Condiz
sermos puros... Que pureza, senão a transparência, a decência, mesmo que não
tenhamos tomado banho na semana e que nossa pele seja qualquer pele, a máquina
humana! Tenha-se dó, isso tudo não existe. Não é através de truculências de
teor ao querermos impor qualquer coisa a alguém, pois seja do justo firmarmos: caro
operário, vamos colocar mais dois seus para que aumentemos a produção em três,
pagando igualmente o que você ganha aos outros, que você ganha bem, e ao auxiliar
justamente. Por favor, erga-se no seu lavoro, você é grande porque trabalha
bem, e eu não pretendo jamais explorar ninguém, pois sou decente quanto a
esmeralda dos olhos de minha mulher, compreende? “De acordo”, apenas, “ok!”
Outra coisa, teremos noção mais evidente da produção quando você tiver apto a
passar de escala a escala, pois quanto mais você puder produzir, eu agrego mais
valor diretamente proporcional ao seu ganho, e que não me chames de patrão, mas de administrador, pois bem
sei que a minha gerência é aceita pelos donos, a respeito. E mais, ofereço a
vocês a possibilidade de lerem bons poetas ou boa literatura, história, pois
possuo bons livros e professores auxiliares que lhes permitirão melhorar a compreensão de nossa
pátria, quem somos, e etc. Se vocês possuem dúvidas, não haverá maior problema,
pois Edivaldo, o sênior, é bem mais velho que vocês todos e trabalha aqui como
professor e mestre geral, e é meu querido sogro. É dos nossos, aliás, quem não
seria, se não fosse assim? That’s the question... Um pouco de inglês não faz
mal. Compreendam todos que o ensinar-se algo é escola de todos, e pode ser de qualquer sistema em que nos encontramos: o justo, o que queremos, o que podemos.
Algo de
desenho seria outra escola, algo de versejar outra, a pintura... Qual não
fosse, transformar o país em uma escola, usar as redes sociais para aprender,
sempre estudar, pensar nas duras penas que não importa o lugar, pois se você
priva com irmãos, passando necessidades, o estudo é modo de uma ação que nos
move, que nos leva adiante, que torna a resposta positiva um insight, ou
melhor, uma motivação consciente e saudável, para o melhor, para sermos
melhores... É isso! Não há que pretendermos que essa mensagem tenha algo de
espírito, pois é o autor que tem estudado o suficiente para dizer com
propriedade que nunca lhe tiram da cabeça o conhecimento, já que o que
conquistamos em nossa vereda pela vida em si é a mesma esperança de ouro que
possuímos consignada em nossas existências. É fator, é concretude e conquista,
é o que leva-nos a progredir cada vez mais, e não é passiva, de ficarmos
esperando, não é esperança de esperar, que seja, não é essa espera turva em que
depositamos tudo nos outros. Nós mesmos fazemos por conta, não importa,
conectados ou não, ou com um caderno e uma caneta apenas, somos os mesmos dos
grandes servidores da informática. O nosso cérebro é a máquina mais perfeita e
já está conectado há muito tempo, com os livros de papel, com as andorinhas que
voam além das superfícies digitais, com o sorriso de um ser humano que não se
acovarda quando desconectado, ao vivo e a cores. Sem rancores, conhecer na
bravata não dá o ligamento esperado. O que nos educa é a compreensão de que
podemos até compreender o computador, mas acreditar que isso seja motivo de
isolacionismo ou condição existencial, ou mesmo superioridade em relação a uma
mosca, por exemplo, não convém com as novas e esperadas estruturas da sintaxe
evolucionista. É no justo que caminhamos, e o operário ganhará mais quando a
sua produção aumentar, essa deve ser a lei para todos os operários do mundo. E a todos aqueles políticos que cumprem pena no país que aprendam com seus erros, que tornem-se melhores, pois a questão do perdão quando cumprirem merece a atenção de todos os camaradas, pois quem fica ciente no mundo é sempre aquele que adquire experiência por algum dia ter pago pelos seus atos. Infelizmente, a um tipo de maioria neste sistema capitalista, a quem lhe fosse dada a oportunidade de lesar sua pátria ou seu semelhante e se manter incólume, não poderia jogar as pedras sobre aqueles que foram considerados culpados.
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