Entendemos
– no geral – tão pouco dos numerais e, tampouco da lógica. Esta
refaz caminhos, estende territórios do conhecimento e alimenta
quantitativamente o espírito dos homens… A ciência da lógica
subentende os caminhos da razão. Desde o pensamento expresso até os
desafios do desconhecido, vemos uma aura capitular brotando do certo,
do errado, da Verdade, do fake, do sucesso na filosofia, do
entendimento cabal e do cerne de bons conteúdos para se aprender
primorosamente os albores da ciência. Como na elucidação de um
fato, como na descoberta de um andamento qualquer matemático, como
no mapeamento estelar, ou na rigorosa manifestação de um empuxo em
uma aeronave, temos como pressuposto o andar que não se verga, posto
lógico e científico. É como se víssemos que um grande big bang
tenha se formado em nossas origens de planeta, como se o Universo
inteiro conspirasse a nosso favor na manutenção do conhecimento
empírico do homem, com sentidos limitados, mas com o recurso extremo
da razão que os potencializa de modo exemplar! A lógica se
identifica com o ludens ao qual o homem pertence: o jogo, o jogar-se,
o competir-se, como se fora a identificação de um tipo de
mercadoria que se chega de manso, mas que subentende ser apenas
feijão, trigo e arroz…
Sobrepor um patamar sólido em nossa
querência da justeza necessita a lógica jurídica, as palavras no
lugar exato, advogar-se em busca de uma lei que nos reja. Afora isso
é estado das coisas, é coisa inanimada e caótica, é trazer à
tona o monstro em que por vezes se torna no nosso ser, do ser em si,
do ser o nada. Sem aprofundarmos e promulgarmos leis mais justas para
todos, não haverá cisão e união entre o Estado e seu povo, pois a
lógica inicial e mais básica traz à tona os desejos aos cidadãos
trabalhadores no regime da integridade de sua saúde física,
psíquica e espiritual, nisso coabitando os fatores trabalho e ganho
justo. Sem essa mínima prerrogativa lógica, que porventura cria um
mercado interno pujante e alavanca a Democracia do ganho e da reserva
de consumo, não há lógica na ciência que justifique uma Economia
do desastre. Esse vintém somado, esse quinhão de reparte, a justa e
justíssima distribuição das rendas do país é que traz em um
sentido lógico e direto o combate numérico, algébrico, contra a
carestia que não pode justificar um mundo ou um país com alicerces
diretos na pobreza de sua população.
Passando da lógica dos
sistemas computacionais favoráveis
à
manutenção de instituições bem alicerçadas, vemos na outra ponta
uma economia bem fundamentada na questão da sustentabilidade, onde
as nossas riquezas sejam melhormente distribuídas, dentro do âmbito
de uma nação equânime e justa socialmente.
Finalmente, a
lógica pressupõe uma governança laica, desautorizada da cunha
reversa na autoridade religiosa, pretensamente cristã, quando prega
em suas virtudes o ganho material como uma espécie de bênção,
posto materialmente não se deve pregar nada além do estritamente
necessário, no conjunto de condições e situações do povo
brasileiro. Logicamente, se um ser se alicerça em forças contrárias
ao interesse da democracia – porquanto frágil ainda – de modo a
solapar os sonhos e as utopias saudáveis de toda uma massa de gente,
deve-se obrigá-lo a rezar conforme a cartilha do sistema e não
permitir que esteja, depois de um recuo salutar, tentar entrar pela
porta dos fundos, pois o próprio e lógico sistema deve ter
retaguarda forte e manter as frentes abertas ou fechadas conforme o
que se quer de nossas populações… Afora isso, não haverá frente
que dê conta contra enormes índices de caos e desintegração
social, porquanto não reside nisso uma justeza de caráter mais do
que necessária em qualquer processo civilizatório das nações do
planeta como um todo.
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