domingo, 26 de junho de 2016

O QUE PENSAMOS DA CRISTALIZAÇÃO DE UM CARÁTER SERIA MELHOR PENSARMOS EM UM FAVO, EM AQUECERMOS MELHOR QUE O MEL É DOCE QUANDO PROVAMOS QUE EFETIVAMENTE CRISTALIZOU-SE BEM.

APENAS SE FÔSSEMOS NÓS, SERÍAMOS, MAS QUE SEJAMOS MAIS OUTROS QUE ESTEJAM NA VEREDA DIAMANTINA, POR OUTROS RUMOS, QUE NOS ENCONTREMOS QUANDO TROCARMOS OS VÍVERES...

CRISTO, DE UM ESPÍRITO LIVRE, AMANTE DA VERDADE, ERA TEMIDO PELOS ROMANOS, TALVEZ NÃO TANTO QUE SOUBESSEM QUE ATRAVÉS DELE O IMPÉRIO CAIRIA...

A VIDA SERIA MAIS LINDA SE SOUBÉSSEMOS ATUAR COM ATORES COADJUVANTES, QUANDO NOSSOS PAPÉIS FALASSEM MAIS BAIXO DO QUE O PODER DOS DIRETORES, MAS QUE DITASSEM O ANDAMENTO DO TEATRO.

EIS QUE SURGE A OPORTUNIDADE DE TOCAR SEQUER UMA MÃO QUE ENCONTRAMOS NO CAMINHO COM A TERNURA DE UMA ROSA...

NÃO SERIA O POETA UM BOM MARIDO, SERIA APENAS UM OTÁRIO POR AMAR TANTO AS MULHERES.

A VIDA DE UM HOMEM É IGUAL À VIDA DE UMA MULHER. ESSA IGUALDADE ESTÁ NAS DIFERENÇAS SAUDÁVEIS QUE ALIMENTAM O DIÁLOGO E A COMPREENSÃO.

SE UMA ONDA DO MAR FOSSE UMA POSTAGEM NO INSTAGRAM, DEIXARIA OS NOSSOS OLHOS ÚMIDOS NA COMPREENSÃO DE OUTRA REALIDADE...

NÃO HÁ MUITO O QUE SE FALAR DO MUNDO ONDE ESTAMOS, ONDE CADA VEZ MAIS VEMOS O ASFALTO ASFIXIAR O QUE ANTES TÍNHAMOS ENTRES AS PEDRAS: AS ERVAS FLUTUANTES DA VIDA!

SE UM HOMEM TÊM POUCAS FLORES EM SEU CORAÇÃO, QUE DEIXE BROTAR A SEMÂNTICA DE SUAS PRIMAVERAS NO NASCENTE DE SEUS IDEAIS.

POR VEZES A ÚNICA ARGUMENTAÇÃO DE QUEM NÃO SE EXPRESSA COM SUAS IDEIAS É JUSTAMENTE OS RECORTES DE JORNAIS DA GRANDE E PARCIAL MÍDIA, COMO UM PAI QUE PEDE AO FILHO PARA VER A NOTA DO DITADO DA ÚLTIMA AULA.

A NOITE CURTA

            Acordei muito cedo pela madrugada afora naquele 5 de maio. De primeira ordem, fui ao jardim ver o céu e os matos, estes meio que não crescendo mais com a vitalidade do verão, mas que as meias estações já não eram as mesmas. Cresci bastante por dentro – pensava – crescera quase como uma fundação. Talvez merecesse ser guardado como um quase patrimônio, mas era outra casa, outro contexto... Pensei em uma ordem natural, quando no jardim da frente, a Natureza mais calma, mas a devastação era fato exato na velocidade de uma moto serra. Melhor seria não existissem motores, mas a existência da roda em nossa civilização pressupunha aqueles, nem que fosse algo previsível, mas a grande roda teria ainda que ser inventada, talvez em um loop contínuo, ou em vértices de outras geometrias: do loop a se dizer, geométrico... Keruac povoava a minha própria geometria no seu dizer extenso, a que se busque pesquisar seja, no jargão societário, quem sabe, mas no que há de maior se busque igualmente outros iguais ou mais amplos na sua latitude de querências.
            A noite era curta como um sonho incompleto, mas que fora mais longa no dia posterior a este anterior parágrafo incompleto, em que completar fosse mais fácil do que dar uma cartada bem presente, com muita presença, no poker. Meio que a vida não seja presença muito fácil, de se viver como um presente do alto, mas nada me tirava a ideia desse mesmo presente, posto em saber-me gente não ter onde medir algo que dizem de genoma, ou uma árvore que meus pais desconheceram ao construir-me em meu nascituro. Gastaria eu um tutano a mais a tecer críticas ao sistema, mas a partir de onde? Se cada letra impressa na tela me proporciona escutar um blues de Jethro... Sem você, cara amiga que nem sei que é, a noite é curta, pois que a pudéssemos curtir a mais, en la pareja... Não me venham com acessórios psíquicos ou suprimentos perceptivos que estou aberto, minhas lindas, a qualquer parâmetro em que sei de viver com o pressentimento de trunfo de nunca me pousar em meus ombros qualquer fama, pois sou mais um, e nunca deixarei de sê-lo, a partir do momento em que percebi que, se em umas folhas caídas no chão dá de sentir muito, no fato de um ser outro, qualquer, existir, me põe na consciência que serei apenas um, um a mais, e nada me convence a ser superior, posto mesmo no colo do inimigo pousa um inseto solitário, ou recrudescem as mesmas bactérias em que somos boa parte do corpo. Esta é a presença talvez inequívoca de me fazerem escrever, meus fantasmas solitários em que os encontro em um quê de palma solitária que desaba em meus varais onde pendurei inúmeras vezes as roupas que já vesti, as roupas que visto agora, e que vistam outros, e que o parafuso que prende o varal está firme entre dois tijolos. Algo de pastiche literário beat me assoberba, pois há várias pontes, meus caros, não apenas a que une práxis e doutrina, mas um pressuposto existencial que fala alto e pede a passagem, que seja, quiçá a algum lugar do imaginário que não se imagina, pois que verte do imo da gente, em se pretender urgente a frase, enigma o período e inevitáveis as escalas. Como na gaita de Dylan!
            Via um dia um livro: Roma, do antigo ao novo império... Em italiano, ano de aquisição da família: 1937. Caramba, que década! Todo o tema do fascismo, em italiano, nas minhas mãos, que não sei esse idioma a ponto de compreender certos arabescos, mas que influência teve na Itália, no Japão e na Alemanha... Todo um jogo, o Duce Mussolini, a inspiração de toda uma ignorância, dos povos desempregados, a propaganda, descambo no nacionalismo totalitário e na versão quase milenar da violência como cunho do que achavam que seria uma revolução, que seria basicamente a repressão àqueles que lutavam por melhores tempos. E vinham os camisas pretas, os luvas negras, uma concepção de Estado-violência. Um estado militarista. Como se não fora, tira-se cópias, não apenas do enquadramento de personalidades contemporâneas no sentido de rotular, mas igualmente de receitas que se repetem, no melhor estilo nitchiano. E os civis começam a agir como certos soldados que se perdem em ação e perdem na atitude do respeito, e agem igualmente de modo societário para a limpeza, qual não fosse, quase sempre por arriba dos vermelhos. E os fascistas possuem seus títeres e líderes. Como de alcunha, mas o poder os constitui e os investe... Poder usurpado, talvez como na chancelaria de Hitler, usurpado sim, mas investido. Perdem-se as noções, têm-se o aparato mas as forças ficam em cima do muro articulando meios de controle. Na verdade seguem o papel da investidura dos Poderes Máximos, mas há que revisitar a consciência... A consciência é para todos, não pode haver exceção, pois se há classes estas já estão. Se há lutas de classes, estas também participam justamente do que ocorre, pois é o que está. Afora simples constatações como esta, saibamos que o crime igualmente é e acontece. Um processo pode ser curto ou extenso, um julgamento pode ser justo ou sumário. Um parecer pode ser parcial ou imparcial, um homem pode ser corrupto em qualquer categoria e função, não importa, isso é fato. É o que ocorre em nações onde a erudição é bem mais alta do que no nosso país, pois o dinheiro fala a sua própria palavra, detém em si o próprio sentido, em todos os lugares onde se começa a perceber que enquanto miseráveis crescem avassaladoramente pelo planeta existem esfinges que não dobram a quem necessita um centavo de seus bilhões. Assim nasce o ultra nacionalismo de direita. Assim nasce o fascismo, e cada vez mais a vida beligerante, o treinamento militar de confronte direto, a corrida aos meios de Inteligência em lógicas que relutam em se repensar, o não questionamento sobre certas questões de origem no Direito Constitucional, a luta insana pelo poder pelo poder, pelo controle, ao controlar-se outros e não a si próprios... O livro de 1937 sobre Roma: dall Antiquo ao Nuovo Imperio se repete em doutrina, será relido? Uma relíquia e devemos ler, para sabermos história, pois o fascismo consta de séculos anteriores e inspirou fortemente os Nazistas.
            É hora de botarmos as cartas do grande poker... Não pode haver erro de interpretação histórica. Uma moeda tem seus dois lados, e quando era de prata já é do passado, existindo furada em um pingente de donzela. Será que essa moça saberia que o seu namorado pugilista já maltratou uma pá de gente? Será que sabe a história da moeda, como surgiram as riquezas? Será que não teremos tempo de debater sinceramente todos aqueles jogos que se tornaram jogos por questões de fazerem o jogo da hipocrisia? A moeda apresenta seu valor em uma face. Na outra o jargão da cara. Não é pensando que ganhando uma estaremos ganhando a medalha da competição a que voluntariamente nos empenhamos em fazer valer essa corrida insana... Essa constatação que o façam os que tem capacidade de autocrítica, pois se fazer valer da verdade pode ser algo que nos faça sofrer, quiçá tenho a esperança de que a humanidade começasse a se arrepender de seus “nobres” feitos. Quem sabe remediar a uma não poluente transgressão criminal, como as chaminés que Kioto não especificou como crime, inviabilizando mais de uma década de progresso na qualidade de nossas vidas. A vertente de não sabermos mais onde fica a história reza na unilateralidade de conquistas que não ultrapassamos na nossa humanidade. Não se trata mais apenas de distribuir, mas de reconstruir em cada passo que damos, e que nos demos conta dos passos que demos para que possamos andar na vereda dos passos que porventura ainda possamos dar no futuro, antes que este se nos apresente lava, ou chumbo.

A SABER, DURMAM BEM AQUELES QUE SABEM QUE NÃO SE ACOVARDAM EM DIZER OU PRATICAR A VERDADE EM SEUS ATOS PERANTE OUTROS QUE TENDEM A CHAFURDAR NO SEU PRÓPRIO ESTERCO, FELIZES COM A SUA BOSTA DE VIDA PEQUENO BURGUESA.

NÃO SE ACEITA UM GOLPE DE ESTADO COMO AQUELE QUE OCORRE COM O PAÍS, POIS SE ASSIM O FIZERMOS ESTAREMOS ACEITANDO O ESTUPRO NA DEMOCRACIA BRASILEIRA E NA SUA CONSTITUIÇÃO, REPRESENTADAS POR MUITOS HOMENS E MULHERES DE NOSSO POVO!!!!!!

A SABER, UM PREFÁCIO DE AUTOR DE UMA TRAGÉDIA PODE SER UM PRENÚNCIO PARA QUE NOS PREPAREMOS PARA A GRANDE FARSA QUE SE TORNOU TRÁGICA!

DESFAZER ALGO QUE NUNCA FOI REALIZADO É COMO ESPERAR QUE A CIÊNCIA NOS DIGA OS RUMOS DA INCERTEZA EXPERIMENTAL.

A DAMA PASSEIA POR TODOS OS CANTOS DO TABULEIRO, ENQUANTO O REI ESPERA DIVERSOS XEQUES, PACIFICAMENTE, QUE PODE REDUNDAR EM UM MATE, QUANDO SE MUITO PRATICA O ESPORTE...

EU LHES DOU A MINHA PAZ, FORAM AS PALAVRAS DO CRISTO SALVADOR: NÃO É PREDIÇÃO MESSIÂNICA, POIS FOI O PRÓPRIO QUE VEIO PARA NOS SALVAR...

A TÍTULO DE AMOSTRAGEM, GRANDE PARTE DOS POVOS DA TERRA AINDA POSSUEM CÓDIGOS QUE SE ALICERÇAM ÚNICA E EXCLUSIVAMENTE NA SINCERIDADE DE SEUS ATOS.

HÁ HOMENS QUE SÃO LIVRES EM SEUS IDEAIS, E PODEM COM ABSOLUTA CERTEZA AFIRMAR QUE JAMAIS SUCUMBEM SEU PENSAMENTO POR QUALQUER INTERVENIÊNCIA EXTERNA.

JUSTAMENTE, HÁ AQUELES QUE SE UTILIZAM DE SUAS FALSAS LIDERANÇAS RELIGIOSAS PARA FINS GEOPOLÍTICOS DE CONQUISTA DE TERRITÓRIOS E MANUTENÇÃO DAS GUERRAS.

HOJE FUI A UMA MISSA CATÓLICA, E O PAPA FRANCISCO CADA VEZ MAIS SE REVELA COMO O GRANDE LÍDER ESPIRITUAL VIVO NO PLANETA!!!

MAIS UM DOMINGO INICIA UMA SEMANA, E HÁ ALGUNS MUITOS QUE DESEJAM QUE A SEMANA TERMINE COM TUDO NO DOMINGO.

A PROMESSA DE AMOR PARA UM HOMEM PODE SER A MIGALHA DOCE DE UM AMOR QUE JAMAIS ACONTECE NA DIMENSÃO MESMA DO QUE SE CHAMA AMAR.

À BEIRA DE UM FAROL NOTURNO VEMOS QUE NEM TODA A EMBARCAÇÃO TOMOU CORAGEM PARA ENFRENTAR UM MAR NA AMPLIDÃO DAS ESTRELAS...

TODOS MUITOS OU ALGUNS EM CERTOS SÍTIOS TÊM A VIDA GANHA, E OUTROS GANHAM O POUCO PARA LUTAR PELA VIDA...

FALARMOS DE CONSISTÊNCIA SÍSMICA É SABERMOS QUE MESMO COM PRESSÕES SISTÊMICAS MANTEMOS A SALVAGUARDA DE NOSSOS CORAÇÕES: ILESOS.

NÃO É ABSORVENDO CULTURA QUE NOS TORNAMOS ACULTURADOS, POIS AQUELA QUE DIZEM QUE TEMOS QUE ABSORVER NÃO PASSAM DE ENTRETENIMENTO ANÓDINO, POIS NOSSAS RAÍZES VÊM DO PÃO QUE COMEREMOS PELA MANHÃ ANTES DA JORNADA DE UMA SEGUNDA QUE É O PRIMEIRO DIA DA SEMANA DO TRABALHO.

UMA COISA É PARTIR PARA AÇÕES REVOLUCIONÁRIAS QUANDO IRMÃS DA SOLIDARIEDADE HUMANA, OUTRAS É PERMITIR CONCESSÕES QUE DESFIAM O TAPETE EM POUCO TEMPO.

NA VERDADE O QUE ERA ESQUERDA VAI VIRANDO DIREITA, ALGUNS QUE ERAM DIREITA SE MANTÉM, E OUTROS EXTREMADOS COM O TEMPO SE CENTRAM.

É DOCE VER O CÁRCERE ALHEIO QUANDO AQUELES QUE ADORNAM OS PESARES NÃO SABEM QUE O CÁRCERE RESIDE NA CONSCIÊNCIA DOS QUE TECEM OUTRAS LUTAS QUE PENSAM VITORIOSAS EM SEU QUINHÃO DO PODER.

QUANDO SE APRESENTA ALGUÉM QUE FOI PRESO POR UMA CAUSA, É ESTRANHO QUE A LIBERDADE DE OUTROS FESTEJEM AS SUAS IDEIAS.

quinta-feira, 23 de junho de 2016

ALGUM PONTO DE OUTRA VISTA...

            Mereceremos mais atenção quando redobrarmos nossos esforços em tentar conhecer melhor os aspectos centrais, ou cabais dos troncos de onde se erguem nossas sociedades. Comecemos com nosso corpo: templo de nosso espírito. Este possui suas frentes reveladoras, e um dar-se conta de partes posteriores em que não vemos o nosso sul. Considere-se que porventura temos uma bússola que nos orienta em nosso norte, e a mais, um sul que não enxergamos no exato instante de nosso referencial corpóreo. Arremata-se, nessa questão, um parecer saudável quando nos dermos conta de algo não sabido! Algum ponto de vista de um ser mostra uma relação infinita, não apenas nos canais perceptivos humanos, como no infinito referencial perceptivo de outras realidades, de outras espécies: do ser natural em si. A essa compreensão podemos citar o holístico, ou a harmonia, como algo que se aproxima, mas que tangenciará o concreto como aproximação inequívoca de um distanciamento conceitual. Ou seja, a verbalização, ou tomada de informação científica apenas é uma questão de registro, mas torna-se obsoleto qualquer perscrutar mais acurado se não andarmos com as pernas disciplinadas e coerentemente, em busca do conhecimento ausente de critérios que nos ofusquem...
            O corpo humano por vezes navega como um barco, voa como um pássaro, e tem no seu cerne o pensamento, uma lógica que aponta vários caminhos que vão além dos operadores booleanos ou nos condicionantes if e then. Podemos arguir: tudo ok, bom, bem, e outros tantos condicionantes de uma sintaxe que possui em seu perfil um traço inequívoco de um lócus que trabalha o ser humano em profusa questão de situá-lo em uma modernidade. Dando-lhe as muletas mas não o ensinando a andar... Parece que a crítica não embasada em academia não mereça consideração, mas equivoca-se quem assim se posiciona, pois mede apenas o padrão do que se digere, mas não a dimensão mesma do conhecimento concreto quando se compreende as máximas e mínimas do viés do laurel. Dante não estudou em Oxford e Leonardo não fez a Academia Julien. Marx leu e releu, e o que escreveu não lhe deu um assento condigno imediato. Houve voraz recusa, ou seja, não pensou no sucesso e nem o fez para tal, a farsa ilusória da fama, no imediatismo daqueles que apenas repetem os padrões de sua época.
            Quando se estuda algo mais profundamente, o ponto de vista tem que vir de uma totalidade, mesmo quando focamos em alguma questão pontual. Do mesmo modo que um arquiteto saiba projetar casas: se for um profundo conhecedor da Natureza e sua preservação será mais consciente da matéria, e com espírito indômito de realizador. Seria igualmente um bom urbanista, visto que as especialidades por vezes nos jogam para todos os lados, e o que vem a ser a integração dos sistemas só funciona nos aparelhos burocráticos, onde se desmonta um criador para se “remontar” sua obra e vida! Por exemplo, a partir desse conceito, queremos uma enciclopédia, mas que não seja a Wiki. Não gostamos de seus filtros e administradores para alguns assuntos, assim como podemos contestar algumas empresas poderosas estrategicamente de telecomunicação. É um direito que nos assiste, mesmo sabendo que seja aquele algo diluído por relações de força desproporcionais, falando-se individualmente. Assim como com relação às propagandas enganosas, as notícias parciais e o entretenimento manipulador. Pois isso tudo revela, sob o ponto de vista da realidade concreta, a perda da sociedade livre e a permanência do totalitarismo plutocrático e fascista.
            Veste-se o caráter de uma mudança quem possa ter uma altura suficiente para ver mais de longe... Há que se pousar no chão, pesquisar, estudar em lócus. Mas o mesmo caráter do homem ou da mulher que sabem bastante sobre muito, merecem em sua defesa a arguição de porventura abrirmos as janelas para que todos possam se tornar mais e mais conscientes, pois a inteligência é irmã da democracia e filha única da justiça. Não é quando passamos em uma grande universidade que seremos mais inteligentes necessariamente, mas quando convivemos com harmonia sincera com um estudante pobre que senta-se ao nosso lado em aula, na mesma Universidade. Aceitemos reformas em nosso imo, no cerne do que de modo coletivo e individual tínhamos como exatos os antigos conceitos anódinos culturais de justiça social. Se não nos revelarmos justos com o próximo não procede que queiramos efetivamente mudar para melhorar este estado de coisas. Tudo que se nos fala por vezes se encobre, e o que falamos tece uma malícia de ensaio, por vezes para agredir a outros, na linguagem doce que se apresenta crua e endereçada à história de um cidadão, em entrelinhas nem sempre cruzadas. A mesma história superficial da obtenção de informações, onde se mede o poder... Nada mais do que essa constatação que pode conter algo de genérico, mas é ipsum facto.

terça-feira, 21 de junho de 2016

AQUELES QUE DETÉM O GOVERNO PROVISÓRIO SAIBAM QUE AGORA NUNCA NA HISTÓRIA DE NOSSO PAÍS FICOU TÃO CLARO O FATOR COLOQUIAL E SIMPLES DA AFRONTA E GOLPE CONTRA A CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA BRASILEIRA.

A TITULO DE RETÓRICA, QUE SE PEGUEM OS QUE ESTÃO COM MARES DE ABORRECIMENTOS, OU DURMAM, OU NÃO PENSEM, MAS ILUSORIAMENTE NEM SEQUER SE APERCEBEM DE QUEM SÃO.

DA TRILHA INDIVISA DO QUE CHAMAM PODER ESTÁ UM PERSONAGEM MUITO CURIOSO E PERSPICAZ, SEMPRE PRESENTE COM OS SEUS FARÓIS DE CHUMBO E PRATA: A GANÂNCIA.

NADA HÁ QUE SE POR, NADA HÁ DO QUE SE TIRAR, POIS QUE TIRARAM OS QUE NÃO PUSERAM E COLOCARAM OS QUE NEM ESTAVAM...

RESPEITEMOS AS RELIGIÕES, E EM ESPECIAL UMA QUE ESTÁ SENDO PERSEGUIDA DIUTURNAMENTE EM NOSSO PAÍS: O CANDOMBLÉ.

NÃO HÁ O QUE DISTORCERMOS NO CRISTIANISMO, POIS AS DIVISÕES CRISTÃS SÃO O CAMINHO MAIS CURTO A INTERPRETAÇÕES QUE POSSAM TRADUZIR APENAS A GANÂNCIA E O PODER POLÍTICO EM NOME DE DEUS, O QUE TORNA O PLANETA UM TIPO DE INFERNO REVISITADO PELO APOCALIPSE QUE NÃO ESTÁ E NUNCA SERÁ.

SAIBAMOS QUE O CRISTO VIVE EM TORNO DE NÓS, QUE SEJA, EM SUA PALAVRA, EM SEU CORPO E EM SEU ESPÍRITO: COMO O MESSIAS DE SEMPRE!!!

LEIAMOS SOBRE KRSNA SEM A VISÃO DISTORCIDA DE QUE TEMOS QUE SEGUIR ESTRITAMENTE A CARTILHA QUE OUTROS QUEREM IMPOR COMO SIGNIFICADO DE UMA VIDA SANTA.

PREGUEMOS EM NOSSAS CASAS O RETRATO DE UM GIBRAN QUE CONSTRUIU NO MUNDO ÁRABE UM PATRIMÔNIO DE PALAVRAS E ARTES...

TODO O CONHECIMENTO É FRUTO DE ALGO NÃO ILUSÓRIO QUANDO NA PLATAFORMA MATERIAL E ALGO DE SOCIALISTA NA PLATAFORMA ÚLTIMA E ESPIRITUAL.

SABERMOS DE ANTE MÃO O QUE NÃO SABERÍAMOS DE OUTRO JEITO RESTA A NÓS RESOLVER A EQUAÇÃO DE COMO VIEMOS A SABER DE ALGO.

A CALHA DOS PRAZERES

Quem diria se não os tivéssemos, no soprar dos ventos
Em que ruge o temperamento de uma fêmea
Nas vozes cálidas da lua em que as noites abraçam
Os solares que encontramos em cada chave posta.

O encontro fortuito, a palavra terna, um olhar cigano
Já que não se verta a paradoxal frase libertária
Que emperra o andamento dos pés dos que livres
Navegam no próprio caminhar de suas razões.

Em si, e por si, na verdade não nos encontramos muito
Quando dispomos de um corvo nas entrelinhas
Que nos assoberba de um voar, mas que um outro pássaro
Feito mar nos agiganta mesmo quando não vemos o barco.

Feito calha, verte-se uma água cristalina na fronte
De uma mulher que se encontra com seu próprio lado
Seja de que lado for: ensimesmada no brilho da noite
Em que despe-se ao trabalho noturno sem dispor do dia.

Caminha-se por latitudes de cristal à semântica das flores
Quando subtrai-se a própria ternura dos dias que vivemos
Em que o metal de uma calota de plástico se nos apresenta
Mais um modelo de carro que passa por imaginários sociais...

Das trocas, dos valores, de possuir-se a estética de vanguarda
Se sobrepõe a sede de querermos nos alimentar do complexo
Em que a simplicidade não é propriamente obra de Pessoa
Nem transcende à Arcádia dos tempos da poesia bela...

Vertem-se poderes, e quem quiser que possa, quando quer
Possuir querendo, e o fruto nem sempre é algo que se tem
Quando muitos querem apenas o navegar sereno
De uma honestidade ímpar que embeleza a vida e traduz o amor.

FAÇAMOS O TRUQUE DAS LÓGICAS, MAS O QUINHÃO QUE NOS PREPARA A VIDA VEM DO HÚMUS DE NOSSO PRÓPRIO ESPÍRITO.

O QUE ADIANTA SERMOS MUITOS NAS REDES SOCIAIS, SE A PRÓPRIA ORIGEM DESTAS REMONTA O SÉCULO PASSADO EM UMA TRISTE REALIDADE QUE NOS MOSTRA O AVESSO DA JUVENTUDE, E SUAS PARTICIPAÇÕES TÍBIAS NOS PROCESSOS LIBERTÁRIOS?

OS EQUÍVOCOS DOS NOVOS PERSONAGENS DA HISTÓRIA DE NOSSO PAÍS TÊM ORIGENS EM POSIÇÕES DAS QUAIS VIERAM: DE UM NADA NO SUFRÁGIO, DE UM NADA NO USURPAR, POSTO ISSO SER UM CRIME DE LESÃO À PÁTRIA!

A ABORDAGEM NATURALISTA DA ARTE NUNCA SERÁ DESCARTÁVEL, POIS ALICERÇA AS FERRAMENTAS EM DIFICULDADES PARA QUE O TEMPO MODERNO REALMENTE POSSA SE MANIFESTAR COM O ÍNFIMO DO MATERIAL POR VEZES, MAS O MÁXIMO DA ARGÚCIA E TALENTO DOS ARTISTAS.

UMA ORDEM SE FAZ COM CADA OBJETO NO SEU LUGAR, A DAS CLASSES COMEÇA COM O DIÁLOGO ALICERÇADO PELO NECESSÁRIO DEBATE, EM QUE MOSTRA A FORÇA - INDEPENDENTE DOS CASUÍSMOS IDEOLÓGICOS - QUEM SE ORGANIZA.

O CALDO DA RAZÃO NÃO VISLUMBRA ASPECTOS EM QUE NOS ARREPENDAMOS DE FEITOS NÃO REALIZADOS, POIS CADA UM POSSUI A SUA ABRANGÊNCIA NOS ATOS, E PODEMOS NOS ESPELHAR EM GRANDEZA ATÉ NAS ESTRELAS!

NÃO ADIANTA MISTURARMOS DIVERSOS TIPOS DE GRAMATURAS EM UMA PÁGINA, POIS ESTA NÃO ENCONTRARÁ REFLEXO NEM EM SUA MANUFATURA IMPRATICÁVEL, JÁ QUE OS JORNAIS, ASSIM COMO AS IDEIAS, AJUDAM NO SUPORTE DA LEITURA.

SE EM UM ANO ELEITORAL NÃO REVISARMOS NOSSOS ERROS, SE NÃO REVISAREM OS ERROS DE OUTREM, SE NÃO ADAPTARMO-NOS PARA CERTOS OCASOS QUE SE APRESENTARÃO NÃO ELUCIDAREMOS QUESTÕES QUE PELA AUSÊNCIA QUE QUEREM IMPOR CONTINUAM SENDO VITAIS PARA O POVO BRASILEIRO.

O QUE OCORRE NO PAÍS HOJE É UM SEXISMO ORGANOCRATA EM QUE SÓ OS PRIVILEGIADOS OU PARTICIPANTES DE MÁFIAS ESCUSAS SE ENLEVAM NAS CARNES NOBRES, NUAS E TENRAS DE UM MAR CORRUPTO E CONSTITUÍDO AMPLAMENTE PELAS QUESTÕES DA VENDA, TROCA E PROSTITUIÇÃO VELADA...

A TÍTULO DE CERTEZAS, A PAZ E O PROGRESSO DE TODO UM PAÍS SE FAZ EM LONGO PRAZO, E SAIBAMOS QUE AQUELES QUE RECEBEM PARA MANIETAR O ESTADO DEMOCRÁTICO DEPÕEM CONTRA OS MESMOS AGENTES PARADOXALMENTE DA ÁREA JURÍDICA QUE DE MODO ALGO RARO NÃO SE ARREPENDEM DE SEUS FEITOS.

NÃO SERIA MUITO SE FALAR ABERTAMENTE QUE GOSTARÍAMOS DE AMAR UMA PÁTRIA, UMA SEM FRONTEIRAS, AMIGÁVEL, SOLIDÁRIA, MAS QUE OS ABUTRES QUE NOS CURVARAM SOB OS PROGNÓSTICOS NADA PROMISSORES NÃO NOS FAÇAM CURVAR A PONTO DE RETORNARMOS AO PRÓPRIO UMBIGO E SEU CORDÃO.

A SE DIZER, NADA SERIA SE NÃO FOSSE O TRONCO DA POESIA QUE FINCA A ESPERANÇA DO POETA NOS MUROS DAS ALDEIAS DIGITAIS IMPRESSAS NA VERDADE.

TALHAM-SE HUMORES

De talhar-se a um humor qualquer, de outros humores
Na contenda de nos sabermos fortes a qualquer minuto
Pois que de luta seremos mais fortes na opressão de nosso peito
Quando nos apercebemos que nossas vestes não são distintas.

A um que pertença em sua força, a outro que é forte em vida
E outros – esquecidos – vestem o soturno véu da morte
Sem receberem póstumas homenagens pois são maiores...

De outros que transudam humores psíquicos na sua busca
Em compreender o estranho preconceito atávico em outra voz
Que não silencia e nem dá tréguas em sua covardia inepta
A saber, que para isso temos que conhecer a sociedade...

Se há homens e mulheres que guardam para si os seus rancores
Que ao menos dialoguem no interno e no externo de suas latitudes.

E se essas posições não lhes confiram quaisquer modos libertários
Passem a saber que quando leem desta palavra: liberdade,
A vida começa a partir de um princípio atemporal, sem idades...

Das lutas que os trabalhadores empenham em suas grandes horas
Há no mesmo diálogo a cromaticidade de um verso que tenham por ler
Em um significado simples e conforme com as esperanças
De que um dia falem de vitórias mesmo em meio de pequenas derrotas!

O mundo claudica, empaca qual uma verve em que não se encontra
Aquele paradigma que nos insufla por vezes a incompreensão,
Naqueles temas em que – a se aclarar for – estão abertos
Em uma mescla de virtudes e tolerância necessária e cabal.

E se a uma palavra perdem outros o seu precioso tempo na interpretação,
Saibam estes que não basta decodificar um sentimento ou barrar a arte
Com o único pensamento de que estarão servindo a um motivo
Que surpreende pela qualidade técnica, sem saberem das suas próprias.

O verso é como uma metáfora de um cristal sereno, que se esvai
Em um tempo que solidifica a ternura de outras palavras no peito
Em que outros o saberão em suas duras penas, o pesar intenso
Que dá lugar ao contentamento quando veem o peso ser feliz!

De irmos ao mercado obter do alimento, que não se baste apenas isso,
A uma sanfona sincopada com o triângulo, saibamos que as regiões
Não serão suplantadas pela cristalização de velhos no poder
Em que na Verdade não giram máquina, nem erguem casas.

A sabermos de um outro diálogo, que muitos seremos a tanto,
Pois saibamos que um dialoga com os versos, pondo-se no lugar
De certo sofrimento, mas nada que se compare a uma realidade
Em que tentam dissuadir os fortes a serem sempre mais tíbios.

Não há porque temer, companheiros de sendas, pois que os olhos
Nos encerram na dimensão mesma do infinito, sendo o máximo
Apenas o fechamento de uma questão, que serão estas quase eternas
Mas que o sempre nos situe como palavra assaz verdadeira!

Há que se prediga, mas muito de alicerce já está firmado na terra,
E onde queiramos nos referenciar de vozes com mais timbres
Saibamos que aqueles que vivem para lutar se entendem
Na mesma plataforma de outros que lutam para viver...

sexta-feira, 17 de junho de 2016

A NOITE COBRE COM AS ESTRELAS SEU VÉU SOTURNO DE DISTÂNCIAS... É POR ESSAS ESTRELAS QUE A POESIA VÊ A LUZ QUE ESMORECE EM UMA CASA, ESTA QUE ESPERA O PRIMEIRO SOL NA LATITUDE DE UM AMANHÃ.

VISTO QUE SEJAMOS NORMAIS, DE ACORDO, MEUS CAROS, MAS CONVENHAMOS, ESTAREMOS MAIS LÚCIDOS QUANDO SOUBERMOS DAS LOUCURAS HUMANAS.

QUANDO VIRMOS QUE UM HOMEM SE SACRIFICA EM PRESERVAR UM AMOR, SAIBAM QUE O HOMEM NÃO O PRESERVA, POSTO NÃO CONSEGUIR VIVER SEM ELE...

QUANDO SOUBERMOS DA NATUREZA DE NOSSAS IDEIAS TALVEZ POSSAMOS NOS RESIGNAR EM NOSSA HUMILDADE AO SABERMOS DOS DIÁLOGOS DA NATUREZA COM SEUS MARAVILHOSOS SERES.

NEM UM TOQUE DE MOTORES MOVERÁ UM FONEMA QUE SEJA... QUE NÃO PENSEMOS NESSE PERÍODO ANTERIOR, POIS O TOQUE QUE ESTAMOS ESPERANDO SEMPRE É ALGO TERNO, MESMO NA DUREZA DE NOSSOS TEMPOS.

DE TODAS AS PALAVRAS EM SEGREDO NUNCA SEGREDAMOS OUTROS MODOS DO SEGREDO EM NUNCA SABERMOS POR ESQUECIMENTO QUE A VIDA ENCERRA EM SUAS PÁGINAS O QUE ELA É EM SUA SIMPLICIDADE ETERNA.

A UM TEMPO ATEMPORAL EM QUALQUER SENTIDO, SAIBAMOS QUE UMA FRASE DITA DEPOIS POSSA SER ALGO QUE REMONTE A UM TEMPO RELATIVO ANTERIOR, QUANDO ELUCIDA UM PENSAR SERENO ENQUANTO COMUNHÃO COM O PRESENTE.

UMA PEDRA NA CALÇADA PODE SER UM VESTÍGIO DE UM TRABALHO ANTIGO QUE MERECESSE NÃO ESTAR ROLANDO, MAS QUE ESTEJA AMALGAMADA EM SUA PRÓPRIA HISTÓRIA.

ASSIM COMO GOSTAMOS DE VER OS PÁSSAROS TROCANDO DE LUGAR NAS ROCHAS IMÓVEIS, PENSEMOS QUE AS PRÓPRIAS ROCHAS, MESMO EM SUA IMOBILIDADE, TAMBÉM SONHAM COM SEUS PRÓPRIOS VOOS.

QUE TODO O APREÇO QUE TEMOS POR QUEM AMAMOS TEÇA CONSIDERAÇÕES A QUEM ACREDITAMOS SEREM INIMIGOS, POIS SE UM PONTO FRACO É O LADO DA BONDADE SERMOS IGUALITÁRIOS NOS LEVA A UMA VIDA PLENA E IMENSA!

A POESIA OFERECE COM ARDOR DE SIGNIFICADOS A QUE NOS LEMBREMOS DE QUE O NAVIO É IMENSO, E NÃO HÁ DILÚVIOS, POIS APENAS A CALMARIA DA COERÊNCIA EXISTENCIAL...

É TARDE, O CORAÇÃO SE RESSENTE EM UMA CASA ONDE DEUS TOCA UMA CANÇÃO, E QUE ESTA MÚSICA LEVE PARA DENTRO DE OUTRAS CASAS A MANSIDÃO QUE ADORMECE AS FERAS, A COMUNHÃO DE SE VER QUE ESTAMOS LIBERTOS, A NÃO RAZÃO DE TERMOS QUE CONVIVER COM A COMPETIÇÃO TODO O TEMPO.

POIS QUE DESLIGUEMOS TODO O NOSSO DESPERTAR, JÁ NA NOITE NÃO ESTAREMOS TÃO DESPERTOS COMO NO CRESCIMENTO DAS ERVAS DA MANHÃ.

POIS QUE TEÇAMOS NOSSO AMOR EM GOTAS DE AREIA, NOS LINKS SINCEROS DA SÍLICA, QUANDO SOUBERMOS QUE A FRAÇÃO DISSO APENAS OCORRE QUANDO A BATERIA ACABA...

A GOTA É UMA PRONÚNCIA DE UMA POTÊNCIA EM QUE AS QUALIDADES SÃO DA ÁGUA: UM RIO INTEIRO FAZ UMA GOTA, E ESTA ESTÁ NAQUELE, COMO O INVERSO É VERDADEIRO.

O CRISTAL DE UMA SEMÂNTICA EMBUTE UMA PALAVRA QUE NÃO GOSTAMOS DE FAZER NOTAR NAQUELES QUE ESTÃO DISTANTE E TÃO PRÓXIMOS DO TRIVIAL QUE VIVEMOS, NO NOSSO MODO DE SERVIDÃO TECNOLÓGICA E AFETIVA.

NAS NOTAS

Que nos digam as notas, sendo de notação ou outras de academias
Mas que nos passem os parâmetros de rotação de outra proposta
Que venha a dar no sentido a que nos imputem ao menos a lógica
Em que o quadrante do qualificado homem não a possua toda...

Que o homem não a possua toda, essa é a temática do conceito
Em que nos perdemos em informações que vão contra a ciência
Do teor democrático do conhecimento que quase sempre se dita
A uma performance irredutível de estar o mesmo encerrado nos dias.

A dia que um dia não passe que não saibamos que outro guri
Descalço pelos passos da incerteza não poderá comprar a merenda
Que lhe permitiam para que ao menos possuísse o tutano necessário...

Incertidumbre seria palavra mais bela a que o costumbre nos unisse...

A incerteza de não termos nossos papéis nos jargões de metáforas
Em que a mesma lógica reducionista dos mapeamentos matriciais
Nos informam que somos algo mais do que o código de barras
Quando este encapsula o próprio ignorarmos que temos CPFs.

Saberemos mais de outras calotas, agora de aço texturizado
Em que uma dimensão nos dite que não seremos mais tantos
A que não possamos ser o suficiente, pois seremos muito mais
Do que a própria parecença do ser, que não nos ressintam o fato!

Não se trata de poesia verborrágica, pois temos que pasmar
Que a linguística apenas nos obriga a que não fujamos da verdade
Em que o tempo todo nos ocultam, botando um embutido de soja
Nas nossas goelas famélicas de palavras afins com a ternura.

Será que teremos que treinar como antônimos autômatos
E sermos mais inteligentes com seres anódinos em uma superfície
Em que os neurônios possam ser catalogados como uma tampinha
Quando bebemos de uma água em que a cor signifique algo?

Teçam planos, camaradas, teçam a poesia, não pensem demais
Que a prática manda que saibamos de antemão que sabemos muito
Quando deferimos nossos atos na circunscrição de um metro e meio
E conquistamos no saber uma área de arte equivalente à literatura!

Aos que possam, à paz merecida, que a veia de um cárcere
Possui a possibilidade de estarmos em uma posição assaz neutra
Quando pensemos que há céu e há chão, e que este possa ser concreto
Na construção em que um tijolo fala ao pintor diverso da pena...

Nada será sempre do mesmo modo, pois na mirada soberba de um ar
Saibamos que a inspiração do mesmo pode ser a vida soprada em dois.

A saber, a poesia nos acompanhará sempre, de dentro e de fora:
O dentro quando está fora, e o fora sempre quando de dentro se vai...

Não há de casmurrice nas comparações, companheiros, pois de ondas
Se faz o mar, e um quando sente o sangue pulsar na veia sabe
Que o poder é infinitamente inferior no critério administrativo
Do que a verdade mesma que não nos tira o sono para organizarmos.

A poesia é longa, e longo é o processo das verdades encobertas
Que deixam suas cristas duras de cristal sob as águas da intolerância
Quando não deixam de medir esforços para nos cooptar na ignorância
Do consentimento atroz de deixarmos passar com dó no peito o mal.

Saibamos todos os das sociedades contemporâneas que o moderno
Suplanta vossos conceitos de liberdade do culto do consumo luxuoso
Quando, saibam, o prato de sua ong ilusória não alimenta a esperança
De uma criança que está no meio de vinte milhões de não miseráveis!

Uma acha, um archote que ilumine a musa, das musas que não tive,
Que são tantas que me resta a posição de peão infesto no tabuleiro
Onde, no pretenso aprisco me condeno a simplesmente ser feliz
Por saber que certas palavras queimam minha fronte como magma...

A um erro, não erremos muito, pois um erro não é nada, viver
É como errar em cada instante, e apreender ensina o que vemos
E quando retornamos a um instante voltamos a dar uma nota
A nós mesmo, um dez de diamante que nos encerre um esgar.

Ah, sim, por que não fazer sucumbir a poesia em cada estrofe
Para que saibam que a cada interpretação sucinta nos sintamos chefes
De algo que participa, de uma roda histórica com a de Watts
Nos tempos em que se questionou o tear mecânico e a espoliação...

A nota mi não claudica se não a segurarmos firme em seu ego
Que dita que sejamos algo parecido com jargões intelectivos
Em que na verdade não saibamos todo o processo histórico
Em que já somos agentes ou atores com o personagem incauto.

A dez, a nota cem, milhares de notas voando por um sopro flamengo
Em que teríamos apenas que revisar nossos antepassados nobres
Quando em seus castelos vinham a dizer que a gleba é pouca
Para o reparte do quinhão em que vimos a merecer há muito.

Do torto se viu umas notas escapando pelas cuecas de um malandro,
Vimos uma nota de cem na roupa íntima de uma dama, vemos um quê
De notas francesas pipocando em antigas Argélias nas noites africanas
A ver igualmente que não vimos mais outras que nos recebam com fé!

Pois que se dê a nota máxima a quem ouve do não pertencido
No que pertença a outrem que se ri de tudo quando lhe perguntam
O que é do concurso a outros concursados que recebem os votos
Que os magistrados coadunam com os montantes diários recebidos!

Se é de palavra, a nota é mais para quem deu o golpe, uma nota lá
Que não é daqui, nem seria mais uma nota que desse algo de se notar
Quando, nota-se, o golpe – a repetir – se traduz em algo obsoleto
Na existência inócua daqueles da corda bamba em se poder absolutos.

No absolutismo a um e a dois se transmuta em que falsos líderes
Só bancam lideranças entre os seus, e os que antes tocavam seus tímbalos
Bancavam as mesmas tramontinas que enfeixam janelas de condomínios
Onde o contato com o povo se faz através das novelas e séries de TV.

quinta-feira, 16 de junho de 2016

NAVEGAR SEMPRE...

A um barco que nos leve – distante – pela distância de nós mesmos
Por sabermos que de timão temos à frente nossas memórias
Em que por dentro do imo tecemos a história como queiramos que seja
Nem que para isso o alento seja um sorriso ou mirada de um pássaro.

A ver que um pequeno inseto floreie nossas velas enfunadas pela fé
De sabermos presentes onde menos nos esperariam em nossas provas.

Há de sentirmos que um grande mar nos espera a cada porto
Quando baixamos as cordas e amarramos o navio na espera nua
Em que nos encontramos com o término de cada travessia
E conversamos com os capitães que tecem em suas areias as naus.

De frente saibamos que as frentes são por vezes recuadas nos nós
Em que indefectivelmente nos aproximemos deles cada vez mais!

As ofertas são tantas que os navios quase soçobram lotados
Em imensas ordens de comércio e seus contêineres de verbas vãs
Quando na verdade supúnhamos que teríamos o navegar sereno
Ao que os piratas nos atingem quando menos se sucede o fato.

Assim a que se diz que supomos ser verdade que estejamos no rumo
Em que o prumo nos diz menos do que a realidade de nossa latitude.

Em se fremir gestos que não o somos disto apenas, no que a pena tange
A si mesma quando infla de tinta os papéis das noites que se aproximam
Na vida que pede passagem dentro de nossas consciências em que
Amadurecemos todos os dias ao menos um dedal sem agulhas.

Isso de corroborar a que leiamos os nossos vórtices do coração
Seria de um nome pretenso na questão tão imensa de Indra ou Netuno!

Ao nos vermos tão próximos de um recrudescer de feras quase ausentes
Que pensemos que se ausentem mais, posto que o crescer de feras
Verte nas caçadas um quê dos hormônios sucedâneos e bestiais
Em era que não devemos sequer pensar em que estaremos próximos do fim.

A se ver, convenhamos, tenhamos o senso do Norte ao menos, para saber
A quanto anda a navegação ainda que solitária a muitos que se perceba.

LA NATURA

Irrompe uma veia de um braço que serena o seu próprio sangue
A ver que uma profusão de veias irrompem no coração da cidade.

A se crer de possível contenda ao que um não dite a outro e se acabe
Por dizer do pouco que seria muito quando não sabe sequer a verdade...

Saberíamos tanto de tantos caudais da informação passageira do tempo
Em que a nau navegue por oceanos insofismáveis do mesmo tempo relativo.

Um homem que se prodiga a uma mulher, de sua pródiga acepção
De se saber apaixonado por ela a uma questão de parágrafos existentes.

Que se exista pois o amor, de um amor fecundo mesmo dentro de planos
Em que suas arestas não toquem a extrusão de uma peça inorgânica de dentro.

A geometria de um movimento de uma abelha, quando é estudada esconde
O mesmo mel que é néctar quando compreendemos que a dança é néctar.

Dançamos todos em uma profusão geométrica onde quando seguimos em linha
O mais conhecido vértice que una um polígono quadrático segue sabendo mais.

Em uma verdade inexistente na Natureza saibamos que a menor crisálida
Tece uma criação divina sem saber em que posição estarão as asas no despertar!

Assim, de sabermos mais um pouco a nada saber quando sentimos que o infinito
É a própria necessidade de conhecermos algo que sempre possui mananciais...

Natureza que nos guarde, pois se é de guardar a natureza humana saibamos
Que a tela digital só encerrará conhecimento quando for um leito de poesia.

sábado, 11 de junho de 2016

UM RETROCESSO HISTÓRICO DÁ MARGENS A QUE SE DESPONTEM LUZES RARAS, PORÉM ESTRELARES.

SE OUTROS PROVOCAREM CONTENDAS, AFASTEMO-NOS DO LITÍGIO, POIS NOSSAS PERNAS NOS LEVAM PELO TAO.

SE UM CIDADÃO SE SENTIR OFENDIDO TENTE MOSTRAR AO OFENSOR A LUZ QUE RECONSTRUA UM LAIVO DE CONSCIÊNCIA, COMO QUANDO FALAMOS TERNAMENTE A UM CÃO FEROZ.

APROVEITAR-SE-Á O TEMPO EM QUE VEREMOS QUE TUDO DO MUITO QUE ACREDITAMOS É APENAS UM MODO DE SEGURARMOS, MESMOS QUE EM FALSETES EXISTENCIAIS, O NOSSO MODO DE VER O MUNDO. ESSE MODO HÁ QUE SER PERMEADO DA TOLERÂNCIA.

A PROPÓSITO, CADA VERSO DA POESIA VERTE A PALAVRA QUE TALVEZ UMA CRIANÇA ENCONTRE NO CAUDAL DE SUAS ESPERANÇAS.

VÃO DAR AS NOVE HORAS, UMA HORA A MAIS DO QUE AS OITO QUE ME CONCEDEM A LIBERDADE DE UMA SURSIS DE MEIA. TRINTA MINUTOS É O CÉU!

A LEITURA DO BHAGAVATAM É O PORTO SEGURO DE UM SER QUE PRETENDE APENAS DEVOTAR SUA EXISTÊNCIA EM TODOS OS DIAS NA VIDA TERRENA...

TANTOS TETOS EM CONSTRUÇÃO, TANTOS CORPOS SENDO DESCONSTRUÍDOS NO SEM TETO DE SUAS VIDAS, AO RELENTO DE UM FRIO QUE DESCONHECEMOS.

SERIA MUITO PENSAR QUE O SACERDÓCIO RELIGIOSO SEJA FALSO PORQUANTO DE UMA INSTITUIÇÃO COMO A PODEROSA E ALVISSAREIRA IGREJA CATÓLICA, QUE TANTOS CRITICAM COM ESTRATÉGIAS QUE EVANESCEM NA BONDADE DOS SACERDOTES E MULHERES SANTAS.

UM HOMEM FAZ DE SUA POSIÇÃO ALGO QUE NÃO SE QUEBRA, POIS HÁ MUITOS E UM É MAIS UM, POR MAIS QUE SEJA COMO UMA MONTANHA.

HÁ UMA RETAGUARDA NO PENSAMENTO QUE DIZ QUE UM NAVIO TEM QUE ESTAR PREPARADO PARA QUE SEU CAPITÃO POSSA IR DE BARCO INCÓLUME BUSCAR SUAS PROVISÕES, E GUARNECER DA FROTA OS COMANDOS NECESSÁRIOS.

A POESIA NÃO QUER CONFETES NEM PIPOCAS, POIS NÃO ESTÁ NO PICADEIRO E NEM NO ZOOLÓGICO.

POR VEZES A MÁQUINA NÃO CONSEGUE FOTOGRAFAR OS VOOS DAS GAIVOTAS, POIS ESTAS NÃO PERMITEM, NEM COM UMA DISTÂNCIA FOCAL DISCRETA.

UM VERDADEIRO ESCRITOR SÓ CONSEGUE DORMIR BEM E COM A CONSCIÊNCIA REDOBRADA DEPOIS QUE CUMPRE O SEU PAPEL DIUTURNO.

QUANDO ACONTECE DE TERMOS UM CANAL INDEPENDENTE, O SILÊNCIO, QUANDO A VERDADE SE PRONUNCIA NELE, É SEPULCRAL COMO O TEMOR DE ENFRENTÁ-LA DENTRO DE NOSSAS MENTIRAS INTERNAS....

UMA DAS PREMISSAS BÁSICAS DO JORNALISMO É NUNCA FALTAR COM A VERDADE. JURIDICAMENTE, UM JORNALISMO PARCIAL DEVIA SER CRIMINALIZADO, PRINCIPALMENTE EM CONCESSÕES CEDIDAS PELO ESTADO, COM VIGÊNCIA DETERMINADA, POIS OS CANAIS DE INFORMAÇÃO NÃO PODEM PERTENCER A PEQUENOS GRUPOS QUE OS USAM PARA DEFENDER OS INTERESSES DE CASTA.

A MAIS DE SE DIZER, NADA DO QUE SE DIZ SEM AUTORIDADE ACADÊMICA PODE PASSAR POR FATO, MAS SE ESSE FATO QUE SE DIZ FOR CONCRETO AS AUTORIDADES ACADÊMICAS SÃO OBRIGADAS POR LEI A CONSENTIR.

O SONHO DE UM HOMEM PODE SER VISTO NO SEU MODO DE VIVER O DIA A DIA, E SE ELE É FELIZ ASSIM, DEIXEM-NO SONHAR, POIS SEU SONHO É DE LUZ!

A SABER QUE UM GRILHÃO PODE VIR A GALOPE NO TILINTAR DE UM APARELHO CELULAR, COMO UMA CELULITE RENITENTE QUE INCOMODA QUEM SE ALICERÇA APENAS NA ESTÉTICA.

ESTA GUERRA JÁ VENCEMOS, APENAS OS ESPÍRITOS JÁ TROCARAM SUAS VESTES HÁ MUITO TEMPO, E O ETERNO RETORNO MOSTRA QUE CERTOS FILÓSOFOS INCORPORAM O MODO PASSADO E FUTURO DOS COVARDES DERROTADOS EM UM SEM TEMPO.

MESMO QUE SE PERCA UM JOGO DE XADREZ É IMPORTANTE NUNCA DESGUARNECER UMA TORRE, POIS REIS E RAINHAS SE SUCEDEM COMO MOSCARDOS EM CIMA DE UMA LESÃO. A TORRE INSTITUI.

PARA SE CONHECER UM INIMIGO É VERAZ SABERMOS PROFUNDAMENTE SEUS ALICERCES E SUA HISTÓRIA, E SABERMOS CONSCIENTEMENTE ONDE ESTÃO OS SEUS ERROS.

A SOCIEDADE NÃO COMEÇA ONDE O ATRITO SE FAZ PRESENTE, MAS NA RELAÇÃO DO DIÁLOGO QUE INDEPENDE DA COR BRUTAL DE CONCEITUAÇÃO DE UMA CAMISA.

A ESTRATÉGIA MAIS SINCERA DE UM GUERREIRO É VER A LUZ ONDE ELA REALMENTE ESTÁ, E A SOMBRA ONDE ELA REALMENTE EXISTE...

FAZER A NOSSA PARTE COMEÇA ONDE PARAMOS, QUANDO O FIZEMOS POR OMISSÃO, E CONTINUA SEMPRE QUE PRETENDEMOS PARAR NA AÇÃO.

QUANDO ACHARMOS QUE NOS COMPORTAMOS BEM É HORA DE CEDERMOS LUGAR A UM IDOSO NO NOSSO BANCO DO ÔNIBUS, E PARARMOS DE POLUIR SISTEMATICAMENTE OS NOSSOS RIOS E MARES.

A LUTA DE CLASSES É A ÚNICA FORMA DA ECONOMIA QUE VAI VALER COMO DOUTRINA QUE REVIU TODA A NOSSA HISTÓRICA ECONÔMICA ATÉ O FIM DO MODELO DO CAPITAL DESENFREADO DA GLOBALIZAÇÃO.

QUEM ESTÁ INSERIDO ESTÁ? E QUEM NÃO ESTÁ? NÃO ESTÁ? OU É?

O MUNDO NOVO QUE SE NOS APRESENTA É UM MUNDO ONDE A HIPERBÓLICA CURVA - AGORA DESCENDENTE - DO PETRÓLEO TERÁ QUE NOS ENSINAR A FÓRCEPS QUE NÃO ADIANTA MAIS LUTARMOS COVARDEMENTE PARA OBTER QUALQUER COISA.

NÃO QUEIRA UMA MULHER ACHAR QUE SABE MAIS DO QUE OUTRA, POIS ASSIM ACONTECE COM OS HOMENS: ALGUNS LATEM, OUTROS PENSAM, OUTROS PIAM, FAZ-SE PARTE DE UMA EXISTÊNCIA SABERMOS QUE A IGNORÂNCIA É FATO E TODOS SOMOS UM POUCO DELA.

A LOUCURA DE UM HOMEM É A SUA ISENÇÃO DE SER UM SER À PARTE DA SOCIEDADE ENQUANTO GENÉTICA MAS INSERIDO NO SEU ANONIMATO CIENTÍFICO.

ENQUANTO ESPERAMOS A RESPOSTA DA POSTAGEM EM ALGUM DA MEIA DÚZIA DE CANAIS EMITEM-SE BIPS QUE NEM SEMPRE CORRESPONDEM AO TAMAGUSHI CERTO.

PENSAR EM UMA PORTA DE SISAL COM ARGOLAS E HASTES DE BAMBU ENCERRA MAIS ENGENHARIA NA SUA SIMPLICIDADE ENQUANTO HUMANO ENGENHO, FATOR SIMPLIFICADOR QUE ALIMENTA DE ALENTO OS POVOS MAIS DESFAVORECIDOS...

O GESTO DE UMA CALIGRAFIA É MAIS SIMPÁTICO DO QUE A LINHA INFINITA DE UM CÓDIGO COMPUTACIONAL, ENQUANTO PENSAMENTO ARTÍSTICO.

NOITE EM UMA CONVERSA

            Sabemos um dia quiçá que as noites não eram prometidas aonde menos se esperava do sol que soava de seu gongo amarelo ouro, na palheta de Corot. Um sul realista, no dia frio do inverno, ainda dia, pois a noite quase anunciava chegar na vida de um casal, como na anterior, em que se viram em meio a um encontro sutil como a neblina de uma ilusão que os entontecia. Saberiam se portar no recrudescer do frio, mas nada os afligia do que o clima das chuvas que teimavam, em seus recortes de solidão. Antenor e Clara, ele branco, ela negra. Ela lúcida, ele louco... Mas claro, não de uma loucura contumaz, apenas de se portar como uma haste forte, de pé, apesar da química, apesar do preconceito, e ela que o dizia, - depende do lugar, meu amigo. Deixavam rastros na encruzilhada de pedra, deixavam que falassem, e falavam, dependendo do lugar, mas os lugares se encruzilhavam igualmente a que negro e branco se mesclavam. Um dote, um quê de genoma fácil de perceber, que a genética era algo muito de se comportar nos tempos e, infelizmente, o louco trajara vermelho na noite anterior, em que se passou o diálogo dentro do hotel Coral, onde se encontraram:
            - Que muquifo, heim? Podia ser melhor, meu caro...
            - Vou retirar a jaqueta, temos tempo. Minha Clara, saberia eu melhor de outro, mas Fernando toca essa pocilga há bastante tempo, o quarto está aqui. Nada se grava...
            - Melhor, não trouxemos os celulares. É melhor não bobear. Isso tudo só para não saber de sua esposa, se é que você possa estar certo de que ela trabalha na Agência.
            - Senti evidências no seu comportamento, e em umas rotinas em C + que ela postou no face de um outro... A história é meio longa, não viemos propriamente para conversar. Você sabe, um que...
            - Sim: um que imagina o outro já sabe, depois de ver o filme... Ha han! Meio que a cinefilia ajuda, mas nem tanto, o treinamento aqui fora é outro. Você sabe, a mesma Agência te empregou e largou-o com tudo que você possuiu de mais secreto, te limparam a cabeça de todo.
            Antenor já não possuía muitos reflexos, de suas reflexões, os reflexos rápidos, a lógica que Clara apresentava, muito mais do que se esperava dela, de uma mulher simples, mas assaz sensível e humana. Ele jamais julgara suas atitudes, por isso não queria que o julgassem ou o ensinassem a viver. Antenor já sabia de antemão os movimentos das peças, esse era o seu fraco, o próprio consentimento cabal e libertário que o livrara do manicômio. Pelo menos por enquanto. Lidava bem com os outros malucos, mas ainda faltava mais proficiência, de saber administrar os conhecidos de uma luta aparentemente sem tréguas. Clara já possuía a fortaleza de uma grande lutadora, literalmente, sabia boxear como ninguém, e nunca afrouxava as suas pernas lindas. De qualquer modo, sabia da importância de Antenor no contexto do que viera resolver, e acabaram se amando naquela noite, no hotel, pois possuíam a faculdade inata do amor e da ternura, já que era um casal de muito respeito e um código moral firme. Já eram pelas dez horas da noite, e os papéis foram trocados: alguns poemas de Antenor, frases, ditos, desenhos, poesia, humor. Outros de Clara: alguns jornais alternativos onde ele poderia publicar. Eram de um arquitetura aberta, os pensamentos livres, a sociedade mal divulgava esses trabalhos, pois eram tantos digitais que os papéis se perdiam. Vestiram-se e falaram:
            - Ela pode ter mandado nos seguir. Você casou com uma agente espiã para te espiar... Ela espia muito?
            - Não é tão engraçado. Vai ver queria estar em uma casa com mais qualidade, pensei quando me juntei. Na verdade ela é rica lá fora do Brasil. Morou em Amsterdã, e Estocolmo e outros lugares. Meio que pirei feio mesmo há um tempo atrás, e ela me quer fora de sua vida, entende? Eu abri as cartas na mesa, alimentei fartamente seu egotismo de curiosidade, e agora nem sou mais agente e nem mesmo talvez nunca tenha sido, posto apenas seu braço funcional...
            - Mas mesmo assim o colocou sob vigilância. O que a põe em atitude suspeita, por querer manipular alguém, ainda mais um homem vulnerável como você.
            - Clara, todos somos um tipo de braço, um tentáculo que serve a algo, mesmo que indiretamente. Se somos da ciência, temos por vezes que fazer vista grossa a muitas pesquisas. Quando professores, obedecemos por vezes a grades curriculares arcaicas, ganhando uma miséria no exercício.
            - Óbvio, são poucos os que querem mais dedicação e possuem tempo para algo de arte, da expressão, posto faltar uma atenção maior a essa disciplina nos colégios. Quando públicos, pois não se dá muita atenção às matérias humanas, ou mesmo o ambiente não proporciona muitos avanços.
            - Clara, não comece a dizer sobre avanços que posto-me com rancor, de tantos avanços da ciência e o cacete que não saímos do tombo e continuamos a morrer aos poucos, como sempre. Melhor, a ciência fala mal da velhice, como um descarte, em suas entrelinhas ocidentais, mas eu creio mais na velhice, pois mostra o buril da experiência no ser que porventura possa ser humano.
            - Ah, sobre isso conversáramos tanto em um ano de primaveras, em que flores brotaram e você me mostrou no lago em que ficamos juntos na primeira vez. Você nem era casado... Um tempo feliz, sem muitas as ilusões de que falamos tanto hoje no almoço, sem esse neurótico modo de acharmos espiões em nossas casas ou em nossos celulares. Você veja, no íntimo das máquinas, elas não são factíveis no erro, se repetem, mas as rotinas servem, existem servidores, e essas outras máquinas possuem os eixos da verdade na comunicação entre os povos. Se você não tomar ciência desse fato, que você mesmo me alertou, não estaremos suficientemente alocados no que possa se chamar mundo real. Esse novo mundo, essa quase farsa do novo, em que os velhos que não se conectam parecem mortos nessa visão mecanicista e autoritária... Nisso de expor os fatos existe uma simplicidade de gargalos, pois o mundo em rede, por mais que estejamos conectados, temos apenas um gargalo em cada país, em cada nossa realidade, que se chama nossa cultura, nossas tradições, nossas artes, a identidade de nossas populações e, convenhamos, a neve aparece onde neva, a chuva é a mesma desde sempre, com a pequena diferença de que agora, enquanto estamos conectados, a Natureza se conecta mais e mais com os nossos próprios desastres existenciais.
            O breve e universal e quase infinito encontro pontuou sobre beijos e carinhos a verdade em se saber reais. O homem e a mulher ainda podem ser reais, podem trocar correspondência com suas caligrafias, podem se beijar sem ter que postar no face, podem existir como um direito inalienável sem a máxima de que se não estamos plugados não somos ou fazemos parte do “mundo novo” ou da “supra consciência”. Esse é o fator humano, a pequena diferença entre o ostracismo da interdependência, quando por ventura nos tornamos interdependente dela. O que vem de ser demandará dependências forjadas? Teremos uma política à altura? A história não será nunca descartada e a publicação remota merece destaque por fazer vir à tona dentro do mesmo sistema computacional uma abelha que fabrica o mel da tolerância tecnológica, do bom senso verdadeiro, do respeito aos povos que ainda estão na fase do necessário alimento, ou daqueles que urgem desesperadamente pela paz, como acontece hoje no Médio Oriente. Saber do gesto sincero talha uma performance mais adequada com qualquer jogo que se pretenda, ainda que se passe o gesto já sem timbre, posto jogo, posto hipocrisia: a União dos povos sem hipocrisia faz de uma humanidade com menos desavenças, em qualquer país, em qualquer fronteira...

O RETRATO DA POESIA

Resta a um homem quiçá uma promessa de algo que não se ausentaria,
Um afã de encontrar em uma efêmera página de cunho libertário
Aquilo que se pensaria em um país, de uma vida, de todas as vidas que somos.

Nas vezes em que pretendemos não ruir frente a uma maré de tempestade
Saibamos que é por vezes na onda camuflada de um amor ensaiado
Dos gráficos que nos apontem mais e mais pesquisas étnicas...

Falemos do muito em que não mereceríamos tanto, qual fora
A contenção de outros que não silenciaram em sua força de voz
Enquanto desfila a história que se permite contar distante na Nação Zumbi.

Teremos talvez um paradigma a ser enfrentado em uma alocução feroz
De homens taciturnos com o quase nada do que não adiantaria mais
Saber de uma verdade que encobrem para mostrar um mundo novo.

Dessa parafernália mútua de ações consistentes na crença de cada qual
É facilitada uma veia em que nos situemos em um futuro de grafia
Onde a ignorância esclarecida deposita seus trustes em forma de gala.

Que não seja tão fácil a força de comunicação estendida em que grava-se
Um áudio comprometedor para quem interessar possa, em que outros
Se ressintam na voracidade de um tipo de vingança, de olhos vendados.

Ocultar o pressentimento de uma face é como sabermos que a poesia
Não possa existir em um mundo onde a ciência idiomática versa
Que não nos expressemos mais, se não fora apenas no que podemos.

Um mundo de espionagens padrão seria tão comentado no passado
Quanto sabermos que nada de nossas brincadeiras não é controlado
Por suposição quimérica da grande rede feita quase um partido...

Essa deusa rede tentacular já fez naufragarem consciências, a serviço
De um desconforme mundo onde o objeto se torna razão e sentido
No cabal de ser o poder em si, a tecnologia e sua ditadura...

Verte-se uma calda mansa e anódina, sem a ternura, dura como um aço
De padronagem inquieta, de códigos semânticos, de palavras certas
Como certo é não sabermos, tal o grande poeta, dos mistérios do mundo!

E aí se passa que quem lê apenas seus próprios códigos de atuação
Isenta um resto que não se torna mais auto suficiente de fato
Posto jogarem com o afeto dos vulneráveis confetes de emoticons.

Justo é sabermos da pretensa farsa imputada, e que as antigas estruturas
É que são os verdadeiros pilares da nossa sociedade, o que verte
Nas sombras de paraísos na terra apenas o tempo a seres inquietos!

Pois que uma casa não se reforma, sem preservar seus alicerces,
E Francisco mostra ser um grande homem, um mahatma,
Quando justamente recupera a casa de uma milenar instituição!

Pois que diuturnamente sofremos com diásporas em nossa frentes
E aqui esperemos que estrofes nos façam melhor respirar
Em um espaço democrático em que agora se travistam de realizados...

A realização é um encontro com o real, de sabermos concretamente
O que é o mundo, quais são as relações de um trabalho, como é
Uma vida de lutas sem o consentimento das elites...

De um homem que possui uma literatura como emblema, é simples
Atuar vendo de si aos outros como igualdade semântica, posto
Uma posição em que o livro antigo de um grego é seu patrimônio!

Assim como se fora um quiçá permanente na esfera de nossas atitudes,
Quem sabe a exclusão do poeta fosse necessária, mas que já é feita
No molde atávico de seus estigmas feitos por um chef de cozinha...

Serve-se na mesa, e as servas do sistema buscam nos movimentos
Reiterar os aspectos chauvinistas de algo que nunca esperavam
Posto a situação de suas conquistas passam por seus interesses.

A poesia é longa, camaradas, mas que contenha um lote maior
Da mesma verdade encoberta por um tempo testemunhal
Em que não disséramos tudo por falta de consentimento cabal!

Sobe o significado nas montanhas de nossas latitudes,
Sobe fé e força, cavalos, pisadas no solo, sobem os do pampa,
Que a força de um homem não passa apenas no Sam sung.

Não há nada do salvacionismo adaptativo pois que a voz
Empreende a mesma tonalidade em lá maior na escala
Em que se girava a máquina no milênio anterior ainda presente.

Nada do que a técnica reservou para a arte merece discussão venal,
Pois a venalidade desses espaços tão consagradores ao avesso
Apenas mostra a face dos partícipes da disseminação da farsa!

Vê-se apenas a criação de um sistema totalitário nas mãos
De uma plêiade de oligopólios da informação em que possa incomodar
Aqueles que não dispõem de tempo útil par ver o que é real.

Vê-se sentimentalmente o não sentimento, a ocupação das mentes,
A grande lavagem onde os porcos comem no cocho, e voltam
A mostrar que são mais inteligentes que os homens...

Pois que voltem e mostrem que poderiam ser mais limpos
Do que quando nas pocilgas em que nenhum animal deva passar
Pela crueldade latente do gosto do alimento desumano.

Assim que se fosse uma poesia sem poiesis, ao vertermos
Em um chão de mármore de Carrara uma cadeira de vime
Em um ano de setenta a que não lembremos mais de nada.

Pois se um homem está prestes a cometer uma frase, possa ser
Verdade que o cometimento vá a compreender algo que fosse
A mais do que a simples e necessária expressão humana... 

terça-feira, 7 de junho de 2016

PARA UM SER HUMANO SER LIVRE NÃO PRECISA TER AMIGOS, PODE VIVER SÓ, GOSTAR DESSA CONDIÇÃO, SAIR QUANDO QUISER, FALAR O QUE LHE VIER NA VENETA, COMPARTIR DE LIVROS, EXERCER A ARTE... TODAS AS PREMISSAS DE ALGUÉM QUE SE TORNE LIVRE!!

O SONHO DE UM PODE COMEÇAR EXATAMENTE ONDE COMEÇA O SONHO DO OUTRO, NO IDEAL COMPARTIDO, QUE O SONHO GOSTAMOS DE SONHAR, A PARTIR DO QUAL ERIGIMOS NOSSAS LIBERDADES E QUEBRAMOS OS GRILHÕES, PRINCIPALMENTE OS INTERNOS.

QUEM DIRIA QUE FOSSEMOS TODOS DA MESMA ESCALA SOCIAL, PENSANDO DIFERENTE, SONHANDO OS SONHOS, VERTENDO MAIS IDEAIS NA GRANDE FRASE DA IGUALDADE E DA TOLERÂNCIA. BASTA DA SOCIEDADE DOS CRIMES E DA EXPLORAÇÃO DESENFREADA!

HÁ MULHERES QUE ESTRANHAM UMA ESTRELA NO CORAÇÃO DO HOMEM... POIS AS ESTRELAS QUE AMBOS POSSUEM CABEM NA VASTIDÃO DA QUEBRA DE SUAS FRONTEIRAS, NO QUE SE DIZ DE UM RARO AMOR COMPANHEIRO.

NO GOLPE BRANDO ASSAREMOS A NOSSA CARNE EM COMUNHÃO COM OS AMIGOS, E PARTIREMOS A RELER ANTIGOS LIVROS, OXALÁ, QUE TEMOS TEMPO DO INFINITO PARA ISSO...

HÁ QUEM NÃO CONHEÇA A POESIA DE DANTE, CERVANTES E SHAKESPEARE. OS QUE OS CONHECEM SABEM DE MUITO A SABER, POIS SÃO DA LITERATURA GRANDE.

NEM TUDO O QUE PENSAMOS QUE SABEMOS VÊM DE UM CONHECER REAL, POIS POR VEZES ACHAMOS QUE IMAGINAMOS UM CONHECIMENTO VENDO ELE TÃO ADORNADO EM UM FILME, OU NA DUREZA QUE QUEREMOS ENCONTRAR EM UMA NOVELA, DITOS CADA QUAL, PELA MAIS FÁCIL ABSORÇÃO, JÁ QUE NA LEITURA PODEMOS LER DE OUTRO MODO...

HAVERIA MAIS SUBSISTÊNCIA DO BOM SENSO SE SALVAGUARDÁSSEMOS A SOBERANIA DE NOSSA CONSCIÊNCIA EM LUZES: LUMINAR.

NEM TUDO QUE SABEMOS VEM DE SABER-SE O SUFICIENTE, E NEM TUDO O QUE POSTAMOS ENCONTRA RESSONÂNCIA FORA DE NOSSOS PEQUENOS GRUPELHOS.

AINDA QUE GOLPEIEM MAIS E MAIS, MOHAMED ALI NOS ENSINOU O QUE É LUTAR, O QUE É LUTAR CONTRA O PRECONCEITO. INCRÍVEL QUE DEPOIS DE ANOS RECRUDESCE A FACE DO PRECONCEITO CONTRA MUITOS GRUPOS EM UM PARADOXAL RETROCESSO EM QUE GOVERNOS DO REGRESSO PIPOCAM ENVELHECIDOS SOB O VÉU TIRANO DA HIPOCRISIA.

ALGUNS, AINDA QUE POST MORTEM, SÃO VISTOS COMO ATORES HISTÓRICOS DE UMA VERDADEIRA HISTÓRIA. OUTROS HÁ QUE VÃO CONSTAR COMO EPÍGRAFE DE ESTROFES NULIFICADAS EM NÚMERO APENAS, UM NOME, UMA CONSTATAÇÃO INEQUÍVOCA DE PARTICIPAÇÃO ESPÚRIA DA SUJIDADE VENAL.

VISTO NÃO PODERMOS NOS IGUALAR COM A LÓGICA DA PEÇONHA, POIS SOMOS HOMENS, E CAMINHAMOS COM OS MESMOS PÉS EM QUE UM GRANDE RETIRANTE VEIO DAR OS COSTADOS NA OPERÁRIA VIDA DE SÃO PAULO...

UMA JARARACA NADA PODE COM UM NINHO DE PEQUENAS E INÚMERAS SERPENTES, QUE DESFIAM VENENOS MUITO MAIS MORTAIS, SENDO A GRANDE MATRIZ CICLÓPICA DA PEÇONHA MATERIALIZADA A MÍDIA, A PRÓPRIA, DE MUITOS CAPELOS.

NOTA DE FALECIMENTO: TIO SAM, UM FAMOSO FANTOCHE, MORREU DE MODO ANÔNIMO, ANTES QUE CONSTRUÍSSEM UM QUE O SUBSTITUÍSSE NA MESMA FUNÇÃO JÁ ANACRÔNICA E DEFASADA DE UM IMPERIALISMO EM QUEDA CRESCENTE NO MUNDO, QUE NÃO É MARTE, MAS O NOSSO MESMO!

ANO ELEITORAL DÁ NISSO: CADA UM FALA O QUE PODE SER FALADO, AS BASES SE ORGANIZAM PARA O ESCRUTÍNIO DE ALGUNS ESQUECIMENTOS.

TODO O SIGNO SOLAR POSTA ALGO QUE REMONTE QUIÇÁ UM CAMINHO DE MONTEZUMA, OU O BRILHO NOS OLHOS DE ZUMBI DOS PALMARES!

POR VEZES A VEREDA DE UM SOLITÁRIO É DE UM YANG MUITO FORTE, E QUE SEJA MUITO YANG, O SOLITÁRIO NÃO SE IMPORTA EM EQUILIBRAR TANTO A REFULGÊNCIA DO SOL.

SABEMOS DA DITADURA MILITAR, SABEMOS QUE FOI RUIM, OS EUA SABEM QUE FORAM MAUS, A COMUNIDADE INTERNACIONAL IDEM. DE GOLPES "BRANDOS" O SABEM TAMBÉM, INCLUSO SEUS PARTÍCIPES.

A VER, NEM SEMPRE O QUE PENSAMOS É AQUILO QUE ACREDITARÍAMOS QUE FOSSE VERDADE, POIS PENSAR SABENDO QUE SOMOS RUINS, E USARMOS ESSE PODER, FRACASSA O MESMO PODER AOS OLHOS DA HISTÓRIA.

A RESPEITO DA PAZ, COMO DIZIA VINÍCIUS DO AMOR A UMA AMADA, HÁ QUE DEFENDÊ-LA COM UMA ESPADA.

PASSANDO POR CASAS, VI CASAS CAÍDAS, VI QUE CAEM CASAS, QUE MINAM, QUE MANIETAM, POIS DURA É A SOCIEDADE HUMANA EM ERAS CONFLITUOSAS.

A SEMÂNTICA DA LINGUÍSTICA NÃO PASSA PELA SINCERIDADE DE UM ESPÍRITO QUE ILUMINE NOSSA SENDA, NOSSA VEREDA, NOSSOS CAMINHOS.

EM TRÊS MINUTOS UM FÔLEGO DE UM ESCRITOR DÁ AS MARGENS PARAGONADAS A QUE SE RECRIE OUTRO PARÁGRAFO OU LINHA DE UM SI MESMO PARA OUTROS MUNDOS.

PUBLICAR É A FASE MAIS LINDA DA TRANSMISSÃO DA LÓGICA QUANDO REFULGE ESTA NO PENSAMENTO REBATIDO: QUIÇÁ COMPREENDIDO!!

NÃO PRECISAMOS SER ACEITOS PELO QUE FAZEMOS, MAS SIM PELO QUE SOMOS DE FATO.

QUE SEJA, O SEXO VERBAL NÃO FAZIA ESTILO, MAS MARCAR UMA PONTE QUEM SABE POSSA DAR UM ROQUE.

A VIDA NÃO SE RESUME EM ORGIAS OU CAMISAS DE BORRACHA...

SAIBAMOS QUE UM QUE ESCREVA NÃO PODE SE TORNAR A OBSESSÃO, QUANDO SABE-SE DE MANIAS, POSTO A MANIA DA CULTURA SER PÁGINA VIRADA NOS ANAIS DO PERMITIDO!

A SABER, NAS CASCAS QUE CAEM DE UMA ÁRVORE SOBRA MUITO DAS SUPERFÍCIES DAS RAÍZES, MAS COM O TEMPO O CONCRETO TAMBÉM AS ENGOLE, COMO TUDO O QUE É ESPECIALMENTE DESUMANO.

TRISTE É A VERGONHA DO TIPO DE EXEMPLO DE GOVERNO QUE VEIO, E MAIS TRISTE AINDA É AQUELE QUE NÃO FENECE O ÓDIO SOBRE O GOVERNO DEPOSTO, POSTO NÃO ENGOLIR O SEU ÓDIO QUE NUTRE A SI MESMO, COMO COVARDIA E INÉPCIA EXISTENCIAL.

O CONTRA SENSO DA PARÓDIA HUMANA É COMEÇARMOS A CRER NA BRUTALIDADE E ACABARMOS NOS TORNANDO OS MONSTROS QUE NÃO DESEJAMOS, MAS AINDA QUE SEJAMOS...

O AMOR E A GUERRA

            Não falaremos da guerra? Que guerra? Que paz, ou melhor, que amor incondicional é este que não suporta olhar sequer para outras condições humanas? Agora estamos bem, nos parece, o céu principia, em outros países quiçá também, de um céu mais azul, mas o sofrimento está imperando onde mais precisamos de ajuda humana, qualitativa... Não é mais uma questão ideológica, quando esse tipo de apreciação está acima de qualquer governo, pois torna-se premissa indissolúvel em que o mecanismo de livre mercado afeta a apropriação dos recursos tendo em vista o lucro, apenas. Se é de recriar manuais de conduta ou doutrinas filosóficas que versem sobre uma prática imediata em suas ações concretas, partilhemos e recriemo-las. Os conflitos nascem de pequenos atos, pois em sua minúscula esfera vemos que quem treina um dia quer aplicar, e quem não o faz vira vítima de contendas ou situações nada amigáveis: na esfera da geopolítica a demonstração de forças nos parece algo inevitável, com sua inerente demarcação e alocação de recursos de verdadeiros impérios financeiros e bélicos, um dando a retaguarda a cada qual, no intento de usurpar estados democraticamente independentes, ou nações que seguiram seus rumos através de verdadeiras situações em que as revoluções se fizeram necessárias. Como no caso da China na era do ópio imposto pelos ingleses, ou em Cuba, com os desmandos de Fulgêncio Batista, o ditador medonho. São situações que não se revertem nas sociedades que se libertaram, e o modo de amar chega a ser contestado pelos imperialistas, que tentam um sem número de vezes acabar com a independência de países que rompem verdadeiros jugos coloniais.
            O amor não é algo que tenha a ver com a justiça, dentro dos padrões sistêmicos hoje observados. Mas o oposto é necessário, pois não há amor sem justiça social, e o isolamento da livre iniciativa só se afirma realmente ainda no mundo capitalista se – quando se lança uma boa empresa – esta estiver firmemente alicerçada em um capital para o investimento. Se estas são as regras, pois bem, que sejam, mas infelizmente aqueles que podem agregar valor ao trabalho com sua inteligência passaram por uma educação e período de estudos onde os familiares possuíam as condições necessárias para a educação de sua progênie, sua formação não apenas técnica, mas filosófica e humana. Um homem ou uma mulher, para estarem conscientes, tem de saber como se processam os fundamentos da sociedade onde vivem, pois não é apenas através de uma formação técnica que estarão aptos a consumirem conscientemente: esquecendo do trabalho nos fins de semana e voltando a trabalhar arduamente, por vezes sem compreender a leitura de um parágrafo fácil de literatura, fato que alimenta fartamente o sistema. Uma roda viva que resulta em que qualquer declínio da economia de seu país os façam mudar de ideia politicamente, em suas escolhas, no seu processo de mudanças que falha na crítica e na ausência de assertivas fundamentadas. Esse é um padrão estático, já discutido amplamente certamente em debates na história das nossas civilizações, estas mesmas que dispuseram de fartas estruturas de dominação para enriquecerem na amplitude de seus processos, por vezes remontando a milênios, que não se independem, posto a linearidade da história ser um fato recorrente, o que não acontece muito hoje em dia, a saber, que diversos vértices e eixos econômicos e militares se volatilizam como um drone ou se consolidam como os estamentos deterministas genéticos. A ponto da própria ciência da cura gerar substancialmente conflitos de ordem de interesseS em experimentos por encima da espécie à qual pertencemos, como na situação crítica do Ebola na África, onde o povo desse continente foi o mais perseguido e massacrado na história, fato inconteste no seio da Verdade.
            Portanto, amigos, seria discreto não escrever o suficiente, mas páginas e mais páginas da história atual serão revistas em sabermos o que é o fato, onde reside a substância escusa de interesses declarados, quais as armas covardes que estão sendo deflagradas no mundo, que país é esse que descaradamente está votando nos republicanos, porque nos infundem o medo através de seus canais, quais as crianças e de onde estão sendo traficadas e, finalmente, porque é do interesse dos imperialistas fomentar o tráfico de entorpecentes nos países pobres que querem se tornar independentes, na intenção pura e exata de estabelecer o caos com bases de chumbo na ignorância e manipulação de toda uma massa. Temos, pelo menos alguns líderes, que estarmos vigilantes, pois é igualmente quase irreversível o fato de que o oceano nunca deixa de se atormentar depois de cada calmaria, e quando os covardes perdem uma batalha crucial, saibam que estão alimentando outros tipos de ofensivas brutais.
            Passada a fadiga crônica à qual setores gigantescos da sociedade basicamente se impõem no determinismo de certas regras, resta sabermos o que é do bom senso nas civilizações contemporâneas, e igualmente sabermos que o sem regra do MMA não se aplica em questões de ingerência universal entre nações mais poderosas e aquelas que estão fracas na verdadeira fadiga dos que não possuem os recursos materiais para que possam dirimir suas dúvidas em relação a qualquer tema que seja. Estamos no inverno, no Sul do Brasil faz frio, o trabalho honesto ainda ponteia em todos os cantos, no entanto muitos dormem sob lajes sabendo que seu alumínio por vezes não é suficiente para um café pela manhã, e fazem um trabalho soberbo de catação. Claro, porventura a cotação do dólar seja outra história, a saber que muitos outros estão com seus ternos negociando, mas que as vestes do fracasso ou da vitória não nos devam diferenciar, enquanto sermos mais honestos perante a sociedade e a nós mesmos. Essa é uma questão atinente, um fato inconteste, levado a uma causa sem limites de uma lei existente, não aquela que depõe uma Presidenta em um golpe que chamam “brando”. A brandura dessa situação tornou efetivamente o próprio Governo provisório quase nulo em suas primeiras investidas, mas que o saiba a mídia do povo brasileiro que se jacta não pertencer a este que a concessão que permite sua jactância de parcialidade mostra ao mundo a face do que é... Consagremos sempre um justo parecer, uma crítica coesa em nossas frentes brasileiras, independentes de quais sejam, seja um coxinha, um tcheco, um judeu, um católico, um negro, um europeu, quaisquer pensamentos que nos conforme a um bom senso – há que se reiterar – a que nos tornemos menos selváticos nas contendas que por vezes e paradoxalmente nos impõe a própria religião, pois que, saibamos, do religar-se nos mitigamos o ódio e consagramos a paz, pois que esta valha sobre a esteira do debate, onde a nação pode ser boa, quais são os pontos em que não valemos...
            Aprofundar um pouco nos dirá o tempo nesse tipo de brandura, pois a cartilha da luta de classes ortodoxa perde espaço nas invectivas esquecidas antes, quando se solta a enfunar velas quando do poder se perde, e antigas concessões se invalidam, o que torna uma oposição a ausência enquanto governo que podia ter dado outras rédeas em seus conceitos libertários. Que se conceda o teor das conquistas populares pontuadas pela Presidenta de nossa República, pois que ela foi a grande liderança administrativa e política da última década. Na vitória ou no fracasso não importa, o que importa é a firmeza de se saber do justo ou injusto, e que não sejam forças que se antepõem ou sejam complementares, pois o diálogo do justo social existe apenas em um plano, dentro de debates no espectro da Verdade. A ignorância é fato, lutar contra ela é o mesmo fato, dentro da mesma moeda revertida em benefício. O orçamento – entre outras ações – bloqueado é injusto, faz parte do falseio, da hiperbólica metáfora de uma moeda investida em algo que não existe, pois não deixar uma estadista governar, sacá-la do Poder Executivo faz parte da ingerência de um moeda de duas caras, sem valor a que não seja a extensão do interesse de financiar a desigualdade social como motivação da injustiça que foi a motricidade, não fracassada enquanto apenas vitoriosa, mas infame: de uma vitória de gráficos, de espaços de fraudes, de leniência desonesta com o crime, paradoxalmente investido de consentimento jurídico.
            Pode parecer uma tese dogmática, mas gera um tipo de debate necessário, a que outras pessoas possam – ainda de posse do discernimento cabal – assentir sobre ele, e que não dividamos o país, mas ensejemos o sentimento patriota tentando ver com os olhos mais nitidamente o que se passa em nossa história republicana recente, sem precisar remontar muito, o que seja, de Tancredo para cá. Que, convenhamos, seja uma margem de recuperação de nossos pensamentos, independente de nossas posições ideológicas, pois obviamente parece meio ilógico que o Partido dos Trabalhadores tenha que mudar o discurso enquanto oposição. Para citar um exemplo de um paradoxo de atuação partidária em relação à mídia: a campanha para governadora de Ideli aqui no Estado foi risível com a imitação do papagaio Louro José e uma metáfora com a novela Passione, ambas recreações da Emissora Globo. Se isso foi uma das concessões, meus companheiros, há que se saber perder no jogo quando se joga, e há de se sair pela porta da frente quem combate seu opositor desde os inícios das ações governamentais. Apenas que se atente para um aprendizado: a mídia sempre ganhará quando estiver disposta a vendar o povo ignorante. Essas ambas mídias de dois canais gigantes, um que se aproximou do poder sempre e a outra mais recente que se aproximou do poder da fé, lacuna impensada dos ateístas de doutrina. A conformação das forças amalgamou-se em uma divisão da sociedade, alocando-se agora na ilusória participação em celulares, estes que servem aos sistemas inteligentes que controlam toda a mecânica. Uns informam, outros informam o informado, e mais e mais mapeamentos se tornam borrados graficamente em tabuleiros inteligentes. Vejam: este é um trabalho de ficção, um roteiro sem nenhuma especulação. Há que se ler como um quase documentário, um romance, uma tragédia, uma questão de ver onde está a farsa se quando existe realmente no ficcional destas letras... Pois a humanidade dos continentes está vivendo horas e horas e horas de ilusão extrema. Pronto, está frio, há um cobertor esperando... Para quem não bebe, uma lã vai bem. Hoje um poeta descobriu como desligar o celular, e não sentiu falta das sinetinhas variadas, pois estas incomodam pra cacete. O bom é desligar mesmo e cair nos braços de Orfeu. O texto está aí mesmo, para quem quer saber algo do já sabido de muitos, com outras palavras quaisquer, ou que se aproveite uma linha menos notívaga do que a própria noite deste inverno! Dormir, esquecer....