sábado, 16 de dezembro de 2017

DE CATEGORIA À PRÁTICA

          Antes de navegarmos sobre um método de pensamento, devemos abrir nossas próprias sintaxes, a uma abertura plena, em que um sinal qualquer possa ser descrito como comunicação, como a própria inexistente sílaba IC em comunicação, isolando a ação do comum. Duas palavras, que podem denotar a compreensão de um conhecimento, ou apenas uma questão analítica de raízes, um informacional que não deva se repetir sem as vertentes de um aparato lógico. Na aparente abrangência desses fatos que não se encerram fora do que pretendemos ver, o operativo torna-se nulo quando não estamos abertos, seja qualquer peça na hierarquia, para uma inteligência horizontal nas categorias de trabalho e sua prática. Há chefias que não se contentam em apenas exercitar a própria soberba de saberem estar com um poder, e pontuar como inacessos a se prescrever que o oposto é mais do que necessário. O industrialismo ausente pode repetir fracassos nas estruturas que restam pelo serviço, ao serviço somente, em que as nossas máquinas dependem – e por isso que nos cessem quaisquer soberbas – não apenas do fabrico externo como da prática e treinamento externo dos manejos.
          Tenhamos um social societário, fremente, forte, para que não enfraqueçamos a inteligência preventiva, no fator de que bastaria, no conceito equivocado, que as práticas sejam meramente de cura de infecções já em estados lastimáveis, posto que ao fazermos ou permitirmos as práticas que fatalmente geram a índole da corruptela, venhamos a usar das mesmas armas daqueles que as usam e usaram e fracassaram em seus sistemas e modos de atuação. Vestimo-nos de perfumes que evolam seu efeito até o dia seguinte, ou à noite, ou sempre, em eterna e crescente vertente de nossos próprios erros. As causas são próprias, e o que está retido grandemente concentrado em poucos fará a falta do mínimo necessário ao todo, à grande maioria. Esse poderia ser o espírito do que ocorre realmente nos sistemas implantados que dependem de releituras esporádicas e pouco dinâmicas, qual não fosse apenas de igual sistematização quase involuntária de nossos meios de comunicação, diga-se de passagem, falsamente mais respeitados. O critério de admitirmos as diversas categorias em suas disciplinas urge para que o esforço aliado ao treinamento capaz pode gerar as divisas internas ao país que tanto são importantes para seu andamento, a se ditar o montante cabal das possibilidades da geração de consumo àqueles que não possuem agora, no que sinistramente orientam os poderes estabelecidos que é dessa fração que na verdade é a grande massa que se deve tirar o tanto a que sobrevivam apenas, crescendo dessa forma o conflito, a violência e o crime organizado.
           Não se deve usar o mesmo mecanismo, a mesma mola, posto ser estrito agora a não dispensa das ideias dos leigos, e de inteligências que podem buscar em seus subliminares a forma coesa e gregária de combate necessário para efetivamente termos em mãos os resultados cabíveis a que nos permita o progresso e o desenvolvimento, com manutenções dinâmicas e abolição de preconceito no sentido de negar-se a si mesmo – enquanto sistematologias – do enfoque que outros possuem em superioridade na experiência e na vivência pessoal, que se traduz em prática e arcabouço, digamos, técnico. É por essas vivências e pela construção de uma sociedade livre no sentido de admitir o gregário, o que vem a agregar conhecimento ou experiência, é que poderemos ao menos jogar com mais competência a tática do tabuleiro: essa imensa qualidade dos peões, descartando a importância de reis que têm mostrado sequer pífios movimentos… É pela grandeza do povo da pátria brasileira que temos a obrigação moral e cívica de apontar os erros mesmos de quem detém os Poderes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário