domingo, 15 de setembro de 2024

O DISCRETO AFFAIR DO DOMINGO


Fera que não ruge, olhar inquieto, sobreviventes do nada,
Aquilo de muitos na cautela, os fogos-fátuos da noite
Onde se apercebam de que estiveram silenciosos os gestos
E outros vieram, e se equaliza um todo, em uma paráfrase sedenta
Qual enunciado de uma segunda, e o viés incandescente da estrela
Não míngua as outras que navegam por sob o manto de mesmo dia
Em que o que esperamos não é mais desfecho, porquanto certezas...

E o que antes brilhava solitária no céu como estrela solitária fixamente,
Olhando para a boina de um profetinha igualmente solitário no firmamento do amor
Sói saber ser a sua preferida, pois o olhar do companheiro que a deixa por trás de uma nuvem
Não esmorece do crescente da lua, outra consorte, mas de outro que ele conhece
E que, no semblante de seu corpo azulado, a carrega na face com a naja enrolada no pescoço...

Nenhum comentário:

Postar um comentário