sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

A BRAVATA NÃO EDUCA

            Condiz sermos puros... Que pureza, senão a transparência, a decência, mesmo que não tenhamos tomado banho na semana e que nossa pele seja qualquer pele, a máquina humana! Tenha-se dó, isso tudo não existe. Não é através de truculências de teor ao querermos impor qualquer coisa a alguém, pois seja do justo firmarmos: caro operário, vamos colocar mais dois seus para que aumentemos a produção em três, pagando igualmente o que você ganha aos outros, que você ganha bem, e ao auxiliar justamente. Por favor, erga-se no seu lavoro, você é grande porque trabalha bem, e eu não pretendo jamais explorar ninguém, pois sou decente quanto a esmeralda dos olhos de minha mulher, compreende? “De acordo”, apenas, “ok!” Outra coisa, teremos noção mais evidente da produção quando você tiver apto a passar de escala a escala, pois quanto mais você puder produzir, eu agrego mais valor diretamente proporcional ao seu ganho, e que não me chames de patrão, mas de administrador, pois bem sei que a minha gerência é aceita pelos donos, a respeito. E mais, ofereço a vocês a possibilidade de lerem bons poetas ou boa literatura, história, pois possuo bons livros e professores auxiliares que lhes permitirão melhorar a compreensão de nossa pátria, quem somos, e etc. Se vocês possuem dúvidas, não haverá maior problema, pois Edivaldo, o sênior, é bem mais velho que vocês todos e trabalha aqui como professor e mestre geral, e é meu querido sogro. É dos nossos, aliás, quem não seria, se não fosse assim? That’s the question... Um pouco de inglês não faz mal. Compreendam todos que o ensinar-se algo é escola de todos, e pode ser de qualquer sistema em que nos encontramos: o justo, o que queremos, o que podemos.
            Algo de desenho seria outra escola, algo de versejar outra, a pintura... Qual não fosse, transformar o país em uma escola, usar as redes sociais para aprender, sempre estudar, pensar nas duras penas que não importa o lugar, pois se você priva com irmãos, passando necessidades, o estudo é modo de uma ação que nos move, que nos leva adiante, que torna a resposta positiva um insight, ou melhor, uma motivação consciente e saudável, para o melhor, para sermos melhores... É isso! Não há que pretendermos que essa mensagem tenha algo de espírito, pois é o autor que tem estudado o suficiente para dizer com propriedade que nunca lhe tiram da cabeça o conhecimento, já que o que conquistamos em nossa vereda pela vida em si é a mesma esperança de ouro que possuímos consignada em nossas existências. É fator, é concretude e conquista, é o que leva-nos a progredir cada vez mais, e não é passiva, de ficarmos esperando, não é esperança de esperar, que seja, não é essa espera turva em que depositamos tudo nos outros. Nós mesmos fazemos por conta, não importa, conectados ou não, ou com um caderno e uma caneta apenas, somos os mesmos dos grandes servidores da informática. O nosso cérebro é a máquina mais perfeita e já está conectado há muito tempo, com os livros de papel, com as andorinhas que voam além das superfícies digitais, com o sorriso de um ser humano que não se acovarda quando desconectado, ao vivo e a cores. Sem rancores, conhecer na bravata não dá o ligamento esperado. O que nos educa é a compreensão de que podemos até compreender o computador, mas acreditar que isso seja motivo de isolacionismo ou condição existencial, ou mesmo superioridade em relação a uma mosca, por exemplo, não convém com as novas e esperadas estruturas da sintaxe evolucionista. É no justo que caminhamos, e o operário ganhará mais quando a sua produção aumentar, essa deve ser a lei para todos os operários do mundo. E a todos aqueles políticos que cumprem pena no país que aprendam com seus erros, que tornem-se melhores, pois a questão do perdão quando cumprirem merece a atenção de todos os camaradas, pois quem fica ciente no mundo é sempre aquele que adquire experiência por algum dia ter pago pelos seus atos. Infelizmente, a um tipo de maioria neste sistema capitalista, a quem lhe fosse dada a oportunidade de lesar sua pátria ou seu semelhante e se manter incólume, não poderia jogar as pedras sobre aqueles que foram considerados culpados.

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