sábado, 14 de setembro de 2024

O CORAÇÃO E A COROA DE CRISTO


Não se acomodem aqueles que têm por missão
Levar uma palavra amiga aos que sofrem, e agir
Com a cautela necessária àqueles que fazem sofrer
Posto não será no fim de um despertar que solenemente afirmemos
Que a palavra de Deus não seja pronunciada em mais uma noite solene…

Não digamos ser este um sermão de Natureza equivocada, apenas
Um mote de que encontrem no solo da grandeza em ser um fiel servidor
Aquele que demonstra a coragem de prosseguir, por vezes no rumo da noite
E em outras nas vésperas de um dia de uma domenica por vezes bestiale.

Quiçá não fossem as mesmas e outras palavras, de remissão nada inconclusa
Naqueles dias onde a ordem é que um esteja quase em clausura
Mal sabendo a “indômita conselheira em núpcia estamental”
Que, em verdade, o homem referido estará com seu Deus em madhurya, ou seja,
Levitando algures sobre as alfombras do que a ninfa pensa ser solidão
Mas que a ela não se aperceba que no sêmen que escolhera para sua noite
Estarão – apátridas – os oclusos sentimentos da fuliginosa noite de seu passado.

Posto que no sofrimento do Cristo, não se apercebam sequer de que quando chega nada sofre,
Mas apenas sói refazer na tessitura da noite que já termina na intenção
A desventura de trair seus homens com outros, quiçá na ventura das drogas, ou mesmo na carne
Que não sossega mais sendo aquilo que gostaria de ser, quando seus nomeados hormônios da juventude
Nomeiam as súcias que vêm de longe para fomentar as guerras e tentar contra a libertação.

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