – uma impressão de um – quiçá – cidadão das letras.

quinta-feira, 14 de julho de 2016

A TERMINAR, DIREMOS MUITOS SOBRE AS MARAVILHOSAS MULHERES DO MUNDO, TODAS ELAS, QUE FAZEM A RODA DA FORTUNA E BEM QUERÊNCIA GIRAREM COM TERNURA E CARISMA.

DAS CERVEJAS DEUS É O LÚPULO, E DO VINHO, DEUS É A UVA!

A PENSARMOS EM SUSTENTABILIDADE, QUE ERGAMOS NOSSOS BRAÇOS E INVENTEMOS ALGO COMO DE SE NUTRIR MAIS LEVE AO QUE PRETENDÍAMOS NAQUELES CHURRASCOS DE DOMINGO.

VISTO, O PASSAPORTE QUE NOS REMETE A UM LUGAR DESCONHECIDO NOS MOSTRA QUE OS SERES DA NATUREZA SÃO NOSSOS IRMÃOS DESDE SEMPRE, EM QUALQUER LUGAR.

A HORA MAIS PROPÍCIA DE UM HOMEM É QUANDO SEU AMOR PELA VIDA O FAÇA ACREDITAR QUE NEM TODOS ESTÃO EM RUMORES DE ÓDIOS...

QUEM DERA SOUBÉSSEMOS DO UNIVERSO QUE EXISTE EM UMA SIMPLES GOTA DE CHUVA, E DE QUANTOS OUTROS UNIVERSOS MICROSCÓPICOS ESSAS GOTAS BENEFICIAM.

E OUTRAS SEDES, DA COMUNHÃO DE UM BOM BANHO, DE ÁGUAS QUE PREENCHEM AS LACUNAS, DA CHUVA TORRENCIAL QUE É O SÊMEN DE DEUS.

BATEM AS GOTAS RENITENTES QUE MATARÃO A SEDE DOS INCÊNDIOS FLORESTAIS, A SEDE DAS MATAS EM SE PROSSEGUIR NAS SUAS MANEIRAS LINDAS DE SEREM.

QUE A CHUVA SEJA A OPORTUNIDADE DE PASSARMOS UM CAFÉ QUENTE, DE BEBERMOS DE UM BOM VINHO, DE CONVERSARMOS SOBRE A VIDA, DE REMONTARMOS AS ESPERANÇAS E DE LUTARMOS POR SERMOS SEMPRE LIVRES...

NADA HÁ QUE JUSTIFICAR A CONTENDA, POIS SE UM DIZ QUE VAI SOLENE SE ENCONTRAR A OUTRO, QUE A PAZ BROTE ELA MESMA DA GUERRA, EM QUE SEJA A PAZ DE DOIS, DE TRÊS OU DE UMA DEZENA BEM AVENTURADA DE CIDADÃOS.

QUE UMA AMIZADE SOLENE BROTE ENTRE OS POVOS DO MUNDO E QUE DE SUAS CASAS AS ERVAS APAREÇAM POR ENTRE OS ESCOMBROS DO QUE ANTES FOSSEM TENTATIVAS VÃS.

A VERTIGEM

A sombra se nos apetece, quando turva – ausente – do que mereça
Tanto a que o conforme nos dite algum querer mais do que se possa.

A se prescrever um dito, um chiste, um verso, pois sim, que o pintamos
Nas aparências justo que se pareça o verbo, a que mais se não diga...

No dizer o somos tantos quanto os olhares debruçados sobre as linhas
Que perfazem a coluna do entendimento que vai do ler ao consentir aprender.

Não há fronteiras que nos digam um homem a mais ou uma mulher que veste
As roupas que deixamos em um varal feito folclore tácito de conduta!

A se ver um bom homem saber que a luta alcança quem por ela se dá na frente
Enquanto nos ermos sonantes das retaguardas um caminhão passa com alimentos.

E o porém que se nos diga mais do que diríamos outros que talvez soubéramos
Em que as classes e o poder se imantam das vertigens que nos acometem.

Pois que veríamos o próprio tempo a predizer mais predicados de um verbo ser
Confluente do rio em que estávamos, no que isto não nos diste de sermos!

segunda-feira, 11 de julho de 2016

O JALADUTA FOI UM NAVIO QUE MUITOS NÃO CONHECEM, MAS TROUXE UM SENHOR DE 70 ANOS QUE FIRMOU HISTÓRIA NA CONSCIÊNCIA ESPIRITUAL DO PLANETA.

O CAMINHO DEMOCRATA SEMPRE É O MAIS COERENTE, NÃO APENAS NO NOME, MAS NA PLATAFORMA DE ATUAÇÃO.

OS LAÇOS CULTURAIS QUE UNEM AS ETNIAS POR VEZES SÃO TÊNUES PELA INTERFERÊNCIA DAQUELES SERES QUE PREGAM O PRECONCEITO...

SE ENCAMINHA UM MODO DE PENSAR, OUTROS ESPECULAM E PENSAM SOBRE TUDO E TODOS, SEM CONSEGUIR PARAGENS DE CONSCIÊNCIA. POR MAIS QUE LUTEMOS EM PENSAR SOBRE TUDO, HÁ ALGUÉM QUE PENSA POR NÓS MESMO EM NOSSA INAÇÃO, E PENSAMOS POR VEZES EM KRSNA NO RELIGARE, QUE SIGNIFICA A PRÓPRIA RELIGIÃO.

A SE PROPOR UMA LITERATURA VÉDICA, SAIBAMOS QUE UM HOMEM QUE TRACE O CAMINHO INABALÁVEL DA DEVOÇÃO ENCONTRA REFÚGIO EM KRSNA, FINALMENTE, E SUA VIDA PODE SER TOTALMENTE REALIZADA AINDA NESTE PLANETA, TANTAS SÃO AS ONDAS DO OCEANO PARA CORROBORAR O FATO.

PRABHUPADA FOI TÃO MISERICORDIOSO COM A HUMANIDADE QUE COLOCOU EM LÍNGUA INGLESA O BHAGAVATAM, O MODO DE SE REALIZAR DEUS, O MESMO DEUS EM QUE TODOS OS UNIVERSOS DO COSMO REPOUSAM COMO CONTAS ENSARTADAS EM UM CORDÃO: O PASSADO, O PRESENTE E O FUTURO NADA MAIS SÃO DO QUE DETALHES ÍNFIMOS DE SEU CONHECIMENTO.

O TEMPO É O TEMPO ETERNO, QUE TUDO DEVORA, E DURGA QUE SE MANTENHA CALMA, POIS SHIVA MEDITA NO HIMALAIA BILHÕES DE ANOS EM UMA FRAÇÃO DO MESMO TEMPO.

AS LIGAÇÕES QUASE QUÍMICAS EM SUAS LÓGICAS, NA PROGRAMAÇÃO, DEMANDAM ROTINAS QUE POR VEZES REPETEM ONLINE DE FORA, ESTABELECENDO CANAIS SUBTERRÂNEOS QUE NEM SEMPRE A NOSSA TECNOLOGIA CONHECE...

QUANDO DESCOBRIRMOS QUE ALGUMAS LINHAS DE ORIENTAÇÃO PODEM DEFINIR PESQUISAS MAIS ABRANGENTES, UTILIZANDO INTELIGÊNCIA NACIONAL, PODEREMOS NOS TORNAR UMA CIDADE MAIS INDEPENDENTE, UM ESTADO DA FEDERAÇÃO MAIS INTEGRADO E UM PAÍS MAIS SOBERANO: FALTA APENAS ALGO QUE DESSE GOVERNO FEDERAL NÃO POSSUÍMOS TANTO, A VONTADE POLÍTICA DE USARMOS NOSSOS PRÓPRIOS RECURSOS.

TODO APLICATIVO É UM MEIO DE PONTUALIZAR UMA DESCOBERTA PARA UM GRANDE EMPREENDIMENTO, OU UMA DESCOBERTA NOCIVA QUE ATINGE SISTEMAS IDÔNEOS QUE APARENTEMENTE BLINDAMOS, AINDA QUE SUPERFICIALMENTE, PARA TERMOS A ILUSÃO DE ESTARMOS SEGUROS.

ESSAS ASSERTIVAS NOS LEVAM A UM INSIGHT MAIS BRANDO QUANDO SOUBERMOS QUE NEM TODOS SÃO PREPARADOS PARA SE ENCONTRAREM COM O QUE REALMENTE ROLA SOB AS ROTINAS DA HTML E DO PHP.

O ARREMEDO DE UMA ARESTA MAL CODIFICADA DIZ MAIS EM SE ESPALHAR REBARBAS NOS CÓDIGOS QUE NÃO PASSAM DE BANCOS DE DADOS INUTILIZADOS PELA FALTA DA SINCRONIA.

QUEM DERA SOUBÉSSEMOS QUE A REDE ACEITA TUDO, COM MUITO MAIS INTERVENIÊNCIA VENAL DOS INDIVÍDUOS, EM SISTEMAS VIRAIS DE INFORMAÇÃO QUE QUEM POSSUI MAIS PREPARAÇÃO GRINGA SABERÁ TER MAIS A CIÊNCIA DESSAS MUTAÇÕES GÊNICAS.

O QUE ACONTECE NO OCIDENTE É APENAS UMA GRANDE PANELA DE SERVIDORES QUE SERVEM A INTERESSES MAIS AMPLOS QUE QUASE NUNCA FICAMOS SABENDO DA EXISTÊNCIA, POIS A MÍDIA OCULTA ESSES MARCADORES FACTUAIS.

A REDE NADA MAIS É DO QUE UMA TENTATIVA DE BOTAR UM CABRESTO NOS OLHOS DE QUEM SEQUIOSAMENTE CRÊ QUE ENCONTRA AS RESPOSTAS A PARTIR DE EQUAÇÕES APARENTEMENTE FÁCEIS.

ESSA A VERDADE QUE TEIMAMOS EM ENCOBRIR MOSTRA QUE GRANDE PARTE DO FILMES NORTEAMERICANOS TENDEM A PROPAGANDEAR O INDIZÍVEL CAMINHO RETO DA VISÃO ÚNICA, NA TV E NA WEB...

ACRESCE A AUDIÊNCIA, E OS LEITORES SE SUCEDEM COMO DOIS E DOIS SÃO MIL, A QUATRO MAIS TRÊS E NA FORMA UMA SUBSTÂNCIA DE OURO DE UM QUILATE DA VERDADE.

NA TELA MARROM DE UMA ESTEIRA DIGITAL PODE RESIDIR UM TECLADO QUE SENTE O QUE ALGUÉM POSSA QUERER LER A RESPEITO DE ALGO.

SE ALGUÉM CONTESTA O PODER DE CRISTO E DO ESPÍRITO SANTO, DA REZA DO PAI NOSSO E DA AVE MARIA, MAL SABE QUE O ANTIGO TESTAMENTO CATÓLICO MOSTROU QUE EMANUEL ERA O CRISTO.

TEMOS QUE SABER DAS ORIGENS, MAS O PENTATEUCO TEM SEUS VIÉSES E VERDADES.

A SEPARAÇÃO DA JUSTIÇA SOCIAL E DA RELIGIÃO SE DÁ NA AUSÊNCIA DA BUSCA ESPIRITUAL DO POVO COM RELAÇÃO A DEUS...

KRSNA É A FONTE DE TUDO, E POR KRSNA SEREI UM GRANDE CRISTÃO, POIS ESTE É O FILHO ENVIADO DE DEUS, KRSNA, TODO PODEROSO.

APESAR DE MUITOS FILMES RELACIONAREM O CATOLICISMO COM INTERPRETAÇÕES DUVIDOSAS, SEGUE SENDO A GRANDE IGREJA ONDE PEDRO COLOCOU A PRIMEIRA PEDRA.

UM PADRE POSSUI AO MESMO TEMPO A HUMILDADE DE UM APÓSTOLO E A GRANDEZA DE ALGUÉM QUE REUNIU ESFORÇOS HERCÚLEOS PARA FORMAR-SE E CUMPRIR SEUS VOTOS...

GRACIAS A TERMOS EM CRISTO A NOSSA SALVAÇÃO, AQUI E NA SANTA MADRE IGREJA!!!

QUE NOS DÊ O ESPÍRITO SANTO A PAZ, QUE CRISTO NOS DEU A PAZ, POIS QUE QUALQUER CONTENDA ALÉM DISSO NÃO VEM DO CRISTO.

A VIDA QUE PULSA A PARTIR DO QUE TEMOS NA MESMA VIDA É VIDA POR SI, É O GRANDE MILAGRE DE JESUS E A COMUNHÃO COM O PAPA.

O POST PERÍODO

            Dizer de uma periodicidade relativa é como não escrevermos tudo o que diz respeito a algo que se aproxime da verdade que cada um saiba que existe em algum lugar, desde uma plataforma concreta em que o tijolo é um tijolo até a origem de uma pincelada em que sabemos que possa incluir na expressão igualmente a subjetividade do ato. Talvez vivamos um período posterior ao encontro que se fazia com a arte e recorrentemente os artistas possuem a necessidade de encontrarem suas raízes onde deixaram fincadas as realizações e feitos grandiosos... Apesar de seus erros históricos de dominação, a Igreja permanece substancialmente como um território onde a arte pontifica suas grandes realizações em diversos séculos, a partir do momento onde vemos a cristandade repleta de obras maravilhosas que resultam da aproximação dos artistas com a sacralidade. Inegavelmente, esse patrimônio avulta na Europa, mas trás na história brasileira grandes momentos que vão de peças memoráveis que traçam os perfis das artes, ofícios e artesanatos de nossa história cristã. Assim como na Índia os templos sagrados são maravilhosamente decorados, em belíssimas e igualmente seculares arquiteturas, que fazem da Índia uma pátria espiritual do Oriente. Não podemos historicamente nos colocar como críticos dessas obras memoráveis da civilização tanto hindu como europeia, pois se assim incorrermos estaremos contestando patrimônios artísticos culturais da humanidade. Igualmente, infelizmente muito do tesouro árabe foi destruído com as guerras e traços de uma civilização inteira em seus museus foram saqueados ou destruídos, basicamente por uma ânsia da ganância em conseguir o petróleo, independente da situação em que se encontram agora esses países.
            Se partimos do pressuposto de que uma nação ou uma religião como a católica, por exemplo, merece a crítica sistêmica de outras religiões, estaremos depondo contra a ordem social e a liberdade de culto, pois o catolicismo – para o ocidente – ainda é a principal corrente teológica e sagrada, em que o Papa Francisco se revela como um santo de nosso século atual, e nada explicaria igualmente qualquer perseguição a qualquer credo, pois se o fazem isso merece uma intervenção cabal e precisa. O Estado deve ser laico, justamente para fazer valer a liberdade de culto e o respeito aos sacerdotes e religiosos, tanto no culto cristão como na idolatria e outras vertentes importantes, como as crenças indígenas e a preservação de suas culturas, onde o “missionário” dede imiscuir-se de intervir em suas regras tribais.
            A todo o momento vemos que a Igreja é desrespeitada, vemos cristãos criticando cristãos, bíblias diversas que não se coadunam, frentes de evangélicos traçando políticas excludentes e maometanos sendo perseguidos mundo afora. Toda essa exclusão social se deve à intolerância que está fazendo valer seus dogmas impostos politicamente, em um atraso que revela frutos intragáveis, como o peso que exerceram os partidos religiosos na quebra da democracia brasileira.
            Resta sabermos a que ponto chegaremos quando as mídias e os poderes políticos usam de sua repercussão na sociedade para que tracem sinistros projetos, onde a origem de certas religiões atendem a interesses externos, são um modo estratégico de manipulação de poder e intervenção na boa vontade das gentes. Obviamente, sabemos de que usam todas as armas para alterar o destino de uma humanidade que sofre do mal da ignorância, e abre espaço para uma única leitura social, um dogmático olhar que fere a diversidade esta como um grande mosaico cultural que deve persistir nos olhos de quem carece de mais luzes no panorama de nosso país. Resta olharmos para o olhar de Eduardo Cunha, por exemplo, e não veremos a serenidade que encontramos em um verdadeiro homem de Deus!

sexta-feira, 8 de julho de 2016

É CHEGADA QUALQUER HORA, EM QUE POR VEZES O DESCANSO DE UM HOMEM, OU DE UMA MULHER, BASTA A QUE REFLITAMOS QUE SEMPRE SERÁ A HORA DE VERMOS ALGUNS DE NOSSOS DIAS, DE VERMOS ASSIM, SEM A ESPERA CALCULADA, SEM TERMOS GENÉRICOS, POIS COM AS PONTAS DA ARTE QUE DE MANUFATURA TAMBÉM BASTE QUE SEJA UM POUCO!

EIS QUE SURJAMOS DE ALGO QUE REMONTE UM PROTESTO GRANDIOSO, BELO, NÃO VIOLENTO, UM GRANDE DEBATE, QUE SEJAMOS LIDOS NAS PÁGINAS DE JORNAIS MUDOS, MAS QUE ATRAVESSEMOS AS RUAS SABENDO QUE PISAMOS COM OS MESMOS PÉS AS RUAS DE NOSSOS HEROICOS ANTEPASSADOS!

NA AUDIÊNCIA DE UM CANAL AS PESQUISAS NÃO REVELAM TODOS OS NÚMEROS, POIS SEREMOS ALGO QUE SILENCIOSAMENTE COSTURA SUA OPINIÃO NA REFRAÇÃO DE NOSSOS PRÓPRIOS SIGNIFICADOS...

SE É DO BEM QUE SURGIMOS, QUE SEJA DO BEM O PASSO INQUIETO DE QUALQUER UM, QUE A RUA NOS ABRACE SEM O TEMOR DE SUAS HORAS, QUE SEJA PROPÍCIO E LIVRE QUALQUER CAMINHAR EM QUE ESTAMOS COSTURANDO NOSSAS ANUÊNCIAS EM RELAÇÃO AO ESPAÇO URBANO.

O PLANETA É VERDE EM SUA ESSÊNCIA, AZUL NA APARÊNCIA, E CANSADO NA SUA EXISTÊNCIA: ÓH GENTE, TOMAI CONSCIÊNCIA.

VERDE É O FRUTO AINDA NÃO MADURO, OU NA FRUTA VERDE TALVEZ POSSAMOS ENCONTRAR O SABOR DE SUAS FOLHAS, O TALO DE SUAS ÁRVORES...

QUE PONTUEMOS O JOGO DOS DADOS EM QUE EINSTEIN CRITICOU O CRIADOR, MAS ESTE NÃO JOGA COMO AFIRMOU O CIENTISTA, E OS HOMENS TENTAM IMITAR O ACASO DE SUAS SORTES, PENSANDO QUE O FAZEM IMITANDO DEUS.

NA VOZ DAS EDITORAS HÁ UMA EDITORA VOZES!!

NA VERDADE NÃO NOS RESTA SABER AONDE RESIDE O AMOR, POIS ELE ESCOLHE AS DEFESAS CRUAS EM QUE NOS ENCERRAMOS POR VEZES PARA MOSTRAR QUE POR VEZES CONSTRUÍMOS MURALHAS DE PAPEL.

O MAIOR JOGO DE NOSSAS SUPERFÍCIES MARINHAS É VERMOS A AMPLIDÃO DAS ÁGUAS VERTENDO UMA IMENSA CACHOEIRA DO OUTRO LADO DO HORIZONTE...

A POESIA NUNCA FOI PEGADORA, NUNCA FOI PUGILISTA, A POESIA TECE COM A TERNURA O VERSO QUE POR VEZES É DURO, MAS QUE POSSUI A VESTIMENTA DA VERDADE E DO CARÁTER.

EM UMA SOCIEDADE PROPRIETÁRIA, HÁ QUE INTERPRETARMOS SINCERAMENTE QUE SEJA UMA BÊNÇÃO POSSUIRMOS UMA CASA, ESTA CONDIÇÃO IMANENTE E HUMILDE PERANTE A VIDA EM QUE NOS PROPOMOS A BEM VIVÊ-LA: HONESTAMENTE.

NÃO SE TRATA ALGO FALHO NOS MANTERMOS EM CASA, EM NOSSOS REFÚGIOS, POIS HOJE EM DIA HÁ MORADORES DE RUA QUE PELA GRAÇA DO BOM DEUS AINDA CONSEGUEM ESTAR EM UMA PENSÃO...

TUDO BEM QUE NÃO SE ACEITE CERTA CRÍTICA, MAS AO PENSARMOS SURGEM AS POSSIBILIDADES QUE NOS QUEBRAM CONCEITOS ALGO SÓLIDOS, E É ESSA IMPERMANÊNCIA QUE TORNA A NOSSA ESPÉCIE EM DIÁLOGO CONSTANTE COM AS MUTAÇÕES DA NATUREZA, E QUE SEJA DA MAIOR IMPORTÂNCIA AGORA ESSE DIÁLOGO!

quarta-feira, 6 de julho de 2016

UMA POESIA DE ULTIMATO

Nada seria como antes se não houvera qualquer fato, de factibilidade luminar
Que não me aprouvesse tanto de tantos e quase ausentes modos de se ver
Algo de mundo inóspito por vezes, mas que em jardins serenos de ervas
Nos vemos dialogando com as plantas, tocando gaitas para reverenciar
O modo tão lindo de vermos um mundo ainda mundo de se viver...

Um ultimato que se lance à tenebrosa condição de não vermos a luz eterna
Com que nos brinda o espírito, com que nos brinda um bom livro religioso,
Com que nos brinda uma boa filosofia que nos ensina ou orienta a pensar
De maneira um tanto coesa, não nos ditando como sendo-nos autômatos,
Mas reverberando quem sabe as verdades que por vezes não encontramos no dia.

Esses dias de algo, essa pressuposição – apesar de tudo – altamente louvável
Nos leva a lugares em que a arte mede seus esforços em continuar combativa
E as obras se sucedem a um esquadro de ofício, a um prumo de um jactar-se peão.

Não em ser muito do que se diz nas fronteiras do indizível, pois a vida ela mesma
Não perece em não sabermos muito do que anteriormente saberíamos de tanto
Que a veia circunspecta de um estudo nos mostra a sua fronte entumecida!

Plenamente registrado na comédia das artes culturais, que a poesia sirva ao menos
A algum anátema não dialogado com a ausência, a um recrudescer de tons
Que lembrem fatídicas vibrações de um músico pontuado na alquimia
De sincopar com a maestrina percussão o timbre de um rock progressivo...

De ante mão não saberíamos ao certo o próprio nível da suposição algo anêmica
Quando lembramos de um tempo em que estamos um pouco ausentes de tudo
Em uma espécie de limbo em que – gracias – a poesia possa reverberar um pouco.

Nessa solidão algo concreta de seres não povoados em uma vida de celibato
Saibamos que um sacerdote vive de um modo que se povoa de vida simples
E um pensamento elevado às alturas de um som quando o escuta vibrar...

Não há sono no choro de uma poesia, não há como ignorarmos uma vida
Que segue a outras em que falamos quase sempre o que sempre curtimos
Escutar entre e fora das paredes, dentro e fora dos muros e sobre estes
Quando na verdade não os estamos rompendo, mas transformando-os em rochas!

Que saiamos para ver um mar, que compartilhemos a foto de uma grama,
Que usemos a máquina para filmar um voo de inseto, que o mosquito seja
Mais um ser que nos teça a companhia sincera de um outro animal quiçá gato...

E que nos aflorem as visões que porventura possamos ver sem a pecha da loucura
E outras dentro da loucura mesma que nos invade quando vemos os loucos
Pela vida afora, loucos pela vida em se viver, a ser, quando muito os poucos...

Na audiência de uma tribuna qualquer veríamos um arremedo de palavras
Talvez ensaiadas por outras letras que se dizem outros versos posta Lei
De onde nossas latitudes se encontrem dentro dos versos que constituem.

Há muito o que se dizer da poesia de um sonho em que o poeta não encontra
Mais do que uma poesia que deixou adormecida em vários os sonhos do mar
Quando as ondas lhe trouxeram os avisos de navegantes solitários à redoma do lar.

Do terceto de sua alfombra nada messiânica nem profética, apenas oficiosa
Algo se diz que a poesia é um tipo de cerzimento de algumas causas que encontram
Os laços dilatados de um amor que não é dito, mas que porventura possa existir
Sem que isso confronte com a idiossincrasia a própria e íntima sanidade do homem!

Sem que se possa, sem que o possamos, mas que o possuamos, ao verso redondo
Veremos um planeta mais áspero quando não sentirmos muito a superfície
Do que possa a ser sentido menos do que o valor subentendido da palavra nua...

Se há de um hermetismo cabal, voltemos a uma plataforma em que o próprio amor
Tecerá a sua vertente encaminhada por energias várias do energético oceano
Onde saibamos que na perspiração de Krishna está o viés dos universos!

A quem interessaria possa, pois que não se interesse muito que porventura
Algo não teceria uma conjectura se não fora de sinceridade única e vital
Para que não separemos corpo e espírito e nos alimentemos das necessidades
Em que a vida nos priva por vezes por espírito verdadeiro e cristalino
De tomarmos a medida em nosso imo de enxergar o véu que nos tapa o olhar.

Basta que todos esses versos seja uma pincelada em uma superfície – arca vigraha
Do olhar de Vishnu sobre o nosso olhar tão mesclado da previsível incompreensão
Quando nos esquecemos que a vida merece mais atenção ao que é sagrado!!

terça-feira, 5 de julho de 2016

VISHNU É A PRÓPRIA MÚSICA TRANSCENDENTAL AOS OUVIDOS QUANDO ESCUTAMOS O MAHAMANTRA SEM OLHARMOS PARA TRÁS.

AÇÃO NÃO SE CONSOME, A AÇÃO CONSCIENTE PASSA PELA VIDA DE UM SER COMO UMA CAMINHADA EM QUE CADA QUAL DESFRUTA O SEU MODO DE SER E EXISTIR, DENTRO DE SUA DIMENSÃO HUMANA, OU DE QUAISQUER OUTRAS ESPÉCIES DO MUNDO.

IMPLICAR NA VIDA UM MODO DE AÇÃO COM BASE EM REFERÊNCIA DE AÇÃO TELEVISIVA NO MÍNIMO É DESCONHECER QUALQUER MODO DECENTE DE AGIR...

QUANDO O AFETO VIRA MOEDA DE TROCA E A TELEVISÃO VIRA PRODUTO CULTURAL CONSUMÍVEL ATÉ AS ENTRANHAS, VÊ-SE QUE QUEM TEM O LIVRO PASSOU LARGAMENTE PARA A DIANTEIRA, QUANDO PENSAMOS QUE A TELEVISÃO AINDA SE JACTA COM SUA INDÚSTRIA DE ABARCAR MAIS CONSCIÊNCIAS: NÚMEROS NÃO SÃO INTENSOS...

ALGO DE NOCIVO PODE ESTAR PELO AR, MAS NADA DE PEÇONHAS NOS AFETE, POIS GUARDEMOS O SORO PARA ESSAS OCASIÕES EM QUE SE PERCEBE QUE UMA SERPENTE ANDA PERTO.

NÃO É QUERER BATER DE FRENTE, MAS, CONVENHAMOS, USAR UMA SUVI PARA COMER HAMBURGUERES NA ESQUINA NO MÍNIMO É ASSAZ UM COMPORTAMENTO ACINTOSAMENTE SECTÁRIO ENQUANTO SOCIEDADE DE CONSUMO SEM FREIOS...

TODA A FORMA DE PODER, NOS MOLDES EM QUE SOCIALMENTE ESTAMOS JÁ ACOSTUMADOS, É ALGO QUE NÃO DIZ MAIS NADA, NÃO PRONUNCIA NADA DE NOVO E TRÁS O CASUÍSMO À TONA PARA PRORROGAR SEUS TEMPOS DE PERMANÊNCIA.

A VER QUE UMA CRIATURA A SERVIÇO DE UM PODER MESQUINHO TECE COMPARAÇÕES DE COMPORTAMENTO COM A MÁFIA DE COMPORTAMENTO COMPARATIVAMENTE CRUEL.

A VIDA SERÁ DADA COMO MAIS HUMANA QUANDO NOS APERCEBERMOS QUE É DO OURO QUE AS VESTES PRECÁRIAS NECESSITAM, O OURO IMPRÓPRIO, O OURO USURPADO, O OURO EXPLORADO, O OURO QUE TANTOS ACUMULAM PARA ENGORDAR SEUS QUILOS DE SEBO.

E MAIS AINDA É JUSTO SEGUIRMOS OS PASSOS DE UM HOMEM COMO PRABHUPADA, POIS O QUE PREGA EM SEUS LIVROS NADA MAIS É DO QUE A FÓRMULA INCONTESTÁVEL DA PAZ ENTRE OS POVOS DO PLANETA!

PORTANTO, UM MUNDO SEM FRONTEIRAS CLAMA PELA PAZ, JÁ QUE QUEM FABRICA AS GUERRAS ESTÁ SUPOSTAMENTE DISTANTE DOS COMBATENTES QUE SE BATEM E MORREM DENTRO DESSES CRUÉIS HORRORES.

A TÁTICA DE GUERRILHA FOI TÃO IMPORTANTE QUE LEVOU OS GRANDES EXÉRCITOS A ADOTAREM SUAS ESTRATÉGIAS, POIS FORAM VENCIDOS POR ELAS NO VIETNAME.

SABERMOS DIFERENCIAR UMA DEFESA DE UM ATAQUE É COMO ACREDITAR QUE EXISTA JUSTIÇA EM TODAS AS SUAS FACES, INCLUSIVA NA DEFESA LIBERTÁRIA DOS POVOS: MANDELA FOI UM EXEMPLO VIVO DISSO!

HÁ QUE SE FAZER UM MEA CULPA E APONTARMOS O DEDO PARA A OTAN, COMO INSTITUIÇÃO ALIADA PARA DEFLAGRAR TODOS OS MORTICÍNIOS MODERNOS, TENDO COMO BASE MILITAR E INTERVENIÊNCIA BÉLICA OS PAÍSES DO ORIENTE MÉDIO, QUE FEZ GERAR A REAÇÃO MEDONHA E CRUEL DENTRO DOS CORAÇÕES DA MESOPOTÂMIA: A ORIGEM DAS CIVILIZAÇÕES.

O PÂNICO DA GUERRA VIRA FRUTO CONSUBSTANCIADO EM REFUGIADOS QUE BUSCAM ABRIGO EM PAÍSES QUE DEFLAGARAM OU FORAM CONIVENTES COM AQUELA...

O ÚNICO E PARADOXAL BENEFÍCIO DE UMA GUERRA É VER OS SEUS COMANDANTES SUPREMOS COTIZANDO AS RIQUEZAS QUE PRETENDERAM - EM NOME DAS MENTIRAS - IMPOR DE GANHOS.

SE HÁ CIVILIZAÇÕES NO MUNDO QUE CREEM ABERTAMENTE NO PODER DA VIOLÊNCIA PARA DOMINAR OU LIBERTAR-SE DE GRILHÕES HÁ QUE SE SABER QUE UM SER HUMANO TEM QUE SER NÃO VIOLENTO, POIS REZA ESSA MESMA LEI ENTRE OS CIDADÃOS, E QUE ISSO SEJA EXTENSIVO A QUALQUER MODO ILÍCITO QUE VIOLENTE A DEMOCRACIA E SUAS NAÇÕES!

PRABHUPADA SEMPRE VIVEU COMO UM MONGE, COM POUCO CONFORTO, OU APENAS O NECESSÁRIO. É UM EXEMPLO CABAL DE HOMEM RELIGIOSO, DE LÍDER ESPIRITUAL: ÚNICO EM SEU PRESSUPOSTO DE TRAZER AO OCIDENTE A LITERATURA VÉDICA SAGRADA. QUE ESTA SEJA ESTUDADA POR OUTROS HOMENS E MULHERES QUE GOSTEM DA PAZ NO MUNDO!

ENQUANTO HOUVER FORTUNAS IMENSAMENTE DESIGUAIS NÃO HAVERÁ POSSIBILIDADE DE IGUALDADE DE FORÇAS PARA SOBREVIVERMOS ÀS ATROCIDADES GERADAS PELO GÊNERO HUMANO.

NÃO HÁ COMO MUDAR POSTAGENS, POIS NÃO SE DIZ NADA QUE SEJA OU ENGLOBE A GRANDE QUESTÃO: A VIDA ESPIRITUAL PARTE DA QUEBRA DO HEDONISMO QUE TANTO INSUFLA AS VEIAS TÊNUES PORÉM QUASE ETERNAS DO REGRESSO..

O SER HUMANO MOSTRA-SE SER UM ENTE QUE TRANSFERIU A SUA PRETENSA EVOLUÇÃO MATERIAL PARA FINS DE GANÂNCIA OFENSIVA, MATERIAL E ESPECULATIVA.

O QUE ESTÁ EM ESTADO DE VIDA POR VEZES É UMA ROCHA SILENCIOSA QUE SENTE O ESTADO DO MAR E SUA HISTÓRIA, SÉCULO APÓS SÉCULO, E A MAIOR PARTE DELAS CARECE DA COERÊNCIA E PERCEBE A TOTALIDADE DOS ERROS DA NOSSA ESPÉCIE.

ENQUANTO VELHAS CARTILHAS DOGMÁTICAS PRIORIZAREM O MESMO MODAL SISTÊMICO DE APROPRIAÇÃO DE RECURSOS NATURAIS NÃO HAVERÁ A DITA E PROCLAMADA SUSTENTABILIDADE, QUE NÃO PASSA DA ESTABILIZAÇÃO A PARTIR DE UM ZERO, POIS QUE O PROGRESSO VERDADEIRO PARTE ALÉM DESSE CONCEITO E REFORMA OS DANOS.

PODERÁ HAVER CONSENSO A PARTIR DOS INSUMOS DE GASES TÓXICOS NO PLANETA? A RARIDADE DESSA POSSIBILIDADE PASSA AO LARGO DA COSMÉTICA DE UM CARRO ESPORTE E SUAS MIRÍADES IMITATIVAS DE SUPORTE...

NÃO PODE HAVER LUTA SÃ E COERENTE EM UMA SOCIEDADE DITA JUSTA SE A IGUALDADE DE OPORTUNIDADES NÃO FOR EQUÂNIME E NÃO DISTINGA CREDOS OU ETNIAS E CLASSES SOCIAIS.

SÓ SE ABENÇOA ALGUM VALOR RECEBIDO OU CONCEDIDO QUANDO DESSE VALOR A NECESSIDADE PRIMÁRIA SE ESTABELECE QUANDO SE COMPRA O TRIGO ABENÇOADO PARA TODOS OS QUE COMUNGAREM DA MESMA NECESSIDADE VERIFICADA EM LUZES.

O REPARTIR DO PÃO TEM QUE SER ESPIRITUAL, POIS NÃO HÁ REPARTES IGUAIS EM CONTAS QUE BENEFICIAM APENAS OS NÚMEROS E AS ESTATÍSTICAS, LOGO TEMOS QUE SER ESPIRITUALMENTE COMUNISTAS...

O PODER GIGANTESCO DE SE PODER...

Ganha-se o não ganho, entorta-se o útil do não merecido,
Aposta-se em dados voláteis, esgrima-se a lembrança de uma frase,
E a questão torna-se um torrão de galho seco soprado no tabuleiro!

Ah, sim, que supomos ganhar certo poder, mas o próprio ganho vil
Retorna a uma questão em que não encontramos uma Helena sóbria
Aonde possamos ancorar o pressuposto terno de uma loucura consentida.

A se unir palavra e verbo, verbo e palavra, saibamos de Prabhupada,
Que une tudo e todos no enfrentamento sincero entre as religiões,
Este que passa a que não adoremos diversos custos, ou anunciemos o mal.

O encontro de nossos vértices, de nossos cantos e cantos de esquinas
Passa-se na dimensão do que já foi escrito há muito e que já conhecemos,
E o que veio no desconhecido a uma paráfrase de um mundo em que se diz.

Que a expressão não tolha a indiferença, pois esta é seara fértil da vida,
Mesmo sabendo que um toque de celular não abre conflitos
Na mesma indiferença que temos a possuir sobre displays que nos imputam.

Será mais fraterno o mundo em que não nos tolham os reflexos
Que pulsam pelas consciências que deixamos adormecidas na mesma luz
Que apascenta um nível de se assoberbar quando encontramos a Krsna!

E assim nossa referência torna-se diamantina, pois sentir a grandeza
De um mahatma como Prabhupada é simplesmente encontrar a força
No gesto terno, fraterno e necessário para redimir uma sociedade conturbada.

segunda-feira, 4 de julho de 2016

A VIDA REAL DE UM DEVOTO NÃO ABRAÇA A QUESTÃO DO AMOR QUANTO A RELAÇÃO TRANSCENDENTAL COM KRSNA, QUE TRANSCENDE O AMOR POR UM, E O DERIVA PARA TODOS OS SERES, ANIMADOS E INANIMADOS: SEMIDEUSES OU UMA ÁRVORE...

UM HOMEM DORME REALIZADO EM QUALQUER CIRCUNSTÂNCIA QUANDO SABE QUE VRNDAVANA O ESPERA NO OLHAR SERENO DE VISHNU...

NEM O MAIOR DE TODOS OS GOZOS SEXUAIS SE ASSEMELHA A CONSCIÊNCIA DE UM ÚNICO VERSO DO GITA.

NADA NEM NUNCA HAVERÁ NADA, COMO NUNCA NADA SE ASSEMELHOU EM TODA A ETERNIDADE AO AMOR QUE DEUS NOS PROPORCIONA E O GOZO ESPIRITUAL DE NOSSO AMOR POR ELE...

KRSNA É O ÚNICO SER QUE SE CONFRONTA COM O INFINITO DOS UNIVERSOS MANIFESTOS E IMANIFESTOS, POIS O PRÓPRIO CONCEITO DO IMENSURÁVEL É COMO UMA CONTA ENSARTADA EM SEU CORDÃO.

QUEM SOFREU MAIS SENTE MAIS AMOR, OU QUE DELE É O REINO DOS CÉUS, ASSIM PREGOU O CRISTO.

O SONO VAI RESMUNGAR MAIS UM DIA DE LUTA EM QUE QUEREMOS APENAS UM MUNDO MELHOR, COMPANHEIROS. LUTAR POR ISSO JÁ É DE BOM TAMANHO!

POR SUA CONTA, DIGAMOS QUE O ATUAL PREFEITO DE SAMPA É UM GRANDE CARA... BASTA A CICLOVIA QUE JÁ O É!

NÃO SEJA POR NADA NÃO, ARGUTO É AQUELE QUE - MESMO EM VEIA IMPURA - TRADUZ O SILÊNCIO DOS GESTOS FEBRIS QUE SERVEM À PÁTRIA HÁ SÉCULOS!

QUE SE PASSA NO QUE NÃO PASSA A MAIS DO QUE SE DIRIA ALGO? TALVEZ O NADA EM DIZER QUANDO JUSTAMENTE QUEREM REPETIR O JÁ DITO ANTES, E DIZEM MUITO OS QUE APENAS O FAZEM SEM SE PRONUNCIAR LUMINARMENTE.

SOMOS OUTROS TANTOS

Nos sabem os enigmas das propostas
Quando evidenciamos fatos quaisquer,
A que se nos busquem os mesmos aqueles,
Em tanto no que controlam um eixo
Que gira mais o rotor da hélice
Quando o navio quase para sob a força de seus nós...

A que saberia o teor de duas linhas
Em que o homem que possa escrever – pois escreve –
Tece a força de um servidor maior que o frame,
Quando encontra sob os véus do teatro
Algo que não nubla: mas as superfícies dos atores.

Não há que saber mais de um triângulo de dois lados,
Pois de uma aresta se procure outra no vértice infinito,
Quando o rumorejar da forma veste o cubo com o polígono,
De tanto o dizer-se a mais do que tal seria quiçá o nada!

Outros seríamos sem a plataforma crua de um pensamento
Assim pensado na urgente – e apenas – metáfora filosófica
Quando nos encontraríamos com uma pedra que nos dissesse:
Eis-me, o que tenho por mim é apenas um silêncio de grito!

E assim se faz um dia que não fora tão complexo quanto o sono,
Pois que outras arquiteturas respiram mais do que os códigos de valor,
A princípio o não da mesma informação que justamente não existe,
Quando de maior orientação será sempre o concreto material,
A saber que no crânio a cidade de nove portões guarda o reflexo
Do espírito que reside no zero e um multiplicado por vida: no coração.

sábado, 2 de julho de 2016

SAIBA, POVO BRASILEIRO, QUE ESTUPRARAM AS NOSSAS LEIS, QUEIMARAM VIVA A NOSSA DEMOCRACIA E MATARAM A JUSTIÇA, ATRAVÉS DO GOLPE SUJO QUE PREJUDICARÁ TODO O TRABALHADOR DE NOSSO PAÍS.

A VIDA SÓ MELHORARÁ NO MUNDO SE ESTE PASSAR POR UMA REVOLUÇÃO QUE NÃO DESCARTE PROCESSOS ANTIGOS, MAS QUE NÃO PROCEDA COM CARTILHAS SOÇOBRADAS PELOS ATOS DAS INTELIGÊNCIAS IMPERIALISTAS QUE APENAS PREVEEM JUSTAMENTE O TEOR DA INTERPRETAÇÃO MODAL DA NOSSA HISTÓRIA.

PARA SERMOS ALGUÉM TEMOS QUE REVERENCIAR UM MENDIGO COMO UM SER QUE É, UM HOMEM OU MULHER, MESMO QUE TENHAMOS QUE DESCER DO PEDESTAL DE LATA EM QUE NOS COLOCAMOS.

A TÍTULO DE RECEBERMOS A PREMIAÇÃO POR SERMOS CIDADÃOS BENEFICIADOS PELO "BEM IMPOSTO", TEREMOS QUE CONTINUAR PAGANDO NOSSOS IMPOSTOS E NOS TORNARMOS CÓDIGOS DE BARRAS COM FLORZINHAS DE EMOTICONS EM TORNO DOS NOSSOS VALORES.

SABEMOS DE VERDADES QUANDO ESTAS JÁ ESTÃO ACONTECENDO HÁ MUITO EM LUGARES ONDE OUTRAS VERDADES SÃO TAXATIVAMENTE ENCOBERTAS PELA ILUSÃO. UM HOMEM PODE E DEVE ESCREVER, QUANDO SABE...

OS EUA ESTÃO EM PROCESSO REGRESSIVO DE DECLÍNIO, JÁ É FATO. MORALMENTE JÁ ESTÃO NO LIMBO E EM POUCOS ANOS ESTARÃO EM SEU PRÓPRIO PURGATÓRIO ECONÔMICO.

SE HÁ QUE SE TECER OPOSIÇÃO, O FAREMOS CONTRA AS GUERRAS DEFRAUDADAS ANTES, ATRAVÉS DE OFENSIVAS NÃO JUSTIFICADAS, FARSAS QUE OBJETIVAM O PODER, OU DE CONTENDAS COMO OS GOLPES DE ESTADO LATINOAMERICANOS.

A QUEDA DE UM IMPÉRIO ESTÁ INTRINSECAMENTE RELACIONADA COM A SOBREPOSIÇÃO DE PANOS DE FUNDO, MUITOS DELES DE TEOR APOCALÍPTICO, COMO MOSTROU SER QUALQUER GUERRA EM QUE PERDEM OS IMPÉRIOS.

O QUE SERÍAMOS NÓS SE NÃO PUDÉSSEMOS ESCREVER UM PARÁGRAFO SEM NOS IMPUTAREM REGRAS DE OPOSIÇÃO SISTÊMICA E DOGMÁTICA?

A VIDA DE UM INSETO ENSINA, A QUEM POSSA, QUE NÃO É EXPERIMENTANDO SUA CARNE QUE ESTAREMOS DELE NOS APROXIMANDO, MAS SIM NO MOVIMENTO E ESPÍRITO QUE DELE EMANAM...

QUEM DIRIA, OS PRESSUPOSTOS DA CULTURA VERSAM SOB A LIBERDADE, E A LIBERTAÇÃO VERSA SOBRE A MORTE APARENTE DOS PRESSUPOSTOS CULTURAIS.

JAMAIS O ROBÔ COMPETIRÁ COM O AMOR QUE TEMOS POR ALGUÉM QUE NÃO SE TORNOU ROBOTIZADO, VISTO POSSIVELMENTE O PRÓPRIO ROBÔ SER ALGO MAIS HUMANO DO QUE O PRAZER EXTRAÍDO DE UM SINTETIC PHALUS.

A RELATIVIZAÇÃO DA MATEMÁTICA NÃO NOS É COMPREENDIDA SEM A DISCIPLINA EM QUESTÃO, MAS A VIDA DE OUTRO SER, DE OUTRA ESPÉCIE NOS É RELATIVA NO TEMPO E NO ESPAÇO.

A CONECTIVIDADE COM A NATUREZA É TÃO RÁPIDA QUE SERÁ SEMPRE MAIS DO QUE A VELOCIDADE DA LUZ, POIS O PASSADO É SUA RAZÃO CONCRETA DO PRESENTE.

O SOL DE UM HOMEM PODE SER A VIDA DE UMA TARTARUGA MARINHA EM QUE ESTEJA PASSANDO POR UM MAR SERENO TOCADO POR UMA CRIANÇA.

A SABERMOS QUE UM ENSAIO PODE NÃO SÊ-LO, QUE GUARDAM OS IGNORANTES A ADMIRAÇÃO PELAS FRASES PRONTAS, QUE UMA PODE LEVAR À OUTRA, MAS QUE O ASPECTO SECULAR DA ARTE MOSTRA NUAMENTE A REALIDADE ONDE ESTAMOS, MESMO QUE EM ESCAPISMOS...

A TÍTULO HONORIS CAUSA DE UM GRANDE ARTISTA, ONDE RESISTIRIA A SUA FÉ SE LHE FOSSEM DADOS EM UM ESTÚDIO APENAS CANETAS VAZADAS PELO OSTRACISMO DA ANTI ARTE, OU DA ANTI MATÉRIA?

QUE A ARTE MOSTRE A INTOLERÂNCIA COMO O REFLEXO CABAL DA IGNORANTE PARCELA DO SER, E QUE NOS APERCEBAMOS QUE OS ANIMAIS SÃO MAIS MADUROS EM SUA PUREZA.

QUE A ARTE SEJA UMA SEMENTE, MESMO CANSADA, MESMO TRANGÊNICA, AINDA QUE TÍBIA EM SUAS LATITUDES, MAS QUE SE UM DIA GERMINE EM SOLO ÁRIDO SABEREMOS QUE DEPOIS DELA, HAVERÁ MAIS CONSISTÊNCIA NO SEMEAR...

O TEMA DA ARTE RECORRE QUANDO AVISAMOS SOB NOSSOS PINCÉIS E BURIS A PALHETA INDIZÍVEL DOS NOSSOS TEMPOS!

A FORÇA CELESTE

Do céu nos apanhamos a um pagode de recorte
Qual casa do Ocidente em sua arquitetura planar
Às telhas que vivem um grande ar em que somos vida
E a delimitações do espaço infinito enquanto limite
Nas percepções de ângulos agudos e obtusos do olhar celeste.

Vertemos mais ar no que pretendemos sólida a questão
A que a luz nos acompanhe entre os dois portões
De muito que seja o Tao, quiçá apenas o reflexo de um ser...

Mais vida brota no não estar inconsciente, em que a Flor
Seja de um Ouro nada escalar, visto estarmos entre o motor e aquela
Quando – reticentemente – não escutamos o passo do Consciente!

Que seja vermos qual uma visão de uma tribo chinesa,
Ou um não ato hindu, em que a ação não procede sem sabermos
Que é na reflexão de um ocidental que tudo possa fazer o Uno.

Desses dois portões haveremos de ver bilhões de seres despidos
Daquilo que se chama jargão iconoclasta de desavisos
Em que a porta de uma oca se abra e pretenda a verdade na voz...

E nesse painel flexível de jutas e bambus – aproveitem –
Se encontra a veracidade de um poeta que se aproxima qual gato
Da ordem de sabermos gerir a cidade-coração com os olhos da visão!

É hora de compreendermos melhor o que vem do Oriente,
Sem dividirmos as mesmas frações que colocam em nossas mesas,
Aos tempos de auferirmos mais e mais as respostas consonantes.

sexta-feira, 1 de julho de 2016

O ERRO CONSTA NO INVISÍVEL

            Fervorosa é aquela mão que toca no invisível. De tantos tocares que um agregar-se é mais do que o nada, a não ser que passemos a transgredir mesmo as nossas falhas. Pois que ninguém falha em seus ardores secretos, digitais e de progênie... Do que falhar-se pode ser a estampa circunscrita na metade do maço de cigarros. Ou outras estampas, a ter-se cuidados redobrados. Dos órgãos que possuímos no corpo veremos que o fígado passa a ser mais suscetível, ou que o freio do carro não responda à embriaguez noturna, quando nos servem os postes dos impactos: a estranha serventia invisível do alcoolismo. Algo de transpormos a consonância de novos tempos, mas que a história mostra que nos círculos impressos na humanidade ainda está fortemente selado – como um estigma – o padrão do poder e suas invectivas amarras. Alguém que possui erros não consta no agora visível, um perfil quiçá mais humilde, ou um comandar-se à própria vida: mais sincero este que passe a ser uma atitude de coragem na medida em que um homem ou mulher se imponham, com sua civilidade e suas idiossincrasias.
            Fato é que de algum modo parecemos os mesmos de outros, mas a partícula de nossa individualidade é indissolúvel. O indivíduo fala ao próximo, e por vezes um grande ser invisível fala ao individual coletivizado. Esse é um dos lados assustadores de nossos tempos. O fardo, o carregamos aos que pensamos, aos que somos e estamos. De um verbo mal escrito, talvez, mas que o queiramos: ao verbo e suas latitudes insondáveis, antes, durante e depois de nossas expressões. Criações expressas, que tal seria: um anátema complicador dos atos? Nada mais seria antes do que isso, mas que não reverberem tanto dos celulares, pois não estamos muito por cá da escravidão conectiva. Quando não supomos aonde ela nos atravessa, quando perdemo-nos da instância real e nos transformamos em egos ausentes de si, porventura espelhados no “outro”...
            Talvez seja distante falar do invisível toque que nos sublima a fronte, que desfaz os cristais perceptivos, mas que isso não nos cause o torpor da tarefa ganha, por estarmos curtindo o que se é de, como um insight de “orquestra”, ou o humor de uma embalagem no que se é de construir. Pensemos melhor a respeito, quiçá pela vida ganha passamos a não desejar que nos critiquem e, o que é pior, a não sermos mais capazes de tecer um bom pensamento desse teor. O enigma traça-se por vezes com um esquadro. Sabermos utilizar o cerne de nossa crítica, versando o sentimento, quiçá algum paradoxo, sempre é salutar, em todas as esferas do conhecimento humano. E cada qual com o seu buril, como o cinzel, com as espátulas. Mostremos de uma vez por todas que vivemos em um território livre das mazelas quando – qualquer de nós – acendemos o archote de nossas esperanças sobre alguma palavra lida, escrita ou falada, dialogada ou não, consentida pela razão que nos liberte do grilhão que nos narra a treva, e que esse archote nos guie, nem que para isso ainda sejamos um quê de solidão, mas que seja a luz que nos conforme o fato de estarmos conscientes, ao menos sabendo quem somos e aonde estamos.