segunda-feira, 30 de outubro de 2023

AS CENTRAIS DE PORCELANA ROTA


Que tomem o exemplo do corrupião, pássaro predador ou não
Efêmero no que seria de penas negras, tão na moda
Ou versaria sobre uma cláusula onde a liberdade seja ainda que à tardinha!

Não se dissesse outra palavra, mas o corrupião não seja armado não
Posto não tenha um distintivo casual de engajamento político
Nas agruras de um estado ou outro e suas inflexões de subversão!

Não, que seja o corrupião pássaro de bico longo, atento, tipo corujinha
Naquilo que se suponha uma central onde o rato experimental ensaia
Os erros de soerguer apenas aqueles que dá chance a se recuperar de algo...

O corrupião é insensato, as centrais suas são de porcelana pintada às cegas
Naquele emblemático controlar-se para não admitir que não seja o dono
Posto empresário e faxineiro às avessas, com a cria pelo mundo cheirando a talco.

E há outros que inferem sabedoria, manipulam a sala, não sabem que nem tudo é lixo
Quando, verdade seja dita, quando a verdade aponta para o crime
Crime feito, disto posto, não se brinca com a solicitude da solidão de uma mulher guerreira e nua.

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