segunda-feira, 4 de julho de 2016

SOMOS OUTROS TANTOS

Nos sabem os enigmas das propostas
Quando evidenciamos fatos quaisquer,
A que se nos busquem os mesmos aqueles,
Em tanto no que controlam um eixo
Que gira mais o rotor da hélice
Quando o navio quase para sob a força de seus nós...

A que saberia o teor de duas linhas
Em que o homem que possa escrever – pois escreve –
Tece a força de um servidor maior que o frame,
Quando encontra sob os véus do teatro
Algo que não nubla: mas as superfícies dos atores.

Não há que saber mais de um triângulo de dois lados,
Pois de uma aresta se procure outra no vértice infinito,
Quando o rumorejar da forma veste o cubo com o polígono,
De tanto o dizer-se a mais do que tal seria quiçá o nada!

Outros seríamos sem a plataforma crua de um pensamento
Assim pensado na urgente – e apenas – metáfora filosófica
Quando nos encontraríamos com uma pedra que nos dissesse:
Eis-me, o que tenho por mim é apenas um silêncio de grito!

E assim se faz um dia que não fora tão complexo quanto o sono,
Pois que outras arquiteturas respiram mais do que os códigos de valor,
A princípio o não da mesma informação que justamente não existe,
Quando de maior orientação será sempre o concreto material,
A saber que no crânio a cidade de nove portões guarda o reflexo
Do espírito que reside no zero e um multiplicado por vida: no coração.

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