sexta-feira, 30 de setembro de 2016

A TRANSPARENTE EMBALAGEM

            As embalagens são algo que reveste da cor, mesmo que ausente, o pressuposto da indústria. Por vezes mais cara que o próprio conteúdo. Quem dera não fosse bem assim, mas sente-se a diversidade na selva dos produtos. Torna-se meio algo factual, meio que se encerra em questões de preços em competições quase desiguais, e vemos que algumas delas não mostram muito charme, mas a tradição pioneira de uma fábrica que passa a não conter tanto interesse em caprichar muito nesses rótulos. Como um doce, ou outros produtos que se vende em feiras, em um mercado alternado. A questão mercadológica passa necessariamente nos termos atuais e contextos da tecnologia irreversível no modal do tempo e sua aplicação, ao processo de estímulos e respostas, como se fora algo de muita ciência, assaz complexo, mas não, é a história do positivo e negativo, input e output, uma linearidade de degraus duplos, um que sobe ao que desce e vice e versa. Como se houvera um consentimento tácito de controle, em que os recursos se bastam àqueles que mais os possuem, com taxas igualmente incidentes e que no entanto não se abatem com o crescer do consumo. Permanecem como incidência estatal, o que onera em intervenção, a que mecanismos reguladores continuam como fatores sine qua non do que se chama livre mercado. O imposto sobre produtos industriais paradoxalmente não se apoiam em uma proporcionalidade equivalente e lógica, quando continua onerando a escala que verte e a que reverte. Verte sobre um ombro e reverte em um cofre de banco... Tornasse em si risível essa acepção crua, mas que seja perdoada qualquer análise, posto seja assim como um relógio em que se dá uma corda continuamente a mais a que trabalhe a quem o dá corda. Funciona desse modo, e é irretorquível. A mesma transparência da embalagem enquanto visível não ocorre com detalhes enquanto semântica das prerrogativas econômicas. Estranho que possa parecer, mas as doutrinas mais factíveis não são ensinadas com a maestria da simplicidade, em que Leo Huberman talvez fosse interessante a um preâmbulo nas escolas, o que tornaria a história da troca de uma moeda por algo além da embalagem, tornando transparentes processos mais de história, mais de civilização. Como os livros auxiliam, e que retornássemos a algo de profundidade, mais cabal, a que compreendamos o teor da mercadoria, e que as crianças saibam que estão tomando um chocolate, não apenas Nescau ou Toddinho. Que seja compreendida a troca, ao menos, e a acumulação mercantil. Essa embalagem toda que nos reveste como um tecido imaginário, e que pontuemos que a imaginação possa ser um ícone cultural, mas a referência histórica leva um país a seguir adiante, não importando quais suas conformações, pois há de dimensões continentais certas dificuldades regionais em que a própria história de processos das nossas civilizações talvez não alcancem a dimensão do que é comprar ou vender, do comércio entre consumidores e fabricantes, entre Estados da Federação e entre nações e hemisférios. Resta sabermos quem nos faz o que, em relação a que consumimos, qual é a equação que leva um grão qualquer de alimento para as nossas mesas, e por que tudo é um parâmetro tornado complexo ao nível de imensas populações não terem condições de compreenderem o simples modal do atravessamento de transportes, e do auferir de lucros desmedidos: as safras queimadas no ostracismo, e o recrudescimento da ignorância pontuada pela tecnologia em seus segredos inextrincáveis perante o problema já crônico da alimentação do planeta.

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

A GEOMETRIA DE UM HOMEM DESPE-SE NA IMANTADA LINHA - QUIÇÁ - DO CONHECIMENTO.

O QUADRADO DE UMA HIPÓTESE É VER QUE SE OS CANTOS NÃO VIRAREM ARESTAS NADA OCLUSAS, SUAS PREMISSAS PODEM SE TORNAR EQUIVOCADAS.

HÁ UM CAMINHO QUE NOS LEVA A UM ALTRUÍSMO SEM PRECEDENTES NA HISTÓRIA: É AQUELE LONGO, CHEIO DE CURVAS, DIFÍCIL, ÁRIDO, MAS QUE PERMITE, ELE PRÓPRIO - O CAMINHO - O NÍVEL DE APERFEIÇOAMENTO E COMPREENSÃO, MESMO QUE EM MEIO À NOITE APENAS AS ESTRELAS NOS GUIEM A APROFUNDAR NOSSA COMPREENSÃO.

VERSE-SE SOBRE O OCASO, MAS QUE POETAS PENSEM QUE NO COMEÇO O DIA CHEGA, MUDA, O SOL NO ZÊNITE NOS DÁ DO ALIMENTO, E POR VEZES A CAMINHADA DE UM PATRIOTA CHEGA NO FINAL DE UMA TRAVESSIA DE VOO AO ENCONTRO EM QUE UM PÁSSARO MARINHO LHE MOSTRA OS DIÁLOGOS DO SOL JÁ MAIS CANSADO COM A LUA, REFEITA, NO AFÃ DE PROSSEGUIR PELA NOITE AFORA.

HÁ MISTÉRIOS NESSA VIDA QUE A GENTE NÃO ESCOLHE SE OLHAR TUDO, MAS PERCEBE SE OLHAR UM POUCO NA TOTALIDADE DAS FRAÇÕES DO TEMPO.

O ENREDO NÃO É DO SAMBA, QUE SE FOR DE UMA ESCOLA ESCOLHEMOS A CAPACIDADE DE CRÍTICA DOS ALUNOS, PARA QUE POSSAM INCLUSIVE COMPREENDER A DIMENSÃO DA ARTE POPULAR.

UM MÉRITO QUE SE DÊ AO PANORAMA DAS ARTES LIBERTÁRIAS E À CONSCIÊNCIA NEGRA NO BRASIL E NO MUNDO, POIS OS GRILHÕES QUE UNEM OS GRUPOS VULNERÁVEIS NÃO PRECISAM APENAS SER ROMPIDOS, MAS QUE SE ROMPA O PRECONCEITO E QUE SE CONCEDA O RESPEITO QUE ENCAMINHA A TODOS PARA A PAZ SOCIAL.

A PARTICIPAÇÃO DO POVO NA CÂMARA DOS VEREADORES DA CAPITAL DE SANTA CATARINA É O MESMO QUE DIZER QUE O POVO ESTARÁ NELA PRESENTE, COM SUA REPRESENTAÇÃO AUTÊNTICA.

A ITÁLIA, A FRANÇA, MEU DEUS, QUANTAS OBRAS DE ARTE... QUÃO BELA É A ARTE: PRECISARÍAMOS INSTALAR CAVALETES DE PINTURA EM TIMBUCTU, OU FALTA VONTADE POLÍTICA DE INVESTIR NA CULTURA?

TECE-SE NA VEIA UMA ESPERANÇA DE VERMOS QUE LEVAMOS MUITO NA EXISTÊNCIA DAQUILO QUE CHAMAMOS UM CANAL, MAS QUE DE MANCHA NUNCA ESQUEÇAMOS DO ENGENHOSO FIDALGO DA POESIA DE CERVANTES.

TRISTE É VER PARA ALGUNS QUE APESAR DE TERMOS OS MOTIVOS PARA ASSIM ESTARMOS, SOMOS FELIZES PELA SIMPLES DÁDIVA DE VIVERMOS COM A OMBRIDADE E O CARÁTER NECESSÁRIOS.

OS ALQUIMISTAS POR VEZES SABEM QUE A TRANSMUTAÇÃO DO GENOMA RESULTA NA ETERNA TENTATIVA DE ENCONTRAR A PEDRA FILOSOFAL, QUE EXISTE, MAS NUNCA SOUBEMOS AONDE...

QUE A VIDA SEJA TÃO PLENA QUANTO A RECUPERAÇÃO DE UMA LARVA QUE CONSEGUE - APESAR DE FALHAR EM SUAS ESCALADAS - VIRAR A CRISÁLIDA ESPERADA NO TOPO DE SUAS CIRCUNSTÂNCIAS.

UMA REVERÊNCIA DEVEMOS DAR ÀQUELES QUE SÃO MAIS VELHOS, POSTO A EXPERIÊNCIA DE SUAS VIDAS REVELAR O INCONDICIONAL REJUVENESCIMENTO DA ALMA.

MAS QUE SE CLAMEM ÀS CIGARRAS QUE CANTEM, POIS É NAS CASCAS DE UM TRONCO QUE MOSTRAM AO PLANETA O SURGIMENTO DA VIDA DA NATUREZA, EM QUE A HUMANIDADE NÃO SE ESQUEÇA QUE JÁ POSSUIU SUAS MÚSICAS, E QUE ESTAS ESTEJAM IGUALMENTE NAS RUAS NO SERENO CAMINHAR DE SUAS PROPOSTAS...

SENHORES DA TERRA, HÁ UM MODO SINGELO DE NOS ENCONTRARMOS COM DEUS: COMO EM DYLAN, AS FOLHAS E SEUS VENTOS, EM QUE SE AGREGUEM NAS RAÍZES DA ÁRVORE AS FORMIGAS EM SEU AFÃ INTERMINÁVEL DO TRABALHO COLETIVO.

QUANTO MAIS HOLOFOTES SE DEBRUÇAREM SOBRE NOSSAS CASAS, APAGUEMOS NOSSAS LUZES E TRACEMOS A LUZ DELES COMO SE FOSSEM NOSSAS.

HÁ UM NERUDA EM NOSSOS VERSOS, HÁ UM MARTÍ EM NOSSA POESIA, HÁ UM PESSOA EM NOSSOS BARCOS, E UM DANTE EM NOSSOS EXÍLIOS.

O ESCRITOR POSSUI UMA ALMA DE ESCRITOR, SEQUER CITADA, NÃO ENGAJADA, SUPÉRFLUA EM SUA PROFUNDIDADE DE ZINCO REGADO AO ALCATRÃO DA TERRA.

O CONTINENTE URGE, O CONTEÚDO REFRESCA, E O CONTINGENTE TREINA.

POR VEZES VESTE-SE DE AZUL UMA MULHER QUE RONDA EM SUA CARAVANA DE ASSENTIMENTOS, E UM CIGANO A BUSCA FEITO UM PÁSSARO A AJUDAR A TECER NINHOS EM CADA ACAMPAMENTO.

NUNCA DEVEMOS TER A ARROGÂNCIA DE ACHARMOS QUE DEVEMOS SER PERDOADOS POR NOSSA FELICIDADE, POIS A PRÓPRIA POESIA TEM COMO SUA MUSA A ONDA TÍBIA DO MAR QUE NÃO CONSEGUIU SEQUER CHEGAR À PRAIA, MAS QUE CENTENAS DE MILHARES TAMBÉM NÃO, MAS QUE SEJA, QUEBRARAM SUAS ESCUMAS NO OLHAR DO POETA.

ENTRE A QUESTÃO DA LIBERDADE E DA LIBERTAÇÃO EXISTE UM GRILHÃO QUE APROXIMA E UMA ESPERANÇA QUE DESATA.

O AMOR ENTRE DUAS PESSOAS MOSTRA QUE AS SUAS DISTÂNCIAS SE ENCURTAM COM UMA MIRADA DE ALGUNS SEGUNDOS QUANDO SE ENCONTRAM FRENTE A FRENTE EM ALGUM LUGAR DO MUNDO. E ESTE AMOR VENCE, POIS É ETERNO.

A VIDA É TÃO VISÍVEL NAS FRONTEIRAS DO DESCONHECIDO QUE PASSA ATRAVÉS DA LUA UMA PEDRA QUE VIMOS A APRESENTAR A NÓS MESMO COMO UM NINHO IMPROVISADO DE UM PÁSSARO DAQUELE PLANETA.

QUE HAJA, FALA-SE QUE SEJA UM HOMEM QUE ESCREVA ALGO, MAS QUE A SINCERIDADE QUE PONTEIE SEUS VERSOS LHE DÊ A AUTENTICIDADE DE VIVER EM CONSONÂNCIA COM A VIDA DE MUITAS PESSOAS QUE SE DIGNEM AFEITAS A UM CURIOSO PROCESSO EM QUE O VERBO POSSA TORNÁ-LAS MAIS SERENAS!

HÁ HOMENS QUE MORREM QUANDO NÃO SE EXPRESSAM, POSTO SEREM ARTISTAS POR VEZES MESMO DAS LETRAS, E NÃO HÁ PRISÕES QUE CONSIDEREM ILÍCITA A PRÁTICA DE PALAVRAS QUE ACRESCENTEM AO PENSAMENTO UNIVERSAL.

A AUDIÊNCIA DE UM JORNAL NÃO EXISTE SE NÃO FOR UM GRÁFICO DE SENTIMENTOS QUE INSUFLAM OS PEQUENOS DITOS A RESIDÊNCIA ATÁVICA E COMPLETA DO PENSAMENTO LIBERTÁRIO.

A TÍTULO DE QUEM SE REVELAR POSSA UM DIA, O POETA NÃO AMARIA TODAS, AMARIA OS DIAS, E AMA AS NOITES PORQUE SABE QUE AS ESTRELAS QUE ENCONTROU NOS OLHOS DA AMADA SE REVELAM NO MOVIMENTO NOTURNO DA ABÓBADA CELESTE VISTA DISTANTE, NO PAMPA OU NO CERRADO.

NO VÉRTICE MARAVILHOSO DE UM CORPO DE MULHER RESIDE O SEGREDO QUE DELAS FAZ A PRIMAZIA DAS MUDANÇAS NA TERNURA, QUANDO ESTAS ANSEIAM POR SEREM MULHERES, POR LUTAREM POR ALGO, POR TRAZEREM AO PEITO DE UM HOMEM QUE ESTÁ UM POUCO DERROTADO A TERNURA DA AMIZADE SINCERA.

HÁ HOMENS E MULHERES DE FIBRA QUE CONVERSAM DE MODO VERDADEIRO. O AMOR RESIDE ENTRE ESTES, ENTRE OUTROS, NAQUELES QUE NÃO OMITEM A VERDADE, E QUE NÃO TECEM PAULATINAS MENTIRAS.

NÃO É A CARESTIA QUE APRESENTA A BELEZA DA CRÍTICA QUE CONSTRÓI, MAS O PANORAMA HUMANITÁRIO QUE APRESENTA A CARESTIA MESMA A UMA CURA INSOFISMÁVEL DE UM GESTO MAIS JUSTO!

QUE OS FILHOS HONREM SEUS PAIS, E QUE OS PAIS SAIBAM QUE SÃO HONRADOS QUANDO ALGUÉM LER UMA FRASE COMO ESTA EM SUA SIMPLICIDADE E DIALOGAR A RESPEITO DA VIDA...

UM DIA DE DESESPERANÇA NO CORAÇÃO DE UM AFLITO PODE SER ATENUADO PELO SIMPLES GESTO DE ALGUÉM DE IDADE AVANÇADA QUE RESIDE NA LUZ, QUE SEJA, EM UMA ESCRITURA SAGRADA, POIS O AMOR É SEMPRE BEM VINDO NAS VIDAS DE SOFRIMENTO.

UM ENFERMO MENTAL TEM QUE TER EM SEUS PRESSUPOSTOS DE CONFIANÇA A HIERARQUIA PEREMPTÓRIA EM RELAÇÃO AO SEU MÉDICO, DENTRO DA ACEPÇÃO CRUA EM QUE OUTROS QUE NÃO PRATIQUEM A CONSCIÊNCIA DESSA REALIDADE NÃO POSSAM OPINAR SEM CONHECIMENTO DE CAUSAS.

A MEDICINA É REALMENTE UM JURAMENTO TÁCITO ENTRE O HUMANISMO QUANDO BEM PRATICADO MESMO COM O STRESS EQUIVALENTE AO ESFORÇO E A TECNOLOGIA QUE VEM A SUPRIR O MÉTODO DA ARTE, ESTA, EM CURAR!

PODE UM HOMEM SACAR DE SUA PROFICIÊNCIA ALGO DE TALENTO A SURSIS QUE DENOTA A SUA FALTA OPORTUNA EM SE MANTER NO ANONIMATO DE UMA VITÓRIA ESQUECIDA.

A VIDA NÃO PODE SE RESUMIR NA FRIEZA DE ESTARMOS QUERENDO APENAS SER DUROS COM RELAÇÃO AO PRÓXIMO, MAS NA TERNURA DE UM BEIJO ABERTO QUE CONCEDEMOS A NÓS MESMOS NA LIBERDADE DA ENTREGA AO AMOR.

NEM SEMPRE O QUE ESPERAMOS DE UMA ARQUITETURA É AQUILO QUE DEFENDEMOS COMO PRINCÍPIO, QUANDO NOS SURPREENDEMOS QUE HÁ OUTROS QUE NOS DITAM A FUNCIONALIDADE MARAVILHOSA DE UM HOSPITAL, PARA SE CITAR UM PROJETO COMPLEXO NO SEU ARROJO.

terça-feira, 27 de setembro de 2016

HARE KRISHNA É UM MODO DE TERMOS ACABADO DE VER DOIS NOMES DE DEUS...

UMA VERSÃO QUE NOS DESCONCERTE QUE O SEJA PELA BELEZA EM ESTARMOS CIENTE DO MODO DA BONDADE.

O ABC DA HUMANIDADE

            Não teceríamos uma crítica rara, posto rara não ser a crítica, mas a ausência de seu aprofundamento, por vezes. O pensamento, feito quase um retalho em algumas contradições inerentes à própria percepção dos fatos, por suposições algo fragmentárias, pode igualmente abordar em seus recortes a construção por contiguidade da relação filosófica da humanidade. Assim, de dizer, como em uma proposição que permanece secundária em termos de posição, a sabermos que as posições de uma ideia muitas vezes não encontram necessariamente seus pressupostos lógicos, quanto mais queremos sair ao encontro de palavras que possam constituir alguns alicerces de nossas existências. Resta sabermos ou pelo menos contarmos com o fato de que muitas são as palavras que traduzem nossos cotidianos, e por vezes sem conta abraçamos posturas que reiteram verdades equivocadas, posto a história tenha sido filtrada em seus aspectos concretos dentro de risíveis parcialidades. Um fato de relevo passa visceralmente ligado à educação pré escolar, ou seja, como as crianças vivenciam um conforto no mais das vezes paradoxal antes do ingresso às cadeiras escolares, em um processo de adaptação em vetores de uma questão a outra, em um diálogo por vezes inexistente entre os educadores pais e os educadores professores. Faltam palavras, falta-se o diálogo, na imanente forma de que os processos produtivos na sociedade e a competição algo desmesurada e injusta em termos proporcionais às sociedades talha as trocas nem sempre amistosas na relação fundamental entre esses dois grupos sociais, que acabam por mesclar atitudes isentas de coerência. Essas mesclas que traduzem a realidade, em que os professores são pais, em que os pais são pobres, em que outras escolas possuem benefícios distintos, em uma espécie de desmerecimento progressivo das instituições públicas do ensino neste país.
            Na verdade, seria bom apostarmos em uma educação esmerada como um todo, em que as oportunidades e o acesso às novas tecnologias agreguem um conhecimento, mas que se dê igualmente a oportunidade universal para que os professores compartam o seu conhecimento de forma livre e igualmente paritária em termos de aprofundamentos das matérias, mesmo que para isso, em muitos lugares mais toscos, haja a importância mesma do improviso e de seus recursos humanos. O simples improviso de educar com a diversidade necessária da cultura de cada lugar, uma região, um estado, cidade, bairro, aldeia. De qualquer modo, cremos que o mundo e seus rincões esparsos estejam globalizados. Isso talvez seja um fato de relevo, mas a questão é sabermos que lugares estão assim de tal modo tão globalizados e de que modo a questão do planeta, assaz relevante, por sua conta, influi realmente, se há mais veracidade na eletrônica ou em uma batata, e quais são as suas reações piramidais, a pontuação, suas integrações e relações com todo o processo produtivo de um alimento. Isso versa a um conteúdo que poderia soar mais familiar, literalmente, posto questão importante a ser abraçada na compreensão de um núcleo familiar, enquanto – independente de posição social – parte importante de todo esse processo. Uma fala qualquer que pesponta de um ser cidadão, e esse é apenas um espelho tácito de um desejo de que pensemos sempre a respeito do ABC das relações sociais e suas prerrogativas para que possamos construir a história de modo transparente.

sábado, 24 de setembro de 2016

AO EXISTIRMOS

Uma questão de princípio elementar: a que versa sobre a existência do ser. Seria algo assaz complexo pensar assim sobre a questão. Mas continuamente pomos em xeque o que faz a diferença, e como essa atitude possa se transformar em uma ação, seja ela de moto próprio ou mesmo reflexa. A vida no planeta se mostra cruenta em muitos lugares, e de modo em que, por Deus, não demos a resposta que não seja algo terna: sempre necessária. A luta pelo pão é dura, como quão dura é a luta de um pássaro marinho a não deixar que outros disponham de seu bocado, assim como se apresenta a Natureza. No mundo ocidental a vida na Terra se apresenta com similaridade; basta que vivenciemos um pouco do que ocorre nas ruas para sentir um tipo de selva em que pouco a pouco estamos nos tornando... Que existamos e reflitamos um pouco a respeito de tudo isso, sobre o reparte, sobre quem somos enquanto agentes de nós mesmos ou o que vale estarmos a serviço de algo que desconhecemos, quando esse algo explica a brutalidade enquanto posta na ordem de fatores que nem sempre são efetivamente relevantes nas questões que realmente importam socialmente. Uma questão tão relevante ao ponto de começarmos a vivenciar a face quase inverossímil de alguns atos, algumas hostilidades nos espaços públicos que não deveriam estar ocorrendo, mas como tudo, apresenta suas causas, logicamente consequentes a algo, como os estranhos paradoxos inumanos de muitas vezes a razão não prevalecer entre os homens, o que desgasta sinceramente o bom senso que deve, este sim, imperar.
Talvez, no mesmo propósito, haja o imperativo de sabermos que lutar pela sobrevivência denota a mesma selva, posto em qualquer luta denotar o resultado de vencer ou ir à lona, o que na verdade não seria justo a quem quer que seja que para viver tenhamos que lutar. A vida devia ser maior do que isso, devia haver uma justiça social mais equiparada, pois justamente aqueles que detém grandes fortunas criam um tipo de equipagem para proteger seus patrimônios, enquanto que os mais desafortunados, além de trabalharem duramente para ganhar o ínfimo, ficam desprotegidos com relação às violências de seus entornos, enquanto perifericamente desguarnecidos da segurança pública. Não somos animais e nem deveríamos nos comparar a eles. Não há lobos, nem porcos, nem ratos, nem águias, nem baleias, nem nada de bichos na espécie, pois que aceitarmos uma vida de cães e gatos, ou gatos e ratos, ou presas e predadores, é apenas radicar o que vemos por vezes sucintamente no que nos chega nas tevês, naquilo que não nos tece o conforto da paz, mas o revirar gélido e tormentoso das contendas. Creia-se que uma crítica aos meios – quaisquer que sejam – traz uma rejeição algo pensada e criada sobre aquela mas, convenhamos, a crítica é sempre bela quando acrescenta, inclusive aos próprios meios que obviamente observam-na e, quando de boa intenção, busquem se repensar... Esse modus de observação obviamente traz em si uma relação de um diálogo importante e necessariamente sagaz do ponto de vista do desenvolvimento humano em qualquer frente de atuação e qualquer nível de abordagem. Se há, como efetivamente seja, uma relação de poder, que se articule sempre ao que o mais fraco se surpreenda com a compreensão do mais forte e que em nenhuma demanda haja a atuação de um sobre outro se não houver substabelecimento em Constituição Legal na sua evidência mais clara e na sua atuação mais estrita, respeitando o código maior dos direitos humanos em sua carta internacional. A Declaração Universal dos Direitos Humanos não é apenas aos ditos civilizados, mas que – a estes – que saibam como se portar com relação a países mais vulneráveis, e que as independências não versam sobre qualquer determinismo histórico, mas sim como o objetivo de qualquer nação, na harmonia necessária entre si e entre continentes. São textos que nos balizam, e não é que qualquer cidadão que tome a liberdade de rediscutir esses termos de compromisso que fazem parte de nossas conquistas históricas, que este venha a ser considerado como alguém que argüi sobre algo oco, ou dentro de um suposto anacronismo enquanto cidadão do mundo. Este mundo há de dizer, o nosso mundo não pode vir à lona, pois não deve permitir qualquer luta inglória, que não seja o predomínio da paz, abaixando as armas no sentido de rediscutir as causas dos embates econômicos, políticos ou mesmo – paradoxalmente – religiosos que os motivam.
A existência nos torna, nos redime, nos orienta, quando saibamos ler o que lemos, ou quando ensinamos àqueles que não sabem de muito, ao apenas querer saber ler. Não adianta traçarmos as metas se estas não se encaixam em um longo e necessário prazo de contenção de impulsos que destroem as boas colocações, posto até na argumentação necessária ao planificarmos o que se diz em sustentabilidade, mas que na correção seja algo que não sustente o erro, pois o fracasso não está em não sermos de construir o novo de forma sustentável, mas o de não reconstruir o que já existia, preservando justamente as mesmas qualidades da existência, estas que infelizmente vão se perdendo na memória cultural dos povos aos longo das gerações sucedâneas.

domingo, 18 de setembro de 2016

DE SE CHEGAR À VIDA

Que se apronte uma bagagem maior do que possuímos ao chegar,
Uma vida em que aportamos nela em um quê de qualquer proposta
Em que se nos dite uma boa querência, quem sabe, um portar-se.

A vida se nos aprofunda de fatos que o sucesso não é justo por vezes
No que sucede de não termos aqueles que a vida de muitos encerra
Por um caudal do que é uma fama, por uma má fama que não se é...

A vida se chega, e nela estamos, quiçá sem prumos mais coerentes
Dos que os muitos em cada escarpela, em cada vizinho ou rumor
Na superfície crua por vezes em certos desatinos, mas que temos chances!

Em cada vela enfunada navegamos, mesmo em procelas onde as baixamos
Querendo que o ardor dos ventos não sacrifiquem os panos tecidos
Nem as amarras que deixamos suspensas nos mastros de nossa existência.

Que soe o tambor dos reflexos marinhos, que soem os trovões na estrada
Que se imanta ao sabor dos oceanos, que se veste de nenhum rancor
Posto esse se dilui ao sabor de algo muito maior do que a intenção...

Posto a Natureza ser maior do que nós, e virmos como um pequeno peixe
Se sustém em orla convulsa lembra a nós que o vimos em outros mares
Na veia em que o poeta não convulsa sentimentos, mas os adormece.

Depois de noites de tormentas, o barco segue sob o facho da luz diurna
A ver que tantos motes são a razão da profundidade de nossas atitudes
Perante algo em que em um domingo tempestuoso jorra a poesia reflexa!

Melhor será pensarmos em algo que nos seduza menos do que as sereias
Que tangem o coração dos homens como algo que não se traduz muito
A que não seja o grande corolário do mito da mulher e seus encantos.

Em que comecemos a navegar, homens e mulheres, adultos e crianças
Em um barco de longo calado, quiçá em mares de canal, a que Suez
Seria livre em outros tempos antes das demarcações do ouro negro.

Em que Egito fosse Egito e toda a sua monumental ancestralidade
Daquilo que não nos legaram apenas o conhecimento impresso, registrado,
Mas o encontro do povo que tenta viver em um lócus por vezes impensado...

Monumental é a ciência do homem, grandes são as conquistas do saber,
Mas enquanto justificarmos quaisquer guerras, saberemos que há engrenagens
Que só funcionam com o uso de um militarismo vão quando não prega a paz!

Essa paz, essa conduta, não há de abraçar golpes, não há de suprimir países
Em suas tentativas atávicas históricas de compartilhar fronteiras amigáveis
No sentido de participarem ao menos do comércio cru e são entre os povos.

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

FINALMENTE, TEMOS MUITO A APRENDER, SELETIVAMENTE, COM SOLUÇÕES ADOTADAS NO MUNDO... NÃO FORA ESTE, É O ÚNICO QUE TEMOS PARA CURTIR!!!

QUEM DERA FOSSEMOS TODOS DIVERSOS REALMENTE, E QUE O ESPAÇO DAS CIDADES CEDESSE SEU LUGAR A BOAS E AUTOSSUFICIENTES HORTAS COMUNITÁRIAS, ONDE A ÁGUA DE REGA NÃO FOSSE DO DRENO, MAS DA CAPTAÇÃO DA CHUVA...

O ÁUDIO DOS ALARMES JÁ POSSUI SUA FORMA, SEU RITMO E SUA CONSONÂNCIA AO QUE FOI INVENTADO. O MESMO SE DIZ DOS GAMES: NADA PASSA QUE NÃO SEJA DO VOLUME DE UM HOME THEATER PARTICULAR, NA PARTÍCULA INFINITA DE SUAS CRIANÇAS.

O PROCESSO DA NORMALIDADE DEMOCRÁTICA NÃO DEVE SER COMPLEXO COMO A ADMINISTRAÇÃO VULTOSA DE INFORMAÇÕES E BANCOS DE DADOS ATRELADOS, MAS NA ATITUDE DE VERMOS QUE ENTRE OS GRAVETOS A ARANHA NÃO TECE A TEIA QUE NÃO SEJA PARA SE ALIMENTAR.

SE TOCARMOS UMA MARCHA ALEGÓRICA DO PROFANO EM PENSARMOS QUE ESTAREMOS ETERNAMENTE LUTANDO, A MESMA LUTA TRANSFORMA-SE NA BÁRBARA TRANSIÇÃO AO NADA, EM QUE JAMAIS VOLTAREMOS A EXISTIR ENQUANTO SERES CIDADÃOS.

O QUE HÁ DE SER DITO, A RESPEITO DE NOSSA INDEPENDÊNCIA, É QUE ESTA NÃO DEPENDE DE EXISTIR SEM QUE SE DEPENDA APENAS DA UNIÃO DE NOSSO POVO, SENDO ESTE BRASILEIRO EM SUA TOTALIDADE.

ENQUANTO OS BANCOS DE DADOS PROGRAMAREM OS NÚMEROS COM RELAÇÕES HISTÓRICAS, SEM MESCLAS DE CARÁTER, ESTARÃO PREDESTINADOS A CONTEMPLAR O PRIMEIRO MUNDO APENAS COMO UMA ALFOMBRA PISOTEADA PELOS PAÍSES MAIS RICOS...

SETEMBRO É UM MÊS DE REFLEXÃO: É UM PRENÚNCIO, A PRIMAVERA, UM MAR QUE SE AGITA POR VEZES, MAS PODE SE TORNAR MAIS CÁLIDO POR PRESENÇAS NO SOL QUE LHE TECE COMPANHIAS.

A MAIOR CONQUISTA HUMANA DE TEOR DE ROTINA HUMANITÁRIA É CONSEGUIR QUE UM PRESO EM UMA CADEIA CONTURBADA CONSIGA PAGAR SUA PENA, ESTUDAR ALGO E ESTAR APTO - E ACEITO - EM UM INGRESSO A UM TRABALHO, FORTE MENTALMENTE O SUFICIENTE PARA SUPERAR CERTAS SEQUELAS IMPOSTAS PELO SISTEMA.

QUE A SOCIEDADE NÃO DEIXE OS HOMENS SE BATEREM COMO BICHOS TRANSANDO OS TERRITÓRIOS, POIS OS ESPAÇOS ESTÃO SE TORNANDO MAIS EFÊMEROS, E O MELHOR A SE FAZER É NÃO COMPACTUAR COM PROVOCAÇÕES OU COAÇÕES IMPETRADAS POR UMA VERTICALIZAÇÃO ENSIMESMADA EM COVARDIA E INÉPCIA.

UM VALOROSO SOLDADO É AQUELE QUE, MESMO NÃO SENDO OFICIAL DE CARREIRA, IMPORTA-SE EM BEM PORTAR-SE PERANTE A SOCIEDADE CIVIL, POSTO ELA DE QUALQUER PENSAMENTO OU IDEÁRIO.

NÃO ADIANTA SERMOS FORTES FISICAMENTE, POIS TEMOS UM CORPO FINITO, EM QUE O ESPAÇO DE UM BRUTO SE ENCERRA EM SEUS TREINOS OU MÚSCULOS, ENQUANTO A VIDA CAVALHEIRESCA E NOBRE DESFILA COM SUA BONDADE E RESPEITO, MESMO NO TEOR DE UMA CLASSE AUSENTE DE RECURSOS ACADÊMICOS.

TENTA-SE A PAZ, POR DEUS, COMO TENTA-SE.. A UM TROCO DE COMBOIOS SEREM PARADOS COM SEUS PROVISIONAMENTOS, E DISCUTE-SE AINDA A REALIDADE DE INSTITUIÇÕES COMO A ONU OU A OTAN E SEUS PAPÉIS FRANCAMENTE ANACRÔNICOS E OBSOLETOS NA POSIÇÃO QUE ASSUMEM COM RELAÇÃO À CONCRETUDE DA MESMA PAZ...

SE NAPOLEÃO É A PERSONAGEM MAIS EMBLEMÁTICA DA LOUCURA, QUE SEJAM OS INDIGENTES LOUCOS E PROFETAS OS MAIS FARTOS E BELOS NAPOLEÕES REAIS DO PLANETA TERRA!!!

EDUCAR É MOSTRAR A HISTÓRIA, NÃO TORNAR UM HOMEM OU UMA MULHER - SEJA QUEM FOR - COMO VÍTIMAS DA BRUTALIDADE DAS DIFAMAÇÕES E CALÚNIAS ONDE ESTÁ EMBUTIDO TODO UM ARCABOUÇO JURÍDICO PARCIAL, QUE SE ALICERÇA EM UM TIPO DE JURISPRUDÊNCIA RECÉM CRIADA E BÁRBARA.

O PROGRESSO DE UMA SOCIEDADE EMBUTE NESSA FACE A NECESSIDADE DE TERMOS MAIS COERÊNCIA, POIS ENQUANTO ESTIVERMOS A PONTO DE REPETIR ERROS CRASSOS DO PASSADO O MUNDO SOFRE COM AS INVESTIDAS DOS PROTAGONISTAS DA FARSA.

CREIAMOS, NÃO QUEIRAMOS REPETIR HISTÓRIAS OU PERSONAGENS EM CIRCUNSTÂNCIAS QUE SE TORNEM PREVISÍVEIS TODO O TEMPO, EM QUE AS CARAPUÇAS QUE VESTEM A CONSTRUÇÃO DE UMA SOCIEDADE NÃO AS TEREMOS SE NÃO PASSAREM POR PANTOMIMAS TEÓRICAS OU PRÁTICAS, APENAS..

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

O PENSAMENTO ESCALAR

            Por escalas, subentende-se uma mensuração, determinada por comparações entre si, e convenções humanas... Seus números são um tipo de cerne, posto conquista civilizatória, e que perdoem a ignorância de muitos de nós, a não saber de origens exatas. Mas que a terra não se meça tanto, que a coleta não media muito, talvez, a não ser em seus cestos, no antropológico artesanato de palha, que vinha de outra coleta e de outro processo civilizatório, o fazer: a manufatura. Resta, para simplificar, que saibamos de certas ordens e processos e convenções. E que remontam muito tempo, quiçá desde o osso ferramenta mesma esta, com a arte e as comunicações rupestres. O tempo igualmente, o tempo escala, a medida do tempo e seus milênios e séculos, suas construções e seus descasos, em que o mesmo tempo não signifique muitos daqueles, mas que este é irmão do ser sapiens porquanto a íntima relação com atos reflexos, com as atividades, lógica e o uso dos números sempre na história das civilizações que criaram a referência mesma, esta. Quem diria se compreendêssemos uma literatura do tempo em que este não existisse, onde cada parágrafo fosse como o Jogo de Amarelinha, de Cortázar: grande escritor argentino. Pois sim, ou o tempo relativo de um filme, que lida muitas vezes com arquétipos que não se sabe exatamente quais são, pois o trabalho de Jung talvez precisasse de mais um pouco daquele. Os arquétipos que talvez em sua superfície denotam comportamentos, estes sim numerados e quiçá listados, como referências, ou mesmo patologias. São recursos que servem à medicina como um todo, mas igualmente na acepção de como fazer uso de uma força de trabalho, em um exemplo notório, em que as referências tornam-se novos arquétipos, ou modos de enxergar o mundo de forma a que nos distanciamos um pouco do humanismo para darmos lugar ao fator produtivo. O que gera a riqueza pode ser ou ter sido convencionado em fatos ou doutrinas, mas a motricidade muda quando o fator humano se decalca de um processo apenas fabril e encontra em novas tecnologias em um fator de poder, no viés em que permite que a comunicação se amplie, tornando factível a mesma tecnologia que transforma ou muda, e sua revolução tecnológica. A capacidade do diálogo se amplia, mas por vezes nos fecha em estarmos meio plugados a uma motricidade de valor que nem sempre abraça a realidade: o ser concreto. Essa mesma motricidade que impulsiona o ser social, abraça inquestionavelmente a capacidade de diálogo por mensagens, o que gera quiçá algo de linguagem e apropriação de informações sem precedentes, com uma transparência tão assustadora que o que é do próximo possa ser colocado em exposição sem critérios de privacidade, esta em que a lei deveria prever com mais rigor, ao triste encontro de sabermos finalmente que nem tudo o que falamos nós, como seres de comunicação, temos já a ciência de que pode ser tolhido por vezes em leis dissonantes e paralelas, tornando a coação algo natural, e a liberdade sã algo relativo.

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

SEGUE-SE UMA DERRADEIRA PALAVRA AOS COMPANHEIROS QUE ASSISTEM ALGO E SAIBAM QUE ESTÃO NA REAL: NADA ESMORECE, TUDO É HISTÓRIA, QUANDO, E PRINCIPALMENTE, SOMOS COADJUVANTES PROPRIETÁRIOS DELA, NEM QUE ESSA RAINHA NÃO APAREÇA NO TOSCO E ANACRÔNICO E ASSAZ CONSERVADOR TABULEIRO DE UMA MÍDIA QUE OCULTA, EM VEZ DE GERAR A LUZ DA OBRA EM QUE SOMOS OS PARTÍCIPES!

NA MEDIDA EM QUE A MÚSICA, ARTE VISUAL, PINTURA TRADICIONAL, ESCULTURA, ARQUITETURA SE MEÇAM EM VALORES CONSIGNADOS PELAS CÓPIAS, HÁ DE SER GRAVE, POIS SECAM O ESCAPE DOS ARTISTAS, NO SEU SEGREDO MAIS ÍNTIMO E NECESSÁRIO, QUE AINDA É O PROCESSO ARTESANAL DA MANUFATURA!!

BEM, DISSE UM HOMEM UM DIA QUE A VIDA NÃO SE RESUME EM FESTIVAIS... QUEM DERA TIVÉSSEMOS OS ANTIGOS DA ANTIGA RECORD, BEM DITO.

ESSA MESMA INDÚSTRIA QUE NÃO NOS DÁ O TEMPO DE REFLEXÃO, POIS MOSTRA BELEZAS MESCLADAS COM MALDADES, INSUFLA O ÓDIO E ESTRANHAS REAÇÕES, E O QUE FOGE DISSO É UM TOSCO COMPORTAMENTO REBUSCADO, QUANDO ASSUME SUA AUTENTICIDADE EM PERMANECER SERENO A CONTEMPLAR ERROS CRASSOS DE OUTREM...

A INDÚSTRIA CULTURAL LOTA O INCONSCIENTE COLETIVO COM OS ARQUÉTIPOS TÃO MASSACRANTES QUE ACABAM SE ENCAIXANDO NAS MASSAS, E, SE FALA DE CONTENDAS, GERA-AS NO PEITO DOS AFICIONADOS COMO UMA ESTRANHA E IMATURA OBSESSÃO.

DE TODOS OS PARADIGMAS DO MUNDO, SEGUE-SE POR VEZES UM PADRÃO EM QUE HÁ ANIMAIS QUE SOFRERAM TANTO A FALTA DE ESPAÇO QUE SE TORNAM NADA AMIGÁVEIS, E ISSO SERVE PARA A NATUREZA COMO UM TODO. QUEM DERA, CONSTRUAMOS ESPAÇOS PARA SONHAR, AO MENOS!

NÃO PENSEMOS NA FRIEZA DA LÓGICA, MAS NA PINCELADA DE POESIA NO CORAÇÃO DE UM AFLITO QUE SE ENTERNECE E ADORMECE CÁLIDO SOB O MANTO DA TERNURA...

A ESPERANÇA NÃO MORRE, ELA SURGE, ELA COMANDA, É O FAROL EM UMA TEMPESTADE, É COMO UM SOLFEJO DE ONDAS EM UMA ORQUESTRA DODECAFÔNICA, UMA PÁTRIA QUE SAIBA O QUE É LIBERDADE, OU QUE SINTA QUE SE MANTÉM NELA ATRAVÉS DA VERDADE.

A LETRA PODE ENVIAR UM DOTE DE ESPERANÇA, JUSTAMENTE QUANDO SURGE DE UMA NECESSIDADE SINCERA DO POETA EM DIZER ALGO QUE ACREDITE QUE EM SI MESMO NUTRA ESSE SENTIMENTO.

TEMOS UM DESEJO DE IR A UM LUGAR... DEVE HAVER UM SOL, UMA ÁGUA CRISTALINA E SERES EM HARMONIA E, SE PENSARMOS COM CUIDADO, AQUELES QUE AINDA POSSUEM OS ESPAÇOS DE BOA VONTADE, PODEM VIR A SER PERENEMENTE OS LUGARES AONDE DESEJARÍAMOS ESTAR, COMO EM UM PORTO SEGURO...

REALMENTE O MUNDO ESTÁ DEVERAS CONTURBADO POR AÇÕES IRRESPONSÁVEIS DE GOVERNOS QUE INSISTEM EM FAZER DE CERTOS TERRITÓRIOS DO PLANETA UM CENÁRIO DE GUERRAS DANTESCAS.

POR VEZES A POESIA ESMORECE, ASSIM COMO QUANDO CAMINHAMOS MAIS DO QUE O SUFICIENTE, OU QUE UMA RAMAGEM ATRAVESSA A VEREDA, OU QUE UMA GANGUE NOS FAÇA MEDITAR SOBRE OS TIPOS DE ESPÍRITOS DOS HOMENS, O QUE DEIXAM DE SER E ACABAM POR SE TORNAR: UM POUCO PIORES.

HAVERÁ UMA GÊNESE NA CRIAÇÃO DE UMA OBRA DE ARTE, OU SERÁ QUE O SUPORTE JÁ ESTAVA COM A OBRA ANTES DO PRIMEIRO ENSAIO DO ARTISTA?

UM POVO COMO O ITALIANO DEVE SE ORGULHAR DE MUITAS COISAS, ALGUMAS OBRAS GIGANTESCAMENTE MARAVILHOSAS, UMA IGREJA SÓLIDA COMO A PEDRA DE PEDRO, DANTE, LEONARDO, MARINETTI, RAFAEL, OU MESMO O IMPÉRIO ROMANO, MAS NUNCA SE VANGLORIAR POR TER TIDO UM LÍDER COMO BENITO MUSSOLINI, POIS NADA FOI TÃO OU É RIDÍCULO COMO O MODO FASCISTA DE AGIR.

PARECE HAVER DERRADEIRA PAZ, MAS O QUE HÁ SÃO SIGNOS INFANTIS EM ETERNOS E PEQUENOS E COVARDES JOGUINHOS DE GUERRA, EM QUE UM POKEMON POSE SER O MELHOR AMIGO A SER EXCLUÍDO POR UM CADINHO DE IGNORÂNCIA.

PORVENTURA TODOS APRECIASSEM UMA ARTE SEM EXPLICAÇÕES, MAS QUE POR SI MESMA DENOTEM A UM ESTIGMA DE UM ENFERMO MENTAL QUE ESTE ENSINE A OUTROS NORMAIS A PROFUNDIDADE DA MESMA ARTE, COMO FARIA VAN GOGH A MÍSEROS MORTAIS.

A VÉRTEBRA DE UM SINAL DE SISTEMA PODE SER UM ZERO, UM, VERDADEIRO, FALSO, IMPUT, OUTPUT: ACONTECE QUE APARENTEMENTE TODOS JÁ CONHECEM, SÓ NÃO SABEM EXATAMENTE PARA QUEM OU A QUE SERVEM...

AS FACES DA CONSTRUÇÃO

            Haveria quiçá um espaço infinito a discorrermos a respeito da construção humana: suas variantes, seus significados, seus títulos e outros modais como a própria burocracia na integração quase compulsória nos tempos atuais. Essa circunscrição quase territorial em que perdemos muitas vezes a noção do que importa quando colocamos as análises construtivas na lógica do livre mercado, o que ausenta de propósitos mais efetivos a razão em defesa de uma realidade que temos que ajudar a erigir. Um tempo em que o fato de muitas descobertas ou atualizações recorrentes da ciência não atualiza no homem contemporâneo ao modo de classes em ausência necessária, a oportunidade que se deve valer para todos, a principiar em uma educação que auxilie no aprendizado do que seja uma sociedade globalizante, sob uma ótica que se faz contundente e necessária da abordagem sistêmica comum a todos.
A diversidade mora no princípio em que estaremos com mais bagagem se disponibilizarmos um conhecimento concreto e compartilhado a cada qual que se sinta acrescido em sua vivência cotidiana, ao tomar consciência que a comédia de costumes nem sempre é a única fonte de vida cultural de um povo com mentes que clamam por arejamentos, e não por contendas ou requisitos de vida alheia... Esses arejamentos de uma consciência vêm de um sentimento de paz de espírito, e não de uma luta sem tréguas a que muitos querem se fazer entender e que, no entanto, nada tem a ver com a luta de classes, porquanto essa sempre vá existir enquanto boicotarem o conhecimento da experiência individual e coletiva na vida dos que necessitam da luz de que muitos se apropriam para fazer uso de sua própria ganância e manipulações inescrupulosas. A palavra socializar o conhecimento nada tem a ver com um partido ou uma ideologia, mas significa disponibilizar à sociedade como um todo um real benefício, dentro de uma estatura moral bem definida de representações que usem de seu investido poder democrático para beneficiar seus próximos, que sejam, o povo em geral, afim mesmo de evitar que as classes se confrontem, mas que o diálogo permaneça constante, no mesmo bom senso que é gerado a partir desse pressuposto logicamente mais humano.
            Não se trata mais de generalizar pensamentos, ou opiniões, ou enquadrar sistematicamente uma ideia para um lado ou outro, de dividir a sociedade, pois hoje em dia a divisão e a afronta aos direitos humanos conquistados no mundo contemporâneo revelam que pensar em benefícios sociais populares, fala ao povo não apenas pobre, mais ao povo mais elitizado em virtude de suas circunstâncias, e que se gere a necessidade não daquelas concessões em que um poder mais popular tem que seguir para governar, mas o inverso, onde o patronato obviamente, para conseguir ser de um país minimamente civilizado, tem que ceder para que não cheguemos a um mundo bárbaro em que todos perdem, nas circunstâncias em que não socializar, não participar com lucros para os trabalhadores dá margem a regressos sociais sem precedentes históricos. Portanto que se quebre a ideia de que as políticas de cunho social levam a algum tipo de radicalização ideológica, pois igualmente sem a esquerda tomar consciência de que não adianta apontar para outras bandeiras, somos capazes de criar dois mastros para a bandeira nacional, erguendo uma para interesses e outras que cedem lugar nos espaços da nossa própria, em que porventura assumem os usos em que não se dispõem de critérios algo necessariamente patriotas, mas muitas vezes por negligência a usam para algo indevido. Como um símbolo sem motivo, um arranjo algo paradoxalmente entreguista, usando nossas cores para retirar de um fundo de esperança toda aquela que restava ao povo brasileiro. Essa retórica desconstrói um país, prefere ver outras bandeiras no segredo do âmago dessas gentes que possuem um amor maior por nações que tiveram seu processo civilizatório em outras condições, não apenas na história, mas no contingenciamento de seus pares, suas independências tecnológicas e superioridade bélica como contraponto de exercerem tal fascínio sobre o patronato de muitos países. Quem dera não fosse assim, quem dera não precisássemos emitir uma opinião a respeito de uma guerra, por exemplo, qual não fosse aquela que de um sincero discurso sobre a paz entre os povos, e que essa paz fosse a força motriz que construísse a justiça social nos países, e sua compreensão ampla da valia dessa força. Mas, não, não se cogita perder um níquel aquele que possui milhões e milhões. Aquele que possui terras extensas não quer gerar alimentos, qual não seja uma pecuária que se irmana com a devastação com uma relação de parentesco sinistra.
            O que é construção, quando se percebe que esta exclui cada vez mais quando em seus gigantescos projetos? O que são as populações vulneráveis, se delas extraímos suas riquezas criando guerras execráveis e depois não aceitamos que nossos países possam vir a ser um refúgio para elas? Talvez a existência de um senso seja o que nos aflige, mas a construção vem do pensamento e da atitude, em que pensemos que só existirá aquela quando – quem dera – a humanidade perceber que tudo o que construiu até agora perderá o sentido se não for dividido de modo mais justo como, quem sabe, um repartir sem causa... Se usamos de um “ismo” qualquer, mostramos sinal de apego tão grande que passamos a refletir sobre anacrônicos conflitos, em que hoje o que está vigorando com uma espécie de razão não aparente é a preservação de nosso planeta... Todos os sistemas econômicos em suas diversas vertentes expropriam da Natureza, e é apenas a partir dela que podemos crescer enquanto seres com uma identidade. Um ser enquanto existente, e não a nulificação de acharmos que estamos encontrando a verdade em receitas de séculos anteriores, mostrando a nós mesmos que não adianta sermos proprietários de certos meios de comunicação se o que está nos predestinando a sermos nessa contemporaneidade é o reflexo de um arabesco algo confuso de fachada... A quem saiba, talvez o segredo não seja tornar um país mais rico, mas a sua Natureza mais diversa e preservada: consertando os erros, saneando e saneando, igual a uma boa semeadura! Quem sabe com pequenas atitudes coletivas ainda tenhamos mais chance no mundo... Certamente.

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

TALVEZ A PERSONALIDADE MAIS GRANDIOSA DESTE MILÊNIO EM BUSCA DA PAZ SEJA REALMENTE O PAPA FRANCISCO.

O CELIBATO DE UM PADRE É PROVA INEQUÍVOCA DE QUE SEU SACRIFÍCIO É COLOCADO NAS MÃOS DE DEUS, POIS AQUELE NÃO É UM HOMEM QUE PREVARIQUE COM PRAZERES MUNDANOS, POSTO HOMEM SANTO!

O DÍZIMO QUE OFERECE UM GANHO MAIOR AO DIZIMISTA É DISTINTO INFINITAMENTE DAQUELE QUE DIZ PARA NÃO SE PREOCUPAR COM A COLHEITA, POIS ESSA VAI PARA UM IRMÃO, TORNANDO A LIÇÃO DA HUMILDADE E DA CARIDADE CONCRETA O FATO DA INTENÇÃO DE UMA IGREJA QUALIFICADA HÁ MUITO TEMPO.

NA VISÃO DO PRÍNCIPE DE MAQUIAVEL NÃO HÁ ALGO TÃO LÓGICO QUANTO A PRÓPRIA OBTENÇÃO DOS OBJETIVOS E METAS, DESDE QUE TODOS OS OBSTÁCULOS SEJAM REMOVIDOS COM A LÓGICA IMANTADA DO PODER NEFASTO.

QUEM DERA A FELICIDADE SER TÃO FÁCIL COMO DIGITAR UM EMOTICON.

QUEM DERA HOJE UM HOMEM OLHAR PARA UMA MULHER DE POSSES E ACREDITAR QUE ELA NÃO O DESPREZE PELO FATO DELE SER POBRE...

É ÁRDUO O CAMINHO DA PAZ, COMO É DIFÍCIL SABERMOS QUE A CADA INVESTIDA DE UM PAÍS CONTRA ELA HÁ A VELHA QUESTÃO DOS INTERESSES ECONÔMICOS E GEOPOLÍTICOS, FACILITADOS PELA GENEALOGIA DAS FRONTEIRAS.

TER UM ACESSO DE IRA SÓ TRAZ BENEFÍCIOS AOS ALGOZES QUE, COMO ABUTRES, ASSISTEM AO ESPETÁCULO DE VIOLÊNCIA COMO ESPECTADORES CONTUMAZES.

A TERNURA ÍNTIMA, A TERNURA SEM CICLOS, PERENE, DE CADA QUAL A CADA OUTRO FAZ COM QUE A PAZ E A ESPERANÇA SURJAM COMO PROPOSTAS REALIZÁVEIS NO MUNDO.

PLANTAR UMA FLOR É CONDUZIR MAIS ESPAÇO PARA QUE AS ABELHAS RETIREM SEU NÉCTAR E POLINIZEM AS FLORES DA CONSCIÊNCIA AO LADO, QUANDO JÁ NÃO SÃO MAIS SEMENTES, APENAS.

É FATO DE QUE CRISTO PASSOU A PEDRO A MISSÃO DE ERGUER A SUA IGREJA, COMO IGUALMENTE FATO DE QUE ELA SE SUSTENTA EM NOME DELE, QUE NOS LEGOU A ORAÇÃO SAGRADA DO PAI NOSSO...

EM N VEZES A RAIZ DE UM PROBLEMA ESTÁ NA NÃO COMPREENSÃO IMPARCIAL DOS FATOS, SENDO QUE N É VARIÁVEL FIXA IGUAL A TRUE.

A SE PENSAR QUASE UM CONTO

            Distantes éramos quase todos naquele bairro quase aldeia. Que muitos passavam, em uma segunda de quase feira, pois começava o comércio, como em outros mundos, como em outros mares... E era do mar a pequena aldeia, existia uma alma que transmutava, em que as pessoas o costeavam como embarcações algo solitárias de um, dois ou mais, pequenos grupos feito embarcações algo temerosas ou não, algo de se aproximar mais da praia – quando de tempo mais quente –, ou na mesma audácia da curiosidade plena, ao inverno. No mesmo inverno atirado, as ventanias, a dança das palmas, os restaurantes pequenos, as estruturas maiores, os dias das construções e as noites dos sonos dos poetas, rotos daquelas boemias que já não eram como antes, em tempos da cultura dos povos... Mesmo que se reservasse o direito de contestar a vida como ela está, mas na verdade as novas gerações se chegavam ao fato: mais obesas, mais carentes, mais em substitutas da tecnologia, esta como agregada afetiva às condições do mundo, não apenas em grandes metrópoles, mas igualmente na aldeia qualquer que passava a ser global, não fora pelas gerações mais antigas que ainda mantinham um modal de diálogo nas ruas e nas casas. Dir-se-ia a um homem das letras, que passasse a contemplá-las como algo que não tecesse crítica, mas seria tarefa quase impossível se aquele não cuidasse com toda a atenção de sua própria consciência enquanto ser vivente no planeta Terra do terceiro milênio, já postas outras atenções relativas. A relação de um homem com o seu entorno era a mesma, conquanto certas relatividades da transformação da matéria, de outros seres entre si, independentemente da ingerência humana, por si mesma, porquanto esta que afeta, no dito ser, mesmo nos vegetais, os humanos e seus alimentares e posições em suas esferas da existência.
            Isso de palavras algo cruas que retro alimentassem seriam de validade extrema, posto da crítica necessária seríamos mais do que aquilo que pensavam outros na mesma posição de outrem enquanto observadores tele maníacos de outros países, quiçá manias boas em algum sentido, quiçá outras, de uma psicose consentida e estimulada na velha acepção em que loucura e alienação são irmãs gêmeas. Falando-se isto de estruturas de ingresso, haja vista que um ser humano ainda pode ser independente sem conhecer a grosso modo a tecnologia como meio, posto o livro poder igualmente ser ainda a maior referência da espécie culta. E, à medida em que nos tornamos mais conhecedores do mundo, principalmente da filosofia religiosa ou não, da história e outras matérias humanas tece-se, dentro de uma tecnocracia imposta economicamente como um erro crasso de investimento a curto prazo, uma população operária mais “treinada tecnicamente”, mas ausente de consciência da própria situação onde é colocada, seus revezes sociais, e outras estruturas verticais. Não obteremos mais a validade de uma letra se dentro desta não se colocar uma coerência agigantada, posto de entreter-se já possuem dentro do sistema o apelo ótico-funcional como pedra fundamental do império que assombra qualquer país, o império citado sem país, um status, uma lógica acelerada. Enquanto não vivenciarmos cada vez mais os espaços urbanos estaremos em uma urbanidade de farsa, trancados em nossos displays com suas lesões de tendões amortecidos pela medida quase imensurável do que é ou não ilusão: de quem a fabrica e de quem a consome.

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

TABU E PRECONCEITO

Que se distancie a palavra que não tecemos de uma juta ou linho cru
Em que o sentido de nossos destinos não esqueça a vírgula de mapas
Quando nos ressentimos, em serviço, que não queiramos enxergar
A falta de humanidade cravada na soberba quiçá então ancestral...

A ver que o mundo revela por vezes na competência humana o vil,
De uma incompetência revelada no humano, qual seja, sejamos decentes
Ao olhar para os erros a fim de que não os cometamos repetidamente
Quando de uma moralidade cabal e necessária tem que sobressair no espírito!

Temos em mente tabus, condições, comportamentos retos, a íntegra
De certos princípios que naveguem nas mesmas condições de outros
Que largamente se empenham em desenvolver de suas práticas e intenções
O comedimento assaz importante na esfera do que prometemos em infância...

Prejulgamentos não nos cabem em nossas assertivas mais leais à ordem
De fatores que em reflexos somos tentados a cometer, mas que isso leve
A uma plataforma mais complexa de sabermos que os mesmos atos reflexos
Significam por vezes a mesma condição de estarmos em ampla e justa defesa.

Resta sabermos de táticas outras que surpreendam a nós mesmos pela verve
Que pulsa em pensamento veloz, na inteligência que nos blinde do preconceito,
Que nos faça ver com olhos transparentes da arguição máxima a que um superior
Mostrará por vezes que aprende com o aprendiz a técnica do se bem portar no solo.

Assim nos verão como atores consubstanciados no padrão de bem cometimento
Quando nos tornamos seres em respeito mútuo e mesclarmos as certezas que pensemos
Naquilo que de mais interessar possa com relação ao entorno mais claudicante por vezes

Ou finalmente no maior pensamento em ação que podemos manifestar, o da sinceridade.

terça-feira, 6 de setembro de 2016

O ESTIGMA DE SER UM PORTADOR DE UM COMPORTAMENTO ALGO DISTINTO CREIAM-ME, É TALVEZ A CERTEZA DA AUTENTICIDADE EM PROCURAR VIVER COM A COERÊNCIA RARA EM SER MAIS HUMANITÁRIO, E LUTAR PELA PAZ.

A TÍTULO DE SER RESERVADO, NÃO NOS CONDOAM PALAVRAS DE INVENTOS NORMATIVOS, OU DO ECONOMÊS PARODIADO NA MAQUILAGEM, MAS DO QUE É UM TRABALHO, DO QUE É PARA O POVO BRASILEIRO GANHAR PELO TRABALHO, POIS CONVENHAMOS, A GRANDE MASSA É A CLASSE TRABALHADORA QUE SUSTÉM NOSSAS RIQUEZAS FABRIS E ALIMENTARES.

DÁ NO CORAÇÃO DA POESIA SABER QUE MUITOS ESTÃO SE MANIFESTANDO EM NOSSO PAÍS, MUITOS JOVENS, ADULTOS, CRIANÇAS E IDOSOS. ISTO É APENAS A ESPERANÇA E A CERTEZA QUE NÃO HÁ COMO DERRUBAR O ESPÍRITO DEMOCRÁTICO NO PERFIL DO HOMEM BRASILEIRO!

UM GRANDE ESCRITOR BRASILEIRO ESCREVEU MALBHA TAHAN, O HOMEM QUE CALCULAVA, ANTIGOS LIVROS EM QUE TODA UMA GERAÇÃO DE JOVENS, CURTIA, NÃO APENAS, MAIS IGUALMENTE COM JÚLIO VERNE E SUA VOLTA AO MUNDO EM OITENTA DIAS...

SETE MAIS SETEMBRO, DE NOVE ESTE, QUE ESPEREMOS QUE O SETEMBRO IGUALMENTE SEJA DE SETE, MAIS O DEZESSEIS E TEREMOS A SOMA DÚBIA PORÉM SÓLIDA, MAS QUE RETIREMOS DA CONTA EM QUE CONTARÍAMOS NA SOMA O SETE E O NOVE, E QUE DARÁ POR CONTEXTO O NÚMERO VINTE E UM QUE, QUANDO DO INVERSO, É A SOMA DA EXISTÊNCIA DE UM MAIS UM PAR.

UM TÍTULO DE POSTAGEM É UMA QUESTÃO DE METÁFORA ONDE A MATÉRIA DE UM PERIÓDICO QUALQUER MOSTRA QUE NEM SEMPRE POSSUI A MESMA PERIODICIDADE, POSTO O TÍTULO POR VEZES SER A PRÓPRIA MATÉRIA EM SI.

SABERMOS DE UMA PÁTRIA NÃO HÁ DE SER EM UM CERIMONIAL APENAS, MAS DE UMA CIDADANIA QUE NÃO FOI CONSTRUÍDA EM UM MANDATO, MAS SURGE EM DECORRÊNCIA DE TODA A HISTÓRIA DA HUMANIDADE, SEUS DIREITOS, SUAS LEIS, SUAS ABOLIÇÕES E SUAS CONQUISTAS DE ORDEM SOCIAL, ESTE POR VENTURA HUMANO, DOS DIREITOS CONSAGRADOS, A QUEM ESTUDOU MELHOR POSSA NOS ENSINAR QUANDO DESCONHECEMOS A MATÉRIA.

VERSA MUITO O QUE A POESIA CANTA, POSTO O CANTAR NÃO SÃO PALAVRAS DE PEDRA, MAS A SUPERFÍCIE FORMAL QUE ESCONDE UM MANTO INFINITO DE SIGNIFICADOS..

NÃO PRECISAMOS APRENDER A TECNOLOGIA COM ESTE PAÍS, COM AQUELE PAÍS, POSTO O QUINHÃO DO CONHECIMENTO NÃO POSSUI RÓTULOS NEM FRONTEIRAS...

SABERMOS MAIS DO MAR, ENQUANTO NAVEGADORES EXPERIENTES POR MOTO PRÓPRIO DE CIÊNCIA NOS FAZ NAVEGADORES OUTROS QUANDO SABEMOS DO SEGURO DAQUELES QUE SÃO BONS MARUJOS, EM TERRA PRÓPRIA.

O MAR POSSUI AS SUAS ROCHAS DE SEMÂNTICA INTRADUZÍVEL QUANDO ABRIGA SEUS SERES PLANARES EM POUSO, OU MESMO QUANDO O REBENTAR DE UMA ONDA ACORDE O PÁSSARO DORMENTE EM SEU NINHO...

QUALQUER MODO DE BATER UMA ONDA NO MAR NOS FAZ REFLETIRMOS A IMENSIDÃO ETERNA DE OUTRAS ONDAS QUANDO O VENTO ESTÁ PRESENTE NO LOCAL DE OUTROS MARES, A QUE SURJAM OUTRAS ONDAS, MESMO QUE A CALMARIA NÃO REFLITA A IDONEIDADE TOTAL DO SER MARINHO...

A PARTIR DO MOMENTO QUE ESTAMOS EM CONEXÃO DIRETA COM QUASE TODOS OS RINCÕES DO PLANETA, PODEMOS TORNAR NOSSOS QUESTIONAMENTOS EXISTENCIAIS EM PARÁGRAFOS DO MUNDO INTEIRO.

NENHUMA POSTAGEM POSSUI MERECIMENTOS OUTROS DO QUE A MATURIDADE NECESSÁRIA DE ENCONTRARMOS NA PALAVRA FORÇA O OPOSTO DE QUALQUER ATITUDE BELIGERANTE OBJETIVADA POR OPERACIONAIS INQUESTIONAVELMENTE OBSOLETOS, PORQUANTO PROTESTOS OU NÃO, VINDOS DE ONDE VIEREM, POSTO TENHAMOS EM CONTA NÃO OS PARALELEPÍPEDOS QUE QUEREMOS INSUFLAR DE ÓDIO, MAS A ESTRITA REFLEXÃO SOBRE O QUE OCORREU NO G20 E SUA APREENSÃO NECESSÁRIA.

NADA SIGNIFICA MAIS NADA SE NO MODAL DE QUALQUER SISTEMA NÃO PRONUNCIARMOS O RESPEITO ÀS ORDENS DA MÃE TERRA, INCLUSO O ATO DE JOGAR-SE ALGO QUE AFLIGE OS OLHOS OU O CORAÇÃO DE ALGUÉM, NA FORMA COVARDE EM QUE REVISITEMOS QUAIS SÃO OS MANDOS E A QUEM SERVIMOS.

VEREIS A SUPERFÍCIE DO MUNDO EM QUE NÃO SE ENCONTRA O RECONHECIMENTO CABAL DE ONDE ESTAMOS NESSE SUFRÁGIO DE SOFRIMENTO EM QUE TODOS NÓS SOMOS ESPERADOS NO BANQUETE DE NOSSOS REFLEXOS, QUANDO RETIRAMOS DE NOSSAS VIDAS A IMPORTÂNCIA DA NATUREZA.

A SEGUIR QUE NA LÓGICA DE UMA RUA NÃO SE IMPEDEM QUE SE VEJA DO ALTO, POR MAIS BAIXO QUE SEJA ESSE ALTO O SATÉLITE NÃO ALCANÇA MUITOS SINAIS DE BAIXO!

SETE DE NOVE VIRAM DEZESSEIS QUE MARCAM O DEZESSEIS DE DOIS MIL EM QUE MAIS DE VINTE DESFILAM OS SEUS MIL EM GENUÍNO E VERDADEIRO PROTESTO.

sábado, 3 de setembro de 2016

PELOS DIREITOS HUMANOS NO BRASIL

            Talvez fosse pouco falar algo a respeito do que ocorre em nosso país... Muito de nossas conquistas mais sólidas parece que evanesce no ar, e aqueles que depõem contra um Estado Democrático de Direito tentam agora sedimentar suas plataformas e instalar pela força a ausência de significado político e econômico no Brasil. A sinalização de que querem entregar o país para mãos estrangeiras segue na mesma medida em que grande parte dos países imperialistas cravam suas mãos de ave de rapina na promessa de um governo nacionalista que primava pela nossa independência econômica e agora fica à mercê dos abutres e seus lacaios. Se nos tiram até mesmo o ar libertário que respiramos, se secam a nossa cultura, se afirmam que o grande estadista nacional que foi LULA foi um mal presidente, se espalham um ódio gratuito achincalhando uma mulher de uma coragem gigantesca e representante legítima de nosso povo, Dilma Rousseff, estamos vendo realmente que novas eleições são mais do que necessárias, porquanto a única saída para o estertorante panorama político em nosso país. É a única saída para que resguardemos nossas riquezas, pois o Brasil não pode admitir que demos a outros países todas as reservas que possuímos, e que entreguem nossas terras para estadunidenses ou europeus ávidos por uma nova face colonialista de nossa República, com sua história de democracia recente e ainda frágil, esta que sofre agora com o golpe sujo sem crime algum de responsabilidade, e sua sinistra fase desconexa do que significa isso perante outros países, no que atenta ao povo brasileiro a corrida extremamente covarde dos EUA contra o nosso país.
            As forças que estruturam – ainda que mais enfraquecidas – o andamento da democracia em paralelo, as redes de comunicação nacionais no sentido de preservar a nossa independência enquanto soberania, os setores que necessitam de cuidados especiais como a educação e a saúde, tudo que torna um precedente de saída política em meio a essa crise sem precedentes em nossa história necessita cuidados. Crise esta que reflete uma classe média que não está satisfeita com o governo que se instala pouco a pouco, no espelhamento da classe trabalhadora que igualmente passa a não querer mais a corrupção no Governo, e que atende para o fato da urgente eleição direta para Presidência da República. Esta é uma saída correta para a crise interna do país, pois tentar implantar uma economia de fachada na intenção de privatizar as nossas instituições e receber recursos externos como única saída terá o efeito reverso que são os sinistros “compromissos externos” a que estaremos submetidos, em uma releitura do que foi o FMI na história dos países dependentes da anuência estrangeira.

            Há na verdade algo parecido com uma tirania encoberta, de tal monta que não se protege mais a integridade da cidadania, e somos sacrificados até o limite na questão dos direitos humanos, a ponto de muitos acreditarem que esses direitos não deveriam existir, na irascibilidade de outros acreditarem piamente que fora da bíblia não há existência, e que o golpe de estado é obra divina! E que a não crença prossegue sendo o problema existencial do cidadão, tanto é a influencia de um Estado que pouco a pouco se torna fundamentalista bíblico, em que homens como Eduardo Cunha são endeusados como crentes e representantes desse tipo de atitude cristã. O problema é que até mesmo pessoas de uma ignorância monolítica estão sendo arregimentadas por agências externas de espionagem e repressão, como a CIA, que trabalha em nosso país como se este se tornasse cada vez mais um quintal dos EUA, situação agora estabelecida amplamente por esse governo golpista atual. Resta sabermos o que farão conosco se porventura do destino conseguirmos retomar o nosso prumo nacionalista e democrático? Será que as forças que compõem a segurança do país como um todo assumiria um papel inverso, ou surgiria como uma ampla força nacional de segurança pátria de nosso povo e suas instituições, como prerrogativa máxima da soberania que tanto custamos a conquistar? Não há solução fora daquela que coloque a riqueza do Brasil – este imenso país – nas mãos de nosso povo, porventura estatizando, ao invés de privatizar, encampando e trazendo às guardas do país do que entregando o ouro para as rapinas estrangeiras! É esse o fato que deveria agregar mais consciência... O único caminho para termos um país democrático e nacionalista é realizarmos as eleições diretas já para Presidência da República! Não há outra alternativa que não seja um plebiscito pela volta da democracia que represente o nosso povo, e não a tentativa brutal de consolidação do golpe. 

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

A VISUALIZAÇÃO DE UMA DEMOCRACIA É A PARTICIPAÇÃO QUE NÃO RENEGA OS MAIS AMPLOS DIREITOS DA HUMANIDADE...

VIVER EM CONSONÂNCIA COM OS RIVAIS É JOGAR UM JOGO DE DAMAS, CADA QUAL COM AS PEÇAS DO OUTRO...

A POESIA DE CRUZ E SOUZA MOSTRA QUE ELE FOI TÃO GRANDE QUANTO ZUMBI!

A VIDA DE UM HOMEM PASSA PELA RAZÃO EM QUE SE ESCORA A REALIDADE DE UM FATO QUE PORVENTURA PODE TRAZER À TONA UM QUESTIONAMENTO SAUDÁVEL SOBRE A MESMA VIDA.

HÁ UM GRUPO DE POETAS LIVRES... HAVERÁ OUTRO DE POETAS PRESOS? E SE HÁ DE SE TER POESIA PROIBIDA, ESTA TALVEZ SEJA MAIS LIVRE QUANTO DE UMA PAZ NÃO CONSENTIDA.

KRSNA É UM NOME TÃO LINDO, COMO TODA A NATUREZA, SUAS CASAS, SEUS SERES, SEUS NINHOS, UM SORRISO, UM VOO, UM ABRAÇO, UM QUINHÃO DE MERECIMENTO POR ESTARMOS AINDA EM LUGARES DESTE MUNDO, POR VEZES TÃO DURO, POR VEZES TÃO TERNO!

HÁ UM COMPANHEIRO ETERNO EM QUEM PODEMOS CONTAR, O NOME DELE É KRISHNA...

NUNCA PODEREMOS CONHECER ALGUÉM ATRAVÉS DA ELETRÔNICA, POIS MUITO RARAMENTE PODE SE CONHECER ALGUÉM REALMENTE NO ATUAL MUNDO DE DIÁSPORA QUE VIVEMOS, QUANDO UM PENSA E ESTÁ BEM SITO NAQUELE.

SAIBAMOS QUE O USO DE UM CELULAR PARA ALGUNS É NEGÓCIO E PARA OUTROS É EGO, JUSTO QUANDO O QUE TRATA DE NEGÓCIOS É O FABRICANTE...

TUDO O QUE VIVEMOS PARA NUNCA É SEMPRE UM COMPROMISSO EM QUE NOS ENTENDEMOS COM O POUCO PROVÁVEL...

CONFORME SE APLICA NO MUNDO, NÃO TENHAMOS EM MENTE QUE A POLÍTICA DO COMPORTAMENTO TENHA QUE PASSAR POR UM AJUSTE FISCAL!

A TÍTULO DE EXPERIÊNCIA, UM HOMEM PODE ACHAR MAIS INTERESSANTE ESCREVER UM VERSO DO QUE TOCAR A TERNURA INEXISTENTE DA VIDA MODERNA.

NÃO ADIANTA ESTARMOS ESCUTANDO SOBRE A FILOSOFIA SE NÃO NOS PREPARAMOS A ENTENDÊ-LAS QUANDO NOS SENTAMOS PACIENTEMENTE E PASSAMOS A ESTUDÁ-LA COM O EXTREMO RIGOR NECESSÁRIO...

O QUE SOBRA EM UM PAÍS COM FRACA MEMÓRIA CULTURAL É UM NÃO ESFORÇO DE RESISTÊNCIA A QUE SE PROPONHA ADQUIRIR A HABILIDADE E CONHECIMENTOS NECESSÁRIOS A SE EXTRAVASAR O TALENTO, ESTE APENAS A PONTA DO ICEBERG.

TODA A PRODUÇÃO DE HISTORIETAS, SÉRIES, FILMES E NOVELAS DE TEOR MERCENÁRIO JÁ FOI PRODUZIDA COM O MESMO REPERTÓRIO HÁ DÉCADAS. O QUE MUDA É O TEOR DE REALISMO, OU A ANÁLISE DO COMPORTAMENTO ÀQUELES QUE SE SUPEREXPÕE A ESSE TIPO DE VÍNCULO MIDIÁTICO DA INDUSTRIA CULTURAL.

A VIDA RESTRITA DO CELIBATO NÃO DEVE SER QUESTIONADA COMO ALGO DE QUALQUER INCERTEZA, POSTO UM HOMEM OU UMA MULHER TALVEZ QUEIRAM OPTAR POR COMPANHIAS MAIORES.

EM QUALQUER TIPO DE CONFORMIDADE APARENTE PODE EXISTIR UM GESTO NO PASSO DE UM SER QUE NEM SEMPRE CONHECEMOS, MAS QUE NA APARÊNCIA PODE SER UM GRANDE COMPANHEIRO.

PODAR UM RAMO ATRAVÉS DE SUA SEIVA É COMO LEVAR UM DIREITO A NÃO ESTABELECER A JUSTIÇA DA NATUREZA.

DA REDE QUE NÃO CARREGAMOS

Sólida a solidão que assombra uma alma que não prediz mais do que o tudo
Em que estamos na alfombra de uma outra vida que por vezes não a queremos
Mas que entorna na mesma vida o olhar consonante das esperanças...

De se vergar um ramo, saibamos que o ramo assume sua posição em meio ao céu
Na mesma ordem em que o sol brilha sempre nos lados em que as terras estão.

Da poesia que reverbere a alma outra que segue caminhante pelas plagas do ocaso
Quando se apercebe de vultos que se nos passam com toda uma parafernália
Que pinta outros tons de semânticas dissonantes na música em que empanzinamos.

Há do que o alimento, no alimentar se possa, a que comamos do pão de Cristo
Quando nos apercebamos que é o mesmo pão que falta na mesa das tragédias...

Seria dizer muito o dizer algo que não remanesce no olhar de um homem
Quando desfia as pétalas de um prazer inexistente no sexo que transuda
O mesmo olhar que trai a verve de sua poesia na promessa vã da experiência?

Não nos apercebamos muito, mas o tempo eterno faz soçobrar algum prazer
Enquanto ergue profeticamente a esteira de uma tecnologia que soçobra nos dias.

Se não houvesse saída, saibam que a poesia verte do mesmo sangue do poeta
Quando embebe de sua pena o líquido sagrado que apenas valoriza algum ato
No porvir de significados outros que não o sejam aqueles de platôs vazios!

No dizer-se há algo de sofrimento, algo que coaduna com os povos de fora,
Algo que não remonta nosso outro sofrer que existe na vida dos que pulsam...

Há fato no planeta, o planeta possui fardos, mas certamente são os que impingem
O próprio sofrer daqueles que não pediram por nada que o fosse de injusto,
Posto a injustiça que assola desde um país a uma Presidenta revela o amargo.

Desses sabores passageiros na história que não se conta, na Verdade do mundo,
Na Verdade das nações, na vida que não olvida que há e a temos na coragem...
Posto a mesma coragem ser relativizada no esquecimento de erros passados
Quando a própria esquerda que se revelou na dissenção partidária assumiu
A trajetória da intolerância pela questão do poder em deposição por via armada.

Saibam que na verdade a própria burguesia nada esclarecida se debruça
Sobre cartuchos estudantis de demandas outras que não sejam abdicar do povo
Quando este não demonstra interesse, a que não vê nenhum romantismo
Em achar que estar partícipe é participar de um movimento enviesado do conflito.

Há que se remir a história, posto a palavra companheiro tem seu óbice no lacre
Desde quando se começou a teórica prática das concessões, até a postura
Em que nos erros queremos consertar uma realidade já imposta e dura
Mas que em outros erros repetidos e crassos pode levar à um trágico desfecho.

Seguir agora é observar e estudar o mesmo movimento em que se lamenta
Na imposição de forças, mas que na realidade é falta de aprumar os conceitos
E verificar na história como surgiu a base partidária em que a chamada luta
Tenha que passar irrevogavelmente nas fileiras de uma pretensa resistência...

O que se resiste é de resistir anônimo por vezes, resistir a que não poluam mais,
Resistir a que parem de queimar florestas, a que abdiquemos do ridículo face,
Pois nos instrumentalizarmos com a mesma paródia da farsa imposta pelo sistema
É o mesmo verbo que jamais conheceremos, já que não apreendemos o latim.

Pesquem o merecimento de algo mais inusitado, pois os tambores que encaminham
A presença que nos querem na rua para um protesto já anacrônico
Não tocam o samba de Cartola que gostaríamos que a juventude conhecesse
Na sua perceptiva vertente de acharem que o golpe está verdadeiramente questionado.

Posto questionem mais e melhor, que estudem sem se embriagar das ilusões,
Que sejam mais disciplinados que muitos bravos militares que servem o país,
Enfrentando rotinas duras por um treinamento em que muitos não querem
A ver que agora a pressão não cabe mais sem cair no ostracismo de um self de ego.

Saibam da vida de muitos, saibam que não teremos mais condições de mudar nada
Que não seja a única questão que cabe a um cidadão em sua participação
Quando demanda de sua consciência poder expor o erro crasso da previsibilidade
Em que a história, mesmo dentro das carapuças cabais, não deve ser repetida jamais!

Ao longo da própria história, pensemos que nossa reação em irmos nos expressar
Deva pensar que merece a mais ampla consideração a respeito o fato de que um dito
Possa merecer uma piada qualquer, que a arte poderia ser o berço de resistência,
Sabermos que dentro do celular não está propriamente todo o caminho...

Posto que saibam que o manifestar está oculto pelas lentes, não superlativemos
Algo que soa de uma ocasião propícia, mas que devemos pensar seriamente
Que se estamos enfrentando nossos próprios conflitos de informação
Saibam que quem as detém tecem os teatros conosco virados marionetes.

Não se trata de sabermos quem ganha, se estamos em um tipo de contenda,
Quantos golpes um negro, um homossexual, ou o que é pior, um enfermo mental
Já sofreram nas sociedades de estigmas e intolerâncias étnicas, já que a crise
Nunca foi econômica, mas ética, moral, espiritual, material e institucional.

Na razão direta a econômica derruba um governo latino-americano
Quando ao menor surgimento de uma política arejada para o seu povo
Usarão sempre a ferramenta do intraduzível economês anti verbo popular
Para que nos manipulem nas notícias e que, pobres, migremos ao global...

Nas historietas novelescas sabemos que parece que vemos bem a TV,
E aí somos povo, não somos intelectuais ou parte da burguesia,
Posto sermos a tradução cultural de toda uma veia da nação
E se, anteriormente, qualquer partido tenha se acovardado em enfrentar
Não deveria ter ampliado de tal forma as concessões, posto vítima
De circunstâncias golpistas pela mesma cultura padronizada
Em que aqueles que já se habituaram a ver a cultura da globo
Por vezes migram para a outra emissora gigante e seus heróis bíblicos:
Os detalhes que sempre negarão um questionamento cultural amplo
Posto serem esses os gigantescos blocos do vício da civilização brasileira.