Cores multifárias compõem um cenário da
existência
Nos conformes de uma plenitude que permitam nossos
dias
Com a coerência de navegarmos de forma
independente
Conformes com a solicitação que o Poder
aprove
Nos mananciais de zero
retrocesso no que assinalamos em V.
Os vês
que relembram vitórias, o sinal
tipificado nos dedos.
Que
porventura possa ser de um lado ou de outro, ou o joinha
Que
reitere a modalidade positiva de todo um arcabouço
Por vezes
eletrônico onde não encontramos a retração
Que outros modais
nos revelem ser o que queremos…
Assim de se ser algo,
acabamos por significar
O próprio significante dos
alternos
Tipo dizendo que uma mais duas é mais do que três
No
consonante trabalho do amoroso ofício
Onde revelamos – quem
sabe – uma paixão
Por uma violinista de solo que venha do
Leste!
Solo pátrio de tantas
as gentes, que o Ocidente
Não sabe mais o que fazer de tantos
mitos e plateias
Que o que se refira como referência não seja
bem válido
Na consecução de uma ordem de um manancial quase
esgotado
Pela preparação algo idiotizada do que já era um
retorno calcificado.
Uma
restauração de cores violáceas retorna uma marsala de tom
carmim
Onde nem tudo o que se respira é o ocre de tantas as
estações
Que naveguem por uma estrada consolidada como o
corte
Assoberbado pela fúria pantaneira da devastação
Que
venha a reger a rubrica do sangue na floresta!
Nisto, o
homem solitário sabe o rubor de transar com palavras
No ato de
sexo gestual de sua mesma digitação
Com que ata o sexo de uma
mulher, nem que o seja na leitura
Que a permita fazer amor com o
seu pensamento
E que não se sinta distante do prazer
intelectual da assertiva boa!
E nisso, de trocarmos as
palavras quentes ou frias
Nos vem a sensação de que estaremos
bem situados, carmim, que seja,
Uma cor qualquer em que nos
venha o parecer cotidiano
Em lados rubros no que a vida nos
transfira
Para um Ocidente mais ameno mesmo, com pandemia ou
não,
Na obra de um ourives como Bernini
Ou
na face acadêmica de
um senhor católico algo ensimesmado.
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