A chuva por vezes não cede muito em
que não a coletamos em nossas caixas, a partir do princípio do erro, quando se
diz e se sabe que é de água, que será de nossas águas sem a coleta? A produção
do alimento que vem do mar ressente-se, e o trabalho da pesca artesanal e do
cultivo artesanal de bivalves igualmente perdem espaço ou ao lazer de outrem ou
da deterioração das águas pelas tubulações de um saneamento errado. Certas
equações fazem sentido: têm sentido. As suas soluções igualmente possuem bons
resultados quando pensadas no bem coletivo, pois nada é mais coletivo em seu
dispor do que as águas, doce e salobra. O fato é que certas estruturas são
necessárias às pessoas, e manter um bom saneamento depende desse fato
circunstancial, a existir, a ser posto a termo, a ser planejado e planificado.
Obviamente, um homem ou mulher que cultivem os mariscos ou ostras, sentem-se
mais protegidos no trabalho cooperativado, pois qualquer coisa que aconteça no
mar acontecerá a todos os produtores, sendo a solidariedade a mola mestra que
move a produção, a uma vazão de área de cultivo, sua manutenção da qualidade e
a garantia de uma demanda que atenda a todos, coletivamente. Como no setor
industrial brasileiro: se há uma ameaça a que se desenvolvam os produtores
nacionais, seus fornecedores e profissionais perdem todos, não apenas os
trabalhadores. No entanto, é fundamental sabermos que estes são a força motriz
das indústrias e no mínimo a participação nos lucros das empresas reverte um
pouco a necessidade de um mercado consumidor na refração dos oligopólios
externos, com capitais gigantescamente maiores, o que seria bom reforçar a
qualidade das relações trabalhistas intrínsecas dentro do país, mantendo o
parque industrial não apenas ileso, mas em contínuo progresso e implementação,
com planificação e estratégia econômica sem o prejulgamento de enquadrar em um
tipo de dolo uma doutrina econômica que possa vir a ser necessária, com a
proteção e garantia do Estado como auxílio e nacionalização das frentes de
trabalho, criando-se uma indústria com estamentos mais sólidos e preservando a
prospecção e desenvolvimento das matrizes energéticas dentro de nosso país. A
assertiva é que, no momento atual do andamento praticamente zerado de nossa
economia, os grupos que acreditam no país como uma possível potência em um
médio prazo possam tomar as ações assaz importantes para crescermos sem a
competitividade sem tréguas, pois há que se levar em conta que igualmente
importante é pensarmos nas leis do trabalho igualmente indispensáveis, que
possuem a relação de sustentabilidade econômica – pois gera mais consumo – mas
que gera um importante insumo na sociedade contemporânea, que é a valorização
de igual para igual entre o trabalhador e o industrial, relação esta que deve
se tornar cada vez mais horizontal, dentro do pressuposto que o trabalho seja
tão importante quanto o seu gerenciamento, em uma acepção a ser discutida
dentro de nossos padrões econômicos, em que cada qual deveria participar na
criteriosa elaboração da sustentabilidade não apenas nesse teor, mas
humanisticamente. Talvez seja uma premissa não sustentável aos olhos das
grandes empresas, mas que encontrará mais campo nos pequenos e micro
empresários, pois o contato humano se faz mais presente.
O engano em termos econômicos pode
sempre recorrentemente ser aceito. Não podemos crer em uma sociedade
sustentável apenas no aspecto ecológico, mas social também, pois não podemos
sociabilizar os prejuízos de uma nação. Talvez seja um anacronismo pensar desse
modo, mas o que leva um homem sequer a dizer algo talvez remonte a história em
que esses homens possam realmente contribuir para o melhor, o mais justo, o
mais logicamente humano em termos de elucidar a tremenda concentração de
capital em nome de poucos. Todas as categorias de trabalho devem saber como se
processa, a mesma lógica em que muitos não se satisfazem com um suficiente já
de ótimas montas, mas preferem acumular como o único propósito existencial em
suas vidas. A obrigação da verdade é dar as cartas. Barganhar, roubar e ocultar
é tarefa da desonestidade, e temos que ter na mente que a lógica em si é a
Verdade. Quem não saiba que passe a saber, que passe adiante, pois a ocupação
do Poder não é propriamente o mais digno, pois deve ser investido de poder em
si mesmo o cidadão mais comum em sua cidadania realizada, digna, honesta, senão
não terá o direito de receber o voto do cidadão que está do outro lado da
urna: em massa, por vezes sedento, por vezes esfomeado, desempregado. Portanto,
mais combativo enquanto cidadão trabalhador e honesto. Não importando na
realidade quem é quem, mas quem ganha com mentiras ou veicula matérias
alicerçadas no poder do capital, que o detém sem conta e sem número cabais de
uma valia alicerçada no justo da equanimidade, igualmente não pode ser
considerado o mesmo cidadão que enfrenta sérias dificuldades em apenas
emprestar sua força de trabalho, em uma exploração sem fim.
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