Quando do soerguer-se, o plátano, a fímbria,
a verve,
Não seria mais do que suficiente o universo de
palavras
Quanto a sintaxe mais clara de se supor uma associação
indiscreta
Naquilo de uma análise crua, a que se portasse, uma
questão simples
No trato daquela senhora idosa que perfazia
seus dias na questão da vida…
Erguia o dia com seu sol,
o dia por vezes não muito inóspito do inverno
E aqueles
calores paradoxais invadiam as janelas, qual anunciação da
primavera.
Quais saberes seriam suficiente para traduzir o
pensamento da aurora
Se tantos pensadores saberiam de toda a
filosofia, se o laurel acadêmico interrompia o fluxo
Quando de
traduções insensatas o pensar fosse um rótulo de um refrigerante
ausente do imo
Mas que, no entendimento do consumo, fazia parte
do gesto do mercado em compreender o fato!
Qual
ensombrecido fardo, a poesia evanescia, sob os códigos de um chiste,
sob o julgamento incompleto de um tipo de agenciamento reflexo
Mas
que, na superfície nua da estrada que já fora de terra
Um
calcinante dolo de queimadas em seus flancos, já revelava o estio
dos anátemas do homem...
terça-feira, 17 de setembro de 2024
O OUTRO EU
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