sábado, 14 de maio de 2016

A IMUTABILIDADE DA LÓGICA

            A questão que envolve um portar-se lógico não passa por processamentos ditos usuais, posto que estaremos a par cada vez mais dos intestinos que preenchem lacunas na dita Teoria da Informática. Na orientação voltada aos objetos, melhor seria se as classes que derivam – na OOP – das ações e seus armazenamentos fluíssem como querem que o seja, através de gargalos aparentemente coletivos, mas no entanto dentro de padrões de blindagem ao administrador, e abertura e disponibilização mercadológica nos perfis que deixamos em aberto, crendo abertamente que não fazem uso dessas informações. Como o próprio nome já diz: orientação voltada aos objetos, precisaríamos revisitar Baudrilard para a compreensão dos gadgets e o que há por trás dos sistemas computacionais e a miríade de rede que não configura a rede em si, mas uma área atuante onde os “atores” quase sempre ignoram o processamento filigranado de seus movimentos. Esse movimento lembraria algumas pequenas pedras que se fixam no asfalto e se tornam dele parte, acompanhando a logística e suas trepidações que distribuem nos ramais as informações, em bancos de dados pontuais, lojas virtuais, registros vários e a quase paradoxalmente integração entre diversos meios, estes que suam sua validação algo sinistra em corroborar ao povo o que se passa em suas virtudes relativas do poder. Abrem-se lacunas de expressão, e os verdadeiros administradores interessados ou em “missão” utilizam desses meios para expor em seus campos os números nos protocolos de qualquer agência, em qualquer circunstância. Esse é mais um dos protocolos e que, no entanto, faz parte apenas de um mapeamento este que deriva como um instrumento cabal de dominação por parte de inteligências mais aproximadas e suas ferramentas que ordenam uma semiologia sem precedentes pela velocidade em que os bancos de dados são compartilhados para as suas matrizes externas, em um caudal de informações que versam até mesmo sobre uma tatuagem de um milímetro, ou uma fala de um segundo.
            A análise lógica dessa colcha de retalhos aparentemente sólida – mas fluida como um rio em vazante hoje – mostra que aqueles que expõe realidades concretas por vezes, por uma questão doutrinária, esquecem de estudar as questões tipificadas de certos ofícios que dariam maior retaguarda intelectiva aos pressupostos de aplicação de seus conhecimentos como ativos no processo de compreensão da indústria cultural, essa pequena fração de lei que chama a que o saibamos melhor. O que porventura chama-se indústria cultural tipifica as vertentes do problema, e a solução é vermos que não é questão de uma emissora ou outra, não é questão de ligação, ou concessões, pois quando exposto o fato para o patronato e o patriciado de um país, algumas verdades passam a residir em mentores conectados à precisão cirúrgica da informática, e seu não erro lógico aparente... Quando de nossa cidadania e direitos, saibamos que somos cidadãos e possuímos direitos, e acreditar que temos inteligência no Brasil seria a posição mais clássica da independência, e a manutenção e conquistas dos mesmos direitos faz parte do diálogo assaz importante que tenhamos com aquelas lideranças que são verdadeiramente patriotas. Essa verdade lógica é imutável e reza que tenhamos ou valorizemos o nosso precioso tempo para o estudo do funcionamento de nossas sociedades, pois há lados que carecem de um mínimo de embasamento científico para supormos que sustentarão a mentira como subterfúgio de seus sinistros planos.

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