sábado, 3 de setembro de 2016

PELOS DIREITOS HUMANOS NO BRASIL

            Talvez fosse pouco falar algo a respeito do que ocorre em nosso país... Muito de nossas conquistas mais sólidas parece que evanesce no ar, e aqueles que depõem contra um Estado Democrático de Direito tentam agora sedimentar suas plataformas e instalar pela força a ausência de significado político e econômico no Brasil. A sinalização de que querem entregar o país para mãos estrangeiras segue na mesma medida em que grande parte dos países imperialistas cravam suas mãos de ave de rapina na promessa de um governo nacionalista que primava pela nossa independência econômica e agora fica à mercê dos abutres e seus lacaios. Se nos tiram até mesmo o ar libertário que respiramos, se secam a nossa cultura, se afirmam que o grande estadista nacional que foi LULA foi um mal presidente, se espalham um ódio gratuito achincalhando uma mulher de uma coragem gigantesca e representante legítima de nosso povo, Dilma Rousseff, estamos vendo realmente que novas eleições são mais do que necessárias, porquanto a única saída para o estertorante panorama político em nosso país. É a única saída para que resguardemos nossas riquezas, pois o Brasil não pode admitir que demos a outros países todas as reservas que possuímos, e que entreguem nossas terras para estadunidenses ou europeus ávidos por uma nova face colonialista de nossa República, com sua história de democracia recente e ainda frágil, esta que sofre agora com o golpe sujo sem crime algum de responsabilidade, e sua sinistra fase desconexa do que significa isso perante outros países, no que atenta ao povo brasileiro a corrida extremamente covarde dos EUA contra o nosso país.
            As forças que estruturam – ainda que mais enfraquecidas – o andamento da democracia em paralelo, as redes de comunicação nacionais no sentido de preservar a nossa independência enquanto soberania, os setores que necessitam de cuidados especiais como a educação e a saúde, tudo que torna um precedente de saída política em meio a essa crise sem precedentes em nossa história necessita cuidados. Crise esta que reflete uma classe média que não está satisfeita com o governo que se instala pouco a pouco, no espelhamento da classe trabalhadora que igualmente passa a não querer mais a corrupção no Governo, e que atende para o fato da urgente eleição direta para Presidência da República. Esta é uma saída correta para a crise interna do país, pois tentar implantar uma economia de fachada na intenção de privatizar as nossas instituições e receber recursos externos como única saída terá o efeito reverso que são os sinistros “compromissos externos” a que estaremos submetidos, em uma releitura do que foi o FMI na história dos países dependentes da anuência estrangeira.

            Há na verdade algo parecido com uma tirania encoberta, de tal monta que não se protege mais a integridade da cidadania, e somos sacrificados até o limite na questão dos direitos humanos, a ponto de muitos acreditarem que esses direitos não deveriam existir, na irascibilidade de outros acreditarem piamente que fora da bíblia não há existência, e que o golpe de estado é obra divina! E que a não crença prossegue sendo o problema existencial do cidadão, tanto é a influencia de um Estado que pouco a pouco se torna fundamentalista bíblico, em que homens como Eduardo Cunha são endeusados como crentes e representantes desse tipo de atitude cristã. O problema é que até mesmo pessoas de uma ignorância monolítica estão sendo arregimentadas por agências externas de espionagem e repressão, como a CIA, que trabalha em nosso país como se este se tornasse cada vez mais um quintal dos EUA, situação agora estabelecida amplamente por esse governo golpista atual. Resta sabermos o que farão conosco se porventura do destino conseguirmos retomar o nosso prumo nacionalista e democrático? Será que as forças que compõem a segurança do país como um todo assumiria um papel inverso, ou surgiria como uma ampla força nacional de segurança pátria de nosso povo e suas instituições, como prerrogativa máxima da soberania que tanto custamos a conquistar? Não há solução fora daquela que coloque a riqueza do Brasil – este imenso país – nas mãos de nosso povo, porventura estatizando, ao invés de privatizar, encampando e trazendo às guardas do país do que entregando o ouro para as rapinas estrangeiras! É esse o fato que deveria agregar mais consciência... O único caminho para termos um país democrático e nacionalista é realizarmos as eleições diretas já para Presidência da República! Não há outra alternativa que não seja um plebiscito pela volta da democracia que represente o nosso povo, e não a tentativa brutal de consolidação do golpe. 

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