quinta-feira, 26 de setembro de 2024

MAIS UM


Um cigarro, que a manhã seja testemunha, a que me propus não fumar
E, compulso, me vergo, qual serpentina e desejosa via, de antemão
Não saberia o vocabulário de tantos, mas que se prosseguir, prossigamos
Nas frentes que nos enviem ao termo constante em nos controlarmos
Pois que o vício é grande no mundo, e alguns já o pedem de antecipar…

O que me levaria, seria algo mais minucioso do que o próprio minuto, a saber,
Que parece calmaria agora, e o que me espera o momento seguinte, cinco ou seis minutos
Ou, na melhor das hipóteses, algo que já espero seja o que seria melhor não pensar tanto
A que apenas aceitar o fato do desejo, dessa compulsão, entre outras, que não teço, felizmente,
O mesmo labor para tentar algo de incursão para o álcool, pois este já não me remete mais a nada.

A música na rádio não é das mais felizes e falaria do amor, que não me surpreendo, o perfume da mulher
E que não sinto-te assim, quando a amo, e a amo tanto que ninguém saberia que amo o fato de estar
Simplesmente largando algo que me faz a mossa de que é uma substância inequívoca e imprópria
A nicotina, e que de pronto já não tenho mais a gana de fumar, e prossigo mais um pouco
E as minhas fraquezas de caráter são tantas e tantas que enumerá-las ou sistematizar já não refaz a poesia pronta de agora.

Nas vertentes das possibilidades, algo que eu possa reler e reler, como um guia insopitável na manhã de outros dias
Servirá como remédio que verto no meu conhecer a respeito de mim mesmo, posto a inviolabilidade do ato
Apenas não deixa de recrudescer o desejo mais desconforme, portanto algo que tento localizar na psique
Como elemento de átomos e moléculas insolúveis, como algo de desfoque do mesmo caráter
E lerei este exceto pequeno mais e mais vezes, na impressão pura e simples de evitar a primeira tragada...

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