Uma letra, a voz, em que não pese o silêncio,
Pois outra se antepõe, em ocaso onde o Sol
Não abriu suas pestanas a que se comece o Dia!
Outra, a letra consonante, que seja, nos consome
Com outra página silenciosa de rumores
Em que comemos de outro arroz que não seja
Apenas a oliveira e seu fruto na conserva de sal
Onde apanhamos um quinhão em Terra consentida.
Que o outono se pronuncie tal como o Sol
Que botamos na distância entre os pontos da Lua
Enquanto não se encontrem, mas o brilho
Com o brilho da Estrela é de luz intensa
A que se completem os três na mesma Natureza!
E a um pássaro que nos sobrevoe o Mar,
Ditamos regras marinhas no espaço de vidas
Onde sequer sabemos onde reside o sal
Que verto na superfície desnuda de meus olhos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário