Resta
a um homem quiçá uma promessa de algo que não se ausentaria,
Um
afã de encontrar em uma efêmera página de cunho libertário
Aquilo
que se pensaria em um país, de uma vida, de todas as vidas que somos.
Nas
vezes em que pretendemos não ruir frente a uma maré de tempestade
Saibamos
que é por vezes na onda camuflada de um amor ensaiado
Dos
gráficos que nos apontem mais e mais pesquisas étnicas...
Falemos
do muito em que não mereceríamos tanto, qual fora
A
contenção de outros que não silenciaram em sua força de voz
Enquanto
desfila a história que se permite contar distante na Nação Zumbi.
Teremos
talvez um paradigma a ser enfrentado em uma alocução feroz
De
homens taciturnos com o quase nada do que não adiantaria mais
Saber
de uma verdade que encobrem para mostrar um mundo novo.
Dessa
parafernália mútua de ações consistentes na crença de cada qual
É
facilitada uma veia em que nos situemos em um futuro de grafia
Onde
a ignorância esclarecida deposita seus trustes em forma de gala.
Que
não seja tão fácil a força de comunicação estendida em que grava-se
Um
áudio comprometedor para quem interessar possa, em que outros
Se
ressintam na voracidade de um tipo de vingança, de olhos vendados.
Ocultar
o pressentimento de uma face é como sabermos que a poesia
Não
possa existir em um mundo onde a ciência idiomática versa
Que
não nos expressemos mais, se não fora apenas no que podemos.
Um
mundo de espionagens padrão seria tão comentado no passado
Quanto
sabermos que nada de nossas brincadeiras não é controlado
Por
suposição quimérica da grande rede feita quase um partido...
Essa
deusa rede tentacular já fez naufragarem consciências, a serviço
De
um desconforme mundo onde o objeto se torna razão e sentido
No
cabal de ser o poder em si, a tecnologia e sua ditadura...
Verte-se
uma calda mansa e anódina, sem a ternura, dura como um aço
De
padronagem inquieta, de códigos semânticos, de palavras certas
Como
certo é não sabermos, tal o grande poeta, dos mistérios do mundo!
E
aí se passa que quem lê apenas seus próprios códigos de atuação
Isenta
um resto que não se torna mais auto suficiente de fato
Posto
jogarem com o afeto dos vulneráveis confetes de emoticons.
Justo
é sabermos da pretensa farsa imputada, e que as antigas estruturas
É
que são os verdadeiros pilares da nossa sociedade, o que verte
Nas
sombras de paraísos na terra apenas o tempo a seres inquietos!
Pois
que uma casa não se reforma, sem preservar seus alicerces,
E
Francisco mostra ser um grande homem, um mahatma,
Quando
justamente recupera a casa de uma milenar instituição!
Pois
que diuturnamente sofremos com diásporas em nossa frentes
E
aqui esperemos que estrofes nos façam melhor respirar
Em
um espaço democrático em que agora se travistam de realizados...
A
realização é um encontro com o real, de sabermos concretamente
O
que é o mundo, quais são as relações de um trabalho, como é
Uma
vida de lutas sem o consentimento das elites...
De
um homem que possui uma literatura como emblema, é simples
Atuar
vendo de si aos outros como igualdade semântica, posto
Uma
posição em que o livro antigo de um grego é seu patrimônio!
Assim
como se fora um quiçá permanente na esfera de nossas atitudes,
Quem
sabe a exclusão do poeta fosse necessária, mas que já é feita
No
molde atávico de seus estigmas feitos por um chef de cozinha...
Serve-se
na mesa, e as servas do sistema buscam nos movimentos
Reiterar
os aspectos chauvinistas de algo que nunca esperavam
Posto
a situação de suas conquistas passam por seus interesses.
A
poesia é longa, camaradas, mas que contenha um lote maior
Da
mesma verdade encoberta por um tempo testemunhal
Em
que não disséramos tudo por falta de consentimento cabal!
Sobe
o significado nas montanhas de nossas latitudes,
Sobe
fé e força, cavalos, pisadas no solo, sobem os do pampa,
Que
a força de um homem não passa apenas no Sam sung.
Não
há nada do salvacionismo adaptativo pois que a voz
Empreende
a mesma tonalidade em lá maior na escala
Em
que se girava a máquina no milênio anterior ainda presente.
Nada
do que a técnica reservou para a arte merece discussão venal,
Pois
a venalidade desses espaços tão consagradores ao avesso
Apenas
mostra a face dos partícipes da disseminação da farsa!
Vê-se
apenas a criação de um sistema totalitário nas mãos
De
uma plêiade de oligopólios da informação em que possa incomodar
Aqueles
que não dispõem de tempo útil par ver o que é real.
Vê-se
sentimentalmente o não sentimento, a ocupação das mentes,
A
grande lavagem onde os porcos comem no cocho, e voltam
A
mostrar que são mais inteligentes que os homens...
Pois
que voltem e mostrem que poderiam ser mais limpos
Do
que quando nas pocilgas em que nenhum animal deva passar
Pela
crueldade latente do gosto do alimento desumano.
Assim
que se fosse uma poesia sem poiesis, ao vertermos
Em
um chão de mármore de Carrara uma cadeira de vime
Em
um ano de setenta a que não lembremos mais de nada.
Pois
se um homem está prestes a cometer uma frase, possa ser
Verdade
que o cometimento vá a compreender algo que fosse
A
mais do que a simples e necessária expressão humana...
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