Seguem-se inumeráveis dias do sol que possa ser
reticente ou feroz
Em linhas de tempo onde a Natureza prediz
mais do que o costume
Ao sabermos que além das transposições
do espírito está grande lote
Do arcabouço da matéria que
tanto nos ensina ou nele desaprendemos.
De sabermos
pronunciar do sagrado, quando este mesmo possa ser mais um
Dos
ventos que alicerçam outros saberes não pronunciados a mais do
que
Possam ser anátemas da mesma Natureza onde recriamos uma
gota de ser.
Que sejamos, talvez na Svarupa, no conteúdo
mais elementar do imo,
Em nos predizermos que tudo o que
tentamos de humano no seio do mundo
Por vezes acreditamos estar
longe dos ditames de uma requerida paz…
Oh Krsna, oh
Cristo, Alah, Buda, oh Davi, seremos tantos fatores em si
De
alguma discórdia que, por fim, acoberta os ditames do interesse?
Ou
será que no alto de uma cordilheira ouve-se os rugidos de
Meru,
Ainda que os Himalaias sejam tão distantes ou mais do que
as fronteiras?
Sabemos de per si o que nos surpreende
mais, a não ser do que não há.
Mas haveremos de dispor
de forças do planeta que nos ajudem a encontrar
Talvez o mesmo
modo de atuar enquanto seres do universo manifesto
A algo que há
por vir dos bilhões do que não se manifestou ainda…
O
planeta apenas é palco, de infinita dimensão, pois nesse
cenário
Postam-se outros em que a viagem entre eles é
inequívoca e certeira!
Sua superfície mostra que o mais
simples abalo de uma tíbia camada
Tece a catástrofe de
formigas que se entrelaçam por mesmos escombros
Que encontramos
no tecido de uma espécie talhada a não sobreviver
Se não for
com um simples fragmento da disposição única do mesmo
mundo.
Encontrar caminhos é o que queremos, se para tanto
esquecermos que nada
É um objeto mudo que não se ressente
quando saca de si mesmo o sentido.
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