segunda-feira, 7 de junho de 2021

NO QUE TANGE À MATÉRIA

 

           Não que fôssemos expertos o suficiente para desvendarmos tão propriamente os recursos consonantes à matéria… O que dista disso possa ser um animismo primitivo, ou qualquer confluência religiosa. Desses modais que não entendemos muito e que, porventura, acrescemos no domínio religioso apenas alguns palpites, chamando-nos de irmãos os colegas nas dificuldades de ganhos não muito justos. Nos traz esse modal a interveniência dos assuntos mais cabais nas cabeças pensantes de nossa nação. Muito além do que se espera na matéria, nas pautas conformes à nossa existência concreta em um mundo em que por vezes falta um bom sentimento essencial à Natureza Humana.
           A matéria meio que nos enleva a ótimos sentimentos e, quando nos damos conta de sua perenidade, muitas vezes encontramos o envelhecimento como fator que não reconhecemos com a positividade necessária, a parti
cipação da longevidade cultural dentro do panorama histórico de nossa idiossincrasia necessária para se manifestar o desejo de respeitar essa pequena, mas importante população dentro de nossas premissas de ordens civilizatórias. A matéria estabelece controles hipócritas muitas vezes, e o que não suportamos nos fazem escoras de simples sarrafos de madeira antiga, no entorno algo cáustico de ocasião, ou nas vértebras claras de nossas intenções. Se duvidamos profundamente, a hora da questão, de respondermos pelo contingente dos erros do passado não responderemos a uma notória questão que passa por um contexto diferente daqueles que muitos tecem para o futuro… O mesmo porvir que se torna evidentemente mais complexo quando o que pensamos pode não significar nossos sentimentos maiores por devoção a algo, ou por reiterar significantes alternos do que deveríamos ter, por uma suposição óbvia de uma existência que signifique igualmente os quesitos de nosso proceder. Estabelecer querências no mesmo cunho existencial não dista de aproximarmos fronteiras que estabelecem reduções cabais de territórios onde a vivência cotidiana tece os laços materiais de um relativo mas necessário conforto… O conforto da proximidade, da concretude material, das vertentes que nos eduque cada vez mais, do conhecimento como um todo, do essencial dialético que prima sobre as alternâncias materiais na hora e na vez da predominância de razão primeva. Essa razão que não nos alterque muito com o anímico de nossa experiência com muitos fatos que auxiliam a elucidar perguntas e preparar de antemão as respostas de uma conveniência justa! Não que não se siga a dita falsidade em uma frase, ou em um período, no que diste mais ou menos o tempo, a se discernir a gramática quando escutamos, qual osmose, os segredos do idioma…
           Essa pretensão de sermos mais rigorosos com nossa percepção material nos dite uma regra essencial no aprendizado humano, que versa sobre o princípio da concretude do saber, ao longo de nossa escala de valores éticos quando de boa ética, nas demandas do que saibamos como sermos corretos em nossa atitude, em nossa própria clareza de caráter. Essa vertente mais do que importante para que sejamos efetivamente humanos na lide de nossa própria experiência, no encalço de encontrar a vacina justa que nos remeta a um índice primoroso de cálculo exemplar em nossa atitude, a se rogar que o justo seja quase compulsório, e o ato seja digno de grandes populações. Até breve, se nos espere!


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