Sejamos mais coletivizados
em nossa intenção
Que deve carregar primeiro a sensatez na
alma
E o enlevo de uma emenda longe do pranto
Que revigora
algum sentimento de perda ou fausto…
Há
horas que recrudescemos sentimentos pífios
Ou a gentileza de
sentir ou não acontecimentos
Que porventura possam ferir os
mesmos sentimentos
Ou a história que nos reja no melhor sentido
dos seres.
Uma música na vitrola perpassa os escutares
sonantes
Como se a vitrola ainda existisse, talvez em uma
releitura
De vinis de sombra que mantém ainda o sonho de um
clarim!
Assim de facilidades extremadas de um farto
conhecimento
Não nos ensombrem nossas mãos com uma
deturpação
Do mesmo conhecimento supracitado em uma fração
De
um caminhar sereno e túrgido como o vórtice dos ventos!
Como
uma metáfora de nossa personalidade algo leviana
No que
pensemos sejamos seres outros de outros e outros
No caminhar
impetuoso de uma grande formiga
Ou na velocidade daquelas
menores que dependem mais dos outros.
Como entender os
pássaros que tecem suas liberdades
Na esfera mesma de seus céus
quando pensam mais adiante
Em seus voos de antemão quase
previsíveis
Naquelas mesmas horas que não supõem suportes de
metal.
Vivem
a torto e a direito que nem mesmo a lei dos homens
Pode
sobrescrever a dimensão equilátera e difusa do mesmo voo
De
cada qual por sua vez por vezes em outras geometrias
Na nossa
pretensa lição de liberdade onde pensamos com pés
fincados.
Assistimos de nossa cabeceira as fontes
primeiras das querências
Quando não nos dissuadimos de uma
esteira de prioridades
Que envolvem na nossa dianteira um padrão
consorte de Deus.
Radharani
que seja a consorte Suprema: uma potência de prazer
Que nem
mesmo o Yogi
mais iluminado prediz a compreensão
Em todas as latitudes de um
amor mais quente do que a lava
E mais tépido do que o Yamuna,
o habitat de Kalya
Depois
que Krishna
dançou sobre seus capelos
Purificando
a água sagrada de Vrndavana!
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