terça-feira, 7 de março de 2023

ME PERDOEM ALGUÉM E ALGO

 


Do que era pretendido, a circunscrição territorial não procede
E que não temamos ninguém, posto o viés do erro pode acertar um dia…

Mas havemos de saber do que não é e não fora, nem uma construção
Posto na face de um guerreiro de azinhavre e antigo e culto
A parecença de sua sobriedade pode não ser levada em conta
E podemos outros inferir outras histórias, mas, por Cristo!,
Não infiram que há maldade na justa, na veia de um que sofre
Já que não seria o suficiente usar de sua residência para que?

Ao menos os que não saem do regresso saibam, que a esperança
É a única arma que solta um pombo, e por isso não me alcança
Que algo ou alguém queiram me afiançar dentro da minha tão dura liberdade!

Sei, cunha-se a moeda, o troco é exato, a vida sempre por vezes parece certa
Mas, na verdade, na vida de um ser mais exato enquanto crer que há saída sóbrio
Saibam as mulheres em geral que o dia oito é mais do que justo, posto não seja o dia
Do homem, e o inverso seria talvez melhor, escolher um dia, o dia do homem
Já que o negro não tem o seu dia, e, como diz pepeu, todo o dia é dia do índio!

Pensem em vocês, mulheres, e pensem que ainda há homens que se mantém fiéis
Àquelas que chegam como uma primavera no coração onde a rocha faz brotar aos poucos
Aquela pequena planta que surge, a florir, e de dentro da rocha de seu coração os homens
Estarão cultivando o amor como dádiva, e se não for a existência mesma do suposto
Assumo que utilizarei uma palavra que sói sair de mim como palavra quente,
Que suplanta o rancor que fez brotar, aziago, de meu peito a mesma rocha pétrea
Que ao menos serve como energia para que possa ajudar na edificação do templo, mas
Aquela planta que brota dentro do peito de um guerreiro que não conhece o cansaço
E sim a redescoberta do qi, a energia da vitalidade, onde o espírito não fenece o corpo
Revelará finalmente a palavra que me brota como lava de ternura tão difícil a declarar
Que seja, tão simples e libertadora palavra, e que brote no colo da mulher amada: a palavra amor!

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