terça-feira, 29 de junho de 2021

UM PASSO APÓS O OUTRO

 

Pode-se barganhar uma conquista, assim como uma empresa
Negocia sempre ou no mercado nacional,
Ou em uma esfera internacionalista que capitule boa ideia…

Esses acordos entre frentes – liberais ou não – se somam
Ao princípio idôneo de fazermos certos atos
Para que não sejamos ensimesmados em um sim ou não!

Não nos esqueçamos jamais de frentes de sociabilidade
Como se nunca soubéramos da importância societária...

Mas vejamos nas frentes de nossa humilde e, no entanto,
Guerreira nação, o que deveríamos ter atuado antes, e não
No que falte de ação mais corriqueira e concreta
Para se obter significados outros que não seja a mesmice
E o olhar de antanho que, por ser dito, nubla nosso cenho!

E é nessa persuasão de sentidos cognatos, ou de razões perdidas
Que vertemos o rescaldo de um homem que se faz poeta
Para simplesmente elucidar os segredos que vigoram
Nas vertentes da Verdade, a tonificá-los e assoberbá-los.

O poeta fuma de bom tabaco ainda, e o deixará mais cedo
Como se ganhasse mais dez anos de vida, o que tornará sua obra
Com algumas centenas de páginas a mais, o que vem a dar no certo,
Que seja, umas gotas a mais de contentamento a quem curte a literatura!

Se, por uma quimera, houvesse algum padecimento triste por fruto
De algum hábito que não fora de propósitos ulteriores à saúde,
Isto não viria de outras mãos que não fora de algum parecer
Que reescrevesse a mesma razão que impulsiona o ato de escrever.

Há exatos cem anos o mundo passa por algo de proceder justo
Em um entreato que revela o modal da querência de algo
Que, na verdade, será uma canopla de chumbo
No coração de quem esperava melhores dias…

Dito isso, as peças que temos consagradas
Dentro do conflagrado meio de consumação
Vertem como uma veia que revela a noite e o dia
Do cotidiano de quem batalha por opinião e oposição…



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