sábado, 22 de abril de 2017

A JULGAR PELA APARÊNCIA

Não de estar julgado, que não é julgar o que nos parece tanto
A ver, que de um suposto ser sabemos que não nos entorpece
Um sentimento de Paz que por vezes não surja no mundo
Quando carecemos de perdão não deflagrado pelo bom senso.

Da vida resguardamos o ato, um desejo que estejamos no prumo
A seres outros consonantes com uma primavera de escumas
Em que outras ondas venham a compartir de suas belezas...

Saberemos sempre que compartir conquistas e vitórias é belo
No sentido do conceito e da razão, mesmo que todo o mundo
Haja por ressentimentos de ignorar que o mesmo é social.

As coisas não são a frente de nosso conhecimento quando postas
Em uma questão de suas aparências algo desconexas do conhecer
Quando este conhecer não fenece suas pétalas de rosa incandescente!

Muitos não sabem de onde vêm as tempestades e os ventos marinhos
Quando apenas sabemos outros que as ilhas que nos vestem os trajes
Não cabem na aparência algo que remonte a vazão de nosso ideal.

Seria utópico dizer que o futuro é um cordão ensartado por Krsna,
Ou que de outros pareceres não nos valha a questão isolada de um
Quando sabemos que esse mesmo homem não claudica certezas...

Uma fé que nos mova a frente do abissal infortúnio das lutas
Quando temos por diante um mundo que não nos dite outras questões
Que nos apresentam diante dos olhos a vertente de um mundo aparente.

Se uma equação posta dificuldade se nos guarda a fronte de luzes
Que estas sejam aquelas que não dispomos quanto de não sabermos
Nem quem somos, de onde viemos e para onde vamos no caminho.

Se a vida desponta de um livro sagrado que não nos comprometam
Os dias que não esperamos sempre no nosso rogar ao melhor,
Que suplantemos reticentes cordões, ao que vejamos a Verdade!

De uma sílaba algo convexa de outros ressentimentos vãos de arreios
Que não passemos a desfilar nossos entendimentos em esquina
Imprópria pelo destino que não recolhemos de nossos semblantes.

Busquemos a consonância da Paz, de uma que não seja a visão parcial
Posto quando a queiramos, que seja de uma dimensão de colossos
Ao tamanho da mesma fé que por vezes negamos por ausência ou dolo.

Vestir uma roupa que não sabemos qual seja, em todos os modais,
Se passa ser um figurino onde nossas atuações não sejam apenas o teatro
Em que não passemos na virtude de nossas linhas a voz que cabe em intenção.

Não que seja aparentar algo de monta, mas que na superfície de cristal
Saibamos que um varal de cordel nos conta a história de todo um povo
Que sabemos que sabe do que seja melhor para si e para seus iguais!

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