Tantas são do salitre, do sol, do sal em mar que
não deflagremos
A voz que pressupõe o poeta em via de um tanto
maior que contenta
O não parecer de nexo, posto visto de fora
das embarcações de ouro
Ao que se revestem na ideia
consubstanciada e própria da multidão
A uma totalidade de sal
no provento dos dias deste grande navio vital.
O mar de
naufrágio, em se prosseguir, ditará a um ermo distante
Os
istmos de corais na fachada de um oceano que tempera, cru, a
veia.
Que não é mais do verso, que não se trata de
águas, posto sílica
Os ventos desnudam das montanhas, traçando
o perfil de uma fera…
A crítica de uma gota na Fossa
Joaquina, abissal, de um Everest do mar
Mostra as ondas de um
Cracatoa irrompido pelo semblante de Netuno.
Vagas imensas
mostram o sal quando as cracas engolem o beijo
Em que
languidamente o barco singra quando encontra a tempestade.
Que
do barco em mares navegados vá para outra rota que não seja
De
um profundo azul em que a intempérie claudica o passar dos
anos…
Mas que não seja de uma escuma breve, perto das
dunas onde adormecem
Águas outras que
não passam por sob estrelas de calcário virgem.
O sol
despe em um charque de véspera tardia um remanso onde o
marujo
Mistura ingredientes em seus descanso, quando sobram pães
na embarcação.
E a mescla farta de uma liberdade de
saber ao pão, sindicar com fatos
Que a cura de um casco roto
passa por vezes na atenção atilada da vida
Ao que se deve,
como em ferida, atadura terna no cicatrizar-nos
Posto traumas
também nublam os corações fraternos dos de bom entender.
Assim,
posto o canto em suas naus, por vezes em tremendas procelas,
Em
suas silenciosas reclusões da matéria, no espírito versado sob
céu
Que, de nublado em seus quadrantes, mostra as cores dos
astrolábios
Que emergem das luzes em rumos que distam menos
tempos às estrelas…
Nenhum comentário:
Postar um comentário