terça-feira, 7 de junho de 2016

O AMOR E A GUERRA

            Não falaremos da guerra? Que guerra? Que paz, ou melhor, que amor incondicional é este que não suporta olhar sequer para outras condições humanas? Agora estamos bem, nos parece, o céu principia, em outros países quiçá também, de um céu mais azul, mas o sofrimento está imperando onde mais precisamos de ajuda humana, qualitativa... Não é mais uma questão ideológica, quando esse tipo de apreciação está acima de qualquer governo, pois torna-se premissa indissolúvel em que o mecanismo de livre mercado afeta a apropriação dos recursos tendo em vista o lucro, apenas. Se é de recriar manuais de conduta ou doutrinas filosóficas que versem sobre uma prática imediata em suas ações concretas, partilhemos e recriemo-las. Os conflitos nascem de pequenos atos, pois em sua minúscula esfera vemos que quem treina um dia quer aplicar, e quem não o faz vira vítima de contendas ou situações nada amigáveis: na esfera da geopolítica a demonstração de forças nos parece algo inevitável, com sua inerente demarcação e alocação de recursos de verdadeiros impérios financeiros e bélicos, um dando a retaguarda a cada qual, no intento de usurpar estados democraticamente independentes, ou nações que seguiram seus rumos através de verdadeiras situações em que as revoluções se fizeram necessárias. Como no caso da China na era do ópio imposto pelos ingleses, ou em Cuba, com os desmandos de Fulgêncio Batista, o ditador medonho. São situações que não se revertem nas sociedades que se libertaram, e o modo de amar chega a ser contestado pelos imperialistas, que tentam um sem número de vezes acabar com a independência de países que rompem verdadeiros jugos coloniais.
            O amor não é algo que tenha a ver com a justiça, dentro dos padrões sistêmicos hoje observados. Mas o oposto é necessário, pois não há amor sem justiça social, e o isolamento da livre iniciativa só se afirma realmente ainda no mundo capitalista se – quando se lança uma boa empresa – esta estiver firmemente alicerçada em um capital para o investimento. Se estas são as regras, pois bem, que sejam, mas infelizmente aqueles que podem agregar valor ao trabalho com sua inteligência passaram por uma educação e período de estudos onde os familiares possuíam as condições necessárias para a educação de sua progênie, sua formação não apenas técnica, mas filosófica e humana. Um homem ou uma mulher, para estarem conscientes, tem de saber como se processam os fundamentos da sociedade onde vivem, pois não é apenas através de uma formação técnica que estarão aptos a consumirem conscientemente: esquecendo do trabalho nos fins de semana e voltando a trabalhar arduamente, por vezes sem compreender a leitura de um parágrafo fácil de literatura, fato que alimenta fartamente o sistema. Uma roda viva que resulta em que qualquer declínio da economia de seu país os façam mudar de ideia politicamente, em suas escolhas, no seu processo de mudanças que falha na crítica e na ausência de assertivas fundamentadas. Esse é um padrão estático, já discutido amplamente certamente em debates na história das nossas civilizações, estas mesmas que dispuseram de fartas estruturas de dominação para enriquecerem na amplitude de seus processos, por vezes remontando a milênios, que não se independem, posto a linearidade da história ser um fato recorrente, o que não acontece muito hoje em dia, a saber, que diversos vértices e eixos econômicos e militares se volatilizam como um drone ou se consolidam como os estamentos deterministas genéticos. A ponto da própria ciência da cura gerar substancialmente conflitos de ordem de interesseS em experimentos por encima da espécie à qual pertencemos, como na situação crítica do Ebola na África, onde o povo desse continente foi o mais perseguido e massacrado na história, fato inconteste no seio da Verdade.
            Portanto, amigos, seria discreto não escrever o suficiente, mas páginas e mais páginas da história atual serão revistas em sabermos o que é o fato, onde reside a substância escusa de interesses declarados, quais as armas covardes que estão sendo deflagradas no mundo, que país é esse que descaradamente está votando nos republicanos, porque nos infundem o medo através de seus canais, quais as crianças e de onde estão sendo traficadas e, finalmente, porque é do interesse dos imperialistas fomentar o tráfico de entorpecentes nos países pobres que querem se tornar independentes, na intenção pura e exata de estabelecer o caos com bases de chumbo na ignorância e manipulação de toda uma massa. Temos, pelo menos alguns líderes, que estarmos vigilantes, pois é igualmente quase irreversível o fato de que o oceano nunca deixa de se atormentar depois de cada calmaria, e quando os covardes perdem uma batalha crucial, saibam que estão alimentando outros tipos de ofensivas brutais.
            Passada a fadiga crônica à qual setores gigantescos da sociedade basicamente se impõem no determinismo de certas regras, resta sabermos o que é do bom senso nas civilizações contemporâneas, e igualmente sabermos que o sem regra do MMA não se aplica em questões de ingerência universal entre nações mais poderosas e aquelas que estão fracas na verdadeira fadiga dos que não possuem os recursos materiais para que possam dirimir suas dúvidas em relação a qualquer tema que seja. Estamos no inverno, no Sul do Brasil faz frio, o trabalho honesto ainda ponteia em todos os cantos, no entanto muitos dormem sob lajes sabendo que seu alumínio por vezes não é suficiente para um café pela manhã, e fazem um trabalho soberbo de catação. Claro, porventura a cotação do dólar seja outra história, a saber que muitos outros estão com seus ternos negociando, mas que as vestes do fracasso ou da vitória não nos devam diferenciar, enquanto sermos mais honestos perante a sociedade e a nós mesmos. Essa é uma questão atinente, um fato inconteste, levado a uma causa sem limites de uma lei existente, não aquela que depõe uma Presidenta em um golpe que chamam “brando”. A brandura dessa situação tornou efetivamente o próprio Governo provisório quase nulo em suas primeiras investidas, mas que o saiba a mídia do povo brasileiro que se jacta não pertencer a este que a concessão que permite sua jactância de parcialidade mostra ao mundo a face do que é... Consagremos sempre um justo parecer, uma crítica coesa em nossas frentes brasileiras, independentes de quais sejam, seja um coxinha, um tcheco, um judeu, um católico, um negro, um europeu, quaisquer pensamentos que nos conforme a um bom senso – há que se reiterar – a que nos tornemos menos selváticos nas contendas que por vezes e paradoxalmente nos impõe a própria religião, pois que, saibamos, do religar-se nos mitigamos o ódio e consagramos a paz, pois que esta valha sobre a esteira do debate, onde a nação pode ser boa, quais são os pontos em que não valemos...
            Aprofundar um pouco nos dirá o tempo nesse tipo de brandura, pois a cartilha da luta de classes ortodoxa perde espaço nas invectivas esquecidas antes, quando se solta a enfunar velas quando do poder se perde, e antigas concessões se invalidam, o que torna uma oposição a ausência enquanto governo que podia ter dado outras rédeas em seus conceitos libertários. Que se conceda o teor das conquistas populares pontuadas pela Presidenta de nossa República, pois que ela foi a grande liderança administrativa e política da última década. Na vitória ou no fracasso não importa, o que importa é a firmeza de se saber do justo ou injusto, e que não sejam forças que se antepõem ou sejam complementares, pois o diálogo do justo social existe apenas em um plano, dentro de debates no espectro da Verdade. A ignorância é fato, lutar contra ela é o mesmo fato, dentro da mesma moeda revertida em benefício. O orçamento – entre outras ações – bloqueado é injusto, faz parte do falseio, da hiperbólica metáfora de uma moeda investida em algo que não existe, pois não deixar uma estadista governar, sacá-la do Poder Executivo faz parte da ingerência de um moeda de duas caras, sem valor a que não seja a extensão do interesse de financiar a desigualdade social como motivação da injustiça que foi a motricidade, não fracassada enquanto apenas vitoriosa, mas infame: de uma vitória de gráficos, de espaços de fraudes, de leniência desonesta com o crime, paradoxalmente investido de consentimento jurídico.
            Pode parecer uma tese dogmática, mas gera um tipo de debate necessário, a que outras pessoas possam – ainda de posse do discernimento cabal – assentir sobre ele, e que não dividamos o país, mas ensejemos o sentimento patriota tentando ver com os olhos mais nitidamente o que se passa em nossa história republicana recente, sem precisar remontar muito, o que seja, de Tancredo para cá. Que, convenhamos, seja uma margem de recuperação de nossos pensamentos, independente de nossas posições ideológicas, pois obviamente parece meio ilógico que o Partido dos Trabalhadores tenha que mudar o discurso enquanto oposição. Para citar um exemplo de um paradoxo de atuação partidária em relação à mídia: a campanha para governadora de Ideli aqui no Estado foi risível com a imitação do papagaio Louro José e uma metáfora com a novela Passione, ambas recreações da Emissora Globo. Se isso foi uma das concessões, meus companheiros, há que se saber perder no jogo quando se joga, e há de se sair pela porta da frente quem combate seu opositor desde os inícios das ações governamentais. Apenas que se atente para um aprendizado: a mídia sempre ganhará quando estiver disposta a vendar o povo ignorante. Essas ambas mídias de dois canais gigantes, um que se aproximou do poder sempre e a outra mais recente que se aproximou do poder da fé, lacuna impensada dos ateístas de doutrina. A conformação das forças amalgamou-se em uma divisão da sociedade, alocando-se agora na ilusória participação em celulares, estes que servem aos sistemas inteligentes que controlam toda a mecânica. Uns informam, outros informam o informado, e mais e mais mapeamentos se tornam borrados graficamente em tabuleiros inteligentes. Vejam: este é um trabalho de ficção, um roteiro sem nenhuma especulação. Há que se ler como um quase documentário, um romance, uma tragédia, uma questão de ver onde está a farsa se quando existe realmente no ficcional destas letras... Pois a humanidade dos continentes está vivendo horas e horas e horas de ilusão extrema. Pronto, está frio, há um cobertor esperando... Para quem não bebe, uma lã vai bem. Hoje um poeta descobriu como desligar o celular, e não sentiu falta das sinetinhas variadas, pois estas incomodam pra cacete. O bom é desligar mesmo e cair nos braços de Orfeu. O texto está aí mesmo, para quem quer saber algo do já sabido de muitos, com outras palavras quaisquer, ou que se aproveite uma linha menos notívaga do que a própria noite deste inverno! Dormir, esquecer....

Nenhum comentário:

Postar um comentário