Claudiquem rumores de palavras
tortas
Como nos ventos entre as frinchas escalavradas pelo tempo
eterno
Que dite, qual não fora um dia sem sermos tantos que não
fôramos
A mais do se dizer de tanto, que aflora a sombra do
vaticínio…
E a culpa impera dentro do sacrifício de
uma mão
Que reverbere luzes no quinhão dos inocentes
vitimados
Por uma estranha plêiade de certos lugares
Onde
se pesa uma balança com dois dedos vulgares!
O iracundo
sentimento toma o lugar do sermão inquieto
Porquanto seja um
dia a mais de tormentos, a justa inversa,
O golpear-se sereno e
anacrônico
Dentro das possibilidades em que se realoca a
virtude
Com a empáfia dos títeres de ocasião em sua
empáfia.
Há que se ter o mea-culpa, há que não
transigir com o tentar
Das veias entupidas pela charla de uma
frase inócua
Quanto de apercebermo-nos que estaremos mais
distantes
De um perfil quase absurdo de não sermos mais quem
somos...
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