Não falaremos da guerra? Que guerra?
Que paz, ou melhor, que amor incondicional é este que não suporta olhar sequer
para outras condições humanas? Agora estamos bem, nos parece, o céu principia,
em outros países quiçá também, de um céu mais azul, mas o sofrimento está
imperando onde mais precisamos de ajuda humana, qualitativa... Não é mais uma
questão ideológica, quando esse tipo de apreciação está acima de qualquer
governo, pois torna-se premissa indissolúvel em que o mecanismo de livre
mercado afeta a apropriação dos recursos tendo em vista o lucro, apenas. Se é
de recriar manuais de conduta ou doutrinas filosóficas que versem sobre uma
prática imediata em suas ações concretas, partilhemos e recriemo-las. Os
conflitos nascem de pequenos atos, pois em sua minúscula esfera vemos que quem
treina um dia quer aplicar, e quem não o faz vira vítima de contendas ou
situações nada amigáveis: na esfera da geopolítica a demonstração de forças nos
parece algo inevitável, com sua inerente demarcação e alocação de recursos de
verdadeiros impérios financeiros e bélicos, um dando a retaguarda a cada qual,
no intento de usurpar estados democraticamente independentes, ou nações que
seguiram seus rumos através de verdadeiras situações em que as revoluções se
fizeram necessárias. Como no caso da China na era do ópio imposto pelos
ingleses, ou em Cuba, com os desmandos de Fulgêncio Batista, o ditador medonho.
São situações que não se revertem nas sociedades que se libertaram, e o modo de
amar chega a ser contestado pelos imperialistas, que tentam um sem número de
vezes acabar com a independência de países que rompem verdadeiros jugos
coloniais.
O amor não é algo que tenha a ver
com a justiça, dentro dos padrões sistêmicos hoje observados. Mas o oposto é
necessário, pois não há amor sem justiça social, e o isolamento da livre
iniciativa só se afirma realmente ainda no mundo capitalista se – quando se
lança uma boa empresa – esta estiver firmemente alicerçada em um capital para o
investimento. Se estas são as regras, pois bem, que sejam, mas infelizmente
aqueles que podem agregar valor ao trabalho com sua inteligência passaram por
uma educação e período de estudos onde os familiares possuíam as condições
necessárias para a educação de sua progênie, sua formação não apenas técnica,
mas filosófica e humana. Um homem ou uma mulher, para estarem conscientes, tem
de saber como se processam os fundamentos da sociedade onde vivem, pois não é
apenas através de uma formação técnica que estarão aptos a consumirem
conscientemente: esquecendo do trabalho nos fins de semana e voltando a
trabalhar arduamente, por vezes sem compreender a leitura de um parágrafo fácil
de literatura, fato que alimenta fartamente o sistema. Uma roda viva que resulta
em que qualquer declínio da economia de seu país os façam mudar de ideia
politicamente, em suas escolhas, no seu processo de mudanças que falha na
crítica e na ausência de assertivas fundamentadas. Esse é um padrão estático,
já discutido amplamente certamente em debates na história das nossas
civilizações, estas mesmas que dispuseram de fartas estruturas de dominação
para enriquecerem na amplitude de seus processos, por vezes remontando a
milênios, que não se independem, posto a linearidade da história ser um fato
recorrente, o que não acontece muito hoje em dia, a saber, que diversos
vértices e eixos econômicos e militares se volatilizam como um drone ou se consolidam como os
estamentos deterministas genéticos. A ponto da própria ciência da cura gerar
substancialmente conflitos de ordem de interesseS em experimentos por encima da
espécie à qual pertencemos, como na situação crítica do Ebola na África, onde o
povo desse continente foi o mais perseguido e massacrado na história, fato
inconteste no seio da Verdade.
Portanto, amigos, seria discreto não
escrever o suficiente, mas páginas e mais páginas da história atual serão
revistas em sabermos o que é o fato, onde reside a substância escusa de
interesses declarados, quais as armas covardes que estão sendo deflagradas no
mundo, que país é esse que descaradamente está votando nos republicanos, porque
nos infundem o medo através de seus canais, quais as crianças e de onde estão
sendo traficadas e, finalmente, porque é do interesse dos imperialistas
fomentar o tráfico de entorpecentes nos países pobres que querem se tornar
independentes, na intenção pura e exata de estabelecer o caos com bases de
chumbo na ignorância e manipulação de toda uma massa. Temos, pelo menos alguns
líderes, que estarmos vigilantes, pois é igualmente quase irreversível o fato
de que o oceano nunca deixa de se atormentar depois de cada calmaria, e quando
os covardes perdem uma batalha crucial, saibam que estão alimentando outros
tipos de ofensivas brutais.
Passada a fadiga crônica à qual
setores gigantescos da sociedade basicamente se impõem no determinismo de
certas regras, resta sabermos o que é do bom senso nas civilizações
contemporâneas, e igualmente sabermos que o sem regra do MMA não se aplica em
questões de ingerência universal entre nações mais poderosas e aquelas que
estão fracas na verdadeira fadiga dos que não possuem os recursos materiais
para que possam dirimir suas dúvidas em relação a qualquer tema que seja.
Estamos no inverno, no Sul do Brasil faz frio, o trabalho honesto ainda ponteia
em todos os cantos, no entanto muitos dormem sob lajes sabendo que seu alumínio
por vezes não é suficiente para um café pela manhã, e fazem um trabalho soberbo
de catação. Claro, porventura a cotação do dólar seja outra história, a saber
que muitos outros estão com seus ternos negociando, mas que as vestes do
fracasso ou da vitória não nos devam diferenciar, enquanto sermos mais honestos
perante a sociedade e a nós mesmos. Essa é uma questão atinente, um fato
inconteste, levado a uma causa sem limites de uma lei existente, não aquela que
depõe uma Presidenta em um golpe que chamam “brando”. A brandura dessa situação
tornou efetivamente o próprio Governo provisório quase nulo em suas primeiras
investidas, mas que o saiba a mídia do povo brasileiro que se jacta não
pertencer a este que a concessão que permite sua jactância de parcialidade
mostra ao mundo a face do que é... Consagremos sempre um justo parecer, uma
crítica coesa em nossas frentes brasileiras, independentes de quais sejam, seja
um coxinha, um tcheco, um judeu, um católico, um negro, um europeu, quaisquer
pensamentos que nos conforme a um bom senso – há que se reiterar – a que nos
tornemos menos selváticos nas contendas que por vezes e paradoxalmente nos
impõe a própria religião, pois que, saibamos, do religar-se nos mitigamos o
ódio e consagramos a paz, pois que esta valha sobre a esteira do debate, onde a
nação pode ser boa, quais são os pontos em que não valemos...
Aprofundar um pouco nos dirá o tempo
nesse tipo de brandura, pois a cartilha da luta de classes ortodoxa perde
espaço nas invectivas esquecidas antes, quando se solta a enfunar velas quando
do poder se perde, e antigas concessões se invalidam, o que torna uma oposição
a ausência enquanto governo que podia ter dado outras rédeas em seus conceitos
libertários. Que se conceda o teor das conquistas populares pontuadas pela
Presidenta de nossa República, pois que ela foi a grande liderança
administrativa e política da última década. Na vitória ou no fracasso não
importa, o que importa é a firmeza de se saber do justo ou injusto, e que não
sejam forças que se antepõem ou sejam complementares, pois o diálogo do justo
social existe apenas em um plano, dentro de debates no espectro da Verdade. A
ignorância é fato, lutar contra ela é o mesmo fato, dentro da mesma moeda revertida
em benefício. O orçamento – entre outras ações – bloqueado é injusto, faz parte
do falseio, da hiperbólica metáfora de uma moeda investida em algo que não
existe, pois não deixar uma estadista governar, sacá-la do Poder Executivo faz
parte da ingerência de um moeda de duas caras, sem valor a que não seja a
extensão do interesse de financiar a desigualdade social como motivação da
injustiça que foi a motricidade, não fracassada enquanto apenas vitoriosa, mas
infame: de uma vitória de gráficos, de espaços de fraudes, de leniência
desonesta com o crime, paradoxalmente investido de consentimento jurídico.
Pode parecer uma tese dogmática, mas
gera um tipo de debate necessário, a que outras pessoas possam – ainda de posse
do discernimento cabal – assentir sobre ele, e que não dividamos o país, mas
ensejemos o sentimento patriota tentando ver com os olhos mais nitidamente o
que se passa em nossa história republicana recente, sem precisar remontar muito,
o que seja, de Tancredo para cá. Que, convenhamos, seja uma margem de
recuperação de nossos pensamentos, independente de nossas posições ideológicas,
pois obviamente parece meio ilógico que o Partido dos Trabalhadores tenha que
mudar o discurso enquanto oposição. Para citar um exemplo de um paradoxo de
atuação partidária em relação à mídia: a campanha para governadora de Ideli
aqui no Estado foi risível com a imitação do papagaio Louro José e uma metáfora
com a novela Passione, ambas recreações da Emissora Globo. Se isso foi uma das
concessões, meus companheiros, há que se saber perder no jogo quando se joga, e
há de se sair pela porta da frente quem combate seu opositor desde os inícios
das ações governamentais. Apenas que se atente para um aprendizado: a mídia
sempre ganhará quando estiver disposta a vendar o povo ignorante.
Essas ambas mídias de dois canais gigantes, um que se aproximou do poder sempre
e a outra mais recente que se aproximou do poder da fé, lacuna impensada dos
ateístas de doutrina. A conformação das forças amalgamou-se em uma divisão da
sociedade, alocando-se agora na ilusória participação em celulares, estes que
servem aos sistemas inteligentes que controlam toda a mecânica. Uns informam,
outros informam o informado, e mais e mais mapeamentos se tornam borrados
graficamente em tabuleiros inteligentes. Vejam: este é um trabalho de ficção,
um roteiro sem nenhuma especulação. Há que se ler como um quase documentário, um
romance, uma tragédia, uma questão de ver onde está a farsa se quando existe
realmente no ficcional destas letras... Pois a humanidade dos continentes está
vivendo horas e horas e horas de ilusão extrema. Pronto, está frio, há um
cobertor esperando... Para quem não bebe, uma lã vai bem. Hoje um poeta
descobriu como desligar o celular, e não sentiu falta das sinetinhas variadas,
pois estas incomodam pra cacete. O bom é desligar mesmo e cair nos braços de
Orfeu. O texto está aí mesmo, para quem quer saber algo do já sabido de muitos,
com outras palavras quaisquer, ou que se aproveite uma linha menos notívaga do
que a própria noite deste inverno! Dormir, esquecer....
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