Pudéramos saber mais do infinito da
miudeza do mundo,
Talvez nas suas relações a que chamamos
de partes isoladas
Mas que na verdade convergem em uma
vibração única e ímpar...
Um certo de motor que nos redime ao
conhecermos, que é vento
Nas ruas, de um vento metáfora que o
seja mais do que apenas
O suor de um vulto caminhando pelo
asfalto com suas dúvidas...
Queiram mais, companheiros, queiram
muito, que muito não é
O pouco que por vezes nos tiram ao
querer, mas o que é tudo
É sabermos que nos ensaios da poesia
somos tanto de não dizer!
Nada que remonte certos psicográficos
ensaios, pois a carne
Nos ensina que somos sólidos posto
quando não queremos sofrer
Das causas em que façam do erro seu
maior trunfo em não nos dar.
O mundo é libertação, é deste mundo que
ainda pomos a sonhar
Na vida em que temos esta ainda sempre,
e que nos faz caminhar
Sobre pedras úmidas do orvalho sereno
sobre a dureza de lágrima.
Somos igualmente nossos sentimentos, e
não podemos ser mais
Do que na totalidade pudéramos ser
melhores enquanto o trabalho
De um versa na sua vida o que temos de
sagrado de suas mãos!
Posto um trabalho ser sagrado, essa é a
intenção do mundo,
E o que seja espiritual somos sempre na
vereda de uma luz
Que não entontece por fraquejar, e nos
seduz na Verdade!
E a arte desponta em nossos versos de um
domínio aberto e público
Na semântica em se dizer com letras as
letras que queremos ler
Quando pensam que estamos todos
apascentados em um grande pasto!
Rezemos por tempos melhores, a reza que
vem da reza que prega
Uma atitude solidária nas raízes, pois
só regaremos no fundo delas
Se as camadas da cúpula estiverem
entendendo para que vivemos.
E se não compreendem as camadas lá do
regimental poder de vetos
E escrachos, não saberemos se eles não
capitulam por acharem vil
A mera voz do povo, que todos sabem aqui
e ali que é a voz de Deus!
Este tem a razão em seus átomos, posto a
vida que temos é nossa,
Não é motivo de ceifa em arado mal
resolvido, já que a terra é revolta
Nos seus cunhos, e isso nos deixa
preocupados com uma liderança de barro.
O líder é o átomo, o líder é a formiga,
pois enquanto não soubermos
O respeito que um povo indígena tece por
seus seres
Não saberemos nos portar perante o Deus
da vida!
Torna-se vital o retorno a algumas
origens, o talhe antropológico
Para que compreendamos a relação dos
homens consigo mesmos,
E sabemos da compreensão de um lado, ao
inseto, do outro ao átomo.
Que saibamos de uma grande figueira que
torna-se sempre o patrimônio
E quando pensam que o idealismos louco é
bobagem, é porque não sabem
Que podemos ser lúcidos o suficiente
para argumentar até mesmo assim...
Há espaço ainda suficiente a todos, e
sempre haverá, mas a questão vital
É sabermos que apenas dentro de uma
democracia participativa teremos tal
Quanto saibamos que a justiça exata que
faz um átomo existir é espelho...
O espaço temos que recriá-lo, abrir
fronteiras, seguir os passos do mundo,
Resgatar os povos indígenas de sua
opressão de não terem as terras,
Não permitir jamais que outros se
apossem da Amazônia mais e mais legal.
Se tivermos a coragem de despontar o que
chamam de novo mundo
Em uma crítica ao sistema da robótica
que fecha frentes nos oligopólios
Em que a aproximação tecnológica nos
permita o know how, seremos.
Se não nos permitirmos estudar ciência e
preservar as raízes históricas
Que muitos fazem por perecer em nossas
origens e existências
Não saberemos mais lidar com as
estruturas de nossa identidade nacional.
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