Corre um caminhão de ouro,
carregando os pilares
De um concreto seco ao fomento da nomeada
de alicerces
De grandes edifícios a erigir cidades
anunciadas
Quanto ao repovoamento futuro, pouco importa,
Que
importamos ao vento mais do que o assunto estelar…
Nas
latitudes em que gesta o camponês em sua lide da terra
Outros
frutos são semeados em seara fértil, sem esquecer, no entanto,
Que
as famílias se alimentarão do resultado do húmus que antes
endurecera.
Nas carreteiras, no viés do que se queira, os
pneus são perfumados de tinta
Que encerra não o furor típico
da velocidade, mas a sinalização sobremodo
Em que os dedos do
poeta toca um teclado que por vezes vacila
Mas que sua as flores
nascituras do ventre do conhecimento!
A cada palavra, seis
eixos girados, duas rodas na frente
E mais oito na carroceria,
que os pilares pesam um tanto
E, por que não dizer, a tração
do caminhão de ouro é necessária…
As grandes
engrenagens funcionam, e os pilotos guarnecem na sobriedade
Sua
superfície imantada pelo reflexo de fogo, onde o comburente do
óleo
Queima exato para que se conclua a trajetória, de que um
tempo fora do ócio
Sem a parada do descanso, posto haver café
e pão, traduza o silencioso ruminar
De um imenso pasto que urge
no sul por mais de uma urbe que dê suporte à vida!
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