Como se denota a superfície do
conhecimento empírico
Em tantas as alternativas da
credulidade
Que o era cedo torna-se tarde no dia
posterior
Àquilo que não esperemos de quaisquer dias
Em
que a permanência do encontro se enfeixa
No que a poesia
poderia estar perdida para sempre…
Retomar a partir de
um nada no leito branco
Com letras negras como um vulcão
etnocêntrico
Mas que seja, uma palavra e meia do centro
Das
nossas próprias e relutantemente contradições.
Não que
se vista um terno algo antigo de alfaiate,
Mas que se assoberbe
a antiga e enclausurada missão
Nas vértebras dos inomináveis
e turvos homens de bem
Quando o que se procede é a inenarrável
hipocrisia!
Antiga questão: reescrever a poesia que
pronta estava
Na estafa do claudicante tempo em que ela
melhora
Por uma tristeza infinita de um mísero poeta
Que
no enquanto clama por dias melhores que virão…
Esses
dias no patamar insólito de esperanças
Que azeitam a máquina
e suas engrenagens,
No recado claro que principiam nas lágrimas
de fogo
Que aquecem as órbitas do crânio, por uma verve
pura.
De todos os que sofrem, benza a Deus que seja o
destino
A uma plataforma infinita, e que o poeta saiba o
dizer
Que a essa gente não falte um futuro melhor
Posto
serem tantos os que sofrem em nosso país…
No rumor
sonante de um pássaro marinho
Que seja a tez de um marinheiro
competente
A vicissitude de saber a profundeza de um oceano
A
trilhar competente desafio na vertente da água!
Se
porventura explicarmos o quase inexplicável
Vertemos a
invisibilidade do menor visível
Posto em uma molécula de uma
água orgânica
Reside a igualdade da totalidade da semântica
dos mares.
E,
por igual que seja a profética aventura do navegador
No mais
que estejamos como em um reflexo da agulha
Que aponta no sul os
entornos dos continentes
A alicerçar uma visibilidade franca e
maior
Dos maiores e mais renitentes dragões do mar.
Seria
suficiente reescrever a poesia através do ponto
Que encerrasse
uma única estrofe em seu domínio
A creditarmos que essa mesma
escrita
Fora de cunho próprio do poeta,
Em sua finitude
criacionista da mesma obra…
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