domingo, 29 de maio de 2016

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

            A chuva por vezes não cede muito em que não a coletamos em nossas caixas, a partir do princípio do erro, quando se diz e se sabe que é de água, que será de nossas águas sem a coleta? A produção do alimento que vem do mar ressente-se, e o trabalho da pesca artesanal e do cultivo artesanal de bivalves igualmente perdem espaço ou ao lazer de outrem ou da deterioração das águas pelas tubulações de um saneamento errado. Certas equações fazem sentido: têm sentido. As suas soluções igualmente possuem bons resultados quando pensadas no bem coletivo, pois nada é mais coletivo em seu dispor do que as águas, doce e salobra. O fato é que certas estruturas são necessárias às pessoas, e manter um bom saneamento depende desse fato circunstancial, a existir, a ser posto a termo, a ser planejado e planificado. Obviamente, um homem ou mulher que cultivem os mariscos ou ostras, sentem-se mais protegidos no trabalho cooperativado, pois qualquer coisa que aconteça no mar acontecerá a todos os produtores, sendo a solidariedade a mola mestra que move a produção, a uma vazão de área de cultivo, sua manutenção da qualidade e a garantia de uma demanda que atenda a todos, coletivamente. Como no setor industrial brasileiro: se há uma ameaça a que se desenvolvam os produtores nacionais, seus fornecedores e profissionais perdem todos, não apenas os trabalhadores. No entanto, é fundamental sabermos que estes são a força motriz das indústrias e no mínimo a participação nos lucros das empresas reverte um pouco a necessidade de um mercado consumidor na refração dos oligopólios externos, com capitais gigantescamente maiores, o que seria bom reforçar a qualidade das relações trabalhistas intrínsecas dentro do país, mantendo o parque industrial não apenas ileso, mas em contínuo progresso e implementação, com planificação e estratégia econômica sem o prejulgamento de enquadrar em um tipo de dolo uma doutrina econômica que possa vir a ser necessária, com a proteção e garantia do Estado como auxílio e nacionalização das frentes de trabalho, criando-se uma indústria com estamentos mais sólidos e preservando a prospecção e desenvolvimento das matrizes energéticas dentro de nosso país. A assertiva é que, no momento atual do andamento praticamente zerado de nossa economia, os grupos que acreditam no país como uma possível potência em um médio prazo possam tomar as ações assaz importantes para crescermos sem a competitividade sem tréguas, pois há que se levar em conta que igualmente importante é pensarmos nas leis do trabalho igualmente indispensáveis, que possuem a relação de sustentabilidade econômica – pois gera mais consumo – mas que gera um importante insumo na sociedade contemporânea, que é a valorização de igual para igual entre o trabalhador e o industrial, relação esta que deve se tornar cada vez mais horizontal, dentro do pressuposto que o trabalho seja tão importante quanto o seu gerenciamento, em uma acepção a ser discutida dentro de nossos padrões econômicos, em que cada qual deveria participar na criteriosa elaboração da sustentabilidade não apenas nesse teor, mas humanisticamente. Talvez seja uma premissa não sustentável aos olhos das grandes empresas, mas que encontrará mais campo nos pequenos e micro empresários, pois o contato humano se faz mais presente.
            O engano em termos econômicos pode sempre recorrentemente ser aceito. Não podemos crer em uma sociedade sustentável apenas no aspecto ecológico, mas social também, pois não podemos sociabilizar os prejuízos de uma nação. Talvez seja um anacronismo pensar desse modo, mas o que leva um homem sequer a dizer algo talvez remonte a história em que esses homens possam realmente contribuir para o melhor, o mais justo, o mais logicamente humano em termos de elucidar a tremenda concentração de capital em nome de poucos. Todas as categorias de trabalho devem saber como se processa, a mesma lógica em que muitos não se satisfazem com um suficiente já de ótimas montas, mas preferem acumular como o único propósito existencial em suas vidas. A obrigação da verdade é dar as cartas. Barganhar, roubar e ocultar é tarefa da desonestidade, e temos que ter na mente que a lógica em si é a Verdade. Quem não saiba que passe a saber, que passe adiante, pois a ocupação do Poder não é propriamente o mais digno, pois deve ser investido de poder em si mesmo o cidadão mais comum em sua cidadania realizada, digna, honesta, senão não terá o direito de receber o voto do cidadão que está do outro lado da urna: em massa, por vezes sedento, por vezes esfomeado, desempregado. Portanto, mais combativo enquanto cidadão trabalhador e honesto. Não importando na realidade quem é quem, mas quem ganha com mentiras ou veicula matérias alicerçadas no poder do capital, que o detém sem conta e sem número cabais de uma valia alicerçada no justo da equanimidade, igualmente não pode ser considerado o mesmo cidadão que enfrenta sérias dificuldades em apenas emprestar sua força de trabalho, em uma exploração sem fim.

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