Um cigarro, que a manhã seja testemunha, a que me
propus não fumar
E, compulso, me vergo, qual serpentina e
desejosa via, de antemão
Não saberia o vocabulário de tantos,
mas que se prosseguir, prossigamos
Nas frentes que nos enviem ao
termo constante em nos controlarmos
Pois que o vício é grande
no mundo, e alguns já o pedem de antecipar…
O que me
levaria, seria algo mais minucioso do que o próprio minuto, a
saber,
Que parece calmaria agora, e o que me espera o momento
seguinte, cinco ou seis minutos
Ou, na melhor das hipóteses,
algo que já espero seja o que seria melhor não pensar tanto
A
que apenas aceitar o fato do desejo, dessa compulsão, entre outras,
que não teço, felizmente,
O mesmo labor para tentar algo de
incursão para o álcool, pois este já não me remete mais a
nada.
A música na rádio não é das mais felizes e
falaria do amor, que não me surpreendo, o perfume da mulher
E
que não sinto-te assim, quando a amo, e a amo tanto que ninguém
saberia que amo o fato de estar
Simplesmente largando algo que
me faz a mossa de que é uma substância inequívoca e imprópria
A
nicotina, e que de pronto já não tenho mais a gana de fumar, e
prossigo mais um pouco
E as minhas fraquezas de caráter são
tantas e tantas que enumerá-las ou sistematizar já não refaz a
poesia pronta de agora.
Nas vertentes das possibilidades,
algo que eu possa reler e reler, como um guia insopitável na manhã
de outros dias
Servirá como remédio que verto no meu conhecer
a respeito de mim mesmo, posto a inviolabilidade do ato
Apenas
não deixa de recrudescer o desejo mais desconforme, portanto algo
que tento localizar na psique
Como elemento de átomos e
moléculas insolúveis, como algo de desfoque do mesmo caráter
E
lerei este exceto pequeno mais e mais vezes, na impressão pura e
simples de evitar a primeira tragada...
quinta-feira, 26 de setembro de 2024
MAIS UM
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