Trote
de Totó amansa a bosta do cão
Do
jardim adotado pelo estabelecer
De
um metro de grama cercado
Quando
de uma planta que ignora a solidão...
Chove
a zurrapa da cana doce
Quando
de aguardente inflama
Na
garganta de qualquer que passe
Na
grama por fora das cercas.
Um
barco parte na ante sala do pontal
A
ver que as pedras tiram retratos;
Na
rede enevoada na popa
Carrega-se
um balde para o peixe.
Hemingway
toma o seu gim com tônica
E
há piche calafetado nas quilhas
E
outros barcos abraçados
Em
que a nau não trafegue por lado de cá!
A
luz vem no princípio do dia,
E
a parte que se diz da louca literatura
Não
é de se resistir na moda feminina
Quando
se sabe que o homem não sofre...
De
não sofrer-se parte a canoa
Da
arte em outro balde – na proa –
Que
respira outras redes quais não sejam
Aquelas
que o pescador tirou debaixo da pedra.
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