quinta-feira, 17 de junho de 2021

LADOS RUBROS DA VIDA

 

Cores multifárias compõem um cenário da existência
Nos conformes de uma plenitude que permitam nossos dias
Com a coerência de navegarmos de forma independente
Conformes com a solicitação que o Poder aprove
Nos mananc
iais de zero retrocesso no que assinalamos em V.

Os v
ês que relembram vitórias, o sinal tipificado nos dedos.

Que porventura possa ser de um lado ou de outro, ou o joinha
Que reitere a modalidade positiva de todo um arcabouço
Por vezes eletrônico onde não encontramos a retração
Que outros modais nos revelem ser o que queremos…

Assim de se ser algo, acabamos por significar
O próprio significante dos alternos
Tipo dizendo que uma mais duas é mais do que três
No consonante trabalho do amoroso ofício
Onde revelamos – quem sabe – uma paixão
Por uma violinista de solo que venha do Leste!

Solo pátrio de tantas as gentes, que o Ocidente
Não sabe mais o que fazer de tantos mitos e plateias
Que o que se refira como referência não seja bem válido
Na consecução de uma ordem de um manancial quase esgotado
Pela preparação algo idiotizada do que já era um retorno calcificado.

U
ma restauração de cores violáceas retorna uma marsala de tom carmim
Onde nem tudo o que se respira é o ocre de tantas as estações
Que naveguem por uma estrada consolidada como o corte
Assoberbado pela fúria pantaneira da devastação
Que venha a reger a rubrica do sangue na floresta!

Nisto, o homem solitário sabe o rubor de transar com palavras
No ato de sexo gestual de sua mesma digitação
Com que ata o sexo de uma mulher, nem que o seja na leitura
Que a permita fazer amor com o seu pensamento
E que não se sinta distante do prazer intelectual da assertiva boa!

E nisso, de trocarmos as palavras quentes ou frias
Nos vem a sensação de que estaremos bem situados, carmim, que seja,
Uma cor qualquer em que nos venha o parecer cotidiano
Em lados rubros no que a vida nos transfira
Para um Ocidente mais ameno mesmo, com pandemia ou não,
Na obra de um ourives como
Bernini
Ou na face aca
dêmica de um senhor católico algo ensimesmado.


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