sexta-feira, 25 de junho de 2021

VEREDAS DO SILÊNCIO

 

Como contar com os dias que se conformam por si: inconformes na realidade,
Quando o que queremos dos ditos que nos completam não é propriamente
O sofrimento que nos causa o não querer mais, ou a simples querência
Do não existir alicerçado nas veias de um promontório baixo
Que nos revele a latitude de uma mulher da justiça, linda como o signo!

Não que não nos cheguem notícias boas das vertentes civis,
Posto em pequenos patamares de uma rica ciência
Encontramos veias de uma regra de boa crítica…

Nos grises da noite algo se aproxima o suficiente,
Realocando doses de alcance um pouco maior
Do que aquilo em que requebramos tantas as vozes
Que o que permanece é justamente as juras de amor à Verdade.

O procedente irmanado com a ocasião propícia
Faz-nos gentes de interesses algo circunflexos
Porquanto irradiarmos para fora do apartamento
Algo que seria melhor não pensarmos muito no assunto…

Assim de sabermos de tarefas que nos chegam dos lugares
Podemos pensar em outras que saem dos propósitos ulteriores
Quando na verdade estaremos bem sitos no cabedal do justo!

Toda a parafernália seja desmascarada em seu ser do confuso
Em milhares de recursos utilizados para a mesma confusão
Em que estamos por visualizar frentes de muitas luas.

As noites descem, os dias raiam, os ciprestes torcem,
Os bambus vergam, as rosas brotam, o fogo fenece,
O frio se pronuncia um pouco, o velame das ondas revela
As embarcações algo tardias de um velcro mal construído.

Refaçam os suportes do bem portar-se, sejam cavalheiros,
Posto disso estamos faltantes, em um orgulho falso
Pois disso não temos muito a nos esclarecer
Na medida em que o termo cabal de todo
O bom entendimento não falha
Se pertencemos a um tanto
Que não dispam mais a um mesmo da mentira!



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