As embalagens são algo que reveste
da cor, mesmo que ausente, o pressuposto da indústria. Por vezes mais cara que
o próprio conteúdo. Quem dera não fosse bem assim, mas sente-se a diversidade na
selva dos produtos. Torna-se meio algo factual, meio que se encerra em questões
de preços em competições quase desiguais, e vemos que algumas delas não mostram
muito charme, mas a tradição pioneira de uma fábrica que passa a não conter
tanto interesse em caprichar muito nesses rótulos. Como um doce, ou outros
produtos que se vende em feiras, em um mercado alternado. A questão mercadológica
passa necessariamente nos termos atuais e contextos da tecnologia irreversível
no modal do tempo e sua aplicação, ao processo de estímulos e respostas, como
se fora algo de muita ciência, assaz complexo, mas não, é a história do
positivo e negativo, input e output, uma linearidade de degraus duplos, um que
sobe ao que desce e vice e versa. Como se houvera um consentimento tácito de
controle, em que os recursos se bastam àqueles que mais os possuem, com taxas
igualmente incidentes e que no entanto não se abatem com o crescer do consumo.
Permanecem como incidência estatal, o que onera em intervenção, a que
mecanismos reguladores continuam como fatores sine qua non do que se chama livre mercado. O imposto sobre
produtos industriais paradoxalmente não se apoiam em uma proporcionalidade
equivalente e lógica, quando continua onerando a escala que verte e a que
reverte. Verte sobre um ombro e reverte em um cofre de banco... Tornasse em si
risível essa acepção crua, mas que seja perdoada qualquer análise, posto seja
assim como um relógio em que se dá uma corda continuamente a mais a que
trabalhe a quem o dá corda. Funciona desse modo, e é irretorquível. A mesma
transparência da embalagem enquanto visível não ocorre com detalhes enquanto
semântica das prerrogativas econômicas. Estranho que possa parecer, mas as
doutrinas mais factíveis não são ensinadas com a maestria da simplicidade, em
que Leo Huberman talvez fosse interessante a um preâmbulo nas escolas, o que
tornaria a história da troca de uma moeda por algo além da embalagem, tornando
transparentes processos mais de história, mais de civilização. Como os livros
auxiliam, e que retornássemos a algo de profundidade, mais cabal, a que
compreendamos o teor da mercadoria, e que as crianças saibam que estão tomando
um chocolate, não apenas Nescau ou Toddinho. Que seja compreendida a troca, ao
menos, e a acumulação mercantil. Essa embalagem toda que nos reveste como um
tecido imaginário, e que pontuemos que a imaginação possa ser um ícone
cultural, mas a referência histórica leva um país a seguir adiante, não
importando quais suas conformações, pois há de dimensões continentais certas
dificuldades regionais em que a própria história de processos das nossas
civilizações talvez não alcancem a dimensão do que é comprar ou vender, do
comércio entre consumidores e fabricantes, entre Estados da Federação e entre nações
e hemisférios. Resta sabermos quem nos faz o que, em relação a que consumimos,
qual é a equação que leva um grão qualquer de alimento para as nossas mesas, e
por que tudo é um parâmetro tornado complexo ao nível de imensas populações não
terem condições de compreenderem o simples modal do atravessamento de
transportes, e do auferir de lucros desmedidos: as safras queimadas no
ostracismo, e o recrudescimento da ignorância pontuada pela tecnologia em seus
segredos inextrincáveis perante o problema já crônico da alimentação do
planeta.
sexta-feira, 30 de setembro de 2016
quarta-feira, 28 de setembro de 2016
VERSE-SE SOBRE O OCASO, MAS QUE POETAS PENSEM QUE NO COMEÇO O DIA CHEGA, MUDA, O SOL NO ZÊNITE NOS DÁ DO ALIMENTO, E POR VEZES A CAMINHADA DE UM PATRIOTA CHEGA NO FINAL DE UMA TRAVESSIA DE VOO AO ENCONTRO EM QUE UM PÁSSARO MARINHO LHE MOSTRA OS DIÁLOGOS DO SOL JÁ MAIS CANSADO COM A LUA, REFEITA, NO AFÃ DE PROSSEGUIR PELA NOITE AFORA.
terça-feira, 27 de setembro de 2016
O ABC DA HUMANIDADE
Não teceríamos uma crítica rara,
posto rara não ser a crítica, mas a ausência de seu aprofundamento, por vezes.
O pensamento, feito quase um retalho em algumas contradições inerentes à
própria percepção dos fatos, por suposições algo fragmentárias, pode igualmente
abordar em seus recortes a construção por contiguidade da relação filosófica da
humanidade. Assim, de dizer, como em uma proposição que permanece secundária em
termos de posição, a sabermos que as posições de uma ideia muitas vezes não
encontram necessariamente seus pressupostos lógicos, quanto mais queremos sair
ao encontro de palavras que possam constituir alguns alicerces de nossas existências.
Resta sabermos ou pelo menos contarmos com o fato de que muitas são as palavras
que traduzem nossos cotidianos, e por vezes sem conta abraçamos posturas que
reiteram verdades equivocadas, posto a história tenha sido filtrada em seus
aspectos concretos dentro de risíveis parcialidades. Um fato de relevo passa visceralmente
ligado à educação pré escolar, ou seja, como as crianças vivenciam um conforto
no mais das vezes paradoxal antes do ingresso às cadeiras escolares, em um
processo de adaptação em vetores de uma questão a outra, em um diálogo por
vezes inexistente entre os educadores pais e os educadores professores. Faltam
palavras, falta-se o diálogo, na imanente forma de que os processos produtivos
na sociedade e a competição algo desmesurada e injusta em termos proporcionais
às sociedades talha as trocas nem sempre amistosas na relação fundamental entre
esses dois grupos sociais, que acabam por mesclar atitudes isentas de
coerência. Essas mesclas que traduzem a realidade, em que os professores são
pais, em que os pais são pobres, em que outras escolas possuem benefícios
distintos, em uma espécie de desmerecimento progressivo das instituições
públicas do ensino neste país.
Na verdade, seria bom apostarmos em
uma educação esmerada como um todo, em que as oportunidades e o acesso às novas
tecnologias agreguem um conhecimento, mas que se dê igualmente a oportunidade
universal para que os professores compartam o seu conhecimento de forma livre e
igualmente paritária em termos de aprofundamentos das matérias, mesmo que para
isso, em muitos lugares mais toscos, haja a importância mesma do improviso e de
seus recursos humanos. O simples improviso de educar com a diversidade
necessária da cultura de cada lugar, uma região, um estado, cidade, bairro,
aldeia. De qualquer modo, cremos que o mundo e seus rincões esparsos estejam
globalizados. Isso talvez seja um fato de relevo, mas a questão é sabermos que
lugares estão assim de tal modo tão globalizados e de que modo a questão do
planeta, assaz relevante, por sua conta, influi realmente, se há mais
veracidade na eletrônica ou em uma batata, e quais são as suas reações
piramidais, a pontuação, suas integrações e relações com todo o processo
produtivo de um alimento. Isso versa a um conteúdo que poderia soar mais
familiar, literalmente, posto questão importante a ser abraçada na compreensão
de um núcleo familiar, enquanto – independente de posição social – parte importante
de todo esse processo. Uma fala qualquer que pesponta de um ser cidadão, e esse
é apenas um espelho tácito de um desejo de que pensemos sempre a respeito do
ABC das relações sociais e suas prerrogativas para que possamos construir a
história de modo transparente.
sábado, 24 de setembro de 2016
AO EXISTIRMOS
Uma
questão de princípio elementar: a que versa sobre a existência do ser. Seria
algo assaz complexo pensar assim sobre a questão. Mas continuamente pomos em
xeque o que faz a diferença, e como essa atitude possa se transformar em uma
ação, seja ela de moto próprio ou mesmo reflexa. A vida no planeta se mostra
cruenta em muitos lugares, e de modo em que, por Deus, não demos a resposta que
não seja algo terna: sempre necessária. A luta pelo pão é dura, como quão dura
é a luta de um pássaro marinho a não deixar que outros disponham de seu bocado,
assim como se apresenta a Natureza. No mundo ocidental a vida na Terra se
apresenta com similaridade; basta que vivenciemos um pouco do que ocorre nas
ruas para sentir um tipo de selva em que pouco a pouco estamos nos tornando...
Que existamos e reflitamos um pouco a respeito de tudo isso, sobre o reparte,
sobre quem somos enquanto agentes de nós mesmos ou o que vale estarmos a
serviço de algo que desconhecemos, quando esse algo explica a brutalidade
enquanto posta na ordem de fatores que nem sempre são efetivamente relevantes
nas questões que realmente importam socialmente. Uma questão tão relevante ao
ponto de começarmos a vivenciar a face quase inverossímil de alguns atos,
algumas hostilidades nos espaços públicos que não deveriam estar ocorrendo, mas
como tudo, apresenta suas causas, logicamente consequentes a algo, como os
estranhos paradoxos inumanos de muitas vezes a razão não prevalecer entre os
homens, o que desgasta sinceramente o bom senso que deve, este sim, imperar.
Talvez,
no mesmo propósito, haja o imperativo de sabermos que lutar pela sobrevivência
denota a mesma selva, posto em qualquer luta denotar o resultado de vencer ou
ir à lona, o que na verdade não seria justo a quem quer que seja que para viver
tenhamos que lutar. A vida devia ser maior do que isso, devia haver uma justiça
social mais equiparada, pois justamente aqueles que detém grandes fortunas
criam um tipo de equipagem para proteger seus patrimônios, enquanto que os mais
desafortunados, além de trabalharem duramente para ganhar o ínfimo, ficam desprotegidos
com relação às violências de seus entornos, enquanto perifericamente
desguarnecidos da segurança pública. Não somos animais e nem deveríamos nos
comparar a eles. Não há lobos, nem porcos, nem ratos, nem águias, nem baleias,
nem nada de bichos na espécie, pois que aceitarmos uma vida de cães e gatos, ou
gatos e ratos, ou presas e predadores, é apenas radicar o que vemos por vezes
sucintamente no que nos chega nas tevês, naquilo que não nos tece o conforto da
paz, mas o revirar gélido e tormentoso das contendas. Creia-se que uma crítica
aos meios – quaisquer que sejam – traz uma rejeição algo pensada e criada sobre
aquela mas, convenhamos, a crítica é sempre bela quando acrescenta, inclusive
aos próprios meios que obviamente observam-na e, quando de boa intenção,
busquem se repensar... Esse modus de
observação obviamente traz em si uma relação de um diálogo importante e
necessariamente sagaz do ponto de vista do desenvolvimento humano em qualquer
frente de atuação e qualquer nível de abordagem. Se há, como efetivamente seja,
uma relação de poder, que se articule sempre ao que o mais fraco se surpreenda
com a compreensão do mais forte e que em nenhuma demanda haja a atuação de um
sobre outro se não houver substabelecimento em Constituição Legal na sua
evidência mais clara e na sua atuação mais estrita, respeitando o código maior
dos direitos humanos em sua carta internacional. A Declaração Universal dos
Direitos Humanos não é apenas aos ditos civilizados, mas que – a estes – que
saibam como se portar com relação a países mais vulneráveis, e que as independências
não versam sobre qualquer determinismo histórico, mas sim como o objetivo de
qualquer nação, na harmonia necessária entre si e entre continentes. São textos
que nos balizam, e não é que qualquer cidadão que tome a liberdade de
rediscutir esses termos de compromisso que fazem parte de nossas conquistas
históricas, que este venha a ser considerado como alguém que argüi sobre algo
oco, ou dentro de um suposto anacronismo enquanto cidadão do mundo. Este mundo
há de dizer, o nosso mundo não pode vir à lona, pois não deve permitir qualquer
luta inglória, que não seja o predomínio da paz, abaixando as armas no sentido
de rediscutir as causas dos embates econômicos, políticos ou mesmo –
paradoxalmente – religiosos que os motivam.
A
existência nos torna, nos redime, nos orienta, quando saibamos ler o que lemos,
ou quando ensinamos àqueles que não sabem de muito, ao apenas querer saber ler.
Não adianta traçarmos as metas se estas não se encaixam em um longo e
necessário prazo de contenção de impulsos que destroem as boas colocações,
posto até na argumentação necessária ao planificarmos o que se diz em
sustentabilidade, mas que na correção seja algo que não sustente o erro, pois o
fracasso não está em não sermos de construir o novo de forma sustentável, mas o de não reconstruir o que já existia, preservando justamente as mesmas qualidades da
existência, estas que infelizmente vão se perdendo na memória cultural dos
povos aos longo das gerações sucedâneas.
domingo, 18 de setembro de 2016
DE SE CHEGAR À VIDA
Que
se apronte uma bagagem maior do que possuímos ao chegar,
Uma
vida em que aportamos nela em um quê de qualquer proposta
Em
que se nos dite uma boa querência, quem sabe, um portar-se.
A
vida se nos aprofunda de fatos que o sucesso não é justo por vezes
No
que sucede de não termos aqueles que a vida de muitos encerra
Por
um caudal do que é uma fama, por uma má fama que não se é...
A
vida se chega, e nela estamos, quiçá sem prumos mais coerentes
Dos
que os muitos em cada escarpela, em cada vizinho ou rumor
Na
superfície crua por vezes em certos desatinos, mas que temos chances!
Em
cada vela enfunada navegamos, mesmo em procelas onde as baixamos
Querendo
que o ardor dos ventos não sacrifiquem os panos tecidos
Nem
as amarras que deixamos suspensas nos mastros de nossa existência.
Que
soe o tambor dos reflexos marinhos, que soem os trovões na estrada
Que
se imanta ao sabor dos oceanos, que se veste de nenhum rancor
Posto
esse se dilui ao sabor de algo muito maior do que a intenção...
Posto
a Natureza ser maior do que nós, e virmos como um pequeno peixe
Se
sustém em orla convulsa lembra a nós que o vimos em outros mares
Na
veia em que o poeta não convulsa sentimentos, mas os adormece.
Depois
de noites de tormentas, o barco segue sob o facho da luz diurna
A
ver que tantos motes são a razão da profundidade de nossas atitudes
Perante
algo em que em um domingo tempestuoso jorra a poesia reflexa!
Melhor
será pensarmos em algo que nos seduza menos do que as sereias
Que
tangem o coração dos homens como algo que não se traduz muito
A
que não seja o grande corolário do mito da mulher e seus encantos.
Em
que comecemos a navegar, homens e mulheres, adultos e crianças
Em
um barco de longo calado, quiçá em mares de canal, a que Suez
Seria
livre em outros tempos antes das demarcações do ouro negro.
Em
que Egito fosse Egito e toda a sua monumental ancestralidade
Daquilo
que não nos legaram apenas o conhecimento impresso, registrado,
Mas
o encontro do povo que tenta viver em um lócus por vezes impensado...
Monumental
é a ciência do homem, grandes são as conquistas do saber,
Mas
enquanto justificarmos quaisquer guerras, saberemos que há engrenagens
Que
só funcionam com o uso de um militarismo vão quando não prega a paz!
Essa
paz, essa conduta, não há de abraçar golpes, não há de suprimir países
Em
suas tentativas atávicas históricas de compartilhar fronteiras amigáveis
No
sentido de participarem ao menos do comércio cru e são entre os povos.
sexta-feira, 16 de setembro de 2016
quinta-feira, 15 de setembro de 2016
O PENSAMENTO ESCALAR
Por escalas, subentende-se uma
mensuração, determinada por comparações entre si, e convenções humanas... Seus
números são um tipo de cerne, posto conquista civilizatória, e que perdoem a
ignorância de muitos de nós, a não saber de origens exatas. Mas que a terra não
se meça tanto, que a coleta não media muito, talvez, a não ser em seus cestos,
no antropológico artesanato de palha, que vinha de outra coleta e de outro
processo civilizatório, o fazer: a manufatura. Resta, para simplificar, que saibamos
de certas ordens e processos e convenções. E que remontam muito tempo, quiçá desde
o osso ferramenta mesma esta, com a arte e as comunicações rupestres. O tempo
igualmente, o tempo escala, a medida do tempo e seus milênios e séculos, suas
construções e seus descasos, em que o mesmo tempo não signifique muitos
daqueles, mas que este é irmão do ser sapiens porquanto a íntima relação com
atos reflexos, com as atividades, lógica e o uso dos números sempre na história
das civilizações que criaram a referência mesma, esta. Quem diria se compreendêssemos
uma literatura do tempo em que este não existisse, onde cada parágrafo fosse
como o Jogo de Amarelinha, de Cortázar: grande escritor argentino. Pois sim, ou
o tempo relativo de um filme, que lida muitas vezes com arquétipos que não se
sabe exatamente quais são, pois o trabalho de Jung talvez precisasse de mais um
pouco daquele. Os arquétipos que talvez em sua superfície denotam comportamentos,
estes sim numerados e quiçá listados, como referências, ou mesmo patologias.
São recursos que servem à medicina como um todo, mas igualmente na acepção de
como fazer uso de uma força de trabalho, em um exemplo notório, em que as
referências tornam-se novos arquétipos, ou modos de enxergar o mundo de forma a
que nos distanciamos um pouco do humanismo para darmos lugar ao fator
produtivo. O que gera a riqueza pode ser ou ter sido convencionado em fatos ou
doutrinas, mas a motricidade muda quando o fator humano se decalca de um
processo apenas fabril e encontra em novas tecnologias em um fator de poder, no
viés em que permite que a comunicação se amplie, tornando factível a mesma
tecnologia que transforma ou muda, e sua revolução tecnológica. A capacidade do
diálogo se amplia, mas por vezes nos fecha em estarmos meio plugados a uma
motricidade de valor que nem sempre abraça a realidade: o ser concreto. Essa
mesma motricidade que impulsiona o ser social, abraça inquestionavelmente a
capacidade de diálogo por mensagens, o que gera quiçá algo de linguagem e
apropriação de informações sem precedentes, com uma transparência tão
assustadora que o que é do próximo possa ser colocado em exposição sem
critérios de privacidade, esta em que a lei deveria prever com mais rigor, ao
triste encontro de sabermos finalmente que nem tudo o que falamos nós, como
seres de comunicação, temos já a ciência de que pode ser tolhido por vezes em
leis dissonantes e paralelas, tornando a coação algo natural, e a liberdade sã
algo relativo.
segunda-feira, 12 de setembro de 2016
SEGUE-SE UMA DERRADEIRA PALAVRA AOS COMPANHEIROS QUE ASSISTEM ALGO E SAIBAM QUE ESTÃO NA REAL: NADA ESMORECE, TUDO É HISTÓRIA, QUANDO, E PRINCIPALMENTE, SOMOS COADJUVANTES PROPRIETÁRIOS DELA, NEM QUE ESSA RAINHA NÃO APAREÇA NO TOSCO E ANACRÔNICO E ASSAZ CONSERVADOR TABULEIRO DE UMA MÍDIA QUE OCULTA, EM VEZ DE GERAR A LUZ DA OBRA EM QUE SOMOS OS PARTÍCIPES!
UM POVO COMO O ITALIANO DEVE SE ORGULHAR DE MUITAS COISAS, ALGUMAS OBRAS GIGANTESCAMENTE MARAVILHOSAS, UMA IGREJA SÓLIDA COMO A PEDRA DE PEDRO, DANTE, LEONARDO, MARINETTI, RAFAEL, OU MESMO O IMPÉRIO ROMANO, MAS NUNCA SE VANGLORIAR POR TER TIDO UM LÍDER COMO BENITO MUSSOLINI, POIS NADA FOI TÃO OU É RIDÍCULO COMO O MODO FASCISTA DE AGIR.
AS FACES DA CONSTRUÇÃO
Haveria quiçá um espaço infinito a
discorrermos a respeito da construção humana: suas variantes, seus
significados, seus títulos e outros modais como a própria burocracia na integração
quase compulsória nos tempos atuais. Essa circunscrição quase territorial em
que perdemos muitas vezes a noção do que importa quando colocamos as análises
construtivas na lógica do livre mercado, o que ausenta de propósitos mais
efetivos a razão em defesa de uma realidade que temos que ajudar a erigir. Um
tempo em que o fato de muitas descobertas ou atualizações recorrentes da
ciência não atualiza no homem contemporâneo ao modo de classes em ausência
necessária, a oportunidade que se deve valer para todos, a principiar em uma educação
que auxilie no aprendizado do que seja uma sociedade globalizante, sob uma
ótica que se faz contundente e necessária da abordagem sistêmica comum a todos.
A
diversidade mora no princípio em que estaremos com mais bagagem se disponibilizarmos
um conhecimento concreto e compartilhado a cada qual que se sinta acrescido em
sua vivência cotidiana, ao tomar consciência que a comédia de costumes nem
sempre é a única fonte de vida cultural de um povo com mentes que clamam por arejamentos,
e não por contendas ou requisitos de vida alheia... Esses arejamentos de uma
consciência vêm de um sentimento de paz de espírito, e não de uma luta sem
tréguas a que muitos querem se fazer entender e que, no entanto, nada tem a ver
com a luta de classes, porquanto essa sempre vá existir enquanto boicotarem o
conhecimento da experiência individual e coletiva na vida dos que necessitam da
luz de que muitos se apropriam para fazer uso de sua própria ganância e
manipulações inescrupulosas. A palavra socializar o conhecimento nada tem a ver
com um partido ou uma ideologia, mas significa disponibilizar à sociedade como
um todo um real benefício, dentro de uma estatura moral bem definida de
representações que usem de seu investido poder democrático para beneficiar seus
próximos, que sejam, o povo em geral, afim mesmo de evitar que as classes se
confrontem, mas que o diálogo permaneça constante, no mesmo bom senso que é
gerado a partir desse pressuposto logicamente mais humano.
Não se trata mais de generalizar
pensamentos, ou opiniões, ou enquadrar sistematicamente uma ideia para um lado
ou outro, de dividir a sociedade, pois hoje em dia a divisão e a afronta aos
direitos humanos conquistados no mundo contemporâneo revelam que pensar em
benefícios sociais populares, fala ao povo não apenas pobre, mais ao povo mais
elitizado em virtude de suas circunstâncias, e que se gere a necessidade não daquelas
concessões em que um poder mais popular tem que seguir para governar, mas o
inverso, onde o patronato obviamente, para conseguir ser de um país minimamente
civilizado, tem que ceder para que não cheguemos a um mundo bárbaro em que todos
perdem, nas circunstâncias em que não socializar, não participar com lucros
para os trabalhadores dá margem a regressos sociais sem precedentes históricos.
Portanto que se quebre a ideia de que as políticas de cunho social levam a
algum tipo de radicalização ideológica, pois igualmente sem a esquerda tomar
consciência de que não adianta apontar para outras bandeiras, somos capazes de
criar dois mastros para a bandeira nacional, erguendo uma para interesses e
outras que cedem lugar nos espaços da nossa própria, em que porventura assumem
os usos em que não se dispõem de critérios algo necessariamente patriotas, mas
muitas vezes por negligência a usam para algo indevido. Como um símbolo sem motivo,
um arranjo algo paradoxalmente entreguista, usando nossas cores para retirar de
um fundo de esperança toda aquela que restava ao povo brasileiro. Essa retórica
desconstrói um país, prefere ver outras bandeiras no segredo do âmago dessas
gentes que possuem um amor maior por nações que tiveram seu processo
civilizatório em outras condições, não apenas na história, mas no
contingenciamento de seus pares, suas independências tecnológicas e
superioridade bélica como contraponto de exercerem tal fascínio sobre o
patronato de muitos países. Quem dera não fosse assim, quem dera não
precisássemos emitir uma opinião a respeito de uma guerra, por exemplo, qual
não fosse aquela que de um sincero discurso sobre a paz entre os povos, e que
essa paz fosse a força motriz que construísse a justiça social nos países, e
sua compreensão ampla da valia dessa força. Mas, não, não se cogita perder um
níquel aquele que possui milhões e milhões. Aquele que possui terras extensas
não quer gerar alimentos, qual não seja uma pecuária que se irmana com a
devastação com uma relação de parentesco sinistra.
O que é construção, quando se
percebe que esta exclui cada vez mais quando em seus gigantescos projetos? O
que são as populações vulneráveis, se delas extraímos suas riquezas criando
guerras execráveis e depois não aceitamos que nossos países possam vir a ser um
refúgio para elas? Talvez a existência de um senso seja o que nos aflige, mas a
construção vem do pensamento e da atitude, em que pensemos que só existirá
aquela quando – quem dera – a humanidade perceber que tudo o que construiu até
agora perderá o sentido se não for dividido de modo mais justo como, quem sabe,
um repartir sem causa... Se usamos de um “ismo” qualquer, mostramos sinal de
apego tão grande que passamos a refletir sobre anacrônicos conflitos, em que hoje o
que está vigorando com uma espécie de razão não aparente é a preservação de
nosso planeta... Todos os sistemas econômicos em suas diversas vertentes
expropriam da Natureza, e é apenas a partir dela que podemos crescer enquanto seres
com uma identidade. Um ser enquanto existente, e não a nulificação de acharmos
que estamos encontrando a verdade em receitas de séculos anteriores, mostrando
a nós mesmos que não adianta sermos proprietários de certos meios de
comunicação se o que está nos predestinando a sermos nessa contemporaneidade é o
reflexo de um arabesco algo confuso de fachada... A quem saiba, talvez o
segredo não seja tornar um país mais rico, mas a sua Natureza mais diversa e
preservada: consertando os erros, saneando e saneando, igual a uma boa
semeadura! Quem sabe com pequenas atitudes coletivas ainda tenhamos mais chance
no mundo... Certamente.
sexta-feira, 9 de setembro de 2016
A SE PENSAR QUASE UM CONTO
Distantes éramos quase todos naquele
bairro quase aldeia. Que muitos passavam, em uma segunda de quase feira, pois
começava o comércio, como em outros mundos, como em outros mares... E era do
mar a pequena aldeia, existia uma alma que transmutava, em que as pessoas o
costeavam como embarcações algo solitárias de um, dois ou mais, pequenos grupos
feito embarcações algo temerosas ou não, algo de se aproximar mais da praia –
quando de tempo mais quente –, ou na mesma audácia da curiosidade plena, ao
inverno. No mesmo inverno atirado, as ventanias, a dança das palmas, os
restaurantes pequenos, as estruturas maiores, os dias das construções e as
noites dos sonos dos poetas, rotos daquelas boemias que já não eram como antes,
em tempos da cultura dos povos... Mesmo que se reservasse o direito de
contestar a vida como ela está, mas na verdade as novas gerações se chegavam ao
fato: mais obesas, mais carentes, mais em substitutas da tecnologia, esta como
agregada afetiva às condições do mundo, não apenas em grandes metrópoles, mas
igualmente na aldeia qualquer que passava a ser global, não fora pelas gerações
mais antigas que ainda mantinham um modal de diálogo nas ruas e nas casas.
Dir-se-ia a um homem das letras, que passasse a contemplá-las como algo que não
tecesse crítica, mas seria tarefa quase impossível se aquele não cuidasse com toda
a atenção de sua própria consciência enquanto ser vivente no planeta Terra do
terceiro milênio, já postas outras atenções relativas. A relação de um homem
com o seu entorno era a mesma, conquanto certas relatividades da transformação
da matéria, de outros seres entre si, independentemente da ingerência humana,
por si mesma, porquanto esta que afeta, no dito ser, mesmo nos vegetais, os
humanos e seus alimentares e posições em suas esferas da existência.
Isso de palavras algo cruas que
retro alimentassem seriam de validade extrema, posto da crítica necessária
seríamos mais do que aquilo que pensavam outros na mesma posição de outrem
enquanto observadores tele maníacos de outros países, quiçá manias boas em
algum sentido, quiçá outras, de uma psicose consentida e estimulada na velha
acepção em que loucura e alienação são irmãs gêmeas. Falando-se isto de
estruturas de ingresso, haja vista que um ser humano ainda pode ser
independente sem conhecer a grosso modo a tecnologia como meio, posto o livro
poder igualmente ser ainda a maior referência da espécie culta. E, à medida em
que nos tornamos mais conhecedores do mundo, principalmente da filosofia
religiosa ou não, da história e outras matérias humanas tece-se, dentro de uma
tecnocracia imposta economicamente como um erro crasso de investimento a curto
prazo, uma população operária mais “treinada tecnicamente”, mas ausente de
consciência da própria situação onde é colocada, seus revezes sociais, e outras
estruturas verticais. Não obteremos mais a validade de uma letra se dentro
desta não se colocar uma coerência agigantada, posto de entreter-se já possuem dentro
do sistema o apelo ótico-funcional como pedra fundamental do império que
assombra qualquer país, o império citado sem país, um status, uma lógica
acelerada. Enquanto não vivenciarmos cada vez mais os espaços urbanos estaremos
em uma urbanidade de farsa, trancados em nossos displays com suas lesões de
tendões amortecidos pela medida quase imensurável do que é ou não ilusão: de
quem a fabrica e de quem a consome.
quarta-feira, 7 de setembro de 2016
TABU E PRECONCEITO
Que
se distancie a palavra que não tecemos de uma juta ou linho cru
Em
que o sentido de nossos destinos não esqueça a vírgula de mapas
Quando
nos ressentimos, em serviço, que não queiramos enxergar
A
falta de humanidade cravada na soberba quiçá então ancestral...
A
ver que o mundo revela por vezes na competência humana o vil,
De
uma incompetência revelada no humano, qual seja, sejamos decentes
Ao
olhar para os erros a fim de que não os cometamos repetidamente
Quando
de uma moralidade cabal e necessária tem que sobressair no espírito!
Temos
em mente tabus, condições, comportamentos retos, a íntegra
De
certos princípios que naveguem nas mesmas condições de outros
Que
largamente se empenham em desenvolver de suas práticas e intenções
O
comedimento assaz importante na esfera do que prometemos em infância...
Prejulgamentos
não nos cabem em nossas assertivas mais leais à ordem
De
fatores que em reflexos somos tentados a cometer, mas que isso leve
A
uma plataforma mais complexa de sabermos que os mesmos atos reflexos
Significam
por vezes a mesma condição de estarmos em ampla e justa defesa.
Resta
sabermos de táticas outras que surpreendam a nós mesmos pela verve
Que
pulsa em pensamento veloz, na inteligência que nos blinde do preconceito,
Que
nos faça ver com olhos transparentes da arguição máxima a que um superior
Mostrará
por vezes que aprende com o aprendiz a técnica do se bem portar no solo.
Assim
nos verão como atores consubstanciados no padrão de bem cometimento
Quando
nos tornamos seres em respeito mútuo e mesclarmos as certezas que pensemos
Naquilo
que de mais interessar possa com relação ao entorno mais claudicante por vezes
Ou
finalmente no maior pensamento em ação que podemos manifestar, o da
sinceridade.
terça-feira, 6 de setembro de 2016
A TÍTULO DE SER RESERVADO, NÃO NOS CONDOAM PALAVRAS DE INVENTOS NORMATIVOS, OU DO ECONOMÊS PARODIADO NA MAQUILAGEM, MAS DO QUE É UM TRABALHO, DO QUE É PARA O POVO BRASILEIRO GANHAR PELO TRABALHO, POIS CONVENHAMOS, A GRANDE MASSA É A CLASSE TRABALHADORA QUE SUSTÉM NOSSAS RIQUEZAS FABRIS E ALIMENTARES.
SETE MAIS SETEMBRO, DE NOVE ESTE, QUE ESPEREMOS QUE O SETEMBRO IGUALMENTE SEJA DE SETE, MAIS O DEZESSEIS E TEREMOS A SOMA DÚBIA PORÉM SÓLIDA, MAS QUE RETIREMOS DA CONTA EM QUE CONTARÍAMOS NA SOMA O SETE E O NOVE, E QUE DARÁ POR CONTEXTO O NÚMERO VINTE E UM QUE, QUANDO DO INVERSO, É A SOMA DA EXISTÊNCIA DE UM MAIS UM PAR.
SABERMOS DE UMA PÁTRIA NÃO HÁ DE SER EM UM CERIMONIAL APENAS, MAS DE UMA CIDADANIA QUE NÃO FOI CONSTRUÍDA EM UM MANDATO, MAS SURGE EM DECORRÊNCIA DE TODA A HISTÓRIA DA HUMANIDADE, SEUS DIREITOS, SUAS LEIS, SUAS ABOLIÇÕES E SUAS CONQUISTAS DE ORDEM SOCIAL, ESTE POR VENTURA HUMANO, DOS DIREITOS CONSAGRADOS, A QUEM ESTUDOU MELHOR POSSA NOS ENSINAR QUANDO DESCONHECEMOS A MATÉRIA.
NENHUMA POSTAGEM POSSUI MERECIMENTOS OUTROS DO QUE A MATURIDADE NECESSÁRIA DE ENCONTRARMOS NA PALAVRA FORÇA O OPOSTO DE QUALQUER ATITUDE BELIGERANTE OBJETIVADA POR OPERACIONAIS INQUESTIONAVELMENTE OBSOLETOS, PORQUANTO PROTESTOS OU NÃO, VINDOS DE ONDE VIEREM, POSTO TENHAMOS EM CONTA NÃO OS PARALELEPÍPEDOS QUE QUEREMOS INSUFLAR DE ÓDIO, MAS A ESTRITA REFLEXÃO SOBRE O QUE OCORREU NO G20 E SUA APREENSÃO NECESSÁRIA.
sábado, 3 de setembro de 2016
PELOS DIREITOS HUMANOS NO BRASIL
Talvez fosse pouco falar algo a
respeito do que ocorre em nosso país... Muito de nossas conquistas mais sólidas
parece que evanesce no ar, e aqueles que depõem contra um Estado Democrático de
Direito tentam agora sedimentar suas plataformas e instalar pela força a
ausência de significado político e econômico no Brasil. A sinalização de que
querem entregar o país para mãos estrangeiras segue na mesma medida em que
grande parte dos países imperialistas cravam suas mãos de ave de rapina na
promessa de um governo nacionalista que primava pela nossa independência
econômica e agora fica à mercê dos abutres e seus lacaios. Se nos tiram até
mesmo o ar libertário que respiramos, se secam a nossa cultura, se afirmam que
o grande estadista nacional que foi LULA foi um mal presidente, se espalham um
ódio gratuito achincalhando uma mulher de uma coragem gigantesca e
representante legítima de nosso povo, Dilma Rousseff, estamos vendo realmente
que novas eleições são mais do que necessárias, porquanto a única saída para o
estertorante panorama político em nosso país. É a única saída para que
resguardemos nossas riquezas, pois o Brasil não pode admitir que demos a outros
países todas as reservas que possuímos, e que entreguem nossas terras para
estadunidenses ou europeus ávidos por uma nova face colonialista de nossa
República, com sua história de democracia recente e ainda frágil, esta que
sofre agora com o golpe sujo sem crime algum de responsabilidade, e sua
sinistra fase desconexa do que significa isso perante outros países, no que
atenta ao povo brasileiro a corrida extremamente covarde dos EUA contra o nosso
país.
As forças que estruturam – ainda que
mais enfraquecidas – o andamento da democracia em paralelo, as redes de
comunicação nacionais no sentido de preservar a nossa independência enquanto
soberania, os setores que necessitam de cuidados especiais como a educação e a
saúde, tudo que torna um precedente de saída política em meio a essa crise sem
precedentes em nossa história necessita cuidados. Crise esta que reflete uma
classe média que não está satisfeita com o governo que se instala pouco a
pouco, no espelhamento da classe trabalhadora que igualmente passa a não querer
mais a corrupção no Governo, e que atende para o fato da urgente eleição direta
para Presidência da República. Esta é uma saída correta para a crise interna do
país, pois tentar implantar uma economia de fachada na intenção de privatizar
as nossas instituições e receber recursos externos como única saída terá o
efeito reverso que são os sinistros “compromissos externos” a que estaremos
submetidos, em uma releitura do que foi o FMI na história dos países dependentes
da anuência estrangeira.
Há na verdade algo parecido com uma
tirania encoberta, de tal monta que não se protege mais a integridade da
cidadania, e somos sacrificados até o limite na questão dos direitos humanos, a
ponto de muitos acreditarem que esses direitos não deveriam existir, na
irascibilidade de outros acreditarem piamente que fora da bíblia não há
existência, e que o golpe de estado é obra divina! E que a não crença prossegue
sendo o problema existencial do cidadão, tanto é a influencia de um Estado que
pouco a pouco se torna fundamentalista bíblico, em que homens como Eduardo
Cunha são endeusados como crentes e representantes desse tipo de atitude
cristã. O problema é que até mesmo pessoas de uma ignorância monolítica estão
sendo arregimentadas por agências externas de espionagem e repressão, como a
CIA, que trabalha em nosso país como se este se tornasse cada vez mais um
quintal dos EUA, situação agora estabelecida amplamente por esse governo
golpista atual. Resta sabermos o que farão conosco se porventura do destino
conseguirmos retomar o nosso prumo nacionalista e democrático? Será que as
forças que compõem a segurança do país como um todo assumiria um papel inverso,
ou surgiria como uma ampla força nacional de segurança pátria de nosso povo e
suas instituições, como prerrogativa máxima da soberania que tanto custamos a
conquistar? Não há solução fora daquela que coloque a riqueza do Brasil – este imenso
país – nas mãos de nosso povo, porventura estatizando, ao invés de privatizar,
encampando e trazendo às guardas do país do que entregando o ouro para as
rapinas estrangeiras! É esse o fato que deveria agregar mais consciência... O
único caminho para termos um país democrático e nacionalista é realizarmos as
eleições diretas já para Presidência da República! Não há outra alternativa que
não seja um plebiscito pela volta da democracia que represente o nosso povo, e
não a tentativa brutal de consolidação do golpe.
sexta-feira, 2 de setembro de 2016
DA REDE QUE NÃO CARREGAMOS
Sólida
a solidão que assombra uma alma que não prediz mais do que o tudo
Em
que estamos na alfombra de uma outra vida que por vezes não a queremos
Mas
que entorna na mesma vida o olhar consonante das esperanças...
De
se vergar um ramo, saibamos que o ramo assume sua posição em meio ao céu
Na
mesma ordem em que o sol brilha sempre nos lados em que as terras estão.
Da
poesia que reverbere a alma outra que segue caminhante pelas plagas do ocaso
Quando
se apercebe de vultos que se nos passam com toda uma parafernália
Que
pinta outros tons de semânticas dissonantes na música em que empanzinamos.
Há
do que o alimento, no alimentar se possa, a que comamos do pão de Cristo
Quando
nos apercebamos que é o mesmo pão que falta na mesa das tragédias...
Seria
dizer muito o dizer algo que não remanesce no olhar de um homem
Quando
desfia as pétalas de um prazer inexistente no sexo que transuda
O
mesmo olhar que trai a verve de sua poesia na promessa vã da experiência?
Não
nos apercebamos muito, mas o tempo eterno faz soçobrar algum prazer
Enquanto
ergue profeticamente a esteira de uma tecnologia que soçobra nos dias.
Se
não houvesse saída, saibam que a poesia verte do mesmo sangue do poeta
Quando
embebe de sua pena o líquido sagrado que apenas valoriza algum ato
No
porvir de significados outros que não o sejam aqueles de platôs vazios!
No
dizer-se há algo de sofrimento, algo que coaduna com os povos de fora,
Algo
que não remonta nosso outro sofrer que existe na vida dos que pulsam...
Há
fato no planeta, o planeta possui fardos, mas certamente são os que impingem
O
próprio sofrer daqueles que não pediram por nada que o fosse de injusto,
Posto
a injustiça que assola desde um país a uma Presidenta revela o amargo.
Desses
sabores passageiros na história que não se conta, na Verdade do mundo,
Na
Verdade das nações, na vida que não olvida que há e a temos na coragem...
Posto
a mesma coragem ser relativizada no esquecimento de erros passados
Quando
a própria esquerda que se revelou na dissenção partidária assumiu
A
trajetória da intolerância pela questão do poder em deposição por via armada.
Saibam
que na verdade a própria burguesia nada esclarecida se debruça
Sobre
cartuchos estudantis de demandas outras que não sejam abdicar do povo
Quando
este não demonstra interesse, a que não vê nenhum romantismo
Em
achar que estar partícipe é participar de um movimento enviesado do conflito.
Há
que se remir a história, posto a palavra companheiro tem seu óbice no lacre
Desde
quando se começou a teórica prática das concessões, até a postura
Em
que nos erros queremos consertar uma realidade já imposta e dura
Mas
que em outros erros repetidos e crassos pode levar à um trágico desfecho.
Seguir
agora é observar e estudar o mesmo movimento em que se lamenta
Na
imposição de forças, mas que na realidade é falta de aprumar os conceitos
E
verificar na história como surgiu a base partidária em que a chamada luta
Tenha
que passar irrevogavelmente nas fileiras de uma pretensa resistência...
O
que se resiste é de resistir anônimo por vezes, resistir a que não poluam mais,
Resistir
a que parem de queimar florestas, a que abdiquemos do ridículo face,
Pois
nos instrumentalizarmos com a mesma paródia da farsa imposta pelo sistema
É
o mesmo verbo que jamais conheceremos, já que não apreendemos o latim.
Pesquem
o merecimento de algo mais inusitado, pois os tambores que encaminham
A
presença que nos querem na rua para um protesto já anacrônico
Não
tocam o samba de Cartola que gostaríamos que a juventude conhecesse
Na
sua perceptiva vertente de acharem que o golpe está verdadeiramente
questionado.
Posto
questionem mais e melhor, que estudem sem se embriagar das ilusões,
Que
sejam mais disciplinados que muitos bravos militares que servem o país,
Enfrentando
rotinas duras por um treinamento em que muitos não querem
A
ver que agora a pressão não cabe mais sem cair no ostracismo de um self de ego.
Saibam
da vida de muitos, saibam que não teremos mais condições de mudar nada
Que
não seja a única questão que cabe a um cidadão em sua participação
Quando
demanda de sua consciência poder expor o erro crasso da previsibilidade
Em
que a história, mesmo dentro das carapuças cabais, não deve ser repetida
jamais!
Ao
longo da própria história, pensemos que nossa reação em irmos nos expressar
Deva
pensar que merece a mais ampla consideração a respeito o fato de que um dito
Possa
merecer uma piada qualquer, que a arte poderia ser o berço de resistência,
Sabermos
que dentro do celular não está propriamente todo o caminho...
Posto
que saibam que o manifestar está oculto pelas lentes, não superlativemos
Algo
que soa de uma ocasião propícia, mas que devemos pensar seriamente
Que
se estamos enfrentando nossos próprios conflitos de informação
Saibam
que quem as detém tecem os teatros conosco virados marionetes.
Não
se trata de sabermos quem ganha, se estamos em um tipo de contenda,
Quantos
golpes um negro, um homossexual, ou o que é pior, um enfermo mental
Já
sofreram nas sociedades de estigmas e intolerâncias étnicas, já que a crise
Nunca
foi econômica, mas ética, moral, espiritual, material e institucional.
Na
razão direta a econômica derruba um governo latino-americano
Quando
ao menor surgimento de uma política arejada para o seu povo
Usarão
sempre a ferramenta do intraduzível economês anti verbo popular
Para
que nos manipulem nas notícias e que, pobres, migremos ao global...
Nas
historietas novelescas sabemos que parece que vemos bem a TV,
E
aí somos povo, não somos intelectuais ou parte da burguesia,
Posto
sermos a tradução cultural de toda uma veia da nação
E
se, anteriormente, qualquer partido tenha se acovardado em enfrentar
Não
deveria ter ampliado de tal forma as concessões, posto vítima
De
circunstâncias golpistas pela mesma cultura padronizada
Em
que aqueles que já se habituaram a ver a cultura da globo
Por
vezes migram para a outra emissora gigante e seus heróis bíblicos:
Os
detalhes que sempre negarão um questionamento cultural amplo
Posto
serem esses os gigantescos blocos do vício da civilização brasileira.
Assinar:
Postagens (Atom)