quinta-feira, 12 de outubro de 2023

A TRÍADE DAS EQUAÇÕES INSOLÚVEIS


O três que não fosse, a quimera, o triângulo do aro subjacente,
A empáfia geométrica, o redundante caminho do raciocínio
E o start da lógica onde se supõe não exista fora do meio em que trilhemos um caminho...

No centrum original, o viés da moeda, suas duas faces, o valor inserido na cartilha,
Ou um programa partidário construído por séculos e derrubado quando não se dá conta
De que certos organogramas foram transpassados pelas baionetas do bom senso!

Não, não seria de rompante, posto apenas reler o fracasso, saber que nem só de colunas vive
O que se supunha repetição pífia, assim como no rifle à moda antiga, o sêmen do cavalo possui poderes infláveis...

No que não se admire, no jargão da vida esta mesma, onde a poesia transuda dentro do esculápio
A forma e o conteúdo, onde nem sempre sabemos do total, onde a semântica indivisível do todo
Não revelará na rotina linear de comandos de um dia a dia no despertar e repousar cíclico
Aquelas horas que desconhecemos o trabalho da Natureza do sem turnos, onde o homem sói
Encontrar-se com sua modalidade maior: a mesma ignorância tão linda de se ver
Posto calcanhar de Aquiles de qualquer sistema onde a teoria das cordas somente servirá
Para ver o enforcamento de uma justa que sistematicamente age agora
Para elucidar evidências deste início de fracassos de um fim de semana tranquilo
Onde o espaço reservado à meditação servirá para colocar pingos em certos is
Que não dependem apenas da boa vontade, mas de vermos que em tudo de função
Existe alguma que seja, e nem toda a palavra pronunciada é vã, mesmo com ardilosos e pequenos golpijos
A que se suponham sejam no coração dos que acreditam um Aquiles vencido pela falta de um afeto...

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