Mereceremos mais atenção quando
redobrarmos nossos esforços em tentar conhecer melhor os aspectos centrais, ou
cabais dos troncos de onde se erguem nossas sociedades. Comecemos com nosso
corpo: templo de nosso espírito. Este possui suas frentes reveladoras, e um
dar-se conta de partes posteriores em que não vemos o nosso sul. Considere-se
que porventura temos uma bússola que nos orienta em nosso norte, e a mais, um
sul que não enxergamos no exato instante de nosso referencial corpóreo.
Arremata-se, nessa questão, um parecer saudável quando nos dermos conta de algo
não sabido! Algum ponto de vista de um ser mostra uma relação infinita, não
apenas nos canais perceptivos humanos, como no infinito referencial perceptivo
de outras realidades, de outras espécies: do ser natural em si. A
essa compreensão podemos citar o holístico, ou a harmonia, como algo que se
aproxima, mas que tangenciará o concreto como aproximação inequívoca de um
distanciamento conceitual. Ou seja, a verbalização, ou tomada de informação
científica apenas é uma questão de registro, mas torna-se obsoleto qualquer
perscrutar mais acurado se não andarmos com as pernas disciplinadas e
coerentemente, em busca do conhecimento ausente de critérios que nos
ofusquem...
O corpo humano por vezes navega como
um barco, voa como um pássaro, e tem no seu cerne o pensamento, uma lógica que
aponta vários caminhos que vão além dos operadores booleanos ou nos condicionantes if
e then. Podemos arguir: tudo ok, bom,
bem, e outros tantos condicionantes de uma sintaxe que possui em seu perfil um
traço inequívoco de um lócus que trabalha o ser humano em profusa questão de
situá-lo em uma modernidade. Dando-lhe as muletas mas não o ensinando a
andar... Parece que a crítica não embasada em academia não mereça consideração,
mas equivoca-se quem assim se posiciona, pois mede apenas o padrão do que se
digere, mas não a dimensão mesma do conhecimento concreto quando se compreende
as máximas e mínimas do viés do laurel. Dante não estudou em Oxford e Leonardo
não fez a Academia Julien. Marx leu e releu, e o que escreveu não lhe deu um
assento condigno imediato. Houve voraz recusa, ou seja, não pensou no sucesso e
nem o fez para tal, a farsa ilusória da fama, no imediatismo daqueles que apenas
repetem os padrões de sua época.
Quando se estuda algo mais
profundamente, o ponto de vista tem que vir de uma totalidade, mesmo quando
focamos em alguma questão pontual. Do mesmo modo que um arquiteto saiba
projetar casas: se for um profundo conhecedor da Natureza e sua preservação
será mais consciente da matéria, e com espírito indômito de realizador. Seria
igualmente um bom urbanista, visto que as especialidades por vezes nos jogam
para todos os lados, e o que vem a ser a integração dos sistemas só funciona
nos aparelhos burocráticos, onde se desmonta um criador para se “remontar” sua
obra e vida! Por exemplo, a partir desse conceito, queremos uma enciclopédia,
mas que não seja a Wiki. Não gostamos de seus filtros e administradores para
alguns assuntos, assim como podemos contestar algumas empresas poderosas
estrategicamente de telecomunicação. É um direito que nos assiste, mesmo
sabendo que seja aquele algo diluído por relações de força desproporcionais,
falando-se individualmente. Assim como com relação às propagandas enganosas, as
notícias parciais e o entretenimento manipulador. Pois isso tudo revela, sob o
ponto de vista da realidade concreta, a perda da sociedade livre e a
permanência do totalitarismo plutocrático e fascista.
Veste-se o caráter de uma mudança
quem possa ter uma altura suficiente para ver mais de longe... Há que se pousar
no chão, pesquisar, estudar em lócus. Mas o mesmo caráter do homem ou da mulher
que sabem bastante sobre muito, merecem em sua defesa a arguição de porventura
abrirmos as janelas para que todos possam se tornar mais e mais conscientes,
pois a inteligência é irmã da democracia e filha única da justiça. Não é quando
passamos em uma grande universidade que seremos mais inteligentes
necessariamente, mas quando convivemos com harmonia sincera com um estudante
pobre que senta-se ao nosso lado em aula, na mesma Universidade. Aceitemos
reformas em nosso imo, no cerne do que de modo coletivo e individual tínhamos
como exatos os antigos conceitos anódinos culturais de justiça social. Se não
nos revelarmos justos com o próximo não procede que queiramos efetivamente
mudar para melhorar este estado de coisas. Tudo que se nos fala por vezes se
encobre, e o que falamos tece uma malícia de ensaio, por vezes para agredir a
outros, na linguagem doce que se apresenta crua e endereçada à história de um
cidadão, em entrelinhas nem sempre cruzadas. A mesma história superficial da
obtenção de informações, onde se mede o poder... Nada mais do que essa
constatação que pode conter algo de genérico, mas é ipsum facto.
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