quarta-feira, 11 de setembro de 2024

A SIGLA DO AMOR


Vem de um verbo transcrito, vem no roldão da inquietude
Por sabermos que o diamante bruto é raro e não se encontra nas planícies
Quando porventura o ouro tão presente nos dias de nossa história
Qual alforriado pensamento, a sigla do amor é permanente...

Não que a distância do mar veleje até a terra estranha,
Não que a companhia não existe, é igual sempre
E ainda estará mais presente no caudal dos rumores
Quando no saber de um dia no mar não claudica rancores.

Se a ema geme no tronco do Juremá, não versemos da cultura aquilo de tão belo
Como são as pérolas da mulher amada, nos sorrisos dispostos de felicidade sincera
Ou no amor pelo bicho desencontrado, quem sabe, um gato de que não temos notícia.

Qual não fôramos tão silenciosos como um tempo assaz duradouro
Que nos restaura para sempre sermos melhores, o tempo passante nas estrelas
Quando nos repassa nelas e nelas prepara para nós o nosso melhor nicho...

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