segunda-feira, 30 de setembro de 2024

COMO DANTES


Não seria o eu, não seria o nós, a palavra
E, quem não fora se o destino foi aquilo do que seria
Ao passado da vida, o refrão que não se discute do vestido
Ao macaco ancestral que nos emprestasse mais habilidade
Do que a conformidade da nave espacial que jamais possuiremos
Posto que a ciência é tão breve como estará sendo o mundo na mão zelosa do homem.

Nada a ver com a não esperança, quem seria mais, senão algum santo homem
Que obviamente na alocução da tradicional Igreja, passaria por suplícios
Para poder virar a imagem, tão venerada por alguns beatos que, por seu turno,
Desejam outros sofreres para aqueles que acreditam estar acreditando “impiedosamente” na melhor sociedade, apenas maior justiça social…

O portal de uma saudade que não exista, posto sequer tocamos algo na superfície de quem achamos qual pepita de esmeralda
O convexo botão, qual aurora de contatos, qual profusão subversiva do verbo querer
Mas sim, outrossim, não seria a vida mais afeita ao que não era?

Tarde demais para não se querer
Quando se cruza ruas, estradas e caminhos, mas da estrela, apesar de Valença cantar o canto do desamor
O movimento contrário da contracultura nos abrace, onde a rádio, qual rolocompressor
Dialeticamente nos faz pensar no oposto, em todas as palavras em que o verso pontuado
Será o mesmo, alterno, que jamais alterque, o princípio já está, e o boné prepara a água
Para mais um semana conforme, hoje é segunda-feira, brothers, que o tempo urge mais do que sempre!

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