sábado, 2 de julho de 2016

A FORÇA CELESTE

Do céu nos apanhamos a um pagode de recorte
Qual casa do Ocidente em sua arquitetura planar
Às telhas que vivem um grande ar em que somos vida
E a delimitações do espaço infinito enquanto limite
Nas percepções de ângulos agudos e obtusos do olhar celeste.

Vertemos mais ar no que pretendemos sólida a questão
A que a luz nos acompanhe entre os dois portões
De muito que seja o Tao, quiçá apenas o reflexo de um ser...

Mais vida brota no não estar inconsciente, em que a Flor
Seja de um Ouro nada escalar, visto estarmos entre o motor e aquela
Quando – reticentemente – não escutamos o passo do Consciente!

Que seja vermos qual uma visão de uma tribo chinesa,
Ou um não ato hindu, em que a ação não procede sem sabermos
Que é na reflexão de um ocidental que tudo possa fazer o Uno.

Desses dois portões haveremos de ver bilhões de seres despidos
Daquilo que se chama jargão iconoclasta de desavisos
Em que a porta de uma oca se abra e pretenda a verdade na voz...

E nesse painel flexível de jutas e bambus – aproveitem –
Se encontra a veracidade de um poeta que se aproxima qual gato
Da ordem de sabermos gerir a cidade-coração com os olhos da visão!

É hora de compreendermos melhor o que vem do Oriente,
Sem dividirmos as mesmas frações que colocam em nossas mesas,
Aos tempos de auferirmos mais e mais as respostas consonantes.

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