A
um barco que nos leve – distante – pela distância de nós mesmos
Por
sabermos que de timão temos à frente nossas memórias
Em
que por dentro do imo tecemos a história como queiramos que seja
Nem
que para isso o alento seja um sorriso ou mirada de um pássaro.
A
ver que um pequeno inseto floreie nossas velas enfunadas pela fé
De
sabermos presentes onde menos nos esperariam em nossas provas.
Há
de sentirmos que um grande mar nos espera a cada porto
Quando
baixamos as cordas e amarramos o navio na espera nua
Em
que nos encontramos com o término de cada travessia
E
conversamos com os capitães que tecem em suas areias as naus.
De
frente saibamos que as frentes são por vezes recuadas nos nós
Em
que indefectivelmente nos aproximemos deles cada vez mais!
As
ofertas são tantas que os navios quase soçobram lotados
Em
imensas ordens de comércio e seus contêineres de verbas vãs
Quando
na verdade supúnhamos que teríamos o navegar sereno
Ao
que os piratas nos atingem quando menos se sucede o fato.
Assim
a que se diz que supomos ser verdade que estejamos no rumo
Em
que o prumo nos diz menos do que a realidade de nossa latitude.
Em
se fremir gestos que não o somos disto apenas, no que a pena tange
A
si mesma quando infla de tinta os papéis das noites que se aproximam
Na
vida que pede passagem dentro de nossas consciências em que
Amadurecemos
todos os dias ao menos um dedal sem agulhas.
Isso
de corroborar a que leiamos os nossos vórtices do coração
Seria
de um nome pretenso na questão tão imensa de Indra ou Netuno!
Ao
nos vermos tão próximos de um recrudescer de feras quase ausentes
Que
pensemos que se ausentem mais, posto que o crescer de feras
Verte
nas caçadas um quê dos hormônios sucedâneos e bestiais
Em
era que não devemos sequer pensar em que estaremos próximos do fim.
A
se ver, convenhamos, tenhamos o senso do Norte ao menos, para saber
A
quanto anda a navegação ainda que solitária a muitos que se perceba.
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