terça-feira, 18 de abril de 2017

CARECEMOS DA IGUALDADE

            Começarmos a escrever por algo que tenha a ver com o magnetismo pode ser algo de campos elétricos, das personalidades que se atraem, dos polos da Terra, ou mesmo da imantada razão que nos leva a escrever, principalmente se sabemos que verte a luz de algum lugar, pela outra razão que por vezes desconhecemos, e que começa na dúvida. Os trabalhos que se refiram a algo concreto como uma linha de montagem, por exemplo, veem na manufatura algo de um futuro de robôs, como são muitas as máquinas que aram para grandes colheitas, e os pesticidas revestem os alimentos, e os robôs não precisam comer... Uma apropriação talvez indevida, pois o capital para comprar esses insumos hão de ser muito altos, e resta saber se podemos continuar a fazer de outros países proprietários do solo pátrio brasileiro nas questões cruciais e estratégias de como a produção pode afetar cada vez mais o andamento dos braços laborais no sistema em que vivemos, onde a lei de mercado é por si o código que afasta a igualdade que deve ser latente e fundamental entre os povos. O que imanta não apenas de solidariedade – esta palavra que contraria a competição inglória – os trabalhadores, como evita que os mesmos atuem no cenário social ocultando seus conhecimentos para que outros não ascendam socialmente nos cargos e carreiras conveniados com as empresas.
Conforme alguns anos atrás, mais propriamente no Governo LULA, vimos a infraestrutura do país crescer muito através da construção civil. A inserção social no mercado de trabalho era grande, havia ritmo de trabalho, pujança econômica e investimentos nas empresas nacionais. O povo que dignificava a si mesmo era dignificado por suas lideranças, esse mesmo povo que agora volta a apoiar seu líder maior, como a única plataforma em que possamos sair da crise institucional e econômica nas eleições de 2018. Não contava antes da administração petista com tantas escolas de formação continuada, com vistas a preparar tecnicamente os profissionais de uma série de ofícios, dando continuidade a um crescimento de igualdade de oportunidades por aqueles que nunca tiveram acesso a objetos como uma boa TV ou uma máquina de lavar roupas, por exemplo. Entre outras conquistas indescritivelmente amigáveis a um processo de socialização não apenas do trabalho, mas de camaradagem muito mais acentuada na igualdade cidadã entre as gentes. Sem sombra de dúvidas isso é um fato: O fato.
Continuamente, grupos escusos como agências de inteligência internacionais, estruturas corporativas de redes sociais, grupos entreguistas e o apoio intransigente da mídia local apenas “coisificaram” suas táticas de ação, e vieram a derrubar o Governo da Presidenta Dilma Rousseff com certa facilidade, mostrando ao mundo sua própria e agora já estagnada estrutura estratégica dentro de um modal que podemos agora dissecar com mais calma, para não incorrermos nos erros que devemos evitar de cometer. Mas na verdade, os conservadores e as elites do país mostraram seu discurso, sua atuação, onde estavam seus pontos, com quais agências de inteligência estrangeira mantiveram o controle sobre nossos “representantes” e como ainda pretendem agir para manietar cada vez mais nossa nação com suas garras de aço fascistas. Temos que investigar agora com muito mais tranquilidade as veias desse processo e suas salivas gastas em fracas e obsoletas argumentações, se quisermos saber em síntese os meios em que podemos agir e representar o país como defensores patriotas daquele mantendo, sem nos desorganizarmos, a prática agora necessária. TODOS SÃO IGUAIS PERANTE A LEI! Levar certa palavra de ordem é justamente lutar para legalizar a justiça, no intento de reformarmos a política dentro de uma ordem institucional juridicamente confiável, acreditando em que o voto de bom comportamento nas intervenções necessárias ao bom andamento da democracia parta do Sistema Judiciário, pois é a partir deste, e do encastelamento da República de Curitiba que talvez haja a pretensão de dar golpes e mais golpes, onde um país da dimensão continental como o nosso passa a ter que alardear a todas as instituições de nomeada jurídica do mundo o que pode se passar com uma crise sem precedentes das democracias mais frágeis, levando-nos a desfechos não dos mais aceitáveis para o andamento do progresso efetivo de nossas nações, estados e cidades.
A separação entre rótulos que criamos em tempos anteriores de teor ideológico passa a ter a profundidade de um diálogo majorado – em substituição – ao que chamávamos antes o que veio ou vinha de cartilhas enferrujadas pela nova acepção que a indústria da informação e do entretenimento “cultural” possuem, além de porventura estarem profundamente entrelaçadas no que chamaremos de espaço tecnológico, ou “tecnocracia” de vanguarda. Resta sabermos que muito dessa indústria é a aparelhagem pela aparelhagem, e a ilusão campeia nos olhos daqueles que resguardaram seus “novos mundos”, trocando a sua própria e monolítica ignorância pela pequena e efêmera vitória. Em que, depois de vermos com uma lente de aumento o Hólos, a totalidade, saberemos de uma razão tão irrisória e cartesiana como a linearidade de sua frases curtas. Ou dos registros de imagens, ou as brincadeiras de “pesquisar”.

Ao darmos mais atenção às inteligentes propostas que temos no país, poderemos acompanhar que dele – ou que a partir desse fato – podemos crescer de dentro para fora, de modo mais orgânico e não de modo fragmentário, pegando receitinhas aqui e acolá, de britânicos, franceses ou americanos, pois a ideia de que apenas cresceremos enquanto profissionais depois de nossas incursões aos países mais ricos, é justamente a deslealdade da extrema competição de uma sociedade de mercado que assume que apenas os mais ricos possuem conhecimento real ou experiência, ou que um juiz pode mandar em um processo ilegal de tomada de poder. Esse status quo nos faz espelharmo-nos em que não possuímos inteligência interna, ignorando o fato de que na era LULA-Dilma, o Brasil ombreava de igual para igual com todas as maiores potências do planeta: não queiram dizer o contrário, pois os registros da diplomacia mundial reiteram cada vez mais a verdade, e o importante é sabermos que sendo nacionalistas temos que convir com isso que a vontade popular se faça, a partir da democracia e poder do voto, apena essa é a questão da justiça e igualdade que deve reger uma nação soberana. De fato!

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