quinta-feira, 3 de junho de 2021

O VÓRTICE DO PODER

Saibam quais são as causas do nada,
O que se nos oferece um respeito,
O ponto equidistante de um próprio meio,
A equação diletante do nada!

O próprio saber se nos é igualmente distante
Do que gostaríamos fosse um futuro veraz
Naquilo de uma Verdade assaz duradoura
Que nos remetesse a um poder quase inóspito.

Disto podem pensar as classes sociais,
Disto podem arguir os próprios cidadãos
Que reiterem vida melhor para os próximos
E não se arrepender por vias absurdas e complexas.

Verte-se na riqueza um dito anunciado
Por então de um reflexo poderoso
No vórtice mesmo de uma questão girante
Ao que seja dito pelo dito: uma obra aparente.

Reduz-se o tempo a uma atmosfera sólida
Quando temos por cunha reversa nossa latitude
De nos encontrarmos com o girante caminho
Que recrudesce quando acrescemos a fornalha…

O vórtice do saber é extremamente poderoso
Naquilo de se usar o prumo às vertentes congeniais
Do se aprumar o que dá certo e de se divagar
A essência de um lado, no que os esquadros ajudem
A dissolver dúvidas e a dirimir erros crassos.

As referências filosóficas não necessariamente tem lócus,
Não necessariamente possuem pátria, porquanto sejam de si
Para um si maior sem bemóis que se encontre na religião
Ou no alterno dos desavisados, no que se pretenda ser um igual.

Desse tipo de altercação reside a afirmação do hólos
Que transcende um aviso com a devida altura dos montes
Nas vértebras de nossos antepassados tão gloriosos...

Como no vaso de uma dinastia se reporte algo
Que seja a direção daqueles mesmos antepassados
Nas vertentes inquietas e insubordinadas na ocasião
De não sabermos a quem pertença a sabedoria do Poder!

Distemos profundamente do mundo atual,
Relembremos épocas melhores,
Aprofundemos as questões de estirpe melhor
Do que aquilo que não suplanta nem a voz nem a vez…

Hora e vez de sempre, assim como foi com Matraga
Na sua dialética literária, assim como no sertão
A visão da hora se refaz no tempo de nossa redenção!

A glória do Poder será mais justa do que imaginamos
Em todos os nossos leques das possibilidades
E se apresentará quando quanto empunhamos um terço
De uma libertação religiosa na glória do em si e no “per si”.


 

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